Clique no link disponível e ouça o Frente a Frente de hoje. Programa ancorado por este blogueiro e transmitido pela Rede Nordeste de Rádio. Ao clicar no link, o leitor deve selecionar a opção “ouvir pelo navegador”.
Clique no link disponível e ouça o Frente a Frente de hoje. Programa ancorado por este blogueiro e transmitido pela Rede Nordeste de Rádio. Ao clicar no link, o leitor deve selecionar a opção “ouvir pelo navegador”.
A governadora Raquel Lyra está estrelando uma das inserções nacionais do PSD na televisão. A equipe responsável pela produção, contudo, parece não ter se atentado para o contexto local. Por quase 30 segundos, o vídeo esbanja amarelo, cor associada ao PSB e ao prefeito do Recife, João Campos, virtual adversário da governadora nas eleições de 2026.
É fato que o amarelo compõe a paleta de cores do PSD da governadora, mas em caráter secundário. Não à toa, outras estrelas do partido vêm usando cores mais associadas à sigla, como o azul e o verde. Foi o caso do governador do Paraná, Ratinho Júnior, que também tem protagonizado inserções nacionais do PSD.
Nas campanhas que disputou desde 2016, quando rompeu com o PSB, Raquel vem usando o roxo como sua marca. Elegeu-se prefeita de Caruaru duas vezes e governadora de Pernambuco recorrendo a essa identidade visual. Por isso, a predominância do amarelo associado à oposição causou surpresa no vídeo.
Resta saber se o ocorrido foi um descuido da produção ou uma tentativa de colar a imagem da governadora à alta aprovação de João Campos, que chega a ter o triplo das intenções de voto dela nas pesquisas sobre as eleições de 2026 e a derrotaria no primeiro turno.
Por Manoel Guimarães
Especial para o Blog
O senador Magno Malta (PL-ES) comemorou a oficialização da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, mas alertou para a “interferência do governo Lula” no processo. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, o parlamentar acusou governistas de envolvimento no escândalo que desviou bilhões de reais da Previdência, e afirmou que o caso seria abafado, já que a Polícia Federal já teria nomes de parlamentares da base no meio da investigação.
“O grande medo deles é que a Polícia Federal tem nomes de deputados e senadores envolvidos. Por que eles estão tentando abafar de todo jeito e jogar no colo do ex-presidente Jair Bolsonaro? Ora, quem era o ministro antes de tudo? O Paulo Bernardo, ex-marido da ministra Gleisi Hoffmann, que foi preso por isso. Eles sempre voltam para a cena do crime. O Paulo Bernardo estava fazendo empréstimo consignado em nome dos aposentados sem que eles soubessem e foi preso. Sabemos disso. E eles têm medo disso, tanto que já estão tentando tomar conta da CPMI para abafar tudo, mas mesmo assim vamos lutar”, disparou Magno Malta.
Leia maisO liberal criticou a demora para a oficialização, já que o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), só fez a leitura ao final da reunião, na última terça-feira (17).
“Normalmente, um pedido de CPMI trava a pauta do Congresso. Estranhamente, só foi lido no final, mesmo com a gente cobrando. Mas foi uma derrota para o governo Lula, que trabalhou direto, usou dinheiro de forma irresponsável, como é sua prática. Comprou e pagou gente, soltou emendas, e mesmo assim não teve como barrar. Tentaram de tudo, e agora vão querer fazer maioria na CPMI, como fizeram em outras. Já indicaram o (senador) Omar Aziz (PSD-AM) para presidente, mas vamos mostrar a cara para a nação, para o mundo”, completou.
Leia menosSe o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o senador Magno Malta (PL), clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
Daqui a pouco o senador Magno Malta (PL) participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Folha, pelo canal do blog e pelas redes sociais (Instagram e Facebook) deste espaço.
O programa também será retransmitido pela Rede Nordeste de Rádio, composta por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, com a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife, como cabeça de rede; e, ainda, pela LW TV, de Arcoverde. Confira:
A deputada estadual Dani Portela (PSOL) denunciou ontem (17), durante discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o abandono de dois ônibus destinados à prevenção da violência contra a mulher. Os veículos, conhecidos como “Ônibus Lilás”, estão parados às margens da BR-101 Sul, na divisa entre Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, com sinais de deterioração. O gabinete da parlamentar informou que já protocolou um pedido de informações ao Governo do Estado e comunicou a situação ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).
Criado por meio de convênio com o Ministério das Mulheres em 2013, o projeto “Violência Contra a Mulher Não Dá Frutos” foi responsável por atender mais de 12 mil mulheres em áreas rurais e de floresta até 2019. Os ônibus funcionavam como unidades móveis com equipes multidisciplinares que realizavam ações educativas e preventivas. O convênio foi renovado em 2022, com vigência de um ano e previsão de mais de R$ 100 mil para manutenção, mas foi cancelado em setembro de 2023 por falta de execução, já durante o governo Raquel Lyra.
“Raquel Lyra nunca utilizou esses dois veículos. Paralisou um programa tão importante para as mulheres que vivem em áreas de difícil acesso no nosso estado. Mulheres que têm menos informações e poderiam ser salvas por esse programa. Há quem interessa desmontar políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres quando os números de feminicídio não param de crescer em Pernambuco?”, questionou Dani Portela.
Segundo a denúncia, os ônibus apresentam pneus furados, ferrugem, portas destravadas e materiais espalhados pelo interior, como documentos, panfletos informativos e atas com registros de atendimentos e denúncias. A deputada reforçou que a interrupção do uso dos veículos compromete a rede de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade e pediu providências imediatas do governo estadual.
Leia menosPor Marco Zero Conteúdo
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou, por unanimidade, uma súmula que proíbe a inscrição de pessoas condenadas por crime de racismo nos quadros da instituição. A medida foi oficializada na última segunda-feira, 16 de junho, durante sessão realizada na sede da OAB, em Brasília.
A relatora da proposta foi a conselheira federal pernambucana Shynaide Mafra Holanda Maia. Durante a votação, ela ressaltou que “a prática de racismo é incompatível com a idoneidade moral exigida para o exercício da advocacia, conforme estabelece o Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94)”. Para a conselheira, a decisão representa um avanço significativo na defesa da ética, dos direitos fundamentais e da dignidade da profissão.
Leia maisA nova súmula se soma a outras já editadas pelo Conselho Federal da OAB, que também tratam da inidoneidade moral. Entre elas estão a Súmula 9/2019, que veda a inscrição de condenados por violência contra a mulher; a Súmula 10/2019, relativa à violência contra crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência; e a Súmula 11/2019, que trata de violência contra pessoas LGBTI+.
A proposta da súmula foi apresentada pela seccional da OAB no Piauí, por meio do presidente Raimundo Júnior, do conselheiro federal Ian Cavalcante e da secretária-geral Noélia Sampaio. A fundamentação tem respaldo na jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconhecem a gravidade do crime de racismo e vedam, por exemplo, a possibilidade de acordos como o de não persecução penal nesses casos.
Durante a sessão, a OAB prestou homenagem a Esperança Garcia, mulher negra, piauiense, reconhecida como a primeira advogada do Brasil.
Leia menosA Justiça Eleitoral da 75ª Zona, em Salgueiro, reprovou as contas da chapa encabeçada pelo ex-prefeito Marcones Libório e pelo candidato a vice, Dr. Cacau, referentes às eleições municipais de 2024. A decisão foi proferida pelo juiz Jandercleison Pinheiro Jucá no último dia 11 de junho. Entre as irregularidades apontadas estão transferências indevidas de recursos do Fundo Eleitoral no valor de R$ 11.040, omissão de despesas, locação de veículos sem comprovação de propriedade e pagamentos a militância sem documentos que comprovem a efetiva prestação dos serviços.
Com base nessas inconsistências, o magistrado determinou que a coligação devolva ao Tesouro Nacional o valor de R$ 88.685,70, referentes a recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) usados de forma irregular ou sem comprovação. Segundo a sentença, sobre o montante incidirão atualização monetária e juros moratórios conforme a taxa aplicável aos créditos da Fazenda Pública, desde a data do fato gerador até o pagamento.
A decisão representa um novo revés para Marcones, que já havia sido derrotado nas urnas em 2024. Ele ainda pode recorrer da sentença. No mesmo período, a Justiça Eleitoral aprovou as contas de campanha do atual prefeito eleito Fabinho Lisandro.
Excepcionalmente nesta quarta-feira (19), o senador Magno Malta (PL-ES) será o entrevistado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília. Pastor evangélico, cantor gospel e aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Magno Malta está em seu terceiro mandato no Senado Federal, ao qual retornou em 2023 após quatro anos fora da Casa.
O podcast vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste e a LW TV, de Arcoverde. São parceiros do programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid.
Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado e a revista Mais Nordeste, de Fortaleza. Os nossos parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o Grupo Grau Técnico.
Leia menosPela primeira vez desde o início da série histórica do Datafolha, em dezembro de 2022, a parcela de brasileiros que se declaram bolsonaristas igualou à dos que se identificam como petistas.
O grupo que se considera mais próximo do partido do presidente Lula (PT) recuou de 39% para 35% desde o último levantamento, feito em abril. Enquanto isso, os que dizem apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avançaram de 31% para 35%, maior patamar no período.
Leia maisAo longo dos últimos dois anos e meio —logo após as eleições que conduziram Lula ao seu terceiro mandato— o instituto perguntou em nove ocasiões aos entrevistados: “Considerando uma escala de um (bolsonarista) a cinco (petista), em qual número você se encaixa?”.
As pessoas que responderam “um” ou “dois” foram classificadas como bolsonaristas, e as que dizem “quatro” ou “cinco” foram categorizadas como petistas. Somados, esses dois grupos polarizados representam 70% da população.
O restante se divide entre os 20% que responderam “três”, portanto considerados neutros; outros 7% que afirmaram não se identificar com nenhum dos dois lados; e mais 2% que não souberam responder. Esses percentuais permaneceram no mesmo patamar durante toda a série histórica.
A queda do grupo dos petistas coincide com a crise de popularidade do governo Lula. Na semana passada, o Datafolha indicou que 40% o avaliam como ruim ou péssimo, e 28%, bom ou ótimo, o que o faz manter a marca de maior reprovação de seus três mandatos.
O ministro Sidônio Palmeira completa cinco meses à frente da Secom sem ter conseguido até agora melhorar a situação e encontrar uma marca para a terceira passagem do petista pelo Planalto, em meio a um período de sucessivas crises que abalam a gestão.
Por outro lado, o julgamento de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) não pareceu respingar em sua imagem entre apoiadores. Ele é réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022.
A pesquisa foi feita presencialmente nos dias 10 e 11 de junho, portanto durante e após os interrogatórios conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, transmitidos ao vivo. Foram entrevistadas 2.004 pessoas, em 136 municípios de todas as regiões do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
É a primeira vez que as parcelas de petistas e bolsonaristas variam no limite máximo da margem de erro do levantamento, o que indica um crescimento real. Em todas as outras pesquisas, eles haviam oscilado dentro da margem, mas não no limite, sinalizando estabilidade.
A vantagem dos apoiadores do PT em relação aos de Bolsonaro atingiu seu ápice (dez pontos) em duas ocasiões: em março de 2023 e em março de 2024. Nas outras pesquisas, a diferença variou entre seis e oito pontos, chegando ao empate nesta última semana.
Leia menosPor Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha
A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause (PSD), afirmou nesta quarta-feira (18) que tem “certeza absoluta” de que os projetos que autorizam o governo do estado a contratar novos empréstimos serão aprovados pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
As propostas, que somam R$ 3,2 bilhões em operações de crédito, enfrentam impasse na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) e só devem ser votadas após o recesso parlamentar, em agosto.
“A respeito de todo o impasse que os senhores e as senhoras acompanham na imprensa, a gente tem certeza absoluta — e aqui estamos com quatro deputados fundamentais nesse processo — que vai prevalecer o interesse do Estado de Pernambuco”, declarou Krause durante a posse do novo diretor-presidente da Adagro, Moshe Dayan, no bairro do Cordeiro, no Recife.
Leia maisA vice-governadora defendeu as iniciativas e argumentou que os recursos são essenciais para garantir investimentos estruturantes no Estado. Segundo ela, o governo tem feito um esforço contínuo para reorganizar as contas públicas e viabilizar a retomada de financiamentos.
“Nosso programa de qualidade de gastos aportou mais de R$ 750 milhões em custeio ruim, o que nos permitiu recuperar a capacidade de pagamento para contrair novas operações de crédito”, afirmou.
Os dois projetos de lei em tramitação na Alepe preveem autorizações para contratação de empréstimos de R$ 1,5 bilhão e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. Um deles está parado há quase três meses na Casa, sob relatoria do deputado Waldemar Borges (PSB), que segue analisando o envio de informações do Poder Executivo para concluir seu parecer. A expectativa do governo é que a discussão avance com o retorno das atividades legislativas.
Krause também reforçou que o papel do Parlamento é fiscalizar a aplicação dos recursos, e não impedir que o Estado acesse investimentos.
“Fui parlamentar por 18 anos, inclusive de oposição, e nunca se deixou de aprovar projetos de autorização de empréstimo para investimento, fosse na Prefeitura do Recife ou no Governo do Estado. O meu papel era fiscalizar a aplicação dos recursos”, concluiu.
Leia menosA Prefeitura de São Lourenço da Mata realizou, ontem (17), mais uma etapa do Programa Municipal da Cesta Básica, com a entrega de kits alimentares para mais de 4.500 famílias em situação de vulnerabilidade. Em referência ao período junino, além da cesta tradicional, os beneficiados também receberam milho.
O prefeito Vinícius Labanca (PSB) e o vice-prefeito Lucca Labanca (PSB) acompanharam as entregas. “No São João, tem milho; na Páscoa, peixe e leite de coco; no Natal, frango e panetone”, afirmou o prefeito. Lucca destacou o alcance da ação: “É gratificante ver esse programa chegando a tantos lares.”
Por Mais PB
Depois de cinco dias de tensão em Israel, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), relatou, na tarde desta quarta-feira (18), durante coletiva de imprensa, o “drama” que viveu no Oriente Médio. Lucena havia ido ao território israelense para discutir e acompanhar medidas de segurança implantadas que poderiam ser replicadas na capital paraibana.
Na entrevista coletiva, o prefeito explicou que houve dúvidas de como seria a volta, mas que a comitiva acabou deliberando pela escolha de sair pela Jordânia. Por muitos momentos, o gestor chorou e agradeceu à família e amigos pela ajuda.
“Nós estávamos para tomar uma decisão. Qual dos caminhos iríamos, pela Jordânia ou pelo Egito? O Egito todo mundo dizia que era mais perigoso por conta do deserto, com questões de roubo e assaltos. Um amigo em comum que era amigo do Rei da Jordânia, ofereceu a saída pela Jordânia com apoio do Rei. Então, o Frei Josué [religioso de João Pessoa] me liga no momento que estávamos para decidir. Ele disse, olhe, você está tomando a decisão mais certa, a mais segura. Pode vir que Deus e Maria já tomou vocês para essa caminhada”, relatou o prefeito, indo às lágrimas durante a entrevista.
Leia mais“Eu não esperava ter na minha vida essa experiência de ter superado, de ter escapado de uma guerra. Eu, que já escapei de tantas coisas, jamais imaginaria que diria que sou um sobrevivente de uma guerra”.
O gestor afirmou ter vivido muitos momentos de “tensão, dificuldade e ansiedade” enquanto estava em Tel Aviv. Em determinados momentos, era preciso a ajuda mútua dos brasileiros para que ninguém ficasse sem cobertura durante os ataques promovidos pelo Irã.
Muitas vezes quando a gente se deitava, que tentava ir dormir, era acionado o deslocamento mais uma vez para o bunker. Foi um momento de muita ansiedade, somando à expectativa de que não está descartada ainda a ampliação desse conflito… quando a gente estava lá, a gente não dormia. Porque quando a gente ia começar a dormir, tínhamos que formar duplas. Porque se houvesse um chamamento, um poderia estar cochilando, então um acordava o outro e chamava para ir para o bunker. Então quer dizer, a insegurança, uma pressão muito grande de não passar para os familiares realmente o que estávamos vivendo. Embora a gente dissesse uma coisa, procurando passar mais tranquilidade, vinham as notícias né… Todo momento era momento de tensão”, desabafou.
Cícero detalhou que havia ido a Israel convidado pelo país, com todas as despesas pagas pelo governo israelense. Na entrevista, ele citou a “solidariedade” do empresário Roberto Santiago, proprietário dos shoppings Manaíra e Mangabeira, para garantir o retorno ao território brasileiro.
“Na volta, cada prefeito pagou as suas despesas, como hotel e alimentação. A questão do transporte, foi um gesto de solidariedade e humanitária de um empresário, que não tem nenhum vínculo com a prefeitura, mas como ser humano, me ajudou e ajudou aos demais prefeitos, que nem da Paraíba são”, citou.
Crise com o Itamaraty
No início da semana, o Ministério das Relações Exteriores havia publicado uma nota onde dizia que o prefeito Cícero Lucena e dos demais integrantes da comitiva brasileira que foi a Israel “ignorou” alerta de viajar ao Oriente Médio. Hoje, o gestor pessoense reforçou a crítica a Israel “ignorou” alerta de viajar ao Oriente Médio. Hoje, o gestor pessoense reforçou a crítica à postura do governo brasileiro.
“Me estranha como uma autoridade internacional não ter conhecimento das autoridades brasileiras. Qualquer país tem essa informação. Acho que antes de estar arrumando desculpa para suas culpas, deveria ter tido gesto de solidariedade. A embaixada do Brasil em Israel nos ajudou, na Jordânia também. Estranhamos profundamente [a posição do Itamaraty]. Pareceu mais uma nota se justificar. Se não fossem os processos das embaixadas, tínhamos ficado sem ninguém”, reagiu.
Leia menos