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O deputado federal e ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, da próxima terça-feira (02). Entre os assuntos abordados, Rollemberg vai comentar o comportamento da oposição, que ele lidera, ao Governo Ibaneis Rocha (MDB), em Brasília, o cenário nacional, as consequências do tarifaço e o novo momento que o PSB passa a viver tendo como presidente o jovem prefeito do Recife, João Campos.
Rollemberg assumiu seu primeiro mandato como deputado distrital em 1994, destacando-se no combate a grilagem de terras públicas e pela defesa do turismo local. Assumiu a Secretaria de Turismo durante o governo de Cristóvam Buarque, onde iniciou o Projeto Orla, com foco no lazer e turismo na orla do Lago Paranoá.
Leia maisEm 2010, foi eleito senador, juntamente com Cristovam Buarque, com 738.575 votos. Em 2014, lançou-se candidato a governador do Distrito Federal e venceu as eleições no segundo turno. Recentemente, o deputado comemorou a aprovação do acordo entre Brasil e ONU, que oficializa a sede da COP 30 em Belém, no Pará. Para o parlamentar, o Brasil poderá mostrar ao mundo os avanços no combate ao desmatamento e a agricultura sustentável. “Temos todas as condições para sermos a grande liderança da economia verde em todo o mundo”, disse.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
Leia menosO ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, desembarca, amanhã, em Pernambuco, para anunciar mais investimentos estruturadores para o desenvolvimento do Estado. No Complexo Portuário e Industrial de Suape, o ministro de Lula e a governadora Raquel Lyra (PSD) assinam a ordem de serviço para o início das obras de dragagem do canal interno do terminal marítimo, localizado no município de Ipojuca.
Os investimentos são na ordem de R$ 204 milhões, sendo R$ 100 milhões do Governo Federal e R$ 104 milhões do Estado. Vista como uma obra prioritária e estruturadora para a ampliação da movimentação do Complexo, a dragagem aumentará o tamanho do calado para 16,4 metros de profundidade. A intervenção possibilitará a entrada de navios de grande porte ao Complexo Portuário como porta-contêineres de 366 metros.
Leia mais“Essa obra da dragagem do canal interno do Porto de Suape é fundamental para melhorar a capacidade operacional do porto, tornando-o mais competitivo. Isso significa mais negócios que serão movimentados no porto, gerando mais empregos e renda para o povo pernambucano”, ressaltou Costa Filho.
Pelo cronograma, a obra tem um prazo estimado de seis meses para ser concluída. A ação é fundamental também para a implantação do novo terminal de contêineres da APM Terminals (Maersk), que está investindo R$ 1,6 bilhões no terminal.
“A dragagem do canal interno se junta a um conjunto de obras de infraestrutura portuária, aeroportuária, hidroviária e rodoviária que o governo do presidente Lula vem fazendo no estado para melhorar o escoamento da produção, gerando mais desenvolvimento para o nosso estado”, pontuou Costa Filho. Anteriormente, o Governo Federal já havia investido na recuperação do molhe de proteção e na dragagem do canal externo por meio do Novo PAC.
Leia menosNuma fase descrita por aliados como “modo campanha total”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá lançar o novo vale-gás no Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, com cerca de 50 mil moradores.
A expectativa é que o ato de lançamento ocorra na quinta-feira da semana que vem (4 de setembro). A Secretaria de Comunicação Social do governo (Secom) confirmou estas previsões de horário e local. As informações são do portal G1.
Leia maisA escolha do Aglomerado da Serra foi sugerida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é de Minas Gerais. A pasta foi responsável pela elaboração do novo vale-gás. O programa será enviado ao Congresso em uma medida provisória (MP).
Minas Gerais tem o segundo maior eleitorado do país e costuma ser decisivo nas disputas presidenciais apertadas. O governador do estado, Romeu Zema (Novo), é um dos pré-candidatos da direita à presidência
Batizado de “Gás do Povo”, o programa é visto no governo como uma medida com potencial para ser uma vitrine no final do mandato de Lula, junto com a ampliação da gratuidade na conta de luz e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
O Gás do Povo deve beneficiar 15,5 milhões de famílias e tem um custo previsto de R$ 5 bilhões em 2026. O governo chegou a projetar que 17 milhões de famílias teriam acesso, mas o número foi recalculado. O nome também foi ajustado. Anteriormente, a ideia era batizá-lo de “Gás pra Todos”.
Ministros e aliados próximos de Lula afirmam que o presidente intensificou o discurso eleitoral. Na última terça-feira (26), em reunião com todo o gabinete, Lula cobrou lealdade de ministros do Centrão, afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será seu adversário e ironizou outras pré-candidaturas da oposição. Lula ainda leu uma carta de Getúlio Vargas, com tom nacionalista, em lançou o novo slogan da gestão: “Governo do Brasil: do lado do povo”.
Leia menosOnze meses após a última inspeção, fiscais do Conselho retornaram ao Hospital Regional do Agreste e identificaram superlotação, pacientes internados em macas espalhadas pelos corredores, falta de insumos e sobrecarga de trabalho para as equipes de enfermagem.
O cenário é de calamidade e preocupa pela ausência de solução. Onze meses após uma megaoperação no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, fiscais do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) retornaram à unidade, ontem, e constataram um panorama semelhante, colocando em risco a vida de dezenas de pacientes. Entre os principais problemas observados estão: superlotação na emergência; pacientes em macas pelos corredores, muitos deles idosos; além da falta de insumos e medicamentos, situação que compromete o serviço prestado pelas equipes de enfermagem.
Leia maisA emergência da unidade dispõe de 55 leitos. Entretanto, durante a inspeção, os fiscais contabilizaram 106 pacientes internados. Destes, 45 estavam em macas baixas nos corredores. “Identificamos que na emergência a superlotação é um desafio constante. Encontramos dezenas de pacientes, especialmente idosos, internados nos corredores, distantes dos postos de enfermagem e alguns sem identificação adequada, o que pode induzir a equipe a possíveis erros na prescrição e administração de medicamentos. Além disso, flagramos procedimentos de enfermagem sendo realizados ali mesmo nos corredores. É um cenário de total desrespeito à vida, tanto dos profissionais quanto dos pacientes”, ressalta a enfermeira-fiscal do Coren-PE, Drª Luana Andrade.
Ainda segundo ela, a unidade passa por reformas, expondo todos (pacientes, familiares e profissionais) ao risco e à insegurança. “Outro problema é a falta de insumos básicos, como cateteres, luvas e máscaras, além de medicamentos. Isso dificulta ainda mais o trabalho da equipe de enfermagem, que não consegue oferecer assistência adequada. Observamos equipes exaustas, profissionais preocupados, sobrecarregados e angustiados por não conseguirem desempenhar seu trabalho com qualidade”, alerta.
Cenário que se repete
Em setembro do ano passado, o Departamento de Fiscalização do Coren-PE realizou uma inspeção no HRA que revelou graves irregularidades, especialmente no setor de emergência. Na ocasião, foram identificados pacientes em macas nos corredores, incluindo idosos aguardando leitos há mais de dois dias, muitos deles sem identificação adequada, aumentando o risco de falhas no cuidado.
Outros problemas constatados incluíam superlotação nas alas verde e vermelha, com ocupação além da capacidade, ausência de medicamentos essenciais, lixo infectante no chão, limpeza precária e estrutura física inadequada. Na época, o Coren-PE notificou imediatamente a direção da unidade para a elaboração de um planejamento de enfermagem e encaminhou relatório aos órgãos competentes, como Vigilância Sanitária e Ministério Público.
Após a fiscalização desta quarta-feira (27), “o Coren-PE notificou a instituição para reavaliar o dimensionamento da equipe de enfermagem, deixou recomendações para a melhoria da organização dos fluxos nos corredores e está produzindo relatório que será apresentado ao Ministério Público durante audiência com o Hospital Regional do Agreste, prevista para a próxima semana”, adianta Drª Luana Andrade.
Leia menosPor Rudolfo Lago – Correio da Manhã
Na muito boa conversa que o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Capelli, teve com o Correio da Manhã, ontem, ele cunhou uma expressão muito boa para definir a situação política do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Tarcísio é passageiro do seu destino”, disse Capelli.
Ou seja, a essa altura Tarcísio não comanda o seu futuro político-eleitoral. Ele depende inteiramente das definições que o ex-presidente Jair Bolsonaro fará após a sua provável condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Tarcísio tenta herdar o espólio político de Bolsonaro diante da sua situação de inelegibilidade e condenação. Mas Bolsonaro resiste a fazer esse testamento.
Leia maisEnquanto nada nesse sentido acontecer, Tarcísio fica travado. E, da mesma forma, o que vier a fazer também não depende dele. O governador paulista não arrisca um passo do seu futuro político antes de saber se será ou não o candidato do bolsonarismo em 2026.
Por que Bolsonaro resiste em dar esse aval a Tarcísio? Porque sabe que, a partir desse momento, será ultrapassado pelo governador. Tarcísio precisa dos votos dos setores bolsonaristas. Mas, eleito, não precisará de Bolsonaro para governar. Se torna a nova referência da direita.
Já há algum tempo, o país divide-se em três. Uma parte está ligada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outra parte se alinha ao ex-presidente Jair Bolsonaro. E há um terceiro grupo nem-nem: nem Lula nem Bolsonaro. Apostando no apoio do empresariado, Tarcísio poderia arriscar seguir sem Bolsonaro. Mas ele não tem segurança de que consiga a totalidade dos nem-nem. E o mais provável é não conseguir mesmo. Se Bolsonaro negar a ele o aval e indicar um outro ligado à sua família – um de seus filhos, Eduardo ou Flávio, ou sua esposa, Michelle -, o campo conservador se divide. E Tarcísio iria com grande risco de derrota.
O Centrão espera que, ao final, Bolsonaro sinta-se rendido pelos fatos, e, sem saída, aceite a candidatura de Tarcísio de Freitas. Mas Bolsonaro é imprevisível. E as conversas que a Polícia Federal divulgou mostram como haverá forte resistência do seu clã para que faça isso.
Nas conversas, fica clara a oposição de Eduardo Bolsonaro à solução Tarcísio. Fica claro como Eduardo desconfia das intenções de Tarcísio como aliado. Na verdade, o clã Bolsonaro é o maior empecilho para que Tarcísio não tenha trocado o Republicanos pelo PL.
Já há algum tempo, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tenta levar Tarcísio para o seu partido. E não consegue. Recentemente, Eduardo, que ambiciona a vaga, fez chegar a Valdemar a reação de que, entrando Tarcísio no partido por uma porta, ele sairia por outra.
Valdemar afirma que o PL fará o que Bolsonaro decidir. Porque ele é que seria o dono dos votos da direita brasileira. Se a opção do ex-presidente não for Tarcísio, e se ele optar pela confortável reeleição, abre-se uma imprevisível porteira para o voto da direita em 2026.
Leia menosPesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada hoje, mostra que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a recuar, interrompendo a trajetória de alta registrada desde junho deste ano. A avaliação positiva do presidente apresentou queda de 2,3 pontos porcentuais, passando de 50,2% para 47,9%. As informações são do portal Estadão.
Pela mostra, a desaprovação de Lula ficou em 51%. A reprovação é mais acentuada entre evangélicos (70,6%), pessoas de 25 a 34 anos (66%), moradores da região Sul (61,2%), aqueles com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil (60,2%), quem concluiu apenas o ensino médio (58,1%) e entre os homens (56,6%).
Leia maisAs avaliações negativas do governo Lula (soma de ruim e péssimo) subiram três pontos porcentuais em relação ao fim do mês passado, alcançando 51,2%. No mesmo período, a parcela que classifica a gestão como ótima ou boa caiu na mesma proporção, para 43,7%, enquanto as avaliações regulares permaneceram estáveis em 5,1%. O resultado indica um esgotamento do movimento de aproximação observado desde junho, quando as duas curvas vinham se aproximando.
No comparativo com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula ainda aparece em vantagem na maioria dos temas avaliados. O petista é considerado pior apenas em segurança pública (44% o veem como pior e 41% como melhor), responsabilidade fiscal e controle de gastos (46% a 44%) e impostos e carga tributária (48% a 46%).
Entre as áreas em que Lula registra melhor desempenho em relação a Bolsonaro estão direitos humanos e igualdade racial (56% o avaliam como melhor e 38% como pior), políticas sociais (56% a 38%) e relações internacionais (56% a 43%). Também se destacam moradia (55% a 37%), turismo (55% a 35%), infraestrutura (55% a 40%), saúde (53% a 38%) e educação (55% a 41%).
Entre os principais acertos atribuídos ao governo Lula estão a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais (85%), a gratuidade de todos os medicamentos e itens do programa Farmácia Popular (84%) e a retirada de garimpeiros de reservas indígenas e ambientais (80%).
Por outro lado, os maiores erros apontados pelos entrevistados são a taxação de compras de até US$ 50 em sites do exterior (60%), a tentativa de fiscalizar transações via Pix acima de R$ 5 mil por mês (55%) e o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), citado por 50%.
Foram entrevistadas 6.238 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 20 e 25 de agosto de maneira aleatória e on-line. A margem de erro é de um ponto porcentual e o nível de confiança é de 95%.
Leia menosUma força-tarefa nacional com cerca de 1.400 agentes cumpre, na manhã de hoje, mandados de busca, apreensão e prisão em oito estados para desarticular um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, comandado por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A megaoperação Carbono Oculto é a junção de três operações e acontece em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O grupo sonegou mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo autoridades da Fazenda de SP. As informações são do portal G1.
Leia maisAs irregularidades foram identificadas em diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis no país. O esquema tem lesado não apenas os consumidores que abastecem seus veículos no Brasil, mas toda uma cadeia econômica ligada aos combustíveis.
O PCC agia na importação irregular de produtos químicos para adulterar os combustíveis. Os investigadores identificaram mais de 300 postos de combustíveis que atuam nessas fraudes. Já o setor estima um impacto maior, em cerca de 30% dos postos em todo o estado de São Paulo, em torno de 2.500 estabelecimentos.
A Receita Federal também identificou ao menos 40 fundos de investimentos, com patrimônio de R$ 30 bilhões, controlados pelo PCC. Segundo o órgão, as operações aconteciam justamente no mercado financeiro de São Paulo, através de membros infiltrados na Avenida Faria Lima.
Esses fundos de investimentos foram utilizados como estruturas de ocultação de patrimônio, afirmam os auditores federais.
Mais de 350 alvos – entre pessoas físicas e jurídicas – são suspeitos de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.
As principais empresas alvo da operação são:
Funcionamento do esquema
De acordo com as investigações, um dos principais eixos da fraude investigada passa pela importação irregular de metanol. O produto, que chega ao país pelo Porto de Paranaguá (PR), não é entregue aos destinatários indicados nas notas fiscais.
Em vez disso, é desviado e transportado clandestinamente, com documentação fraudulenta e em desacordo com normas de segurança, colocando em risco motoristas, pedestres e o meio ambiente.
O metanol, altamente inflamável e tóxico, é direcionado a postos e distribuidoras, nos quais é utilizado para adulterar combustíveis, gerando lucros bilionários à organização criminosa.
Segundo eles, consumidores estariam pagando por volumes inferiores ao informado pelas bombas (fraude quantitativa) ou por combustíveis adulterados fora das especificações técnicas exigidas pela ANP (fraude qualitativa).
Proprietários de postos de gasolina que venderam seus estabelecimentos comerciais para a rede criminosa também não receberam os valores da transação e foram ameaçados de morte, caso fizessem qualquer tipo de cobrança.
“O produto e proveito das infrações econômicas e penais foram realocados em uma complexa rede de interpostas pessoas que ocultam os verdadeiros beneficiários em camadas societárias e financeiras, especialmente em shell companies, fundos de investimento e instituições de pagamento”, explicam os membros do MP-SP.
“Parcela substancial desses recursos sem lastro financiou a aquisição de usinas sucroalcooleiras e potencializou a atuação do grupo que absorveu em sua estrutura criminosa distribuidoras, transportadoras e postos de combustíveis”, completaram.
Fintechs criminosas bilionárias
As transações financeiras do grupo criminoso passavam por fintechs controladas pelo crime organizado, cujo portfólio de clientes é formado majoritariamente por empresas do setor de combustíveis, segundo a Receita Federal.
Pelo menos 40 dessas empresas financeiras foram identificadas como financiadoras do esquema. Essas fintechs têm o patrimônio de R$ 30 bilhões e ajudaram a comprar postos e caminhões de combustíveis, usinas de álcool, fazendas no interior de São Paulo e casas de luxo (entenda mais aqui).
Investigadores afirmam que o uso de instituições de pagamento, em vez de bancos tradicionais, tinha o objetivo de dificultar o rastreamento do dinheiro.
As fintechs operavam com contabilidade paralela, permitindo transferências entre empresas e pessoas físicas sem que os beneficiários finais fossem identificados.
O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de São Paulo (CIRA/SP), da Secretaria da Fazenda de São Paulo, vai pedir o bloqueio de bens para recuperar o tributo sonegado, cujo montante atualizado é estimado em R$ 7.672.938.883,21.
A ação desta quinta-feira é coordenada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Também participam o Ministério Público Federal (MPF) e as polícias Federal, Civil e Militar de São Paulo.
Fazem parte ainda a Receita Federal, a Secretaria da Fazenda de SP, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE-SP). Ministérios Públicos de outros estados apoiam o cumprimento dos mandados.
Leia menosPor Verones Carvalho*
Até quando o governo de Pernambuco, liderado por uma mulher, vai continuar a não priorizar o combate à violência contra as mulheres? Essa pergunta ecoa como um grito de desespero diante de uma realidade brutal que se repete todos os dias em nosso estado. Cada mulher assassinada é uma denúncia contra o silêncio do Estado.
Aumentar o efetivo policial sem um planejamento estratégico não vai mudar o cenário. Segurança pública não é apenas quantidade de policiais, mas sim qualidade de políticas públicas, integração de serviços, prevenção e proteção. Feminicídio não é tragédia, é consequência da omissão.
Leia maisO feminicídio tornou-se rotina. Rotina nas manchetes, rotina nos bairros, rotina no luto que atravessa tantas famílias. O que não se tornou rotina é ver da governadora Raquel Lyra um posicionamento firme, uma política robusta e ações concretas que apontem para a mudança dessa realidade. O silêncio e a indiferença do governo estadual são ensurdecedores. Governar sem olhar para a vida das mulheres é governar de costas para a sociedade.
O medo, hoje, faz parte da vida das mulheres pernambucanas. Medo de sair de casa. Medo de voltar tarde. Medo de denunciar e não ser acolhida. Medo de ser mais uma estatística. Enquanto isso, o governo prefere se esconder atrás de propagandas institucionais bem-produzidas, que nada dizem sobre a dor real que atravessa a vida das mulheres. Propaganda não protege. Quem protege é política pública de verdade.
Enquanto mulheres são assassinadas quase diariamente, a máquina pública insiste em fingir que tudo está sob controle. Mas a realidade está nos lares despedaçados, nas mães que enterram filhas, nas crianças que perdem suas mães, nas famílias que vivem o luto da violência. Enquanto o Estado se cala, o luto das famílias grita.
Se o governo de Pernambuco não tratar o combate à violência contra as mulheres como prioridade máxima, continuaremos a viver a dolorosa rotina de feminicídios, acompanhada da sensação de impunidade que corrói a confiança da sociedade.
*Cientista político
Leia menosEm um movimento que reforça o compromisso com a inclusão e o bem-estar social, a cidade de Angelim se prepara para receber um dos projetos mais aguardados pela comunidade: a Casa Azul. A iniciativa, voltada para o atendimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi tema de uma recente reunião entre o prefeito de Angelim, Caique o Galeguinho, e o deputado federal Waldemar Oliveira.
O encontro teve como foco principal o alinhamento de estratégias para acelerar a liberação de recursos e garantir a rápida execução do projeto. O prefeito expressou seu entusiasmo com a colaboração. “O deputado Waldemar Oliveira tem sido um grande parceiro de Angelim. Desde o início, ele demonstrou total sensibilidade e apoio à causa do autismo. A Casa Azul não é apenas um prédio, é a concretização de um sonho para muitas famílias que, até então, não tinham um suporte especializado tão acessível”, afirmou.
Na ocasião, Waldemar destacou a importância de investir em políticas públicas que atendam às necessidades mais urgentes da população. “É uma honra poder contribuir com um projeto tão nobre e transformador. A Casa Azul vai oferecer o suporte necessário para o desenvolvimento dessas crianças e, principalmente, vai dar um alívio e uma esperança para os pais e cuidadores. Nosso papel é, justamente, usar o mandato para buscar soluções e recursos que melhorem a qualidade de vida das pessoas. O prefeito Caique o Galeguinho está de parabéns pela iniciativa. Angelim está à frente na busca por inclusão e dignidade”, disse o deputado.
Em entrevista ao podcast “Direto de Brasília”, apresentado por este blogueiro, o ex-presidente do União Brasil, Luciano Bivar, revelou um bastidor inédito: contou que, quando jovem, guardou dinheiro debaixo do colchão – experiência que, segundo ele, quase o fez “virar comunista”. “Uma vez pensei no comunismo. Tinha 43 anos, final do governo Collor, era sócio de uma companhia de seguros e estava de saída. Resgatei minhas ações em dinheiro, transformei em moeda estrangeira e guardei tudo aquilo embaixo do colchão. Se eu fosse político, iam dizer que eu tinha informações privilegiadas e seria preso (risos)”, afirmou.
“Se eu pudesse entregar aquela mala para uma empresa de previdência privada e ela garantisse saúde e educação dos meus filhos, faria na hora. Foi a primeira vez que pensei no sistema comunista, quando você abre mão da liberdade para ter a segurança básica”, completou o deputado federal. Na mesma entrevista, Bivar disse articular um novo partido para 2026 e defender a inclusão de seu projeto de reforma tributária com imposto simplificado na pauta. Confira a íntegra abaixo:
Leia maisAinda há espaço para o liberalismo?
Sempre fui um liberal, não tanto quanto no passado. Mas vou lhe contar, uma vez pensei no comunismo. Tinha 43 anos, final do governo Collor, era sócio de uma companhia de seguros e estava de saída. Resgatei minhas ações em dinheiro, transformei em moeda estrangeira e guardei tudo aquilo embaixo do colchão. Se eu fosse político, iam dizer que eu tinha informações privilegiadas e seria preso (risos). Era uma mala cheia de moeda estrangeira. Um dia cheguei em casa preocupado, pois estava desempregado. Se eu pudesse entregar aquela mala para uma empresa de previdência privada e ela garantisse saúde e educação dos meus filhos, faria na hora. Foi a primeira vez que pensei no sistema comunista, quando você abre mão da liberdade para ter a segurança básica.
Como avalia o atual momento do país?
Muito preocupante. Não sei se é a idade, mas a gente começa a se preocupar com notícias internacionais, o que antes parecia distante está muito perto. Nem é o tarifaço, mas a forma imperativa onde algumas nações querem se impor sob a força da economia. Minha preocupação básica é que haja um bafo de sensatez no político brasileiro para que as coisas se modifiquem. Nossas instituições estão boas, não tem motivo para atacar as instituições. Agora, qualquer corte é feita por humanos, suscetíveis a erros, mas não tem que culpar por isso ou aquilo. A democracia é lenta, mas é depurativa, e isso que é importante, temos que fortalecê-la através das nossas instituições.
Mas o STF não interfere demais?
Tudo o que o Supremo fala é porque foi instado a falar. Sou mais empresário do que político, imagine quantas coisas eu perdi num juiz de primeira instância e tive que recorrer. Se você tiver um Supremo mal, aí é a barbárie. Temos que entender. Mas se você questiona o STF, ele terá que se posicionar e a última palavra é dele.
Houve tentativa de golpe?
Minha história é conhecida. Quando Bolsonaro veio para o meu partido, ele tinha 13%. Demos ênfase para ele se eleger, porque vínhamos de governos do PT com escândalos como o mensalão. A gente queria mudanças. Mas quando Bolsonaro assumiu o poder, ele começou a se distanciar das instituições. E ele me dizia que não queria mais saber de partido político, que iria administrar a Câmara com segmentos, com o agro. Ele começou a sentir que comigo não tinha grande espaço dentro do pensamento dele, e fiquei preocupado.
Recentemente o senhor lançou o livro “Democracia Acima de Tudo”. Tem muitos bastidores dessa época?
Nesse livro eu falo por exemplo do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, meu amigo, que certo dia me ligou preocupado. Fui até ele, ele me disse que era a tal minuta do decreto para intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eu disse para tocar fogo naquilo. Ele dobrou o papel, botou no bolso e levou pra casa. Tempos depois, a Polícia Federal foi até lá e pegou o papel. Isso eu escrevo no livro. Essas coisas me apavoraram.
Ainda é grande a sua decepção com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda?
Ele é um cara tão deplorável, que não. Sinto náuseas. Não me sinto bem, mas passou, é um pobre coitado, vai ser eternamente miserável. Falo em termos da pessoa humana. O seu sucesso financeiro não é nada com relação à sua dignidade, à sua paz, sua lealdade com os amigos. Esse é o patrimônio mais importante que se tem. Somos todos finitos. Antes do discurso, vem o homem.
O senhor está de saída do União Brasil mesmo?
Quando você não tem estrutura, não tem ideal, um objetivo, o partido tende a se acabar. O que mais lamento não é perder o comando, pois sempre fui de delegar. O que me dói é o ideal do partido. Tínhamos o ideal de fazer um grande partido, através de uma reforma tributária, de ideais liberais, e tudo isso foi por água abaixo. Hoje é um partido sem alma. Hoje o União Brasil não tem mais esse vínculo de compromissos morais, de ideais, não tem ideologia, e isso é preocupante.
Pensa em sair da política?
Vou falar baixinho para que minha família não ouça (risos), vou continuar na política. Tenho alguns projetos na Câmara que gostaria que prosperassem. Um deles é a reforma tributária, que é sensacional. Já tive a ousadia de procurar o presidente e falar como seria feito isso, e estamos num mundo novo. Tenho absoluta convicção de que se a gente tiver um pouco mais de sensatez, a gente modifica.
Então está conversando com outros partidos?
Estou conversando com o PRD e com o presidente do PSDB, Marconi Perillo. Se encamparmos o projeto da ideia de um sistema tributário único, simplificado, chegaremos a bom termo. Fizemos uma ideia de um sistema que é menos oneroso, mais justo e com uma universalidade muito grande. Isso foi o que mais senti com a perda do União Brasil, de levar esse ideal à frente.
O PRD é um partido recém-criado, mas o PSDB vem definhando ano a ano…
O PSDB é um partido de muita tradição e muito seleto, que pode dobrar a bancada. E tem um viés de ideal muito consistente. Hoje no Brasil, a gente está muito carente, o Parlamento sequestrou 50% do orçamento público com as emendas. É uma coisa que precisa se alterar. Falta o lado da dignidade humana, o legislador tem que estar muito atento a isso.
Então está buscando uma nova legenda para chamar de sua?
Não, mas se a gente não estiver comungando com as pessoas do partido, não interessa. Preservo muitos ideais.
O grupo do ex-presidente Bolsonaro tentou tomar o PSL na sua época e hoje parece tentar o mesmo com o PL. Como enxerga isso?
Tem um vício da legislação que é o fundo partidário. Os partidos estão muito atrás de influencers, celebridades, para terem maiores ganhos financeiros. Esquecem a essência da política, que é minorar as desigualdades sociais. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, suporta o bolsonarismo porque precisa dos votos para o caixa estar gordo. É uma briga que vai ter sempre. No antigo PSL, eu não me importava se quisessem sair. Suspendi 12 deputados bolsonaristas durante um ano, eles terminaram saindo. Eu não queria quantidade, queria essência. Como sou idealista, acho que o país precisa ser mais humano. Mas não sei o que vai prevalecer na cabeça do Valdemar
Mas é difícil tirar o partido do comando dele…
Não tira, porque ele conhece bem a coisa. Tem uma máxima que Deus cuide dos meus amigos, porque dos inimigos cuido eu. Eu falo isso, mas não sabia que entre os meus amigos estava um inimigo, a rasteira foi maior (risos). Quando fizemos a fusão do PSL com o Democratas, os delegados que tinham votos foram nomeados por nós. Eu deleguei a ele (Rueda) que fizesse a relação dos delegados, mas nunca acreditei que ele botaria seus parentes, como botou. Para minha surpresa, mas aquele cara é uma fraude, é uma farsa. Mas isso é da vida. E continuo acreditando.
O PSL viabilizou Bolsonaro, mas em pouco tempo vocês romperam. Qual sua visão sobre a investigação e o julgamento dele, que começará na próxima semana?
Não tenho dúvidas de que os indícios contra ele são claros. Não sou membro da Polícia Federal, mas sentia os indícios já naquela época, do que se falava. A preservação da democracia está sendo feita, a instituição está forte e não vai abrir. Porque se abrir agora a caprichos, a correntes políticas, a famílias, a países estrangeiros, perderia nossa identidade. Nunca senti esse sentimento patriótico tão forte.
Pensa em apoiar a reeleição do presidente Lula ou vai procurar um candidato de centro em 2026?
Estou praticamente sem partido, tenho que esperar a janela partidária, ainda não tenho partido. Sei que o PT é orgânico, democrático, isso é uma coisa atraente, mas da maneira como eles tratam o sistema econômico eu divirjo. Sou muito liberal na economia, embora hoje esteja sentindo que precise de um socialismo moreno, como dizia Brizola. Com esse tarifaço, se não tiver empresas genuinamente nacionais, as coisas podem complicar a segurança da nação brasileira. Temos que preservar a integridade do país.
Algum nome da centro-direita lhe traz boas expectativas?
Fico muito frustrado. De todas as reuniões, não vejo nenhum ideal ali. Todos querem o espólio do bolsonarismo, e isso é preocupante. Eles estão atrás de voto, e o povo em segundo lugar. Espero que no PRD, onde estão pessoas que conheço e gosto, que a gente consiga um caminho para isso. Mas é importante a gente preservar nossas instituições, dignidade e a soberania nacional. Não tenho como defender alguém que vá com um objetivo espúrio, que não será bom para o país. Nesse caso, não darei minha chancela.
Leia menosO jogo de Zema: distância de Bolsonaro
Governador do segundo maior colégio eleitoral do País, Romeu Zema (Novo) deu o tom da sua estratégia para ganhar musculatura na corrida presidencial: negou que seja próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a entrevista que concedeu ao programa Roda Viva, na última segunda-feira.
Ele destacou que nunca teve apoio ou compartilhou palanque com o ex-presidente no primeiro turno das eleições presidenciais e que só declarou apoio a Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022. “Quem conhece minha história sabe que em 2018 eu caminhei de um lado e Bolsonaro de outro. Em 2022, a mesma posição, exceto no segundo turno, quando já estava reeleito”, afirmou.
Leia maisAcrescentou que nunca foi do mesmo partido dele. “Em 22, ele apoiou outro candidato ao governo de Minas, então essa minha vinculação com ele não é tão grande quanto alguns alardeiam”, destacou. “Temos sim propostas que acreditamos e temos comum acordo. Queremos um Estado mais leve, o combate à corrupção, eu valorizo a família, sou cristão”, disse.
E enfatizou: “Mas dizer que eu sempre caminhei com ele, quem sabe da minha vida, pode analisar perfeitamente que nunca estivemos no mesmo partido disputando as eleições lado a lado”. Em outro momento do programa, o governador destacou que se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro para comunicá-lo de que pretendia disputar as eleições e negou que a direita esteja dividida.
“Há cerca de trinta dias atrás eu fui a Brasília para uma série de compromissos, entre eles, encontrar o Bolsonaro. Comuniquei a ele, em primeira mão, que iria lançar minha pré-candidatura pelo Partido Novo. O que ele disse, e o Caiado já repetiu isso, que quanto mais candidatos a direita tiver, melhor; mais forte ela fica. Em Minas Gerais, com certeza minha candidatura trará mais votos para a direita e o mesmo acontece em outros estados”, disse.
CANDIDATURA LANÇADA – O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi oficialmente lançado como pré-candidato à Presidência da República em evento nacional do Partido Novo, no início de agosto. O anúncio foi feito em São Paulo num evento com a presença das principais lideranças da legenda. A entrevista ao Roda Viva faz parte da estratégia adotada pelos marqueteiros do governador mineiro para nacionalizar o nome de Zema e torná-lo mais conhecido em outras regiões do País.
Múltiplas candidaturas – A candidatura do governador mineiro busca disputar votos na direita, base eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível e não poderá disputar a eleição presidencial do próximo ano. Como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), também pré-candidato ao Planalto, Zema é defensor da ideia de que os partidos de direita devem lançar diversas candidaturas no primeiro turno para conseguir uma base consistente e capaz de fazer frente ao presidente Lula (PT), que pode disputar a reeleição, em um eventual segundo turno.
Três países para fuga – O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a polícia fique de olho em Jair Bolsonaro. O objetivo é evitar que o ex-presidente fuja do País para escapar da provável condenação por tentativa de golpe. Segundo o jornalista Bernardo Mello Franco, o ex-presidente já havia mapeado três opções de fuga: Estados Unidos, Hungria e Argentina. “O ex-presidente diz que nunca pretendeu fugir, mas cumpre prisão domiciliar a 15 minutos de carro do setor que concentra as embaixadas em Brasília. No dia em que foi levado para calçar a tornozeleira eletrônica, ele deu a deixa: “Sair do Brasil é a coisa mais fácil que tem”, escreveu o colunista.
Michelle vê humilhação – Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar que a residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conte com policiamento reforçado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) compartilhou uma publicação nas redes sociais dizendo que o “desafio” de “suportar as humilhações” tem sido “enorme”. “Sabe…a cada dia que passa, o desafio tem sido enorme: resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações. Mas não tem nada, não. Nós vamos vencer”, escreveu.
Rodrigo Rollemberg no podcast – Socialista histórico, o deputado federal Rodrigo Rollemberg, que governou o Distrito Federal de 2015 a 2019, confirmou, ontem, sua presença no meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, da próxima terça-feira. Na pauta, o comportamento da oposição, que ele lidera, ao Governo Ibaneis Rocha (MDB), em Brasília, o cenário nacional, as consequências do tarifaço e o novo momento que o PSB passa a viver tendo como presidente o jovem prefeito do Recife, João Campos.
CURTAS
EM TORITAMA – A partir da próxima terça-feira, dou o start, por Toritama, no Agreste, em mais uma maratona de lançamentos do meu livro Os Leões do Norte, um conjunto de 22 mini biografias de ex-governadores de Pernambuco, de 1930 a 2022, pela editora Eu Escrevo, do meu amigo Samuca. Em Toritama, capital do jeans, a noite de autógrafos, com apoio do prefeito Sérgio Colin (PP), será no Espaço da Juventude, a partir das 19 horas.
EM SÃO CAETANO – Na quarta-feira, a noite de autógrafos, antecedida por uma palestra minha, será na Câmara de Vereadores, às 19 horas, com apoio do prefeito Josafá Almeida e a coordenação do seu irmão, o secretário de Administração e Segurança Pública, Jobson Almeida, candidato a deputado estadual.
CARUARU E VERTENTES – Na quinta-feira, também às 19 horas, na Câmara de Vereadores, a noite de autógrafos será em Caruaru, com apoio do prefeito Rodrigo Pinheiro e coordenação do secretário de Articulação Política, Anderson Luiz. Na sexta-feira, enfim, acontece em Vertentes, às 19 horas, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito Israel Ferreira.
Perguntar não ofende: Bolsonaro teria chances de fugir ou é exagero do Supremo?
Leia menosDurante a plenária “Ouvir para Mudar”, realizada nesta quarta-feira (27) em Santa Cruz do Capibaribe, a governadora Raquel Lyra anunciou um pacote de ações para Toritama. Entre elas, a autorização para abrir licitação da Seção do Corpo de Bombeiros, orçada em mais de R$ 5 milhões, e a adequação e ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), com investimento de R$ 1,7 milhão.
Segundo a Prefeitura, a obra na ETA deve beneficiar cerca de 40 mil moradores, reduzindo o regime de rodízio, melhorando a qualidade da água e enfrentando o colapso no abastecimento em bairros como Deus é Fiel, Colorado, Vila São Benedito, Oncinhas e Antão. A governadora também confirmou a contratação do projeto da Variante de Toritama, considerada estratégica para a mobilidade no Polo de Confecções, com expectativa de lançamento da licitação em setembro.
O prefeito Sérgio Colin (PP) afirmou que as medidas atendem demandas antigas do município e do Agreste. “O Corpo de Bombeiros é um sonho antigo e agora será realidade. A ampliação da Estação de Tratamento de Água vai dar mais qualidade de vida a milhares de famílias. E a confirmação da variante, com previsão de licitação em setembro, é uma notícia que muda o futuro da nossa cidade e do Polo de Confecções”, disse.