Estou muito feliz, rindo à toa. Meu Fogão campeão da Copa Libertadores. Demorou, mas chegou a hora. Estamos em festa pelo título, conquistado em cima do Atlético, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.
O Glorioso volta a conquistar um título de expressão após 29 anos. A última conquista havia sido em 1995. Entre o título do Campeonato Brasileiro, em 1995, e da Libertadores, o Glorioso amargou os vices da Copa do Brasil, em 1999, e do Torneio Rio-São Paulo, em 2001.
Leia maisO Alvinegro levantou a taça de campeão carioca cinco vezes neste período, em 1997, 2006, 2010, 2013 e 2018, além de ter sido campeão duas vezes da Série B do Campeonato Brasileiro. Ser botafoguense é ter uma estrela como guia, no sangue a essência do preto e branco da camisa!
Dormi feito um anjo de ontem para hoje. O Botafogo é minha eterna paixão, a sua Estrela Solitária como num facho de luz brilha dentro do meu coração. Será para sempre meu Alvinegro Campeão.
No Rio, a formação da identidade passa, também, pela eleição de um time de futebol. O poeta, fiel à sua infância, escolhe o ‘Botafogo Futebol Clube’. Não frequenta os estádios. Não lê o noticiário. Não ouve as transmissões pelo rádio. Mas, se perguntarem seu time, afirma: ‘Botafogo. Como disse o poetinha Vinícius de Moraes: “Não se trata de uma paixão, mas de uma senha para a cidadania.”
Louvado seja o eterno Armando Nogueira: “O Botafogo tem tudo a ver comigo: por fora, é claro-escuro, por dentro, é resplendor; o Botafogo é supersticioso, eu também sou. O Botafogo é bem mais que um clube – é uma predestinação celestial. Seu símbolo é uma entidade divina. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma estrela. Por isso é que o Botafogo está sempre no caminho certo. O caminho da luz. Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus.”
Leia menos