Moradores de Ingazeira questionam critérios e falta de transparência na distribuição de casas populares

A entrega de 50 casas populares em Ingazeira, destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade social, gerou controvérsias após a divulgação da lista de contemplados. Segundo denúncias, entre os beneficiados estão pessoas que já possuem casa própria, algumas que teriam vendido imóveis recebidos em programas habitacionais anteriores e até casos de irregularidades nos critérios de seleção.

De acordo com informações, há casos de beneficiários que já foram contemplados em outros dois projetos habitacionais e, mesmo assim, voltaram a figurar na lista para uma nova casa. Além disso, pessoas que residem em imóveis próprios, embora não registrados em seus nomes, também aparecem entre os contemplados. Outro ponto de crítica é a exigência de que os beneficiários não tenham restrições de crédito, um critério considerado incompatível com a realidade de famílias vulneráveis, para quem o projeto deveria ser direcionado.

A comunidade local cobra explicações sobre como foi conduzido o processo de seleção e questiona a eficácia dos critérios adotados. A situação levanta dúvidas sobre a fiscalização e a equidade na distribuição das casas. Parte da população sugere que o Ministério Público investigue o caso para assegurar que o objetivo do programa habitacional seja cumprido, garantindo que os imóveis cheguem às mãos de quem realmente precisa.

Com informações da página Boatos da Inga.

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O Núcleo de Prevenção à Cegueira do Araripe, recém-inaugurado em Ouricuri, começou a atender a população oferecendo cirurgias oftalmológicas gratuitas, graças a uma emenda de R$ 2 milhões do deputado federal Augusto Coutinho. O vereador Jaécio (União), de Trindade, visitou o centro e destacou a importância da iniciativa para pacientes que não teriam condições de arcar com o custo dos procedimentos ou de se deslocar até Recife.

Agentes da Polícia Ambiental e da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) suspenderam neste sábado (16) a derrubada de árvores na Rua 20 de Janeiro, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e aplicaram multa de cerca de R$ 500 mil contra a gestão do prefeito João Campos. A ação ocorreu após denúncias de moradores e envolveu a retirada de vegetação em área destinada à construção dos habitacionais Vila Aeronáutica I e II, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, na antiga Vila dos Sargentos.

Segundo a Polícia Ambiental, a obra possui autorização da Prefeitura, mas não apresentou a licença ambiental emitida pela CPRH, documento necessário para validar a legalidade do corte. Diante da irregularidade, os fiscais suspenderam imediatamente a derrubada das árvores. Com informações do Portal de Prefeitura.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, o secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, Daniel Coelho (PSD), explicou que o Estado apoia a construção de moradias populares, mas que é necessário cumprir a legislação ambiental. “Em um dos terrenos, a Prefeitura tem a licença e a documentação; nos demais, não. Os equipamentos que estão aqui estavam fazendo uma obra sem a correta licença. Por isso, os equipamentos estão apreendidos”, afirmou. Coelho acrescentou que apenas o lote com licença pode ter intervenções, mas sem o maquinário que estava sendo usado irregularmente, e que a CPRH já lavrou o auto, cabendo à Prefeitura se defender.