Diego Cabral abre agenda do fim de semana com adesivaço em Camaragibe

O candidato a prefeito de Camaragibe pelo Republicanos, Diego Cabral, abriu a agenda de campanha no fim de semana com um adesivaço de veículos em cinco pontos da cidade, na manhã deste sábado (17). “Muito bacana começar a agenda do fim de semana recebendo o carinho das pessoas que fazem questão de colorir os seus carros com as nossas cores, as cores da esperança e da renovação. Vamos em frente, com muita disposição e humildade, vencer essa eleição e fazer de Camaragibe uma cidade melhor para todos”, disse Diego Cabral. 

Logo cedo, o republicano foi à Praça do Açude, no bairro do Timbi, para começar o adesivaço. Ele estava acompanhado da candidata a vice-prefeita na aliança “Um novo tempo de trabalho”, Comandante Débora (PT). Os candidatos também seguiram para o Parque Maria Amazonas e Centro de Camaragibe, onde o adesivaço também estava sendo realizado. Eles ainda acompanharam a iniciativa em Aldeia (Km 10). A Praça do Santana também foi outro ponto do adesivaço. Durante o restante da campanha, o adesivaço ocorrerá diariamente em dois pontos: na sede do partido Republicanos (Praça da Coimbral) e na sede do Comitê (Avenida Belmino Correia, ao lado da Comercial DezDez). Diego Cabral fechou o sábado com reuniões internas entre a equipe de campanha e apoiadores.

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Depois da controvérsia dos ônibus escolares entregues pelo Governo do Estado que teriam adesivos do Governo Federal encobertos, o deputado estadual Waldemar Borges trouxe à tona, na Reunião Plenária desta terça-feira (22), mais uma polêmica. A governadora fez uma postagem falando que está entregando 80 novos ônibus para reforçar o transporte público na Região Metropolitana, mas o parlamentar disse que a ação não é exatamente do Governo do Estado.

“Os ônibus que a governadora diz estar entregando, que, aliás, temos a informação de que são apenas alguns poucos, e não 80, teriam sido comprados pelos próprios empresários. Ou seja, por escassez de entregas próprias, vemos, mais uma vez, o governo querendo surfar em cima de iniciativas dos outros, levando para o Governo méritos que não lhe pertencem”, disse o deputado.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (22), não querer uma nova guerra fria nem optar entre Estados Unidos ou China. Ao receber o presidente do Chile, Gabriel Boric, para visita de Estado no Palácio do Planalto, Lula defendeu ainda a integração dos países da América do Sul e a cordialidade nas relações comerciais.

“A nós, brasileiros, não agrada essa disputa estabelecida pelo presidente [dos Estados Unidos, Donald] Trump. Eu acho que ela não é conveniente para os Estados Unidos, não é conveniente para a China e não é conveniente para nenhum país do mundo”, disse Lula.

O presidente brasileiro se referia à política protecionista do mandatário norte-americano, que estabeleceu altas tarifas de importação no país, especialmente para a China, que respondeu com reciprocidade. As informações são da Agência Brasil.

“Eu não quero guerra fria, eu não quero fazer opção entre Estados Unidos ou China. Eu quero ter relações com os Estados Unidos, quero ter relação com a China. Eu não quero ter preferência sobre um ou sobre o outro. Quem tem que ter preferência são todos os meus empresários, que querem negociar. Mas eu, não. Eu quero negociar com todo mundo. Eu quero vender e comprar, fazer parceria”, reforçou.

Para Lula, a democracia, o multilateralismo e o livre comércio precisam ser consolidados no mundo. “A geopolítica do mundo não é feita de ocasiões. Ela tem que ser perene, e nós precisamos construir instituições que deem segurança ao exercício da democracia, independentemente de quem seja o presidente da República”, afirmou.

Integração
O presidente afirmou que é “obcecado pela integração” e que o Brasil tem o papel de ser um país indutor do desenvolvimento na região, “pelo tamanho e pela importância econômica que tem”. “Um país como o Chile, a Bolívia, o Equador, o Uruguai, mesmo o Brasil, que é um país grande territorialmente, mas economicamente e tecnologicamente ainda é fraco diante do que poderia ser, quando você vai negociar com uma grande potência, você fica muito vulnerável”, explicou.

Lula argumentou que é preciso diversificar as relações comerciais e procurar novos parceiros e aprendizados. Caso contrário, os países latino-americanos podem viver “mais um século pobres”.

“Os Estados Unidos poderiam ter financiado o desenvolvimento em El Salvador, na Guatemala, em Honduras. Ali, todo mundo poderia ser um satélite de desenvolvimento extraordinário. Mas continua todo mundo pobre”, afirmou, criticando o tratamento dado pelo país norte-americano aos imigrantes da América Latina. “Então, todo mundo quer viajar para os Estados Unidos para ver se melhora de vida. Depois de ajudar a construir a riqueza americana, aparece um presidente que os trata como inimigos. Latino-americano agora é tudo inimigo”, acrescentou.

“O mundo não pode ser induzido à raiva, ao ódio, ao preconceito, à perseguição”, complementou o presidente brasileiro.

O presidente chileno, Gabriel Boric, endossou as palavras de Lula e afirmou que o Chile é contra a politização arbitrária do comércio e que, “em tempos de incerteza”, é sempre importante estar próximo de países aliados.

Atos assinados
A visita do chileno ao Brasil é parte da primeira comemoração do Dia da Amizade entre Chile e Brasil, estabelecido no ano passado e que celebra o início das relações diplomáticas em 22 de abril de 1836.

Durante a cerimônia foram assinados os seguintes atos entre os dois países:

  • Memorando de entendimento para cooperação em inteligência artificial (IA) para a criação de sistemas de IA que favoreçam o desenvolvimento regional, com foco na inclusão dos diversos idiomas e expressões culturais da América Latina;
  • Memorando de entendimento para fortalecer a agricultura familiar em ambos os países, tendo em conta o desenvolvimento agrícola e rural sustentáveis, o aumento da produção e a redução das perdas de alimentos, a agroecologia e a agricultura orgânica e inclusiva;
  • Memorando de entendimento sobre cooperação em assuntos consulares e migratórios, que cria a comissão bilateral para formular iniciativas sobre o intercâmbio de informações relativas à assistência consular e aos movimentos migratórios;
  • Acordo de cooperação sobre segurança pública, com foco na prevenção e no combate ao crime organizado transnacional;
  • Tratado sobre assistência jurídica em matéria penal, que permitirá que os governos de Brasil e Chile se prestem assistência jurídica um ao outro em procedimentos penais, relativos à investigação e à persecução de crimes;
  • Acordo de coprodução audiovisual, que pretende facilitar as coproduções audiovisuais entre Brasil e Chile, contribuindo para as indústrias cinematográfica e audiovisual de ambos os países, fomentando o intercâmbio cultural;
  • Memorando de entendimento para intercâmbio de oficias instrutores nos centros de operações de paz, para a capacitação de pessoal para atuação em missões de paz das Nações Unidas, com o objetivo de contribuir para a paz e segurança internacionais;
  • Memorando de entendimento entre as agências de promoção Apex e Prochile, para fortalecer as relações comerciais entre Chile e Brasil, bem como promover ambos os países em terceiros mercados e aumentar o intercâmbio comercial.
  • Além dos acordos e memorandos assinados durante a cerimônia, também foram firmados outros novos atos nos seguintes temas: colaboração acadêmica em defesa; intercâmbio de artistas e difusão recíproca da arte; incentivo a micro e pequenas empresas e cooperativas; área de pesca; e uso de certificação eletrônica para comércio de produtos de origem animal.

Após a agenda no Palácio do Planalto, as autoridades seguiram para o Palácio Itamaraty, onde estava programado um almoço. Ainda hoje, Lula e Boric participam do encerramento do Foro Empresarial Chile-Brasil, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Diversificação
A visita do chileno Gabriel Boric busca promover a diversificação das relações entre Brasil e Chile, com uma maior integração logística e comercial. Nesta quarta-feira (23), ele também participa de um evento que vai discutir o Corredor Bioceânico, via que ligará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do Norte do Chile.

A obra de infraestrutura, também em parceria com Paraguai e Argentina, estará concluída em pouco tempo, e os países discutem, agora, como garantir que os serviços fronteiriços e logísticos sejam ágeis e modernos. Os portos chilenos deverão desempenhar parte central da logística para o acesso a mercados do Pacífico. “Isso é integração, não somente fotos de cúpulas [de líderes]”, disse Boric.

O presidente chileno lembrou ainda a visita oficial que o presidente Lula fez ao Chile, em agosto do ano passado, com uma grande comitiva de ministros e empresários, quando foram assinados 19 atos bilaterais. “Isso mostra como é profunda essa relação e a tremenda diversidade que queremos trabalhar”, afirmou.

Os dois países têm mais de 100 acordos bilaterais em vigor e um comércio equilibrado, mas ainda pouco diversificado na visão do chileno. Entre os setores que podem ser explorados, Boric citou investimentos financeiros, transporte e tecnologia da informação.

O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial do Chile, com um intercâmbio comercial que atinge US$ 12 bilhões por ano. O país vizinho exporta para o mercado brasileiro, basicamente, cobre, pescados e minérios. O Brasil também é o primeiro destino das exportações de vinho.

Por outro lado, o Chile é o sexto maior destino das exportações do Brasil; sendo petróleo, carne bovina e automóveis os principais produtos exportados.

O Brasil é o maior investidor latino-americano dentro do Chile, em setores como energia, serviços financeiros, alimentos, mineração, construção e fármacos.

No sentido inverso, o país também é o principal destino dos investimentos chilenos no exterior, com quase 30% do estoque total. As empresas chilenas atuam no Brasil em áreas como celulose, varejo e energia, sendo a companhia aérea Latam a maior empresa chilena em operação no Brasil.

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O Salão Negro do Congresso Nacional recebe, a partir desta quarta-feira (23), às 17h30, a exposição “J. Borges: Poesia e Arte”, uma homenagem ao mestre pernambucano da xilogravura e do cordel. A mostra reúne mais de 80 obras, incluindo matrizes, xilogravuras e folhetos, e é a primeira grande exibição dedicada ao artista na Câmara dos Deputados desde sua morte. A iniciativa é do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), que anunciou a abertura em vídeo publicado nas redes sociais.

“J. Borges foi um dos maiores mestres da xilogravura e do cordel no Brasil, um artista popular pernambucano que levou as cores, os personagens e os causos do nosso povo para o mundo inteiro. J. Borges é pernambucano em forma de arte”, afirmou Veras. O parlamentar também destacou o simbolismo de realizar a exposição no coração do Legislativo federal: “É a arte popular, é a cultura viva, é o legado de J. Borges, sendo celebrado como merece”.

Na gravação, Carlos Veras convida o público a visitar a exposição, que propõe um mergulho na história, fé e imaginação do povo nordestino. “Como pernambucano e como primeiro secretário da Casa, convido a todas e a todos a visitarem a exposição aqui no Salão Negro do Congresso Nacional”, disse.

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Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), foi à tribuna da Casa, na tarde desta terça-feira (22), solicitar à governadora Raquel Lyra (PSD) que reveja a decisão de transferir o Batalhão da Polícia Militar de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, para Camaragibe, na mesma região.

No último dia 8, a governadora publicou um decreto, de número 58.415, desapropriando uma área em Camaragibe para que nela seja construída a sede do novo 20º Batalhão da PM, que pertence a São Lourenço da Mata há 20 anos.

“São Lourenço e sua população de aproximadamente 117 mil habitantes não merecem perder o equipamento que já funciona ali há mais de duas décadas, prestando serviços essenciais à população, principalmente diante da inexistência de uma delegacia com plantão 24 horas e de uma Delegacia da Mulher”, afirmou Porto.

O deputado acrescentou que, ao mesmo tempo, Camaragibe e seus mais de 147 mil habitantes também necessitam de segurança e ações efetivas do Estado. “Portanto, o atual contexto de insegurança indica que seria uma saída mais lógica dotar Camaragibe de um batalhão próprio, sem que, para isso, seja necessário desmontar o de São Lourenço. Afinal, encerrar as atividades de um batalhão já consolidado num município para levá-lo a outro, sem um comunicado, uma explicação ou preparação prévia, é uma decisão que tem causado estranheza”, acrescentou o presidente.

A deputada Gleide Ângelo (PSB) também se manifestou sobre o assunto na tribuna. A parlamentar disse que enviou ao Poder Executivo um pedido de informações para que sejam detalhados os critérios técnicos que embasam a decisão do governo.

“Parece que querem criar uma rivalidade entre as cidades, porque, a partir do momento em que você fecha um batalhão de um lugar e coloca em outro, está dizendo que esse outro lugar é mais importante. Gostaria de saber o que está motivando essa decisão. A gente precisa fazer uma audiência pública e convocar o secretário de Defesa Social (Alessandro Carvalho) para nos dar essas informações. Espero que não seja verdade e que a sociedade seja respeitada em seus direitos”, declarou.

Os deputados Cayo Albino (PSB), Júnior Matuto (PSB) e Waldemar Borges (PSB) também demonstraram preocupação com a medida. Já o deputado Rodrigo Farias (PSB) havia enviado um pedido de informações ao Estado na semana passada, também solicitando dados técnicos.

Entenda o caso

No decreto de número 58.415, de 8 de abril deste ano, o Poder Executivo desapropria uma área em Camaragibe e informa que o espaço “destina-se à implantação do 20º Batalhão de Polícia no município”. Segundo o mesmo documento, “o Estado, por intermédio da Procuradoria Geral, promoverá a desapropriação, de forma amigável ou judicial, incorporando ao seu patrimônio o bem desapropriado”.

São Lourenço da Mata é administrada pelo prefeito Vinícius Labanca (PSB), reeleito em 2024 com quase 90% dos votos e aliado de primeira hora do prefeito do Recife, João Campos (PSB). Já o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral (Republicanos), tem reforçado publicamente que é da base de Raquel Lyra, o que levantou suspeitas de que a decisão de transferir o batalhão tenha uma motivação política.

Tanto o prefeito Vinícius Labanca quanto o presidente da Câmara de Vereadores de São Lourenço da Mata, Leonardo Barbosa, afirmaram que não houve comunicação oficial do Estado sobre a mudança. “Tomei conhecimento apenas pelas redes sociais da governadora e por alguns blogs. Fico no aguardo do comunicado oficial para poder me posicionar”, declarou Labanca. “São Lourenço tem uma área muito maior onde poderia ser construída a sede do batalhão. Mas ela não conversou nada, não mostrou nada, não apresentou estudo de viabilidade”, enfatizou Barbosa.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

O deputado estadual Rodrigo Farias (PSB) protocolou um Pedido de Informação ao Governo de Pernambuco solicitando esclarecimentos sobre a possível retirada do 20º Batalhão da Polícia Militar de São Lourenço da Mata para o município de Camaragibe. A solicitação, direcionada à governadora Raquel Lyra e ao secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, questiona os critérios técnicos, operacionais e orçamentários da decisão, além da ausência de diálogo com a gestão municipal.

O parlamentar destacou que a área onde funciona atualmente o batalhão foi doada pela Prefeitura de São Lourenço, possui 7 mil metros quadrados e localização estratégica. Rodrigo Farias também levantou suspeitas de motivação política na transferência, uma vez que o prefeito da cidade, Vinícius Labanca (PSB), não é aliado da governadora. “A transferência do 20º Batalhão parece mais uma retaliação política do que uma decisão baseada em critérios de segurança pública”, afirmou. Ele ressaltou ainda a fragilidade da estrutura de segurança local, que já sofre com a ausência de uma delegacia de plantão, de uma Delegacia da Mulher e de um Corpo de Bombeiros.

O deputado questionou se houve diálogo entre o governo estadual e a prefeitura antes da medida ser discutida e cobrou transparência no processo. “Estamos atentos e vamos cobrar explicações. É preciso respeitar as cidades e, principalmente, as pessoas que dependem da presença do Estado para se sentirem seguras”, concluiu.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Por Valor Econômico

Interlocutores do presidente Lula confirmaram ao Valor que ele deve comparecer amanhã a um jantar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e líderes das bancadas na Casa. O encontro está previsto para acontecer na Residência Oficial da Câmara e representa um aceno do petista aos parlamentares. O jantar se transforma em uma agenda importante para o Palácio do Planalto por conta do avanço das negociações em torno do projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Segundo assessores próximos, a ideia de Lula e ministros do governo é tentar aproveitar o encontro para buscar convencer os parlamentares a abandonarem essa medida.

Toritama - FJT 2025

Por Tarsila Castro
Do Blog da Folha

Com seis votos a favor, dois contrários e quatro abstenções, a Câmara Municipal de Camaragibe negou o Título de Cidadão Camaragibense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em votação realizada na manhã desta terça-feira (22).

Ao todo, treze vereadores compõem a Casa. Segundo o regimento, o projeto, de autoria do vereador Ricardo Pedrosa (Republicanos), precisava de dois terços dos votos, ou seja, nove votos favoráveis.

O presidente da Câmara, vereador Paulo André (PSDB), destacou que a matéria se tornou prejudicada por não ter obtido os votos necessários para aprovação.

“Eu fiz questão de mencionar que a cidade tem muitas matérias para serem debatidas a exemplo de barreiras, o período que antecede as chuvas, e as muitas necessidades e cobrança da população e que não se podia nesse momento polarizar discussões nacionais em âmbito municipal”, afirmou.

Ainda de acordo com o vereador, a sua função enquanto presidente foi de ser imparcial durante a votação.

“Eu fiz questão de dar direito de fala para ambos os lados, para que quem fosse a favor do título fizesse a sua explanação do porquê votar favorável e os que queriam que fosse rejeitado que também explanassem o motivo. Então, de forma imparcial, tentei conduzir os trabalhos sem pender para nenhum lado, para que os vereadores pudessem seguir conforme a sua consciência e suas orientações ideológicas e partidárias”, disse.

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A Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia de Pernambuco (ADEPPE) realiza, nesta quinta-feira (25), às 19h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a cerimônia de posse da nova diretoria para o triênio 2025–2028. Reconduzido à presidência, o delegado Diogo Victor lidera a chapa eleita com 54,78% dos votos válidos, totalizando 355 votos. Ele terá como vice-presidente a delegada Claudia Molinna e, como segundo vice, o delegado Guilherme Kerth.

“É uma honra continuar na presidência da Associação. Nosso compromisso será continuar atuando em prol da valorização da classe, fortalecendo a união dos delegados e representando seus interesses de forma ética e transparente. Queremos construir pontes e garantir que as demandas da categoria sejam ouvidas e atendidas”, afirmou Diogo Victor. A vice-presidente reeleita também reforçou a importância do diálogo com a base: “Seguiremos atuando com firmeza, escuta ativa e dedicação para garantir os direitos da categoria, ampliar o diálogo institucional e promover avanços concretos na valorização da nossa carreira”.

A nova gestão da ADEPPE pretende manter uma pauta propositiva, com foco na defesa dos interesses da classe, no fortalecimento do debate sobre segurança pública e na articulação com autoridades e instituições. A meta, segundo a entidade, é ampliar a representatividade dos delegados e delegadas e contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de justiça e segurança pública em Pernambuco.

Por Laura Carvalho
Do Blog da Folha

Na manhã de hoje (22), em evento realizado no Palácio do Campo das Princesas, ao ser questionada sobre a participação nas eleições do município de Goiana, a governadora Raquel Lyra (PSD) deixou nas entrelinhas que, provavelmente, não subirá em nenhum palanque.

Com o Avante e o PP na disputa, ambos da base de Lyra, a expectativa era que ela participasse ativamente do pleito. Apesar disso, ela sinalizou que não deve estar na linha de frente da disputa.

“A gente está cuidando aqui do nosso governo. Deixa a campanha da cidade para um outro momento. Agora, eu sou a governadora de todos os pernambucanos e vou trabalhar, junto com Goiana, para fazer aquele povo também ser mais feliz”, disse.

As dúvidas sobre seu envolvimento surgiram, principalmente, a partir do momento que o prefeito João Campos (PSB) confirmou sua presença no ato político de Marcílio Régio (PP). Do outro lado da moeda, o prefeito interino Eduardo Batista (Avante) é quem também briga pela vaga definitiva no Executivo Municipal.

Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade tornar réus mais seis acusados de participar de uma tentativa de golpe de Estado. Os ministros analisaram a denúncia contra o chamado “núcleo 2” da suposta organização criminosa, que inclui integrantes do governo passado suspeitos de dar apoio jurídico e na organização do plano que previa manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Agora, além do ex-mandatário, outras 13 pessoas se tornaram rés na ação penal pelos crimes de tentativa do golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, depredação de patrimônio público e dano qualificado.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou para receber a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Moraes, relator dos casos relacionados à trama golpista, afirmou que há “indícios suficientes” para tornar réus os seis integrantes deste grupo. Fazem parte do segundo núcleo o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, o general da reserva Mário Fernandes, os ex-assessores presidenciais Filipe Martins e Marcelo Câmara e os ex-diretores do Ministério da Justiça Marília Alencar e Fernando Oliveira. As informações são do Jornal O Globo.

— Na dúvida, em favor da sociedade. Isso significa que há indícios suficientes de autoria para o início da ação penal, quando o contraditório será estabelecido. Todos os fatos imputados deverão ser comprovados pela Procuradoria-Geral da República — disse Moraes. — Não há inépcia da denúncia, os fatos são descritos de forma satisfatória, encadeada e lógica. Foi dado a cada uma das defesas os fatos apontados, as razões do crime. Ou seja, todos os elementos necessários para que as defesas possam se defender.

De acordo com a PGR, esse grupo era formado por pessoas com “posições profissionais relevantes”, que “gerenciaram as ações elaboradas pela organização”.

No mês passado, a Primeira Turma do STF já tornou réus oitos membros do primeiro núcleo, definido como “crucial” pela PGR, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta terça-feira, a sessão foi iniciada com a leitura do relatório, uma espécie de resumo da investigação, por Moraes. Depois, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou seu posicionamento e defendeu o recebimento da denúncia. Em seguida, os advogados dos denunciados fizeram suas sustentações orais e pediram a rejeição das acusações.

Entenda as acusações
De acordo com Gonet, Silvinei Vasques, Marília Alencar e Fernando Oliveira “coordenaram o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder”.

A PGR afirma que a PRF realizou bloqueios de estrada no dia do segundo turno das eleições de 2022 de forma a dificultar o acesso às urnas de eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A medida teria ocorrido por determinação do então ministro da Justiça, Anderson Torres, que faz parte do primeiro núcleo e já é réu. Alencar e Oliveira trabalharam com Torres tanto no Ministério da Justiça quanto na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, quando teriam participado das falhas de segurança nos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Silvinei nega que os bloqueios da PRF focaram em apoiadores de Lula e sustenta que não houve impacto na votação. Marília Alencar e Fernando Oliveira também negam qualquer atuação direcionada ou omissiva.

Também de acordo com a PGR, Mario Fernandes e Marcelo Câmara seriam responsáveis por “coordenar as ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas”.

Foi encontrado com Fernandes o documento do chamado Punhal Verde e Amarelo, plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Já Câmara trocou mensagens com o tenente-coronel Mauro Cid sobre a localização de Moraes.

Os advogados de Fernandes não negam a existência do documento, mas alegam que ele não foi entregue a ninguém. A defesa de Câmara diz que os dados citados por ele foram obtidos por fontes abertas.

Paulo Gonet ainda apontou que Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, “apresentou e sustentou o projeto de decreto que implementaria medidas excepcionais no país”. O texto teria sofrido alterações a pedido do então presidente, sendo depois apresentado aos comandantes das Forças Armadas. A defesa de Martins nega que ele tenha relação com a minuta.

Em resposta à publicação feita na manhã desta terça-feira (23) no blog, que apontou frustração da população com os primeiros meses de gestão do prefeito Robevan, além de destacar tensões políticas locais e o rompimento com vereadores e o ex-prefeito Nelson, a Prefeitura de Santa Maria do Cambucá divulgou nota de direito de resposta. No texto, a atual gestão contesta as informações, afirma ter herdado o município em situação crítica e apresenta ações já realizadas nos primeiros 100 dias de mandato. Confira a íntegra:

Nota de Direito de Resposta
Diante das informações equivocadas recentemente veiculadas, a atual gestão do Município de Santa Maria do Cambucá vem a público esclarecer que a realidade encontrada em janeiro de 2025 foi muito diferente da que se tentou apresentar.

O município foi entregue com um débito superior a R$ 7 milhões de reais, incluindo mais de R$ 2 milhões em dívida com a Celpe, e cerca de R$ 700 mil em débitos com o INSS, uma frota das áreas de saúde e educação completamente sucateada. Mesmo diante de tamanhos desafios, a nova gestão tem se dedicado à reconstrução administrativa e ao equilíbrio fiscal. Com responsabilidade e compromisso com o povo, estamos colocando as contas em dia, promovendo avanços concretos, como:

– Reajuste do piso salarial dos professores em 8%, percentual superior ao determinado pelo Governo Federal;
– Pagamento do piso integral aos agentes comunitários de saúde e endemias;
– Fortalecimento da saúde, com ampliação de especialidades médicas e implantação de um novo Centro de Fisioterapia;
– Modernização da segurança pública com aquisição de equipamento totalmente digital para emissão de RG;
– Educação valorizada com a entrega de ônibus escolar 0km;
– Valorização cultural e econômica, com a realização dos principais eventos do município, promovendo lazer e geração de renda;
– Retomada de obras públicas paralisadas, como a do matadouro público, e continuidade da reforma do mercado municipal;
– Investimento na zona rural, com cortes de terras e limpeza de reservatórios;
– Modernização da iluminação pública, com substituição por lâmpadas de LED;
– Capacitação dos servidores da saúde e educação, garantindo um serviço público mais qualificado e eficiente.

Diante dos fatos, reafirmamos o compromisso com a transparência, o trabalho sério e o respeito à população, sem ceder a distorções políticas ou narrativas desinformadas.