Encerrando a série de avaliação sobre 2024 e as perspectivas para 2025, textos exclusivos de 16 políticos convidados pelo blog, o presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, que em 2022 disputou o Governo do Estado, diz que o maior desafio nacional, com repercussão nas políticas estaduais, está na geração de emprego.
Também prega união. “Em 2025, a palavra a união precisa ter um significado realmente prático, algo concreto, que transcenda o pacto meramente verbal e se torne atitude”, afirma.
Para ele, com Raquel no poder o Estado já teve avanços. “Mas ainda precisamos de muitas respostas e ações, sobretudo nas áreas de segurança, saúde, educação, saneamento, crescimento econômico e geração de empregos”, prega.
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Dentre os políticos convidados pelo blog se recusaram a manifestar suas ideias a governadora Raquel Lyra (PSDB), o prefeito do Recife, João Campos (PSDB), a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), e os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT. Leia abaixo a análise completa:
O Brasil está sem rumo com o PT e Pernambuco ainda precisa avançar muito
Por Anderson Ferreira
O ano de 2024 foi difícil e marcado por grandes desafios, que continuam demandando soluções no mundo inteiro. Aqui no Brasil, não tem sido diferente. Contudo, o atual governo federal, liderado pelo PT, não tem se mostrado apto a enfrentar os problemas que persistem e, em muitos aspectos, dão sinais de agravamento. Após dois anos de governo, o país segue enfrentando déficit, falta de confiança e, consequentemente, ausência de investimentos.
A proposta do governo, que incluiu cortes na área social do futuro orçamento, é um contrassenso para quem sempre defendeu o oposto. Isso tem provocado um silêncio constrangedor entre petistas, governistas e diversos outros segmentos. O governo permanece centrado na pauta política e, com isso, a economia brasileira não se recupera como deveria. O presidente vem se tornando, cada vez mais, uma figura frágil como condutor do processo, sendo já visto por muitos como um mero referencial político. Desde o início deste mandato, o PL vem alertando sobre esses problemas.
Por outro lado, em Pernambuco, o estado busca um novo caminho após muitos anos sem alcançar resultados consistentes. Para mim, já existem avanços, mas ainda precisamos de muitas respostas e ações, sobretudo nas áreas de segurança, saúde, educação, saneamento, crescimento econômico e geração de empregos. É fato que o calendário de 2024 também foi impactado pelas eleições municipais. O país foi às urnas para eleger mais de 5.500 prefeitos, dando ao povo a oportunidade democrática de escolher seu rumo para os próximos anos. Destaco aqui o resultado positivo do nosso partido, o PL, que cresceu significativamente no Brasil e em Pernambuco.
Minha expectativa para 2025 é que as atenções e ações se voltem para o que realmente importa: o trabalho, especialmente para atender aos que mais precisam. Meros discursos, promessas e acordos políticos não vão mais contentar a população. Há um cansaço generalizado entre aqueles que esperam por soluções efetivas. Falar bonito, pregar união ou mesmo ser crítico não muda em nada o cotidiano sofrido da maioria.
Temos exemplos, em Pernambuco e no Brasil, de gestores que focaram no trabalho, priorizando-o acima do debate ideológico, e conquistaram avanços importantes. Em 2025, a palavra “união” precisa ter um significado realmente prático: algo concreto, que transcenda o pacto meramente verbal e se torne atitude. Mais do que narrativa, o povo precisa de gestão proativa. O discurso deve abrir espaço para ações e resultados.
Há muito trabalho pela frente e a cooperação entre as esferas governamentais será fundamental. É preciso continuar trabalhando por Pernambuco e pelo Brasil. Nenhuma diferença política deve se sobrepor a isso. Que venha 2025!
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