“Sou candidato para botar o Brasil no rumo certo”, diz Ronaldo Caiado

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Em entrevista exclusiva à Folha, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), o mais popular do País, segundo a pesquisa do AtlasIntel, assumiu sua pré-candidatura à Presidência da República. “Já fui candidato a presidente com apenas 39 anos. Agora, depois de cinco mandatos de deputado federal, senador e governador, já no segundo mandato, me sinto maduro e preparado para colocar o País no rumo certo”, disse.

Para ele, os avanços na segurança pública, Estado hoje mais seguro do País, deram uma forte contribuição para levá-lo ao topo do ranking dos dez melhores gestores estaduais do País. “Não existe governabilidade sem segurança pública. Não existe Estado Democrático de Direito sem segurança pública”, prega Caiado.

O senhor esperava ou foi uma surpresa aparecer na pesquisa Atlas Intel como o governador mais popular do País?

Aprendi muito cedo como médico, como cirurgião que sou, que só tem uma maneira do governo dar certo: é estar ao lado do governo 24h por dia, trabalhando em tempo integral, com dedicação para que realmente cada secretário de Estado possa prestar conta todos os dias e avaliarmos se estão fazendo a tarefa de Casa.

Há cinco anos, quando assumiu o Governo de Goiás, como o senhor encontrou o Estado?

Enfrentei sérios problemas quando cheguei ao Governo. A segurança pública era um caos completo em Goiás, Estado endividado, envolvido em corrupção, só saia na mídia nacional em situações que realmente denegriram a imagem do Estado de Goiás. Ao assumir o Governo, com a experiência de cinco mandatos de deputado federal e senador da República, com a responsabilidade e o carinho, transformei o meu Estado em uma referência nacional.

Como isso foi possível em tão pouco tempo?

Dedicação. Não tem como você terceirizar a responsabilidade de um governador. Ele tem que assumir o dia a dia do governo, tem que estar atento a todas as ações que estão ocorrendo, e tem que ter também autoridade, chamar a atenção, caso os assessores não cumpram aquela determinação ou não alcancem os resultados pretendidos pelo projeto de governo. Essa é a rotina, esse é o trabalho, e não tem milagre que vai acontecer se o gestor realmente não tomar as rédeas do governo.

Neste caso, o estilo influencia, pesa?

Eu costumo dizer que a figura do governador é a figura que realmente faz com que as pessoas acreditem ou não naquilo que ele fala. Se entre os discursos e a prática tem uma distância enorme, não tem por que a população o reverenciar e muito menos bater continência, porque realmente ele não está fazendo o que prometeu em campanha.

O senhor começou a conquistar a confiança da população quando enfrentou de imediato o gargalo da segurança pública?

Com certeza! Para se ter uma segurança pública como Goiás tem hoje, as minhas forças de segurança sabem muito bem que assumo responsabilidades, ao mesmo tempo dei e continuo dando as condições para que a polícia trabalhe dentro das regras e dos limites da lei, mas com eficiência, sabendo levar segurança pública para toda a população do Estado, seja no setor urbano ou no rural.

Onde há mais avanços em Goiás?

Há também na educação de qualidade, saúde interiorizada, que antigamente não existia, só tinha leitos de UTI em Goiânia. Então, com todo esse trabalho, graças a Deus estamos fazendo um governo que é referência nacional também na educação e na saúde. Essa pesquisa só aumenta ainda mais a minha responsabilidade, porque realmente chegar nesse índice de aprovação, a partir de agora tenho que trabalhar dobrado. Não sei qual hora da noite vai ficar reservada para dormir. Agora é trabalhar cada vez mais.

O senhor atribui a questão do Estado de Goiás ser o mais seguro do País a essa alta popularidade?

Sem dúvida alguma. Tem um grande percentual desse resultado que obtive na avaliação que foi feita, com base na segurança pública, mas também não posso desconhecer as ações que fizemos, a revolução feita no nosso setor da educação, levando educação de qualidade e, se Deus quiser, agora no início do ano deve sair o resultado do Ideb e estamos lutando para estarmos no primeiro lugar. A saúde também, com estrutura de hospitais com médio e alta complexidade no interior, policlínicas.

A população de Goiás se sente segura hoje?

Os números dizem isso. A segurança é fundamental para um Estado avançar em outras políticas públicas. Eu defendo a tese, sempre disse isso, desde o momento que assumi o governo: não existe governabilidade sem segurança pública. Não existe Estado Democrático de Direito sem segurança pública. O Estado de Goiás é um Estado que o cidadão transita em toda a extensão dele. Não existe área de faccionado, não existe área do crime. Nossa polícia transita e o cidadão goiano transita com total independência e liberdade em todo o território goiano.

Em comparação a outros Estados, Goiás é uma ilha de paz?

As decisões que nós tomamos foram fundamentais para que a população viva com tranquilidade, ter a confiança da presença do Estado em sua defesa, na sua proteção como cidadão, como a Constituição determina. Nós temos estados do Brasil onde o governador tem o controle de apenas 25% do território do Estado. Isso é preocupante, porque grande parte é comandado por facções, que realmente decidem quem deve entrar, quem deve sair, que comércio deve se instalar ou não. É inadmissível nós estarmos assistindo ainda situações como essas ocorrendo em nosso País.

Como foi enfrentado o narcotráfico em Goiás?

O Estado de Goiás tinha áreas que eram dominadas pelo narcotráfico antes de eu assumir o governo, hoje isso não existe mais e a sociedade reconhece a eficiência da nossa polícia, da eficiência operacional das nossas polícias e com resultados hoje que mostram que Goiás é o Estado mais seguro do País. Isso é um fato não só nas cidades, mas também no campo. As pessoas vivem hoje no campo em paz, não sofrem mais aquela situação de não poder mais dormir na sua propriedade rural com os assaltos frequentes que existiam, roubo de carga, invasão e assaltos a propriedades, assalto de carros. Essa tormenta não existe mais em Goiás, porque aqui a gente enfrentou a bandidagem. Para isso, é preciso ter coragem, determinação e uma polícia bem remunerada, bem equipada e eficiente. Acabamos com as tormentas vividas pelos cidadãos de Goiás.

Governador, segurança pública para funcionar tem que ter também uma polícia bem remunerada. Eu estive aí e vi que a sua polícia é uma das mais bem remuneradas do País.

Sem dúvidas, tem que ter esse reconhecimento. Goiás foi um Estado que fomos obrigados a colocá-lo em regime de recuperação fiscal da gestão anterior. Mas nós temos muito a fazer ainda, muito a avançar nesta parte. Tenho tentado cada vez mais dar a todos os servidores do governo, também aos policiais militares, aos professores, aos profissionais da área da saúde, aquilo que realmente eles merecem pela dedicação e empenho, porque não existe resultado de governo que não tenha a participação de todos os servidores e o empenho de cada um em suas funções. É o meu respeito e sempre o meu reconhecimento às áreas dos servidores públicos do Estado de Goiás, das diferentes secretarias.

O senhor é candidato à Presidência da República?

Eu já fui candidato à Presidência da República quando tinha apenas 39 anos de idade. O tempo me deu mais experiência. Tive cinco mandatos de deputado federal, fui senador e estou no segundo mandato de governador em Goiás. Sinto-me, portanto, uma pessoa preparada para governar o País. Mas é lógico que não existe uma candidatura isolada para presidente da República, existe uma candidatura do partido e eu tenho trabalhado junto ao União Brasil para que eu possa ter a condição de sair candidato pelo partido e avançar na construção de alianças, nas coligações partidárias.

Não será difícil largar de Goiás, um Estado de pequena densidade eleitoral, para um projeto tão complexo?

Quero que o Brasil conheça o que fizemos e estamos fazendo por Goiás. O Brasil tem que dar certo, como Goiás deu. O que estamos fazendo aqui é a certeza de um modelo para colocar o Brasil no rumo certo. O que nós precisamos hoje na política nacional são de pessoas que tenham espírito público, independência moral e intelectual para poder governar.

O que a população brasileira mais reclama dos políticos em geral?

A população não suporta mais comportamentos dúbios e oportunistas em campanha. Ser um, mas na prática ser outro. O que se exige de um governante é esse nível de independência, para que possa responder à população aquilo que a população espera e aquilo que ele colocou no momento da sua candidatura.

Recentemente, nas páginas amarelas de Veja, o senhor elogiou Lula. Por quais razões?

Quem não lembra, lá atrás, de meus debates com Lula, quando eu era presidente da UDR? E quando disputamos a Presidência da República, em 1989? Esse tempo ficou para trás. (…) Lula e eu sempre tivemos posições antagônicas, mas de forma respeitosa. Acho que Lula erra quando ataca o agronegócio. Meu alinhamento ao agro se justifica: contribuiu com 159 bilhões de dólares nas exportações brasileiras no ano passado e é o único setor com chances de ser competitivo no cenário internacional. 

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Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi atendido, neste sábado (7), no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. “Por conta de uma gripe estava sem voz , passou rapidamente pelo Hospital”, escreveu nas redes sociais o advogado do ex-presidente Fabio Wajngarten.

De acordo com a publicação, Bolsonaro foi atendido pelo médico Leandro Echenique, o mesmo que vem tratando o ex-presidente desde a facada sofrida por ele na campanha de 2018.

Wajngarten confirmou a presença do ex-presidente no ato da tarde deste sábado na Avenida Paulista. O ato foi convocado pelo próprio Bolsonaro, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do pedido de impeachment de Moraes, responsável pela decisão que bloqueou o acesso à rede social X no Brasil, o ato promete movimentar a campanha pelas eleições municipais em São Paulo.

Réplicas do boné usado pelo candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tomaram a Avenida Paulista. Bolsonaro, por sua vez, apoia oficialmente Ricardo Nunes (MDB), mas disse, em vídeo, que qualquer candidato poderia subir ao palanque, já que o ato é “suprapartidário”.

Durante a semana, Marçal fez suspense sobre sua presença na manifestação, sem cravar que não estaria presente. Ricardo Nunes, pela manhã, participou do desfile de 7 de Setembro ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Do Metrópoles

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Se havia alguma dúvida de que o PT em Pernambuco entraria de cabeça na campanha à reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB), o senador Humberto Costa, um dos líderes de peso da legenda no Estado, fez questão de afastar qualquer imagem de hesitação do partido ao projeto, na noite de ontem. Após uma caminhada na comunidade de Roda de Fogo, na Zona Oeste do Recife, o senador subiu ao palco ao lado de João e do candidato a vice-prefeito na chapa socialista, Victor Marques (PCdoB), e fez um discurso exaltando a trajetória de Campos.

“É um prazer muito grande estarmos aqui, na prática dando o primeiro passo de rua na campanha do prefeito João Campos, que é não somente o candidato do PSB, mas é o candidato do PT nesta eleição”, afirmou Costa. “A eleição de João Campos é uma eleição que todo o Brasil está acompanhando. Primeiro, pela larga diferença que ele tem mostrado até agora nas pesquisas de opinião. Segundo, pelo reconhecimento da sua administração. É um reconhecimento com toda razão de ser, pois o prefeito trabalhou em todas as áreas. Você, sem dúvida, terá a maior votação que um prefeito já teve. Estamos juntos e o presidente Lula (PT) quer manter com você essa grande participação”, enfatizou Humberto Costa. O presidente do diretório municipal do PT, Cirilo Mota, também esteve na caminhada e, assim como Humberto, garantiu a participação em mais atos de João Campos.

Comitê sem PT

No dia 18 de agosto deste ano, João inaugurou o comitê central de campanha, no Poço da Panela, sem a presença de líderes petistas, o que chamou a atenção pelo fato de a chapa ser apoiada pelo presidente Lula. Na ocasião, os petistas informaram outros compromissos. Humberto Costa cumpria agenda do Parlamento do Mercosul em Foz do Iguaçu, no Paraná. Já a senadora Teresa Leitão estava de licença médica.

O deputado estadual João Paulo (PT), por sua vez, não disfarçou o racha existente no PT local em relação ao apoio a João Campos, sobretudo por causa do desgastante processo de escolha do candidato a vice da chapa, no qual o PT saiu rifado. “Observei a ausência do PT e sua militância na inauguração do comitê de João Campos. Eu havia alertado e previsto o que aconteceria quanto à importância do PT na chapa e fui muito mal entendido. Parceria política não é um ato de arrogância, mas sim solidário e o PSB não entendeu isso”, afirmou João Paulo em nota no dia da inauguração do comitê.

João Paulo, inclusive, tem feito gestos à candidata da Federação Psol/Rede, Dani Portela, com quem posou nas redes sociais no último dia 31, depois de presenteá-la com um quadro do Recife. A candidata é ciente da insatisfação de alguns petistas e tem como comitê central de campanha uma casa estrategicamente localizada exatamente na frente da sede do PT, no bairro de Santo Amaro, na Zona Norte do Recife.