A secretária de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas do Cabo de Santo Agostinho, Edna Gomes, foi homenageada ontem (23) pela Corregedoria Geral de Justiça de Pernambuco, em solenidade na Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE), no Recife. A comenda foi entregue pelo Desembargador Francisco Bandeira de Melo, Corregedor Geral do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em reconhecimento à parceria institucional e social que Edna vem conduzindo no município, estreitada especialmente com a Corregedoria.
Entre os projetos destacados esteve a ação “Registre‑se”, viabilizada em conjunto com a juíza assessora da Corregedoria, Hélia Viegas, que garantiu acesso gratuito à documentação civil básica para mais de 2 000 moradores do Cabo. Além dos serviços cartorários, o mutirão ofereceu atendimento de saúde, assistência social e orientações jurídicas, com apoio de várias secretarias municipais. “Esse reconhecimento é coletivo. Representa o compromisso da gestão municipal com o acesso a direitos e com a promoção de justiça social no nosso território”, afirmou Edna Gomes.
Em um passo decisivo para a reativação da malha ferroviária em Pernambuco, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) firmaram uma parceria estratégica que visa elaborar dois estudos para o futuro do transporte ferroviário no estado. A iniciativa insere Pernambuco no centro do esforço nacional para reconstruir e modernizar a infraestrutura ferroviária brasileira.
O acordo foi oficializado ontem (24), durante o seminário “Conexões Transnordestina – A ferrovia que mudará Pernambuco”, realizado em Salgueiro, no Sertão pernambucano. O evento, promovido pela Sudene e pelo Movimento Econômico, reuniu autoridades, especialistas e lideranças locais para debater a retomada do modal ferroviário como vetor de desenvolvimento.
Leia maisDurante o evento, a Sudene anunciou a a realização de dois estados: o primeiro voltado à retomada do transporte de cargas entre Petrolina e Salgueiro, com foco no escoamento da produção agrícola do Vale do São Francisco; e o segundo, dedicado à reativação do transporte de passageiros entre Caruaru e Recife, resgatando uma conexão histórica e estratégica para a mobilidade regional.
“O transporte ferroviário não é apenas uma alternativa logística. Ele é essencial para a integração regional e para o fortalecimento de cadeias produtivas locais”, afirmou Danilo Cabral, superintendente da Sudene. Segundo ele, os estudos — que devem ser concluídos até o primeiro semestre de 2026 — estão alinhados à política nacional de revitalização ferroviária liderada pelo Governo Federal.
O projeto de cargas prevê um estudo técnico detalhado para avaliar custos e traçados de um novo ramal ligando Petrolina à Transnordestina, em Salgueiro. A proposta conectará a produção da fruticultura irrigada ao sistema ferroviário e, a partir dele, aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), além de ampliar a integração com a hidrovia do Rio São Francisco.
No campo da mobilidade urbana, o estudo sobre o trecho Recife-Caruaru analisará a viabilidade de retomar o transporte de passageiros, comparando o antigo traçado com soluções tecnológicas modernas, inclusive considerando um novo percurso paralelo à BR-232.
Infraestrutura ferroviária volta ao centro da agenda
A mobilização em torno da ferrovia também passa pela Transnordestina. A Sudene já destinou R$ 5,6 bilhões via Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para a obra, que está com 75% dos serviços executados. Outros R$ 2,6 bilhões estão com recursos assegurados. O trecho Eliseu Martins (PI) – Pecém (CE) está em andamento, mas o foco agora se volta ao ramal entre Salgueiro e o Porto de Suape.
Durante o seminário, representantes da Infra S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes, anunciaram que os projetos técnicos para o trecho pernambucano estão em fase avançada. A primeira licitação, referente ao trecho Custódia-Arcoverde, deve ocorrer ainda em 2025. O contrato deve ser assinado no início de 2026, com investimento previsto de R$ 600 milhões do Orçamento Geral da União.
O plano completo envolve R$ 3,5 bilhões em investimentos até 2029, com 179 quilômetros já concluídos. No entanto, a construção de terminais ficará a cargo da iniciativa privada ou da futura concessionária, como explicou Rafael Fernandes de Sousa, da Infra S.A.
Visão de futuro para o Nordeste
Durante os debates, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, afirmou que a ferrovia não deve responder apenas à demanda existente: “Estamos projetando um futuro de transformação econômica. A ferrovia é um pilar de desenvolvimento estratégico para o estado e para o Nordeste.”
A mobilização também contou com representantes do setor produtivo, da academia e da sociedade civil. A presidente da CDL de Salgueiro, Regilane Barros, o professor e consultor logístico Guilherme Magalhães, e lideranças políticas como o prefeito Fábio Lisandro e o deputado estadual João Tenório marcaram presença.
“Estamos diante de uma tempestade perfeita: vontade política, financiamento assegurado e demanda crescente. O momento de concluir a ferrovia é agora”, declarou o prefeito Lisandro.
Com a união de forças entre Sudene, UFPE e governo federal, Pernambuco assume protagonismo na reconstrução ferroviária do País, reacendendo um debate essencial para o desenvolvimento sustentável e a integração regional do Nordeste.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, será a entrevistada do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, na próxima terça-feira (29). Ela deve comentar as ações de recomposição integral dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), os investimentos em institutos federais, iniciativas como o edital “Meninas e Mulheres na Ciência” e o fortalecimento das infraestruturas científicas nacionais.
Filiada ao PCdoB desde 1987, Luciana iniciou sua trajetória política no movimento estudantil, foi prefeita de Olinda, deputada estadual, vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do partido. Desde 1º de janeiro de 2023, comanda o MCTI, tornando-se a primeira mulher na história a ocupar essa pasta, e vem liderando o diálogo com o Legislativo para elevar a ciência como motor de desenvolvimento e inclusão social.
O podcast vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
São parceiros do programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde. Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana e a Faculdade Vale do Pajeú e o Grau Técnico.
O Recife se prepara para a terceira edição do Dia do Católico, instituído pela Lei Municipal nº 18.993/2022, de autoria do vereador Felipe Alecrim. O evento gratuito acontece neste domingo (27), a partir das 10h, no Clube Internacional do Recife, e deve reunir cerca de 3 000 pessoas. Organizado pelo mandato de Alecrim em parceria com paróquias, grupos e movimentos da Arquidiocese de Olinda e Recife, o encontro reforça a presença da Igreja na história cultural e espiritual da capital.
A escolha de julho para a celebração remete à visita do Papa João Paulo II ao Recife em 7 de julho de 1980, quando celebrou missa para mais de 500 000 fiéis, e ao mês dedicado a Nossa Senhora do Carmo, padroeira oficial da cidade. A programação inclui apresentações musicais, feira de artigos religiosos, adoração ao Santíssimo Sacramento e confissões, com ponto alto na Santa Missa presidida por Frei Dennys Pimentel às 17h no palco principal.
Por Roberto Almeida*
Os Lyra de Caruaru têm história na política. João, o avô da atual governadora de Pernambuco, foi prefeito de Caruaru e deputado estadual.
Um dos seus filhos, Fernando Lyra, foi deputado federal por vários mandatos, se destacando na luta pela redemocratização.
O irmão, João Lyra Filho, também foi prefeito de Caruaru por dois mandatos e foi vice-governador de Eduardo Campos.
Leia maisQuando Eduardo se afastou do governo em 2014, para disputar a presidência da República, João Lyra, filiado ao PSB, assumiu os destinos de Pernambuco.
Raquel Lyra, filha do ex-governador foi eleita deputada estadual pelo Partido Socialista Brasileiro, em 2010 com 49 610 votos.
A atual governadora de Pernambuco, ainda integrante do PSB, assumiu a Secretaria da Juventude, no início da segunda gestão de Eduardo Campos, em 2011.
Ela só deixou o PSB em 2016. Raquel pretendia disputar a prefeitura de Caruaru pelo Partido Socialista, mas a legenda lhe foi negada em favor de Jorge Gomes.
A filha de João Lyra, então, se filiou ao PSDB, tendo apoio para entrar na legenda do deputado federal Aécio Neves.
Tony Gel, que já tinha sido prefeito de Caruaru, foi o principal adversário na disputa tendo liderado as pesquisas até o primeiro turno.
Raquel cresceu do meio para o fim da campanha, foi para o segundo turno contra Tony Gel e venceu a eleição.
A crítica da governadora ao PSB é mais por mágoa. Ela e o pai têm história junto ao partido.
Mas ela nunca perdoou Paulo Câmara por não ter lhe dado a legenda em 2016.
É uma questão mais pessoal do que ideológica.
Raquel Lyra fazer o discurso de que o PSB acabou com Pernambuco não soa bem.
Porque ela e o pai fizeram parte dos governos do Partido Socialista.
*Jornalista
Leia menosCom uma taxa de quase 80 mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes, Maranguape (CE) lidera o ranking das cidades mais violentas do Brasil em 2024, segundo dados do Anuário de Segurança, divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A vice-liderança do ranking ficou com Jequié (BA), que teve uma taxa de 77,6. Em seguida vêm Juazeiro (BA), Camaçari (BA) e Cabo de Santo Agostinho (PE).
De acordo com o levantamento, 16 das 20 cidades mais violentas do país são do Nordeste, e a Bahia concentra cinco das dez cidades mais violentas. As informações são do g1.
Leia maisPara o FBSP, a violência está relacionada a disputas entre facções por controle do tráfico de drogas.
O ranking leva em conta homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial nas cidades com mais de 100 mil habitantes.
Ranking da violência nos estados em 2024
O Amapá lidera o ranking de estados mais violentos do Brasil em 2024, com uma taxa de 45,1 mortes. Na sequência aparecem Bahia (40,6) e Ceará (37,5).
Apesar da posição no topo, o Amapá apresentou queda de 30,6% na taxa em relação a 2023, quando também ocupava a primeira colocação, com 64,9 mortes por 100 mil. Já São Paulo teve o menor índice de violência letal do país: 8,2 por 100 mil.
Outros destaques do Anuário:
Por Marcelo Diniz*
Em um estado onde a violência se tornou uma epidemia, a segurança pública deveria ser uma missão sagrada, tratada com a máxima urgência e isenção. No entanto, em Pernambuco, sob a gestão da governadora Raquel Lyra, observa‑se a transformação da segurança em um perigoso jogo de xadrez político.
Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 são um soco no estômago: duas das dez cidades mais violentas do Brasil, Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, estão em solo pernambucano. Esta não é uma trágica coincidência; é o resultado visível de uma política que parece escolher quem proteger e quem abandonar com base no mapa das alianças eleitorais.
Leia maisA postura do governo estadual, em um ano que antecede as eleições, sugere uma estratégia fria e calculista: usar a vida dos cidadãos como moeda de troca para isolar e prejudicar prefeitos que não rezam na cartilha da governadora. Os casos do Cabo de Santo Agostinho e de São Lourenço da Mata não são falhas de gestão; parecem ser projetos de abandono, onde a intransigência do Palácio do Campo das Princesas deixa um rastro de sangue e medo, com o objetivo claro de minar adversários políticos.
Cabo de Santo Agostinho: O Grito Ignorado da Cidade Mais Violenta
O Cabo de Santo Agostinho ostenta o título de município mais violento de Pernambuco e o quinto do Brasil. Diante de uma carnificina diária, o prefeito Lula Cabral (SD) fez o que qualquer gestor responsável faria: pediu socorro. Ele solicitou formalmente que a governadora intermediasse o envio da Força Nacional de Segurança. A resposta de Raquel Lyra foi um tapa na cara da população cabense. Em público, ela negou o pedido, alegando que seu programa de segurança era um sucesso e que o estado tinha “absoluta condição de enfrentar a criminalidade”.
A declaração da governadora não apenas ignora a realidade brutal das ruas, como foi desmentida por suas próprias ações. Pouco tempo depois, o governo Lyra assinou o compromisso “Construindo Planos de Prevenção”, uma parceria com a ONU para ajudar municípios a combater a violência. A contradição é gritante. Se a situação está sob controle, por que pedir ajuda à ONU? E, se a ajuda é necessária, como justificar a exclusão justamente do Cabo de Santo Agostinho, a cidade mais violenta do estado, da lista de beneficiados? A lógica é perversa e transparente: para a cidade governada pelo prefeito adversário, nem o socorro da Força Nacional, nem a assistência técnica da ONU. A mensagem é clara: a segurança no Cabo é um problema do prefeito, não do estado.
São Lourenço da Mata: A segurança como arma de retaliação
Se no Cabo a estratégia foi a da omissão, em São Lourenço da Mata, a sexta cidade mais letal do país, a ação da governadora foi de ataque direto. Governada por Vinícius Labanca (PSB), um adversário político declarado, a cidade foi alvo de uma manobra que beira a crueldade. Sem qualquer diálogo ou justificativa técnica, a governadora assinou um decreto para transferir o único batalhão da Polícia Militar do município para a vizinha Camaragibe, administrada por um prefeito aliado dela.
A decisão era tecnicamente indefensável. São Lourenço da Mata tem mais homicídios e uma geografia mais complexa que Camaragibe. A medida foi universalmente entendida como uma punição política. A reação foi tão avassaladora que uniu oposição e até mesmo aliados da governadora, como o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), que condenou a medida e pediu que ela fosse revogada. Pressionada e desmoralizada, Raquel Lyra foi forçada a recuar. A manobra para salvar as aparências — manter o batalhão em São Lourenço da Mata e prometer um novo para Camaragibe — não apaga a intenção original. O governo testou os limites de até onde poderia ir para punir um adversário político, usando a segurança de mais de 110 mil pessoas como arma.
O Palanque Acima da Vida
Os dois casos revelam um padrão assustador. A segurança pública em Pernambuco deixou de ser um direito para se tornar uma concessão. Recursos, efetivo e programas são distribuídos não com base na mancha criminal, mas no mapa político‑eleitoral. A governadora parece mais preocupada em fortalecer aliados e asfixiar adversários do que em proteger a população. A ironia suprema é que o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, a quem a governadora tentou beneficiar, foi eleito usando massivamente a imagem de João Campos, o prefeito do Recife, em sua campanha. Isso desnuda o desespero político: vale até premiar o antigo aliado do seu maior rival para tentar fraturar a base inimiga.
Enquanto o jogo político é jogado nos gabinetes com ar‑condicionado, a população do Cabo de Santo Agostinho e de São Lourenço da Mata vive sob o terror. A intransigência da governadora não é um sinal de força, mas de uma perigosa desconexão com a realidade e de falta de apreço pela vida humana. Deixar duas das cidades mais violentas do Brasil à própria sorte para atingir prefeitos não alinhados é mais do que má gestão; é uma escolha deliberada que custa vidas. A segurança do povo pernambucano não pode esperar pelo calendário eleitoral nem ser refém de disputas de poder. É preciso dar um basta. A paz não pode ser uma moeda de troca.
*Empresário e empreendedor social
Leia menosEu A jovem prefeita de Lagoa Grande, Catharina Garziera (MDB), adquiriu o meu livro Os Leões do Norte, hoje pela manhã, no posto Cruzeiro de Tacaimbó. E na viagem, começou a leitura. Há pouco, me passou uma mensagem manifestando seu contentamento.
“Que livro maravilhoso, meu caro Magno! Comprei no Cruzeiro de Tacaimbó e não paro de ler nesta viagem de regresso a Lagoa Grande. Encontrei muito do que estava precisando conhecer com mais profundidade sobre os nossos governantes, que você com sabedoria os trata de leões.
Leia maisNuma alusão, claro, ao tempo em que nosso Estado, pelo seu gigantismo e sua presença marcante no cenário nacional era chamado de Leão do Norte. Este não é um livro apenas para quem está iniciando a vida pública como eu, mas a todas as gerações e segmentos da sociedade brasileira.
Parabéns e já faço o convite de público para que venhas a Lagoa Grande difundir esse belo trabalho em nossa rede de ensino.
Parabéns!
Catharina Garziera
Prefeita de Lagoa Grande”
O Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, visitou a agência dos Correios em Taguatinga (DF) nesta quinta-feira (24), dia que começa o ressarcimento aos aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos em seus benefícios do INSS. Até o momento, cerca de 2,5 milhões de pessoas buscaram atendimento sobre os descontos em mais de cinco mil agências dos Correios em todo o país, de acordo com números da empresa.
Na agência de Taguatinga, o ministro acompanhou o atendimento da beneficiária Elena Costa Freitas, que teve desconto indevido em dois benefícios que recebe, aposentadoria e pensão. “Tínhamos ido até o INSS e não conseguimos resolver, então falei para a minha mãe ‘então vamos nos Correios’. E aqui foi super rápido, super tranquilo. Demos entrada, na hora que colocaram o CPF dela e já mostrou a empresa que tinha sido descontado”, relatou Sheila Gomes, filha de Elena. As informações são do Ministério da Previdência.
Leia mais“Foi uma parceria acertada, porque os Correios têm capilaridade, as agências estão espalhadas por todos os municípios, do país inteiro. Portanto, é uma potência em termos de distribuição. Temos expectativa de que esse índice de atendimento, que já chegou a 2,5 milhões de aposentados e pensionistas, ainda cresça bastante”, declarou o ministro Wolney Queiroz.
Recebem os primeiros depósitos os beneficiários que já formalizaram a adesão ao acordo de ressarcimento pelos canais oficiais, o aplicativo ou site Meu INSS e as agências dos Correios. Também é possível consultar se teve descontos pelo telefone 135.
Até agora, 1.052.128 aposentados e pensionistas já aderiram ao acordo. Nesta semana, devem receber o pagamento 533 mil beneficiários. No entanto, não é necessário correr: o prazo para contestação de descontos indevidos vai até 14 de novembro de 2025, e a adesão ao acordo continuará disponível após essa data.
Os pagamentos são feitos diretamente na conta em que o benefício do INSS é recebido, com correção pelo IPCA, sem necessidade de informar dados bancários. Tudo será feito por via administrativa, sem ação judicial.
Para garantir celeridade no pagamento aos aposentados e pensionistas que foram lesados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma Medida Provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para o Ministério da Previdência Social. O texto foi publicado no Diário Oficial da União do dia 17 de julho.
Leia menosJá estou em Floresta, no Sertão de Itaparica, a 433 km do Recife, para dar continuidade à agenda de lançamento do meu livro Os Leões do Norte, pela editora Eu Escrevo. A noite de autógrafos, que será precedida por uma mini palestra minha, acontece hoje, às 19 h, no espaço cultural João Boiadeiro, em evento promovido pela prefeita Rorró Maniçoba (PP).
Os Leões do Norte reúne 22 minibiografias de ex‑governadores pernambucanos, iniciando em 1930, com Carlos de Lima Cavalcanti, e chegando até 2022, último ano da gestão de Paulo Câmara, e reflete quase um século de história política do Estado. A obra nasceu de uma extensa investigação jornalística e historiográfica, oferecendo um panorama acessível e crítico da política pernambucana.
Amanhã o lançamento será em Serra Talhada, terra de Agamenon Magalhães — um dos personagens biografados —, promovido pela prefeita Márcia Conrado (PT). O evento começa às 18 h na Fundação Cultural (antigo Cist).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse, nesta quinta-feira (24), que o republicano “não quer conversar”. Durante agenda em Minas Gerais, Lula ainda disse que o Brasil é “dono do próprio país”.
“Ele não quer conversar, se ele quisesse conversar ele pegava o telefone e me ligava. […] Com todo mundo eu converso, mas ele não quis conversar… Então o que acontece? Ele nos deu até o dia 1º [de agosto]. Se nós não dermos a resposta no dia 1º, ele vai taxar o nosso comércio em 50%. Vou contar uma coisa pra vocês: eu não sou mineiro, mas eu sou bom de truco e se ele tiver trucando, ele vai tomar um seis”, afirmou. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisNo início de julho, o presidente americano anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil, a nova taxa deve entrar em vigor a partir de 1º de agosto. Trump atribuiu a cobrança à postura do STF (Supremo Tribunal Federal) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desde então, o governo brasileiro se reúne com representantes dos setores produtivos afetados pela nova alíquota, na tentativa de construir estratégias para remediar os efeitos. As discussões acontecem principalmente sob o comando do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
“O Lula tá doidinho pra conversar com o Trump. Ele não conhece o Lula, ele não conhece o Lula. Eu converso com todo mundo, mas sobretudo com quem quer conversar. Se os EUA quiser negociar, o Lulinha estará pronto pra negociar, mas desaforo só da dona Lindu”, continuou o petista.
Comitivas vai aos EUA para negociar
Nesta sexta-feira (25), uma comissão temporária externa, aprovada pelo Senado Federal, vai viajar em busca de diálogo com representantes do legislativo norte-americano. Há previsão de reuniões com parlamentares tanto republicanos, como democratas. Os encontros serão entre os dias 28 e 30 de julho, em Washington.
Fazem parte do grupo os senadores:
Antonio Magalhães*
O Brasil virou uma grande Itaguaí (RJ), cidade interiorana do conto “O Alienista” de Machado de Assis (1839-1908). De volta à sua cidade natal, o Dr. Simão Bacamarte começou a aplicar seus conhecimentos de psiquiatria para enxergar loucura nos habitantes itaguaienses. Construiu um manicômio e começou a fazer internações depois de diagnósticos monocráticos.
A situação chegou a tal ponto que deixou a população alarmada. Os critérios para a reclusão dos supostos loucos eram econômicos e principalmente políticos, a ponto de provocar a revolta das autoridades constituídas. As reações foram inócuas e crescia o número de internados por loucura ou dissidência.
Leia maisQuando 75% da população de Itaguaí estava internada, o alienista percebeu que sua teoria estava errada e libertou todos os internos com a intenção de refazer sua teoria sobre a loucura.
Refez sua tese e novamente deu errado. O Dr. Simão Bacamarte constatou que a maioria apresentava desvios de personalidade e não seguia um padrão, então o louco era quem mantinha regularidade nas ações e possuía firmeza de caráter como ele. Como ninguém tinha uma personalidade perfeita, exceto ele próprio, o alienista concluiu ser o único anormal e decidiu se trancar sozinho no manicômio para o resto de sua vida.
Investidas inconstitucionais
O conto de Machado de Assis é a alegoria perfeita com o que se passa com o ministro do STF Alexandre de Moraes – que se diz leitor do escritor – nas suas investidas inconstitucionais contra o ex-presidente Bolsonaro e seus apoiadores, sejam políticos, intelectuais, jornalistas ou militantes da direita.
Como o Dr. Simão Bacamarte, ele não descansa enquanto não enquadrar os simpatizantes do ex-presidente. Seja por prisão ou cassação de mandatos. No “manicômio” de Moraes sempre cabe mais um bolsonarista ou direitista.
Muita gente se pergunta por que esta obsessão em massacrar tudo e todos ligados ao ex-presidente que já teve reação até no Exterior? Não se tem resposta clara a isto. Mas especula-se que por trás estão grandes interesses financeiros da China. Outros acham que o comportamento do ministro é um desvio psicológico. Moraes está com a “síndrome de stalker”, doença do perseguidor obsessivo.
Que poderia ser definido, segundo psiquiatras, como “um comportamento anômalo e extravagante, causado por vários distúrbios psicológicos (narcisismo patológico, pensamentos obsessivos etc), nutridos por mecanismos inconscientes como raiva, agressividade, solidão e inaptidão social, podendo ser classificado como patologia do apego”.
Tendência do perseguidor
O que se sabe é que existe a tendência do perseguidor de ter transtorno de personalidade como antissocial e borderline. E também com comportamento específico de acordo com a situação, como agressividade, necessidade de controle e de vingança, obsessão e medo de abandono.
Se esse é o diagnóstico médico, o olhar político revela ainda que o portador da “síndrome de stalker” é um provocador de reações impensáveis para os brasileiros e estrangeiros, gerando uma situação muito grave para o País, juntamente com uma imprensa hostil ao ex-presidente Bolsonaro e a uma esquerda ressentida, que voltou ao poder para se vingar e atacar os cofres públicos.
Para o mero perseguidor de pessoas existe hoje a lei 14.132/2021 que pune stalkers ousados com pena de reclusão de até dois anos. Mas para esse tipo de pessoa com toga poderosa, a lei acima é fichinha. Apenas o Senado pode dar um jeito na catástrofe que nos consome.
A liderança covarde da Casa Alta, no entanto, prefere ficar longe dessa questão. Sendo coresponsável, portanto, pelo circo em chamas que já queima todos os brasileiros.
Portanto, a sugestão ao stalker togado, diante dos equívocos da sua tese, é que ele se tranque no “manicômio do Dr. Simão Bacamarte” para o resto da vida. A Nação ia agradecer. É isso.
*Jornalista
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