Ofício mostra que Bolsonaro mandou Receita devolver joias um dia antes de se mudar para os EUA

O ofício encaminhado como última cartada do ex-presidente Jair Bolsonaro para resgatar as joias apreendidas pela Receita Federal diz que “os bens foram ofertados ao presidente da República pelo reino da Arábia Saudita”. O documento obtido pelo Estadão foi enviado no fim do dia 28 de dezembro de 2022, no apagar das luzes da gestão Bolsonaro e é assinado pelo tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ajudante de ordens e “faz-tudo” de Bolsonaro.

O documento 736/2022/GPPR-AJO/GPPR é explícito em “determinar desde já que os bens sejam retirados” pelo primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva por ordem do gabinete do presidente, que se mudou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro para não passar a faixa para Luiz Inácio Lula da Silva.

O ofício envolve diretamente o presidente da República nas tratativas para reaver os diamantes. Foi dirigida ao ex-secretário da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, que, no mesmo dia, determinou à Superintendência da Receita em São Paulo, para que fosse acatada e as joias devolvidas.

No dia seguinte, um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) levou à Base Aérea de Guarulhos, em São Paulo, o primeiro-sargento, com a missão de resgatar as joias de diamantes (um colar, um par de brincos, um relógio e um anel), avaliadas em 3 milhões de euros ou R$ 16,5 milhões.

Como revelou o Estadão, o presente dado pelo regime saudita foi apreendido pelo Fisco porque tentou entrar de forma ilegal, escondido na mochila do assessor do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em outubro de 2021.

Estadão encontrou o registro do voo da FAB que levou Jairo Moreira da Silva para São Paulo. A determinação foi dada pelo tenente-coronel Mauro Cid, que executava todas as ordens do ex-presidente, cuidava de seus papéis, discursos e demandas pessoais e o acompanhava praticamente o tempo todo, na rotina do Planalto, nas viagens e até nos debates presidenciais de 2022, dando sugestões, apresentando documentos e dados.

No Aeroporto de Guarulhos, o militar encontrou o servidor da Receita Marco Antônio Lopes Santanna. Chegou a mostrar a tela de seu celular, onde exibia a imagem de um documento direcionado “ao Sr. Julio Cesar”. Jairo dizia que estava ali para retirar “um material” retido na alfândega e que a própria chefia da Receita já deveria ter entrado em contato com a alfândega de Guarulhos. O documento apresentado fazia referência a um “Termo de Retenção de Bens” relacionado a joias.

De pronto, Santanna esclareceu que não tinha nenhuma informação sobre o assunto e disse a Jairo que não iria entregar nada. Preocupado, o primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva deu início, então, a uma conversa pelo celular com alguém a quem se referia apenas como “coronel”. Na frente de Santanna, sugeria ao auditor-fiscal da Receita que ele conversasse com o seu “coronel”. Santanna, porém, resistiu novamente, e informou que não havia possibilidade de fazer aquele tipo de atendimento pelo telefone.

Jairo voltou a insistir. Disse ao fiscal que iria identificar o nome do responsável da Receita que trataria da liberação no aeroporto. Santanna explicou que o ofício do governo federal exibido no celular não estava direcionado a ele, mas ao chefe da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes. O servidor voltou a dizer que não tinha nenhum conhecimento daquela operação e que, por se tratar da tentativa de retirada e incorporação de um bem, o processo teria de ser apresentado, formalmente, por meio de um “Ato de Destinação de Mercadoria”.

O emissário de Bolsonaro, porém, não estava disposto a sair do aeroporto sem as joias e tinha ordens para deixar o local apenas com o estojo nas mãos. Jairo exibiu, desta vez, um “Termo de Retenção” emitido pela Receita, na tela de seu celular, mas Santanna segurou a pressão e disse, categoricamente, que não teria como ajudar.

O militar, então, se exasperou. Disse que chegou àquela hora de Brasília e foi diretamente para a alfândega, porque cumpria uma missão “em caráter de urgência”. O auditor-fiscal pediu, então, que o documento fosse enviado para o e-mail corporativo da alfândega, mas Jairo disse que preferia aguardar orientações, porque o seu “coronel” iria falar com mais alguém.

Foi neste momento que o primeiro-sargento da Marinha comentou a troca de comando na Presidência da República, o que viria a ocorrer em apenas dois dias. Em sua tentativa de convencimento, Jairo disse ao agente da Receita que aquilo tudo fazia parte da troca de governo e que “não pode ter nada do antigo pro próximo, tem que tirar tudo e levar”.

Uma nova ligação tocou no celular do militar. Era Julio Cesar Vieira Gomes, o chefe da Receita, alinhado a Jair Bolsonaro. O militar sugere passar o celular ao auditor-fiscal. A ideia era que a liberação das joias fosse reforçada por Julio, mas o servidor Marco Antônio Lopes Santanna não atendeu ao telefone. Inabalável, negou a liberação e pediu que o militar entrasse em contato com o delegado da alfândega de Guarulhos. A ligação foi encerrada. O ex-secretário da Receita foi nomeado no dia 30 de dezembro de 2022 a adido da Receita em Paris. 

Santanna pediu, então, ao militar que aguardasse uma resposta do delegado da alfândega de Guarulhos, com o devido Ato de Destinação de Mercadoria, mas voltou a frisar que, mesmo com a apresentação do documento, naquela circunstância, haveria muita dificuldade em acessar as joias. Jairo aguardou por algum momento, conforme foi orientado pelo servidor, mas logo depois desistiu e deixou o aeroporto, sem retornar ou contatar o auditor-fiscal. Terminava, assim, fracassada, a última de tantas tentativas de Bolsonaro de conseguir as joias.

Os registros oficiais da FAB mostram que o emissário do presidente voltaria a Brasília em um voo comercial, e não mais em uma aeronave da FAB. Caso tivesse conseguido retirar as joias, portanto, os itens entrariam pelo aeroporto de Brasília, fora de área da alfândega, e estariam nas mãos do presidente e de Michelle Bolsonaro.

Dos Estados Unidos, o ex-presidente Bolsonaro negou que tenha conhecimento sobre as joias, diz não saber do que se trata e que nada recebeu. Michelle Bolsonaro foi às redes sociais para ironizar o valor milionário do presente, disse não ter conhecimento dos itens e insultou a imprensa.

As joias seguem apreendidas até hoje no cofre da Receita, em Guarulhos.

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O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou o novo mote do governo às equipes de assessoria de comunicação dos ministérios e de estatais em reunião nesta sexta-feira no Palácio do Planalto. Segundo a nova orientação, ministros devem passar a incluir a frase “Brasil dando a volta por cima” em seus discursos.

O slogan é uma tentativa de martelar a ideia de que o país ainda se recupera da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do Jornal O Globo.

No primeiro encontro com as equipes de todos os ministérios, Sidônio pediu que os ministérios tenham os números do governo na ponta da língua e saibam traduzi-los em ordem de grandeza para que a população entenda. Um exemplo trazido pelo ministro foi que usasse a comparação de que, por dia, o governo tira 60 mil pessoas do mapa da fome, quantidade suficiente para encher um estádio de futebol.

Ao exemplificar o aumento de profissionais de saúde pelo Mais Médicos de 12 mil para 24 mil profissionais, orientou que se detalhasse que, em um posto de saúde onde há um profissional, passaria a ter dois. Também argumentou que a população não enxerga o Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5 de 2024 em números e que é preciso exemplificar com cenas reais do cotidiano.

Em três horas de apresentação, Sidônio reforçou que é preciso transformar em argumentos os números do governo, e pediu que cada ministério tenha um mote para reforçar suas entregas.

O ministro também pediu que os demais integrantes do governo tenham falas simples e linguagem popular para falar das ações do governo. Mais uma vez, Sidônio reforçou a importância da comparação com a gestão anterior e orientou equipes a mostrarem “de onde o governo Lula partiu e onde está agora”.

De acordo com presentes, Sidônio não tratou de como governo lida com as gafes de Lula dos últimos dias, como quando se referiu à ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, de “mulher bonita” para melhorar a relação do governo com Congresso e chamou o líder do governo na Câmara, José Guimarães “cabeçudão do Ceará”.

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O Governo de Pernambuco publicou nesta sexta-feira (14) os editais de licitação para a construção de quatro novas maternidades nos municípios de Serra Talhada e Ouricuri, no Sertão, Garanhuns, no Agreste, e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Juntas, as unidades somarão 550 novos leitos à rede estadual de saúde, reforçando a assistência materno-infantil no estado. Os investimentos chegam a R$ 240 milhões, sendo R$ 125 milhões de recursos estaduais e R$ 116 milhões provenientes de parceria com o governo federal. As obras serão executadas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab).

A governadora em exercício, Priscila Krause, destacou a importância do projeto para fortalecer o atendimento às mulheres e crianças pernambucanas. “Estamos cumprindo mais um compromisso do Plano de Governo, ampliando o acesso a serviços de saúde de qualidade. A preocupação da governadora Raquel Lyra é garantir mais dignidade no atendimento e aproximar os serviços das famílias pernambucanas”, afirmou. A iniciativa se soma à conclusão do Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru, que contará com 190 leitos e deve ser entregue ainda no primeiro semestre deste ano.

As novas maternidades serão distribuídas estrategicamente para atender a população de diversas cidades próximas. Em Igarassu e Garanhuns, cada unidade terá 150 leitos, beneficiando municípios da RMR e do Agreste. Serra Talhada contará com 150 leitos para pacientes de diversas cidades do Sertão do Pajeú e Central, enquanto a maternidade de Ouricuri terá 100 leitos e atenderá municípios do Sertão do Araripe. “Essa ação estruturante transforma a saúde materno-infantil no estado, interiorizando os serviços e desafogando as unidades da capital”, ressaltou a secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (14/3) que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês será anunciada oficialmente na próxima terça-feira (18).

O petista comentou também que os mais ricos “não precisam do Estado”, e que se incomodam com medidas do governo que beneficiam a população mais pobre. As informações são do Correio Braziliense.

“Agora, nós vamos anunciar dia 18 que quem ganha até R$ 5 mil não pagará mais Imposto de Renda nesse país, porque, na verdade, quem paga Imposto de Renda é quem tem desconto na fonte, porque não tem como sonegar. Quem ganha muito às vezes nem paga, inventa sempre uma mutreta qualquer para não pagar”, declarou Lula.

A medida é uma das principais promessas de campanha do presidente, e deve representar uma renúncia fiscal de R$ 25 bilhões ao governo federal. A Fazenda estuda formas de compensar a arrecadação, especialmente a criação de um imposto de ao menos 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, incluindo lucros e dividendos.

“Tem gente que fica muito nervoso com esse tal de Lula que só quer cuidar de pobre. Eu quero cuidar, porque quem precisa do Estado são as pessoas mais humildes. As pessoas mais ricas não precisam do Estado”, acrescentou.

O presidente também destacou medidas econômicas que foram, ou ainda serão, anunciadas na tentativa de melhorar a aprovação do governo, como o crédito consignado privado lançado nesta semana para trabalhadores da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e um novo programa de crédito para a compra de casas em estudo, que não detalhou.

O presidente discursou durante cerimônia para entrega de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Sorocaba, São Paulo.

Lula entregou 789 ambulâncias para 559 municípios, de 21 estados, com investimento total de R$ 243,5 milhões por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o Planalto, a meta para 2025 é que o Sistema Único de Saúde (SUS) não tenha veículos com mais de cinco anos de uso. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que tomou posse nesta semana, também estava presente.

“O Estado brasileiro não tinha ambulância antes de eu chegar à Presidência da República, se alguém ficava doente, ou o estado ou a cidade tinham uma ambulância ou, muitas vezes, era um vereador que tinha mais dinheiro que tinha um carro para levar a pessoa de uma cidade para a outra”, comentou o presidente sobre a entrega.

Dulino Sistema de ensino

A 1ª Turma do Supremo Tribunal (STF) formou maioria, hoje, para manter a prisão do ex-ministro da Defesa de Bolsonaro Walter Braga Netto. A defesa entrou com um recurso contra a prisão. O julgamento começou na semana passada em plenário virtual, e está 4 a 0 para manter a prisão.

A 1ª Turma do STF é formada pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Falta apenas o voto de Fux para o julgamento do recurso ser concluído.

Ipojuca No Grau

CNN

O motor de um avião da American Airlines pegou fogo após pousar em Denver, ontem, forçando a retirada de passageiros pela asa do avião, disse a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA). O voo 1006 da American Airlines de Colorado Springs em um Boeing 737-800 pousou em Denver por volta das 17h15, do horário local, desviando de seu destino planejado de Dallas após a tripulação relatar vibrações no motor, afirmou a FAA.

Vários vídeos de passageiros em pé na asa do avião antes de deixarem a aeronave foram postados nas redes sociais. A fumaça também apareceu saindo do motor do avião nas imagens. “Após pousar com segurança e chegar até o portão do Aeroporto Internacional de Denver (DEN), o voo 1006 da American Airlines teve um problema relacionado ao motor”, disse a companhia aérea em um comunicado.

“Os 172 clientes e seis tripulantes desembarcaram e estão sendo realocados para o terminal. Agradecemos aos nossos tripulantes, à equipe (de Denver) e aos primeiros socorristas por sua ação rápida e decisiva com a segurança de todos a bordo e no solo como prioridade”, acrescentou a American Airlines.

A FAA disse que investigaria o caso. A Boeing se recusou a comentar, encaminhando as perguntas à American Airlines e aos investigadores. O episódio desta quinta é o mais recente de uma série de casos de aviação nos EUA que levantaram questões sobre a segurança do departamento, incluindo a colisão aérea de 29 de janeiro de um jato regional da American Airlines e um helicóptero do Exército que matou 67 pessoas.

Caruaru - IPTU 2025

Como antecipado por este Blog, ontem, e apesar de ter sido aprovado nas comissões da Câmara Municipal de Surubim, o pedido do prefeito Cleber Chaparral (UB), que previa a distribuição de 44 toneladas de peixe na Semana Santa, foi vetado no plenário Casa. Os sete vereadores da oposição votaram contra e rejeitaram a propositura que beneficiaria mais de 13 mil famílias.

Segundo o vereador Murilo Barbosa, a ex-candidata do PSB à Prefeitura no último pleito, Veia de Aprígio, esteve pessoalmente nos gabinetes para pedir que eles rejeitassem a proposta. A postura da oposição foi considerada “mesquinha” pelo prefeito, que lamentou o grande prejuízo para a população em condições de vulnerabilidade. “Eles estão com um ‘demônio no corpo’ e não desarmam o palanque. Querem me atingir e atingem o povo”, esbravejou o gestor.

Camaragibe Cidade do Trabalho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, hoje, que pretende lançar “logo, logo” um programa de crédito para que a população possa fazer pequenas reformas em casa. O petista deu a declaração durante um evento de entrega de ambulâncias na cidade de Sorocaba (SP).

“E vamos anunciar mais coisa, porque ainda tem muita coisa para anunciar. Uma outra coisa que eu quero anunciar logo, logo é um crédito para reforma de casa. O cara que quer fazer um banheiro, o cara que quer fazer um quartinho a mais para filha, o cara que quer fazer alguma coisa a mais na garagem, o cara que quer fazer mais uma cozinha. O cara que quer fazer um puxadinho, ele vai ter crédito para fazer esse puxadinho É assim que a gente vai recuperar a grandeza do povo brasileiro”, afirmou Lula.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), elogiou, ontem, a si mesmo e a colegas chefes de Executivo. Em evento da ONG Todos Pela Educação, em São Paulo, se referiu aos atuais gestores estaduais como “a melhor safra de governadores deste País”. As informações são do portal Estadão.

Caiado enalteceu, inclusive, alguns de seus rivais em uma eventual disputa pela Presidência nas eleições de 2026. É o caso dos governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que também participavam de mesa no evento.

Outro governador que integra a lista de possíveis presidenciáveis é Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo, que não participou do “Educação Já”. O evento convidou os chefes dos Estados com as cinco melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) ou os que mais evoluíram no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Além de Caiado, Leite e Ratinho Júnior, foram convidados a compartilhar experiências de suas gestões os governadores Elmano de Freitas (PT), do Ceará, Helder Barbalho (MDB), do Pará, Rafael Fonteles (PT), do Piauí, Raquel Lyra (PSD), de Pernambuco, e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo.

Caiado já anunciou que pretende concorrer ao Planalto em 2026, e tem um evento de lançamento de sua pré-candidatura pelo União Brasil marcado para o dia 4 de abril. O cantor Gusttavo Lima estará presente na ocasião e é cogitado como vice em uma futura chapa.

Durante o evento sobre educação, o chefe do Executivo goiano falou sobre as articulações para o pleito e disse que não estará presente nos atos convocados pela oposição para este domingo, 16. “Segundo as pesquisas, sou o governador mais bem avaliado do País. Agora falta ser conhecido. Vou dedicar esse tempo para isso”, afirmou.

De acordo com a pesquisa Quaest divulgada em 27 de fevereiro, o governo de Caiado é aprovado por 86% e o de Ratinho Júnior, por 81%. Eduardo Leite tem 62% e Tarcísio de Freitas 61%. Em edição de dezembro de 2024 da pesquisa, 88% dos entrevistados disseram aprovar a gestão do governador de Goiás.

Atualmente, Caiado está inelegível, condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) por abuso de poder político nas eleições municipais de 2024. Ainda cabem recursos sobre a decisão no próprio TRE e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Toritama - Prefeitura que faz

Faleceu, na manhã de hoje, o ex-prefeito de Paulista Antônio Wilson Speck, aos 89 anos. Nascido em 13 de junho de 1935, no município de Tubarão, em Santa Catarina, Speck construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com a gestão pública e o desenvolvimento do município. Ele governou Paulista entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2004.

O prefeito Severino Ramos decretou luto oficial de três dias em Paulista e lamentou a perda. “É com profundo pesar que recebi a triste notícia do falecimento do meu amigo e ex-prefeito Antônio Wilson Speck. Sua trajetória foi marcada pelo compromisso com o desenvolvimento do nosso município e pela dedicação ao serviço público, sempre com respeito e seriedade. Que Deus conforte os corações de seus familiares e amigos neste momento difícil”, declarou.

Palmares - Outlet

Do G1

Pelo menos oito servidores públicos federais são procurados pela Justiça, há meses, mas não são presos. É o que mostra um levantamento feito pelo portal G1, a partir de informações de 149 mil mandados de prisão. Para especialistas, ter procurados no serviço público mostra que o Brasil enfrenta falhas na gestão de informações.

O levantamento considerou quase a metade dos 326 mil mandados de prisão existentes no país. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem os dados de todos os mandados, informou que não poderia fornecer detalhes dos 180 mil mandados que faltavam.

Os dados mostram que são procurados:

  • Um vigilante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), condenado por estupro de vulnerável. Ele é procurado desde novembro para cumprir a pena de 12 anos de prisão.
  • Um assistente de administração do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), procurado desde novembro para cumprir sete meses de prisão em regime semiaberto por embriaguez ao volante.
  • Um agente ambiental do Parque Nacional do Cabo Orange, no Amapá, que é procurado desde maio para cumprir um mês de prisão em semiaberto por ameaçar a ex-companheira.
  • Um auxiliar operacional que atua na Secretaria de Gestão Estratégica do Governo de Roraima, alvo desde setembro de um mandado de prisão preventiva numa investigação sobre estupro de vulnerável. Ele ainda não foi julgado.
  • Outros quatro servidores – um professor substituto, um médico, um agente especial e um analista – são alvo de mandados de prisão pelo não pagamento de pensão alimentícia, uma prisão civil (não criminal) que é revogada assim que a pessoa paga a dívida.

Além deles, a reportagem encontrou um agente de portaria de uma escola do Amapá que, desde 2019, era procurado em uma investigação sobre furto qualificado. Na quarta-feira (12), após a reportagem entrar em contato com a Polícia Civil do estado, o servidor foi preso. Ele também ainda não foi julgado.

Mesmo com mandados de prisão em aberto, a investigação ou condenação por um crime, não resulta automaticamente na perda do cargo público. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Cantor e compositor cearense, com mais de 200 canções gravadas, Luiz Fidelis é a atração do Sextou de hoje. Natural de Juazeiro do Norte, Fidelis teve canções de sua autoria gravadas por nomes como Elba Ramalho, Marinês, Fagner, Dominguinhos, a banda Mastruz com Leite, e outros ícones do Forró. Entre as suas composições mais famosas, estão as músicas “Meio-dia”, “Flor do Mamulengo”, “Forrobodó”, “Seis cordas”, “Olhinhos de fogueira” e “Baião de dois”. Clique link abaixo e ouça a chamada do programa.

O “Sextou” vai ao ar hoje, às 18 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a 102,1 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Por Francisco Leali – Estadão

O julgamento da denúncia que acusa Jair Bolsonaro e outros 33 de tentativa de golpe de Estado foi marcado para o dia 25 de março pelo Supremo Tribunal Federal. Mas o ex-presidente já sofreu sua primeira derrota na Corte. Longe dos holofotes da TV Justiça, os ministros do STF referendaram novo entendimento sobre que autoridade tem direito a foro privilegiado.

Na última terça-feira, em votação no plenário virtual, a maioria dos ministros passou a considerar que mesmo após deixar o cargo, a autoridade mantém o foro privilegiado se o crime de que é acusada foi cometido em função do posto.

A nova baliza foi estabelecida antes de a Primeira Turma do STF reunir-se para julgar a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Bolsonaro. O tema já estava na boca de Bolsonaro e seus aliados.

Em declarações públicas, andaram dizendo que qualquer processo contra o ex-presidente teria que ser julgado em outra instância judicial e não no Supremo. A mais alta corte do País é o foro privilegiado para presidentes, ministros, senadores e deputados. Como é ex, Bolsonaro e os seus sustentam que o STF não é o lugar adequado para processar a acusação que lhe imputam.

A nova interpretação é perfeita para a maioria da Corte desconsiderar uma eventual questão preliminar que o ex-presidente venha apresentar no dia do julgamento da denúncia do Ministério Público. Se Bolsonaro alegar que o STF não é o foro correto, o STF dirá que sim e citará a nova jurisprudência. Caberá aos advogados do ex-presidente buscarem outros elementos para contestação a acusação. A alegação de perda do foro privilegiado não vai colar.

Ontem, o ministro Alexandre de Moraes, liberou o processo de Bolsonaro para entrar na pauta de julgamento da Primeira Turma do STF. Coube ao presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, incluir o caso no calendário.

Como nos tribunais não tem tido muita sorte, Bolsonaro vai para as ruas. Neste fim de semana, pretende levar 1 milhão para protestar no Rio. Quer juntar gente ao seu redor e mostrar-se politicamente relevante, antes que a direita jogue a toalha e escolha outro nome para 2026.