Por Betânia Santana
Do Blog da Folha
“O Bolsa Família é a âncora para superar a fome, e a transferência de renda é a mais eficiente. Mas não é para substituir o emprego nem o empreendedorismo. É para ser uma garantia para a pessoa não se submeter ao trabalho escravo ou a qualquer tipo de trabalho precário.” A declaração é do ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, Wellington Dias, que está no Recife.
Ele chegou à capital pernambucana no dia seguinte ao anúncio de novas regras para o pagamento do Bolsa Família, que entram em vigor a partir do dia 12 de junho.
Uma delas atinge as pessoas que tiverem renda acima de R$ 218, além do Bolsa. Hoje, elas recebem o benefício por dois anos. Com a mudança, terão 50% da ajuda por 12 meses.
Leia maisSegundo o ministro, a decisão não está relacionada à necessidade de o governo federal ajustar as contas.
“Não tem nada a ver com o ajuste fiscal. Nós queremos que o Brasil supere a pobreza. A economia é parte do resultado, porque a superação da pobreza leva a isso”, enfatizou.
Segundo Wellington Dias, investimento no social é parte estratégica da economia. “Cada pessoa que deixa de receber o Bolsa Família passa a ser um cidadão com renda, salário, tem um negócio. Passa a ser um consumidor e impulsiona a economia.”
Pela manhã, o ministro participou do lançamento do Acredita no Primeiro Passo, programa de geração de emprego e renda. Em evento no Teatro Santa Isabel, ao lado do prefeito João Campos, assinou o protocolo de adesão do Recife à iniciativa.
No início da tarde, inaugurou a nova sede do Banco de Alimentos, no Torreão, na Zona Norte da cidade.
Por volta das 16h, estará com a governadora em exercício, Priscila Krause (PSD), no Palácio das Princesas. Pernambuco também vai aderir ao Acredita no Primeiro Passo.
Leia menos