O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está envolvido em uma nova disputa judicial contra uma plataforma digital, desta vez a canadense Rumble, que acusa o magistrado brasileiro de determinações ilegais que afetam a liberdade de expressão.
O que é a Rumble
Fundada em 2013 no Canadá, a Rumble se tornou um reduto de grupos conservadores na internet.
A plataforma chegou a interromper as atividades no Brasil há dois anos, após Moraes determinar a remoção de conteúdos e usuários.
Um dos casos aconteceu com o influenciador Bruno Monteiro Aiub, o Monark.
O influenciador, que já chegou a defender o nazismo, foi alvo de um dos pedidos de bloqueio de perfis por parte de Moraes. Na época, ele realizou uma transmissão ao vivo na qual colocou em dúvida o processo eleitoral de 2022, sem apresentar provas.
Os caminhos do ministro do STF e do CEO do Rumble, Chris Pavlovski, voltaram a se cruzar no início desta semana, após Moraes ser alvo de uma ação judicial apresentada pela rede social em parceria com uma das empresas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No pedido, a Rumble e a Trump Media Technology Group Corp (TMTG) argumentam que as decisões contra redes sociais, incluindo a plataforma criada por Pavlovski, são ilegais e uma forma de censurar vozes conservadoras.
As empresas dizem que as ordens de Moraes, como a remoção de conteúdos e perfis na rede social, ferem a Primeira Emenda da Constituição norte-americana, que fala sobre liberdade de expressão. Tanto a Rumble quanto o TMTG pedem, entre outras coisas, que a Justiça conceda salvaguardas contra futuras decisões do ministro brasileiro.
Apesar de o movimento jurídico surgir horas após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e outras 33 pessoas, por tentativa de golpe de Estado, a equipe jurídica das empresas nega que a ação tenha qualquer ligação com o caso.
CEO desafia Moraes, que tira a Rumble do ar
Depois da ação, o CEO da Rumble chegou a desafiar Moraes e declarou publicamente que não iria cumprir o que chamou de “ordens ilegais” do magistrado brasileiro, que pediu o bloqueio de contas ligadas a Allan dos Santos, investigado pela Justiça Brasileira e alvo de um mandado de prisão preventiva desde 2021. Atualmente, Santos mora nos EUA.
“Oi, Alexandre. A Rumble não cumprirá suas ordens ilegais. Em vez disso, nos veremos no tribunal”, disse Pavlovski em uma publicação no X.
Depois de ser desafiado pelo CEO canadense, Moraes deu 48h para a Rumble indicar um representante legal no Brasil e determinou posteriormente a suspensão da rede social no país após o não cumprimento de diversas medidas judiciais.
O mesmo roteiro aconteceu com o X, de Elon Musk, que foi bloqueado no Brasil por mais de 30 dias, e voltou a funcionar após a empresa cumprir as determinações de Moraes.
A partir da próxima segunda-feira, pela cidade de Carnaíba, no Sertão do Pajeú, começo mais uma jornada de lançamentos do meu livro Leões do Norte, pela editora Eu Escrevo. Na terra de Zé Dantas, a noite de autógrafos está marcada para a escola de música Maestro Israel Gomes, a partir das 19 horas, com apoio do prefeito Berg Gomes (PSB).
Na terça-feira, às 17h30, estarei em Itapetim, berço eterno da poesia. Por sugestão da prefeita Aline Karina (PSB), que tomou a iniciativa e está dando apoio irrestrito, o evento será na Câmara de Vereadores. De Itapetim, sigo para Brejinho, cidade vizinha, onde o prefeito Gilson Bento (Republicanos) é um entusiasta da obra, para lançamento na Câmara de Vereadores, às 19h30.
Já na quarta-feira, a noite de autógrafos ocorre em Afogados da Ingazeira, minha terra natal, no Cine São José, a partir das 19 horas, com apoio do prefeito Sandrinho Palmeira (PSB). No dia seguinte, na quinta-feira, já estarei em São José do Egito, evento que conta com o apoio do prefeito Fredson Brito e do presidente da Câmara, Romero Dantas (PSB), no plenário da Casa, a partir das 19 horas.
A maratona será encerrada na sexta-feira em Triunfo, cidade do meu coração, a mais linda do Sertão. Ali, o prefeito Luciano Bonfim (PSD) fará o evento na biblioteca municipal, a partir das 19 horas, com a presença de secretários, diretores de escolas e formadores de opinião.
‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Meu podcast ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco, traz, na próxima terça-feira, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. Na era FHC, Everardo se destacou como um dos mais eficientes integrantes da equipe econômica e, hoje, é um crítico implacável da política econômica de Lula.
Everardo, que já foi também secretário da Fazenda de Pernambuco, vai abordar temas mais amplos, como os efeitos do tarifaço americano de 50% na economia brasileira, a proposta de reforma tributária e a discussão da taxação das grandes fortunas.
Natural de Pesqueira, Everardo é engenheiro com especialização em geologia. Fez pós-graduação na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Exerceu diversos postos na administração pública como Secretário de Fazenda em Pernambuco de 1979 a 1982; Secretário de Educação também em Pernambuco em 1983; Secretário-Geral do Gabinete Civil da Presidência da República em 1986 e Secretário da Fazenda e Planejamento no Distrito Federal de 1991 a 1994.
Esteve por oito anos à frente da Receita Federal a convite do ministro Pedro Malam, sendo a maior gestão ininterrupta na Instituição, na qual houve aumento expressivo da arrecadação e do número de declarantes a partir da informatização da entrega da Declaração do Imposto de Renda.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
Os recentes cortes no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) têm provocado apreensão entre gestores municipais do Sertão do Pajeú. Prefeitos relatam quedas acentuadas nos repasses e já adotam medidas de contenção para evitar desequilíbrios nas contas públicas.
Em entrevista à Folha de Pernambuco, o prefeito de Brejinho, Gilson Bento (Republicanos), afirmou que, embora a redução do FPM seja um fenômeno recorrente no meio do ano, o impacto segue sendo duro para municípios de pequeno porte. “Todo ano a gente passa por esse mesmo capítulo. As despesas aumentam com salário-mínimo e inflação, mas o FPM não acompanha. Para cidades que dependem exclusivamente do FPM e do ICMS, como a nossa, qualquer queda dificulta honrar compromissos, principalmente a folha de pagamento”, destacou. Segundo ele, o repasse do último dia 10 apresentou queda de cerca de 4% em relação ao mesmo período de 2024.
A prefeita de Itapetim, Aline Karina (PSB), descreveu um cenário ainda mais crítico. “Esperávamos em torno de R$ 800 mil no repasse do dia 10 do mês passado e recebemos pouco mais de R$ 300 mil. Foi um aperto muito grande”, disse. O corte forçou a suspensão temporária de alguns serviços e o início de um levantamento minucioso das despesas para tentar equilibrar as contas. A queda no ICMS também surpreendeu: “Recebemos uma cota de R$ 228 mil e, na semana seguinte, apenas R$ 28 mil. Isso desmonta qualquer programação para a folha de pagamento”, lamentou.
Sem receitas próprias significativas, os dois municípios dependem quase integralmente dos repasses federais e estaduais. Aline Karina afirma que, apesar das dificuldades, as obras em andamento no município não serão afetadas, pois são todas federais e já contam com recursos previamente garantidos.
Até o momento, nem o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú (CIMPAJEÚ) nem a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) emitiram posicionamento oficial sobre a queda dos repasses. Segundo gestores da região, já houve solicitação para que as entidades publiquem uma nota explicando à população os motivos das restrições e ajustes em serviços. A medida, segundo os prefeitos, serve para dar transparência e preparar a população para um período difícil, que não se sabe quanto tempo vai durar.
Em discurso, ontem, enquanto percorria o Sertão, a governadora Raquel Lyra (PSD) fez uma fala no mínimo curiosa. A gestora afirmou que em seu governo não há e nem tolera corrupção. “Polícia Federal pra mim são meus amigos. Vem na minha casa para me visitar e tomar um café. Página policial no Governo de Pernambuco mais não. Esse tempo passou”, cravou a governadora.
Raquel só esqueceu de mencionar que o seu Governo está sendo alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa de Pernambuco e as inúmeras irregularidades nas licitações barradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Confira!
Enfim, o sucessor de Danilo Cabral na Sudene está oficializado: Francisco Ferreira Alexandre, também indicado pelo senador Humberto Costa (PT), mas em parceria com a senadora Teresa Leitão (PT), de quem ele é segundo-suplente. A portaria da nomeação saiu publicada no Diário Oficial da União.
O advogado, gestor público e cientista político Renato Hayashi foi agraciado com a Medalha Ministro Nunes Maia Filho, durante o 4º Congresso da Associação dos Advogados Previdenciaristas de Pernambuco (AAPREV).
A honraria reconhece sua destacada atuação na advocacia previdenciária, na educação jurídica e defesa dos direitos sociais. O reconhecimento reforça sua trajetória dedicada ao fortalecimento da advocacia e à promoção de iniciativas que unem conhecimento técnico e compromisso social.
A governadora Raquel Lyra (PSD) foi duramente criticada por não ter acompanhado a agenda do presidente Lula (PT), ontem, em Pernambuco. Enquanto cumpria compromissos no Sertão, Raquel fez questão de reforçar a parceria que tem com a Presidência da República e destacar as obras federais que estão espalhadas pelo Estado, obras, aliás, que tem se apoderado sem antes citar que a origem dos recursos é do Governo Lula. Confira o vídeo na íntegra!
“O correr da vida embrulha tudo… e o que ela quer da gente é coragem”. Lula sempre teve – coragem e cuidado com Pernambuco, mesmo quando o comando do Palácio não era aliado. Trouxe água, estrada, obra. Não mediu cor de bandeira, mediu a sede do povo.
Ao não receber o presidente, Raquel Lyra (PSD) mostrou ingratidão a quem tanto fez por nosso chão. Gratidão não se guarda no bolso; se planta na alma e se mostra no gesto.
No Sertão, a ingratidão é como água que escapa por entre os dedos na seca. Quem se ausenta na hora que o chão racha e o vento queima a alma, não conhece a força da lealdade. Pernambuco aprendeu que promessa sem gesto é poeira; quem só aparece na bonança não planta raiz, não deixa sombra nem fruto.
Raquel, que não cresce nem junta, sai menor. Menor diante do povo, menor diante da história de Pernambuco, menor diante de quem sempre estendeu a mão ao nosso estado. Na política, como na vida, não basta aparecer: é preciso ter coragem de agir, firmeza de gesto e compromisso com quem confia em você. Quem evita o encontro, quem se afasta na hora certa, só diminui a própria sombra.
João Campos entendeu: na vida e na política, é preciso separar o joio do trigo. Quem é de verdade não deixa o amigo sozinho na lida e na seca. Lula é gigante e, hoje, quem lidera com folga as pesquisas no Brasil e em Pernambuco é Lula. Aqui, Lula é João e João é Lula.
A justificativa apresentada pela governadora Raquel Lyra (PSD) para não acompanhar o presidente Lula (PT) em agendas no Recife e em Goiana, ontem,,já entrou para o anedotário político. A explicação oficial – de que estava em Petrolina, a mais de 700 quilômetros, conduzindo o Ouvir para Mudar, um seminário de consulta popular – soou frágil e sobrou para a vice-governadora Priscila Krause (PSD), incumbida de representar o Estado nos eventos.
O argumento de incompatibilidade de agendas foi recebido como piada pronta. Afinal, o Ouvir para Mudar é organizado pelo próprio Governo de Pernambuco. Se a governadora, autoridade máxima do Executivo estadual, não pode alterar a data de um evento criado e comandado por sua gestão, quem poderia? Mais curioso ainda é o fato de o programa ocorrer em várias cidades, com calendário flexível, o que permitiria a Raquel escolher onde e quando participar.
Eleita em 2022 com o discurso de “neutralidade” na política nacional — que convenceu apenas os mais distraídos —, a governadora, apelidada nos bastidores de “Raquel Mandacaru”, por não oferecer sombra nem abrigo a ninguém, parece ter deixado cair a máscara.
O distanciamento das agendas de Lula coincide com a percepção de que o presidente poderá apoiar João Campos (PSB) na disputa pelo Governo do Estado em 2026, caso o prefeito confirme a candidatura. Some-se a isso o fato de que, se o PSD lançar candidato à Presidência, será difícil manter o mantra da neutralidade.
Diante deste cenário, Raquel provavelmente avaliou que o risco de ser vaiada em Brasília Teimosa, tradicional reduto da esquerda, não valeria a pena. Também pesou o temor de ver João Campos ofuscá-la, como já ocorreu em maio, durante agenda presidencial em Salgueiro.
O problema é que a ausência não é um gesto neutro. A recepção a um presidente da República carrega ritos e simbolismos políticos que se comunicam tanto pelo que se faz quanto pelo que se deixa de fazer. Ao trocar uma entrega emblemática — a da nova fábrica da Hemobrás — por um evento interno do governo, Raquel foi, no mínimo, pouco descortês.
Até mesmo governadores opositores de Lula, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG), têm marcado presença em agendas do presidente em seus estados. No Recife, durante o discurso em Brasília Teimosa, João Campos evocou o exemplo do pai, Eduardo Campos, que, enquanto governador, recebeu Lula em todas as oito visitas que o presidente fez a Pernambuco.
E reforçou: “Onde o senhor estiver, no meu Estado e na minha cidade, estarei ao seu lado defendendo o seu nome e dizendo que sou um soldado do senhor.” Na voz da governadora, a frase pareceria invertida: se Lula estiver no leste, ela seguirá para o oeste; se o presidente visitar o litoral, Raquel fará as malas rumo ao Sertão.
NEUTRALIDADE – Até os aliados da governadora Raquel Lyra (PSD) desconfiam que a sua ausência da agenda do presidente Lula, ontem, foi uma sinalização da sua nova estratégia: aos poucos, distanciar-se do presidente e do PT, sepultando a ideia de abrir um segundo palanque em Pernambuco em apoio à reeleição do petista. Pelo visto, Raquel vai repetir 2022: adotar o muro, não se alinhando nem a Lula nem ao candidato bolsonarista. Deu certo no segundo turno da eleição passada, mas em política a história não se repete.
O federal de Rodrigo – De passagem ontem para o Sertão encontrei o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSD), no restaurante Tio Armênio, numa conversa descontraída com o ex-senador Douglas Cintra (PSB). Numa rápida conversa, confirmou que o seu candidato a deputado federal será Fernando Monteiro, que disputa a reeleição pelo Republicanos. “Fernando tem sido muito atencioso e correto com Caruaru. Ganhou a minha confiança e o meu apoio incondicional”, disse, adiantando que o parlamentar já começou a injetar emendas para o município.
Bolsonaristas preservados – Aliado de primeira hora do governo Lula, Danilo Cabral foi exonerado por defender interesses do Estado, como a ferrovia Transnordestina. O estranho é que, num governo de esquerda, os diretores bolsonaristas da autarquia continuam intocáveis em seus cargos. A nomeação de Francisco Ferreira Alexandre, indicação pelo senador Humberto Costa para o lugar de Danilo, deve sair no Diário Oficial nos próximos dias.
Coisa ruim – O presidente Lula deu várias estocadas em Bolsonaro no discurso de ontem em Goiana. Disse que seu antecessor virou “aquela coisa ruim” porque não tomou vacinas. Lula criticou também o tarifaço imposto por Donald Trump (Partido Republicano), negou perseguição a Bolsonaro e aproveitou para cobrar que o ex-presidente seja responsabilizado pelas mortes durante a pandemia. “Ô, gente, ele deveria ser julgado em um tribunal internacional pela quantidade de mortes da covid aqui que ele tem responsabilidade”, afirmou.
Gol contra do trapalhão Odorico – Existem políticos ignorantes por natureza. Nunca ouviram falar de liturgia do poder. Outros, analfabetos funcionais. Júnior Matuto, que virou deputado por uma fatalidade, personifica os dois. Não sabe que o nível rasteiro adotado da tribuna da Alepe, a la Odorico Paraguassu, é tudo que Raquel Lyra quer para se vitimizar, e tudo que a oposição não contava para se fragilizar. Nunca vi nada tão débil e imbecil. Precisa urgentemente de um divã.
CURTAS
Faltou alguém soprar – Diante do clima de tensão e apreensão no Vale do São Francisco pelos efeitos do tarifaço de Trump, o presidente Lula poderia ter feito uma escala técnica em Petrolina, antes de aterrisar no Recife, para discutir alternativas com os produtores de manga, que correm o risco de perder toda a produção desta safra. Teria feito um gol de placa.
Incansável – Temendo o pior com a crise instalada no São Francisco por causa do tarifaço, o prefeito de Petrolina, Simão Durando (UB), tem sido incansável na luta em favor dos produtores de manga: praticamente se transferiu para Brasília para encontrar uma luz no final do túnel a quem gera riquezas na região.
DUPLO – Na incursão ao Pajeú para noites de autógrafos do meu livro Os Leões do Norte, na próxima semana, a terça-feira, 19, será de duplo lançamento: às 17h30 em Itapetim e às 19h30 em Brejinho, cidades irmãs, separadas por apenas 15 km.
Perguntar não ofende: Júnior Matuto virou o Tiririca da Alepe?
O pastor Silas Malafaia, um dos maiores líderes religiosos do Brasil, está sendo investigado pela Polícia Federal.
Malafaia foi incluído no mesmo inquérito que envolve Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.
Esse inquérito, aberto em maio, apura ações contra autoridades, contra o Supremo Tribunal Federal, contra agentes públicos e a busca por sanções internacionais contra o Brasil. Essas ações, segundo o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, buscam atrapalhar o andamento do processo no qual Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado. As informações são do g1.
Os crimes investigados são: coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Silas Malafaia foi o organizador do ato de apoio a Jair Bolsonaro no dia 3 de agosto — evento em que Bolsonaro apareceu em um vídeo transmitido por redes sociais de terceiros e que resultou na prisão domiciliar dele no dia 4 de agosto.
Nesta quinta-feira (14), em um vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia voltou a afirmar que o ministro Alexandre de Moraes deveria sofrer impeachment, ser julgado e preso.
O que diz o pastor Em áudio enviado à reportagem, o pastor Silas Malafaia disse que desconhece estar sendo investigado e que não recebeu qualquer notificação da Polícia Federal.
“Isso que você está falando pra mim é uma novidade incrível (…) Por acaso eu tenho algum acesso à autoridade americana? Ou isso é mais uma prova inequívoca de que o Estado democrático brasileiro está sendo jogado na lata do lixo, comandado pelo ditador da toga Alexandre de Moraes, que promove perseguição a qualquer um que fale? Que democracia é essa, gente?”, afirmou.
O ministro Cristiano Zanin avalia marcar o julgamento do núcleo 1 do inquérito do plano golpista na primeira quinzena de setembro.
A ideia é que as sessões ocorram nas manhãs e tardes de terça-feira, com possibilidade de sessões extras.
O núcleo 1 inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-ministros como Walter Braga Netto, Anderson Torres e Augusto Heleno. As informações são da CNN Brasil.
O cálculo feito na Suprema Corte é de que um julgamento no início de setembro permitiria que, mesmo diante de um possível pedido de vista, a análise do caso pudesse ser encerrada ainda neste ano.
O prazo máximo para devolução de um pedido de vista é de 90 dias. Hoje, na Primeira Turma, o único voto que pode apresentar divergência é o do ministro Luiz Fux.
O ministro Alexandre de Moraes pediu nesta quinta-feira (14) ao ministro Cristiano Zanin para marcar o julgamento presencial dos réus do núcleo 1 da ação que apura um plano de golpe em 2022.
O pedido ocorre um dia após os oito réus desse grupo terem apresentado as alegações finais sobre as acusações da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Moraes agora prepara o relatório e o voto do caso para julgamento. Por ser o presidente, Zanin é o responsável de marcar a data do julgamento.
Os exportadores de soja dos Estados Unidos correm o risco de perder bilhões de dólares em vendas para a China este ano, à medida que as negociações comerciais se arrastam e os compradores do principal importador de oleaginosas fecham cargas do Brasil para embarque durante a principal temporada de comercialização dos Estados Unidos, de acordo com traders.
Importadores chineses terminaram de reservar as cargas de soja para setembro, levando cerca de 8 milhões de toneladas, todas da América do Sul, disseram três traders à Reuters.
Para outubro, compradores chineses garantiram cerca de 4 milhões de toneladas — metade de sua necessidade esperada — também da América do Sul, disseram os traders. As informações são do Infomoney.
“As fortes compras de soja da China no terceiro trimestre sugerem que o setor acumulou estoques antes dos possíveis riscos de fornecimento no quarto trimestre”, disse Wang Wenshen, analista da Sublime China Information.
No ano passado, os importadores chineses de sementes oleaginosas compraram cerca de 7 milhões de toneladas dos EUA para embarques durante os dois meses.
O risco de uma ausência prolongada de compras chinesas para o ano-safra dos EUA a partir de setembro, em meio a tensões comerciais não resolvidas, poderia aumentar a pressão sobre os futuros de Chicago, negociados próximos das mínimas de cinco anos, disseram os traders.
Normalmente, a maioria das compras chinesas de soja dos EUA é enviada entre setembro e janeiro, antes que os suprimentos brasileiros assumam o controle após a colheita da América do Sul.
A expectativa é de que os compradores chineses concluam as reservas de outubro deste ano até o início do próximo mês, disse um trader de uma empresa internacional em Cingapura.
A China vem reduzindo sua dependência dos produtos agrícolas dos EUA desde a guerra comercial durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump.
No ano passado, a China importou cerca de 105 milhões de toneladas de soja. Desse total, 22,13 milhões de toneladas vieram dos EUA, no valor de US$12 bilhões.
TENSÕES COMERCIAIS PREJUDICAM AS PERSPECTIVAS
No domingo, Trump pediu à China que quadruplicasse suas compras de soja antes do prazo final da trégua tarifária, uma meta que analistas disseram ser inviável, pois exigiria que a China comprasse quase exclusivamente dos EUA. No dia seguinte, os dois lados estenderam a trégua tarifária por 90 dias.
No entanto, três traders disseram à Reuters que a prorrogação, por si só, não deve estimular as compras, já que a tarifa de Pequim sobre as importações de soja dos EUA permanece em 23% — tornando-as não competitivas.
A China poderia voltar a comprar soja dos EUA se chegasse a um acordo para reduzir as tarifas.
“Um cenário possível é que, se ambos os lados chegarem a um acordo em novembro, a China poderá voltar a comprar soja dos EUA, potencialmente estendendo a janela de exportação dos EUA e pressionando as vendas de novas safras do Brasil”, disse Johnny Xiang, fundador da AgRadar Consulting, sediada em Pequim.
Excluindo as tarifas, a soja dos EUA para embarque em outubro está cerca de US$40 por tonelada mais barata do que as cargas brasileiras que estão sendo compradas pela China, segundo dois traders.
A China tem soja em abundância depois de intensificar as importações, com as compras atingindo níveis recordes nos últimos meses.