Começa a demolição de prédio que desabou em Piedade

A demolição do edifício Kátia Melo, em Piedade, que desabou na última terça-feira (6), começou hoje. A empresa contratada pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes começou a executar o serviço no início da manhã. A previsão é que o trabalho seja concluído até a próxima segunda-feira (12). 

O prédio foi interditado no último domingo (4), após uma vistoria técnica feita pela equipe. O prédio apresentava sinais, como fissuras, abatimento de piso e indícios de movimentação na estrutura. 

A demolição do edifício Kátia Melo é de responsabilidade da administração do condomínio. Porém, diante do cenário de risco à população, a Prefeitura realizou uma contratação emergencial para cessar o risco e voltar à normalidade no local. As 16 famílias que residiam no imóvel desocuparam os apartamentos e não houve vítimas. 

O prefeito Mano Medeiros disse que a Prefeitura agilizou o processo para dar início à demolição. “Ficamos sensibilizados com a situação dos moradores e sabíamos que era necessário realizar este trabalho emergencial, para evitar mais transtornos para os condôminos e moradores ao redor do prédio. Esta ação foi importante para garantir a segurança de todos. Além disso, os imóveis que ficam no entorno do edifício precisam ser liberados. Nossa principal preocupação é proteger as pessoas”, reforçou. O secretário executivo de Defesa Civil do município, Elton Moura, e a secretária municipal de Infraestrutura do Jaboatão, Flávia Ribas, acompanharam a operação.

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Do CNN Brasil

O governo federal está avaliando a possibilidade de utilizar a estrutura das agências dos Correios para oferecer atendimento presencial a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que foram vítimas de descontos indevidos em seus benefícios.

A medida em estudo visa garantir um canal presencial para que esses cidadãos possam solicitar o ressarcimento dos valores subtraídos de maneira irregular das folhas de pagamento do instituto.

O governo também está buscando formas de ampliar a estrutura das agências do próprio INSS para atender o grande contingente de pessoas que devem buscar atendimento no processo de ressarcimento.

A definição do formato definitivo da operação deve ser tomada ao longo da semana, durante reuniões que contarão com a participação de representantes do INSS, dos Correios, do Palácio do Planalto e do Ministério da Previdência Social.

Na próxima terça-feira (13), os beneficiários do INSS poderão consultar se houve qualquer tipo de desconto em seus benefícios, seja ele autorizado ou não. Já na quarta-feira (14), os aposentados e pensionistas terão a possibilidade de requerer a devolução dos valores por meio do aplicativo Meu INSS.

No entanto, o governo demonstra preocupação com a parcela da população que enfrenta dificuldades para acessar a internet ou não possui familiaridade com o uso de aplicativos. Como alternativa, o INSS orienta que os segurados entrem em contato com a Central de Atendimento 135.

O INSS já conta com a parceria com os Correios para a realização de outros serviços. O atendimento nas agências poderá ser expandido para atender a essa nova demanda emergencial de ressarcimento.

Em 2024, o Ministério da Previdência, o INSS e os Correios ampliaram uma cooperação que permite aos segurados solicitar o benefício por incapacidade temporária por meio do sistema Atestmed em aproximadamente 2,6 mil agências próprias dos Correios espalhadas pelo país.

Essa estrutura já existente poderá ser fundamental para ampliar e descentralizar o atendimento do INSS, especialmente em localidades mais distantes e carentes, onde o acesso à internet ou aos serviços do governo é mais limitado.

Jaboatão dos Guararapes - Empreendedora

Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), três em cada quatro brasileiros dependem do SUS para serviços médicos como consultas, exames e tratamentos. Isso explica a superlotação do serviço público: em janeiro, a fila para consultas era de 5,7 milhões de pessoas.

Nesse cenário, uma proposta vem ganhando fôlego nos bastidores do governo Lula: a criação de uma espécie de plano de saúde de baixo custo, regulamentado pela ANS, com um mercado potencial de 50 milhões de brasileiros. A iniciativa, em fase de estudos, mas andando a passos largos na agência, pretende oferecer serviços básicos, como consultas e exames, sem a cobertura de internações e tratamentos, a um preço fixo mensal mais acessível do que os modelos disponíveis no mercado. As informações são da Revista Veja.

O objetivo é diminuir a fila de pacientes do SUS, liberando espaço para as camadas mais pobres da população. Esse novo modelo também permitiria a operadores privados tentar conquistar um vistoso mercado potencial de beneficiários da classe C.

Para entender o que está em jogo, é preciso analisar primeiro o xadrez político que envolve o tema. O atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assumiu o posto há menos de dois meses com uma missão delegada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: garantir uma marca ao governo na área da saúde, algo que sua antecessora, Nísia Trindade, não foi capaz de fazer.

A ideia maior é reduzir o tempo de espera de consultas, exames e cirurgias do SUS. Para isso, prometeu esforços para deslanchar o Mais Acesso a Especialistas, programa lançado no ano passado e que tem como meta, justamente, acelerar o acesso de pacientes às áreas mais demandadas no SUS: oftalmologia, cardiologia, ortopedia, oncologia e otorrinolaringologia.

O que Padilha pretende é reformular o programa e apresentá-lo com diretrizes promissoras. Uma das pernas para diminuir a alta demanda, inclusive, seria a parceria com hospitais privados para aliviar a fila do SUS, algo que já foi avalizado por Lula, que está de olho na reeleição em 2026.

O plano de “baixo custo” complementaria o esforço de redução das filas do SUS no caso de consultas — por falta de nome melhor, ele foi batizado por ora de “Plano para consultas médicas estritamente eletivas e exames” . A ideia foi apresentada pela ANS e tem sido fortemente apoiada por operadoras de saúde, que querem comercializar o produto. O item já passou pela fase de consulta pública, encerrada em abril, e deverá ser implementado de forma experimental, no que é chamado de “sandbox regulatório”, assim que as áreas técnicas finalizarem o seu relatório.

O documento precisa passar por avaliação conjunta com o Ministério da Saúde, exame jurídico da Procuradoria Federal junto à ANS e, uma vez formatada a proposta final, ela deve ser submetida à aprovação da Diretoria Colegiada da agência. Pessoas familiarizadas com o trâmite dizem que, apesar de uma ou outra resistência, a iniciativa, com a bênção de Lula e de Padilha, caminha para ser aprovada. Um dos pontos a serem afinados é a confirmação de Wadih Damous, ex-deputado do PT e aliado de Lula, à frente da ANS: ele aguarda ser sabatinado pelo Senado.

Há um outro motivo para a ANS defender a nova modalidade: fazer frente à expansão do mercado não regulado de serviços pós-pagos de cobertura médica, que é o caso de cartões de desconto e de clínicas populares. Esses serviços, hoje consumidos por cerca de 50 milhões de pessoas, sobretudo da classe C, são legais, mas não seguem regulamentação da agência. Já o plano estudado prevê um preço fixo na faixa de 100 reais mensais. Esse serviço deve atuar em concordância com as regras de cobertura da ANS e as diretrizes do SUS.

Mais que isso, pleiteia ter uma integração maior público-privada, na qual o paciente obteria um diagnóstico pelo plano e, no caso de tratamentos mais complexos, seria encaminhado à rede pública — caminho que hoje não é possível. “A ideia é oferecer uma opção de produto regulado, com segurança e garantia de cobertura para consultas eletivas de todas as especialidades e uma ampla lista de exames, muitos de alta complexidade, como colonoscopia, endoscopia, tomografia e ressonância magnética, biópsia, por um baixo custo mensal e sem limite de quantidade”, diz a ANS em nota enviada à redação de VEJA.

Embora ainda esteja a caminho da regulamentação, a iniciativa desperta algumas críticas, principalmente de institutos de defesa do consumidor, como o Idec. Esse instituto foi à Justiça contra a ANS questionando a legalidade da resolução que permitiu testar planos de saúde sem internação. Os problemas levantados na fase de consulta pública foram respondidos com a garantia de que eles serão resolvidos na fase de testes.

É compreensível a preocupação com algo que vai impactar uma área sensível, mas não se pode obstruir a discussão e a experimentação, com as necessárias correções, se for o caso, de uma iniciativa que pode ajudar a melhorar o complexo e problemático sistema de saúde brasileiro.

Dulino Sistema de ensino

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, viajou à China ao lado do presidente Lula para apresentar uma carteira de projetos a investidores chineses. Durante sua participação no Fórum Empresarial Brasil-China, que ocorrerá em Pequim, o ministro destacará a agenda de projetos previstos para os anos de 2025 e 2026 no setor portuário e hidroviário do Brasil.

Em seu discurso na Sessão Ministerial, um dos quatro painéis do evento, Costa Filho enfatizará as sólidas relações comerciais e diplomáticas entre os dois países. Ele anunciará a meta do Governo Federal de realizar 60 leilões de concessões entre 2023 e 2026, com a expectativa de atrair cerca de R$ 30 bilhões em investimentos para os portos brasileiros.

O ministro ressaltará que essa será a maior quantidade de leilões da história e que os investimentos previstos superam os realizados no período anterior ao governo Lula, quando foram feitos 42 leilões com apenas R$ 6 bilhões contratados. O Fórum contará com outros três painéis, incluindo temas como Investimentos e Novas Oportunidades de Financiamento, Transição Energética e Sustentabilidade, e Segurança Alimentar.

Costa Filho mencionará o Programa de Arrendamento Portuário, que visa modernizar a infraestrutura portuária do Brasil e fomentar o desenvolvimento regional, destacando que um terço dos leilões se concentrará no agronegócio. Ele lembrará que a China, sendo o principal destino das exportações brasileiras, representa uma grande oportunidade para produtos como soja, carne bovina e açúcar.

O ministro também apresentará o Túnel Santos-Guarujá, com leilão previsto para agosto deste ano e que representa um investimento de R$ 6 bilhões, sendo o maior projeto em infraestrutura do Novo PAC. O túnel, que será o primeiro submerso da América Latina, terá 870 metros de extensão e 21 metros de profundidade.

Além disso, a movimentação de cargas nos portos deverá crescer, com a expectativa de um aumento de 2% em 2025. A movimentação de contêineres nos portos também deve apresentar resultados positivos, conforme as projeções para o próximo ano.

A agenda do ministro incluirá reuniões bilaterais com autoridades do governo chinês e empresas, visando fortalecer a cooperação e atrair novos investimentos para o Brasil.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Editorial do Estadão

Ao tomar parte nas celebrações do “Dia da Vitória” em Moscou – data em que a Rússia festeja a vitória na 2ª Guerra contra o nazismo alemão e que o autocrata Vladimir Putin usa para fazer propaganda de seu regime tirano –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva selou não um triunfo diplomático ou um gesto de realismo pragmático, mas um vexame moral e um fiasco geopolítico para o Brasil. Ao lado de autocratas de todos os cantos, Lula foi aquilo que os antigos agentes secretos soviéticos chamariam de “idiota útil”: um ocidental deslumbrado e voluntarioso – e descartável após servir às ambições do império russo.

Em teoria, a participação de um presidente brasileiro nas comemorações do fim da 2ª Guerra poderia significar a celebração da liberdade contra a tirania, da coragem do povo russo, do papel civilizatório da Rússia nas artes, nas letras, nas ciências, ou mesmo uma oportunidade para um estadista astuto tecer alianças diplomáticas num mundo multipolar – e até explorar canais para promover uma paz justa entre Rússia e Ucrânia. Na prática, Lula foi o exato oposto.

O cortejo foi a peça de propaganda fabricada por um regime que encarna o que há de mais próximo ao fascismo hoje: uma autocracia que envilece sua nação e oprime seu povo, silenciando a oposição, perseguindo minorias, fraudando eleições para sustentar um líder vitalício adornado por uma iconografia imperial. É também um Estado predador, que desestabiliza governos, invade vizinhos e massacra civis sob a bandeira fraudulenta da “desnazificação”. A semelhança com as ambições irredentistas de Hitler, que invocava a germanidade para saquear territórios da Checoslováquia e da Polônia, é óbvia demais para ser ignorada.

Ironicamente, o gesto de Lula também o aproxima do presidente dos EUA, Donald Trump. Ambos têm apreço por autocratas, disputam um lugar no coração de Putin e culpam a Ucrânia por uma guerra de agressão que a Rússia começou.

Como em todos os governos petistas, Lula conduz uma política externa pautada não por interesses de Estado, mas por taras ideológicas e por sua ambição de ser festejado como vedete terceiro-mundista. Foi assim na aloprada mediação nuclear com o Irã, em 2010. É assim na contemporização sistemática de ditaduras como Cuba, Venezuela e Nicarágua. E é assim também, à custa da credibilidade internacional do Brasil, na relação amistosa com Vladimir Putin, um déspota que reintroduziu a guerra na Europa e exumou a guerra fria, flertando com um conflito mundial nuclear.

Ao celebrar o imperialismo de Putin, Lula, numa só tacada, surrou os princípios constitucionais que regem a política externa brasileira – autodeterminação dos povos, prevalência dos direitos humanos e solução pacífica dos conflitos. Também conspurcou a memória dos combatentes da Força Expedicionária Brasileira que tombaram ombro a ombro com os aliados europeus em nome da liberdade na 2ª Guerra. E jogou mais uma pá de cal na tal “frente ampla democrática” que o elegeu em 2022, sequestrando aquele pacto cívico para usá-lo como instrumento de autopromoção ideológica.

O resultado é que o Brasil se afasta dos polos democráticos e reformistas do mundo e se aproxima da constelação sombria de regimes autoritários do novo eixo de caos. Em vez de se mover com pragmatismo e independência num mundo multipolar, Lula opta por um multilateralismo de fachada, que relativiza regras, desrespeita tratados e consagra a lei do mais forte – justamente a lógica que mais prejudica um país como o Brasil, que não dispõe do poder das armas ou do dinheiro, só da diplomacia, da persuasão e da adesão às normas internacionais para proteger seus interesses.

A imagem de Lula na Praça Vermelha, ladeado por facínoras, assistindo ao desfile de tanques e mísseis que vão massacrar inocentes na Ucrânia e outros povos, marcará na História o dia da infâmia da política externa brasileira, um dia em que o Brasil, sem ganhar rigorosamente nada em troca, arruinou seus princípios republicanos e democráticos, bajulando criminosos de guerra e adulando ditadores por puro capricho do demiurgo petista.

O chanceler paralelo Celso Amorim disse que Lula iria a Moscou como um “mensageiro da paz”. Foi apenas um mensageiro da torpeza.

Ipojuca - No Grau 2025

Do portal Muita Informação

Em Lauro de Freitas, na Bahia, uma necessidade pessoal acabou se transformando em um movimento social de grande impacto. A influenciadora digital Michelle Martins de Oliveira, criadora do perfil @mamãesbaianas, decidiu em 2017 fundar um grupo virtual para mães da região. O que nasceu como uma tentativa de se conectar com outras gestantes e descobrir fornecedores locais, hoje é a maior comunidade materna da Bahia, com mais de 22 mil mulheres distribuídas em 126 grupos de WhatsApp, além de 15 grupos para pais.

O projeto surgiu durante a primeira gestação de Michelle, quando ela foi orientada a fazer repouso. Morando em Lauro de Freitas e habituada a resolver tudo em Salvador, ela sentiu a necessidade de criar uma rede de apoio local.

“O Mamães Baianas foi criado em abril de 2017, por uma necessidade pessoal. Eu estava grávida e tive que entrar em repouso”, explicou Michelle. “Eu não conhecia nada nem ninguém em Lauro, então perguntei nos grupos de gestante se alguém conhecia um grupo de mães daqui. Ninguém conhecia. Então eu criei o Mamães de Lauro”, contou.

De um grupo de WhatsApp ao maior movimento materno da Bahia

O primeiro grupo reunia apenas 30 mães, mas a iniciativa começou a se destacar quando Michelle passou a fechar parcerias com empresas que ofereciam benefícios exclusivos para as integrantes. Com isso, o número de participantes explodiu.

“As mães que já participavam foram pedindo para adicionar as amigas, irmãs, vizinhas”, lembrou. O primeiro encontro presencial lotou um espaço com capacidade para 100 pessoas e se tornou um marco na trajetória da comunidade.

A popularidade obrigou Michelle a criar listas de espera e novos grupos sucessivamente. “As pessoas queriam entrar, mas não tinha mais vaga. Eu comecei a salvar o número de todos como ‘lista de espera 01, lista de espera 02… Mas ninguém saía. Quando percebi já tinha mais de 50 mães na lista de espera. Aí criei o grupo 2”, contou.

Com o sucesso das parcerias, principalmente com uma clínica de vacinação que atendia também em Salvador, o projeto expandiu seus horizontes e passou a atender mães da capital. Foi quando o “Mamães de Lauro” virou “Mamães Baianas”.

Parcerias, embaixadoras e expansão digital

Hoje, a rede conta com mais de 180 parceiros comerciais, oferecendo vantagens nas áreas de saúde, educação, eventos, alimentação e lazer. No Instagram, o perfil @mamãesbaianas reúne mais de 75 mil seguidores, enquanto o canal irmão @papaisbaianos soma mais de 5 mil pais.

A dimensão da iniciativa exigiu uma estrutura mais robusta. Michelle precisou de ajuda para administrar os grupos, que chegaram a 67 sob sua gestão direta. “Até termos 67 grupos eu acompanhava pessoalmente cada um, todos os dias. Mas acabou ficando humanamente impossível”, relatou.

A solução veio por meio da colaboração de outras mães da comunidade. “Hoje são 22 embaixadoras, que moderam os grupos de WhatsApp e me ajudam a ampliar esse apoio virtual”, afirmou. “Sem elas, sem dúvidas, já teríamos colapsado. Além de tudo elas trouxeram novos olhares e novas experiências para o Mamães Baianas”, completou.

Impacto social e sentimento de pertencimento

A comunidade não é apenas uma rede de vantagens. Ela se tornou uma plataforma de acolhimento, troca de experiências e empoderamento feminino. Michelle reforça o impacto do sentimento de pertencimento que a rede gera nas participantes. “Ficamos ainda mais fortes, afinal, é isso que acontece quando mães se juntam! Nosso slogan é justamente esse: ‘juntas somos mais fortes’”, afirma

Além dos grupos de bate-papo e canais de ofertas que ajudam mais de 10 mil mães a economizar mensalmente, a comunidade organiza encontros presenciais e rodas de conversa com especialistas em maternidade, reforçando o elo entre o mundo digital e a vida real.

Caruaru - São João na Roça

A governadora Raquel Lyra embarca hoje para Nova Iorque, onde participa de uma série de compromissos até 16 de maio. A agenda faz parte da Brazilian Week e inclui eventos voltados à discussão de negócios e cooperação internacional, como o LIDE Brazil Investment Forum e a Sugar & Ethanol Conference.

Além da participação em fóruns, Raquel deve se reunir com representantes de instituições financeiras. A comitiva estadual pretende apresentar projetos de Pernambuco em áreas como infraestrutura, energia, inovação e finanças sustentáveis. O grupo também busca estreitar relações com universidades e instituições financeiras com atuação internacional, ampliando as possibilidades de parcerias para o Estado.

Além da governadora, a comitiva do Governo de Pernambuco conta com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti; o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho; o secretário da Assessoria Especial à Governadora e Relações Internacionais, João Salles; o secretário de Comunicação, Rodolfo Costa Pinto; e a secretária executiva de Imprensa, Daniella Brito.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

Da Folha de S.Paulo

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) admitiu a aliados mais próximos que abriria mão de concorrer à reeleição à Câmara de Deputados para integrar o governo Lula (PT) até o fim de 2026, caso convidado pelo presidente.

Nessas conversas, Boulos afirmou que sua prioridade é trabalhar pela reeleição de Lula. Ele pondera que, apesar da votação expressiva em 2022, o PSOL não depende da candidatura dele para atingir as exigências que garantam ao partido acesso ao fundo partidário e à propaganda política. A expectativa é que Lula tome sua decisão na volta da viagem oficial à China.

Como antecipou a Folha, o presidente avalia o nome de Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo. Segundo seus colaboradores, o petista cogita convidar Boulos para o posto desde o início do ano, quando traçou sua reforma ministerial.

Uma eventual candidatura de Boulos a um novo mandato de deputado federal é apontada como um obstáculo para essa articulação. Há cerca de um mês, Lula sondou o psolista sobre a possibilidade de não disputar em 2026 para permanecer no governo até o fim de seu mandato.

Uma das dificuldades enfrentadas pelo presidente da República na reforma ministerial é a necessidade de desincompatibilização. Por lei, os ministros que forem concorrer às eleições devem deixar o cargo até seis meses antes do primeiro turno.

Hoje, a estimativa é a de que cerca de 20 ministros saiam do governo para a disputa. Diante disso, Lula tem reforçado a aliados que não gostaria de nomear novos ministros que planejem deixar os postos em abril de 2026.

Lula não formalizou um convite a Boulos. Ainda assim, segundo relatos, o parlamentar teria concordado com essa condição para se engajar no projeto político do petista.

Só que uma série de percalços, como as quedas dos ex-ministros Juscelino Filho (União Brasil-MA) e Carlos Lupi (PDT-RJ), tem adiado o desfecho da reforma.

Liderança do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Boulos poderá reforçar a articulação com movimentos sociais e a defesa do governo nas redes sociais.

Na corrida pela Prefeitura de São Paulo, Lula se empenhou pessoalmente para que o PT apoiasse a candidatura de Boulos, tendo idealizado a composição da chapa que teve Marta Suplicy na vice. Em meio às negociações com seu partido, o presidente chegou a dizer que considerava Boulos mais petista do que alguns filiados ao PT.

Sob influência de Lula, o PT abriu mão de candidatura na maior cidade do país para apoiá-lo. Boulos chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Ricardo Nunes (MDB), reeleito com o apoio do bolsonarismo.

Lula tem confiança e apreço por Boulos. No ano passado, fez campanha por ele, uma das poucas em que o presidente efetivamente se engajou —mas na reta final não foi a São Paulo. Aliados citaram seu quadro de saúde na época, quando ele caiu no banheiro do Palácio do Alvorada.

Em 2022, durante a transição de governo, Boulos esteve cotado para assumir algum ministério, tendo participado do grupo de trabalho de Cidades. Mas isso não ocorreu, uma vez que ele já era à época pré-candidato à prefeitura.

No esboço da reforma ministerial, o nome cogitado para a Secretaria-Geral era o da ex-presidente do PT Gleisi Hoffmann. Mas, com sua nomeação para a articulação política, Lula passou a considerar Boulos para a vaga.

Segundo aliados, sua intenção é reanimar o eleitorado de esquerda. No momento em que uma ala do Centrão que está no governo ameaça aderir a adversários do presidente nas eleições, a estratégia seria consolidar a base histórica para chegar com segurança a outubro de 2026.

Na segunda-feira (5), Lula deu mais um passo em sua reforma ministerial com o objetivo de conexão com o campo da esquerda ao substituir a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (PT), pela também petista Márcia Lopes.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), disse em entrevista a jornalistas, hoje, que as fraudes de descontos associativos não autorizados junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não começou no governo atual, mas irá “terminar”. As informações são da CNN Brasil.

“Não começou agora [os descontos a aposentados e pensionistas], começou lá atrás, mas vai terminar agora. Os descontos já foram totalmente suspensos, não tem mais nenhum”, disse em evento na capital paulista.

Alckmin reforça aquela que vem sendo a mensagem do governo ao responder sobre o escândalo: de que os descontos não autorizados se iniciaram na década passada e que suas instâncias agiram para revelá-lo.

Na sequência, Alckmin reiterou informações já divulgadas pela gestão federal, como de que o INSS fará a devolução de R$ 292 milhões entre maio e junho — valor referente às mensalidades de abril que, mesmo após o bloqueio, foram descontadas.

O também ministro ainda destacou que a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de R$ 2,5 bilhões de associações e empresas envolvidas na investigação que poderiam ser utilizados para os ressarcimentos.

O esquema de fraude foi revelado em operação da Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF) no último dia 23. A ação culminou nas trocas das chefias do INSS e do Ministério da Previdência Social, além do afastamento de servidores públicos.

Toritama - FJT 2025

Camaragibe viveu um domingo especial com a realização da 1ª Corrida da Doutora, evento que entrou para a história do município ao reunir mais de 1.500 corredores logo nas primeiras horas da manhã. A largada aconteceu às 6h, na Rua Padrão Ozeas, com percursos de 3 km e 5 km, contemplando desde atletas profissionais até moradores apaixonados por esporte e qualidade de vida.

A corrida, idealizada pela vereadora Dra. Daiana em homenagem ao aniversário de emancipação da cidade, teve estrutura completa, com pontos de hidratação, apoio médico, premiações com medalhas e muito entusiasmo. Segundo ela, a emoção foi intensa ao ver o sonho se tornando realidade. “A Corrida da Doutora foi um sonho realizado. Ver mais de 1.500 pessoas correndo, celebrando nossa cidade, foi emocionante. Esse evento representa saúde, inclusão e amor por Camaragibe. Já estamos planejando a segunda edição”, afirmou.

Presente no evento, o prefeito Diego Cabral destacou a importância da corrida para a promoção de uma cidade mais ativa e integrada. “Foi um evento grandioso, que mostra o quanto nossa cidade está viva, unida e em movimento. A Corrida da Doutora entra para a história de Camaragibe como símbolo de superação e de compromisso com o bem-estar da nossa gente”, declarou.

Quem também acompanhou de perto o evento foi o deputado estadual João de Nadegi, que fez questão de enaltecer a mobilização popular e a iniciativa da vereadora. “É gratificante ver Camaragibe pulsando com tanta energia. A vereadora Dra. Daiana está de parabéns por essa iniciativa que une esporte, cidadania e valorização da nossa terra. O sucesso dessa corrida é o reflexo do carinho do povo”, pontuou.

A corrida já nasce como uma tradição e reforça o compromisso das lideranças locais com ações que incentivam a saúde, o esporte e o orgulho de ser camaragibense.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Do Diário de Pernambuco

Após 19 anos de funcionamento, a Faculdade Damas (Fadic) anunciou o encerramento de suas atividades e a transferência de seus alunos para a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). De acordo com a faculdade, o fechamento é motivado pela decisão da instituição de focar sua atuação na educação básica.

Por meio de nota divulgada à imprensa na última sexta-feira (10), a instituição anunciou que a cooperação com a Católica terá um trâmite facilitado para a recepção dos estudantes. O acordo prevê a manutenção do valor do crédito que vinha sendo praticado pela Fadic.

“Acreditamos que a missão no ensino superior cumpriu o seu propósito com maestria em uma cronologia de sucesso. Colecionamos conquistas relevantes: a aprovação de um Mestrado com duas linhas de pesquisa, a indexação de revistas científicas na Capes, parcerias com universidades internacionais de renome, o elevado índice de aprovação na OAB e o selo OAB Recomenda, entre tantas outras”, diz a nota.

A Fadic garante que o encerramento seguirá etapas com organização e planejamento. Para o segundo semestre de 2025, os estudantes de Relações Internacionais devem concluir o curso.

Transferência

Por sua vez, os alunos do mestrado seguirão com suas atividades na Fadic até fevereiro de 2026. Os demais estudantes serão orientados por uma equipe de transição durante o processo de transferência.

A partir da próxima segunda-feira (12), a instituição realizará um plantão permanente de atendimento presencial, das 17h às 20h. O atendimento personalizado deve ser agendado no site da instituição.

Do Estadão Conteúdo

O Ministério Público Eleitoral do Paraná (MPE-PR) recomendou, em alegações finais — última etapa antes da sentença —, a cassação dos mandatos do prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), e de seu vice, Paulo Martins (PL), por suposto abuso de poder político e de autoridade durante o período pré-eleitoral de 2024.

No mesmo parecer, o MPE também pediu que Pimentel, Martins e o ex-prefeito Rafael Greca (PSD) fiquem inelegíveis por oito anos. A decisão agora cabe à Justiça Eleitoral.

Em nota encaminhada à CNN, Pimentel diz repudiar “toda e qualquer atitude que possa configurar ameaça ou constrangimento a servidores públicos”. “Respeito o parecer do Ministério Público, mas ressalto que se trata da opinião da promotoria. Aguardo a decisão judicial, com a certeza que o caso será arquivado, já que não há nenhum fato que demonstre que a campanha tinha conhecimento ou deu anuência para qualquer ato irregular”, acrescentou.

A ação foi movida pela jornalista Cristina Graeml (Podemos), que foi candidata à Prefeitura de Curitiba em 2024 pelo PMB, e apura suposto abuso de poder político e de autoridade na arrecadação de recursos para a campanha de Pimentel.

Segundo a denúncia, o ex-superintendente de tecnologia da Prefeitura de Curitiba Antônio Carlos Rebello teria coagido servidores comissionados a comprar convites de R$ 3 mil para um jantar de arrecadação do PSD realizado no dia 3 de setembro de 2024. O dinheiro seria destinado à campanha do então candidato.

Em seu comunicado, Pimentel afirma que o evento foi organizado pelo partido e não por sua candidatura, “que usou apenas recursos do Fundo Eleitoral e doações de pessoas físicas no limite da lei”.

A ação teve como base áudios divulgados pelo portal Metrópoles, nos quais o ex-superintendente Antônio Rebello aparece ameaçando exonerar servidores comissionados que se recusassem a colaborar. A defesa sustenta que as gravações são clandestinas e, por isso, não servem como prova.

Aliados de Eduardo Pimentel afirmam reservadamente que o jantar citado ocorreu no âmbito do PSD estadual, responsável por financiar campanhas em diversas cidades do Paraná. Eles classificam o parecer do Ministério Público Eleitoral — que tem oito páginas — como frágil e baseado em prova considerada ilícita.

Para a promotora eleitoral Cynthia Maria de Almeida Pierri, há provas robustas que sustentam a acusação, mesmo sem considerar os áudios. Para ela, “a repercussão midiática, por si só, demonstra a gravidade e o impacto do ocorrido”.

Ela menciona ainda a rápida exoneração do investigado Antônio Rebello, logo após a divulgação dos fatos, como um forte indício da veracidade e gravidade da conduta a ele imputada, representando uma admissão tácita da irregularidade por parte da administração. A promotora fala da existência de “diversas” doações no valor exato de R$ 3 mil, correspondente ao preço do convite, realizadas ao PSD em período próximo ao jantar.

“Portanto, mesmo desconsiderando-se o conteúdo direto dos áudios por eventual ilicitude, o conjunto probatório remanescente é suficiente para demonstrar a ocorrência da coação e do consequente abuso de poder”, diz a promotora. Ela acrescenta que há exceções que permitem o uso desse tipo de gravação como prova, como quando é feita em ambiente público.

Diante dos fatos, Pierri pede, em seu parecer, que a Justiça reconheça a prática de abuso de poder político e de autoridade por parte dos investigados; declare a inelegibilidade de Pimentel, Rebello e Greca por oito anos; e decrete a cassação do registro ou diploma de Pimentel e Martins.

Procurada pela CNN, a assessoria do ex-prefeito Rafael Greca informou que ele não irá se manifestar. À época dos fatos, quando Greca ainda era prefeito, a Prefeitura informou em nota sobre a exoneração de Pires Rebello, afirmando que “a atitude do servidor em questão teve como base seu julgamento pessoal, sem orientação ou anuência da Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, ou de outra instância da Prefeitura”. A CNN também procurou o vice-prefeito Paulo Martins e aguarda retorno.

O médico e ex-prefeito de Tabira, Édson Moura, criticou duramente a inauguração da Casa de Parto Normal Humanizado em Serra Talhada, ocorrida na última sexta-feira (9), com a presença da prefeita Márcia Conrado, dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e dos senadores Humberto Costa e Teresa Leitão. Para Édson, o equipamento representa um retrocesso no cuidado com a saúde da mulher. “Foi um tiro no pé. Ao invés de fazer uma casa de parto, deveriam fazer uma unidade de hemodiálise”, afirmou.

Doutor Édson, que tem um hospital em Afogados da Ingazeira e exerceu mandato de deputado estadual, chamou a proposta de “volta ao Império Romano”. Ele diz que passou décadas lidando com complicações do parto natural e defende a cesariana como forma mais segura de nascimento. “Hoje em dia, ninguém quer parto normal. As mulheres querem ter um filho sadio — e só conseguem isso com a cesariana”, declarou em vídeo.

Ainda, o médico criticou a condução do projeto por gestores que não têm formação médica. “Alexandre Padilha nunca foi médico. Nem Márcia Conrado foi médica. Isso teria que ser feito por um médico experiente, com 40, 50 anos de profissão”, disparou. Segundo ele, a decisão desconsidera a evolução dos hábitos familiares e o desejo das mulheres. “De 100, talvez duas ou três querem parto normal”, completou.

A Casa de Parto Normal Humanizado, em Serra Talhada, recebeu investimento de R$ 2,5 milhões — R$ 2,1 milhões oriundos de emenda parlamentar do senador Humberto Costa e R$ 500 mil da prefeitura. A estrutura tem capacidade para realizar até 70 partos por mês e busca ampliar o acesso a partos humanizados na região.