Um livro explosivo que repercute até hoje 

Quando lancei “A derrota não anunciada”, em 2003, não imaginava o impacto que provocaria. Até hoje, o livro repercute e norteia debates acalorados no meio acadêmico. Há pouco, recebi uma manifestação do leitor Robson de Pontes Melo Júnior, via Instagram, que me deixou sensibilizado. 

Ele disse que já devorou quatro vezes e em toda leitura que se renova consegue fazer uma reflexão do momento com olho no futuro. Na verdade, o livro encanta porque traz bastidores explosivos de uma eleição histórica em Pernambuco: a de 2000 para prefeito do Recife. 

Roberto Magalhães enfrentou o petista João Paulo e estava a um passo de ser reeleito. Faltando duas semanas para o eleitor ir às urnas, cometeu um terrível deslize: deu uma “banana” para manifestantes que o vaiaram num tumulto em Boa Viagem, quando sua carreata foi impedida de ter prosseguimento por “arte” do então adversário Carlos Wilson, que bloqueou um trecho da Avenida. 

Mas a eleição não teve só isso. Meses antes, Roberto Magalhães invadiu a redação do Jornal do Commercio, com um revólver em mãos, para ameaçar o colunista social Orismar Rodrigues, em razão de publicações em sua coluna com a leitura de que uma escultura de Francisco Brennand, no Marco Zero, lembrava uma “piroca”. 

Nos debates, Roberto Magalhães também escrachava com o adversário João Paulo, para quem perdeu a eleição no segundo turno. Houve ainda uma greve da PM com tiroteios em frente ao Palácio das Princesas no Governo Jarbas que repercutiu negativamente na campanha de Magalhães. 

O guia eleitoral na TV também irritou bastante Roberto Magalhães. O personagem Mané da China, criado pelos publicitários Marcelo Teixeira e Zé Nivaldo, e retratado pelo ator Walmir Chagas, bombardeava as obras da gestão do prefeito e mostrava o Recife que andava para trás, feito caranguejo.

Neste sábado (21), o candidato à Prefeitura do Recife, Daniel Coelho (PSD), realizou uma caminhada pelo bairro da Mustardinha, Zona Oeste da cidade, acompanhado da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause (PSDB). Ao lado do candidato a vereador Doduel Varela (PSD) e da candidata a vice, Mariana Melo (PSDB), Daniel reforçou o compromisso de sua candidatura em reverter o abandono das áreas mais vulneráveis da capital pernambucana.

“O Recife precisa de um prefeito que, além de ter coragem para enfrentar os desafios, tenha compromisso com a responsabilidade fiscal e com a qualidade de vida dos recifenses. Daniel é essa pessoa e é por isso que estamos juntos nessa caminhada”, declarou a vice-governadora. 

“É muito importante esse apoio da vice-governadora Priscila Krause, uma liderança consolidada no estado e com uma trajetória marcada pela defesa de uma gestão pública eficiente e transparente”, ressaltou Daniel Coelho.

Durante o percurso, o candidato conversou com os moradores da Mustardinha, ouviu as queixas e demandas de uma população que há muito sofre com a falta de investimentos públicos. Ele reforçou as propostas do plano de governo para a infraestrutura do bairro, incluindo a pavimentação de ruas e o fortalecimento da iluminação pública, setores essenciais para a segurança e a mobilidade urbana. “Estamos aqui para garantir que a Mustardinha, assim como outras áreas negligenciadas, seja finalmente tratada com o respeito e a atenção que merece”, afirmou Daniel.

Mariana Melo, referência em políticas públicas voltadas para as mulheres e para a inclusão social, também destacou a importância de focar nos bairros da cidade. “Vamos governar para todos, mas com um olhar especial para aqueles que mais foram deixados de lado. É com uma gestão responsável e comprometida que vamos fazer a diferença na vida dessas pessoas”, disse Mariana.

Na manhã deste sábado (21), o candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz, realizou a “Caminhada dos Amiguinhos do Zé” pelas ruas do Maurício de Nassau. Já no ponto de concentração, na Rua Oswaldo Cruz, Zé Queiroz foi recebido pelas crianças que agitavam bandeiras e acenavam para ele. 

O candidato a vice, Tonynho Rodrigues, chegou acompanhado de seu filho, Antonio, de apenas dois meses. A caminhada seguiu para o comitê da campanha, onde as crianças participaram de atividades e posaram para fotos com Zé e Tonynho. 

Zé Queiroz lembrou que assinou uma Carta Compromisso com a Primeira Infância, para priorizar na agenda da gestão municipal com políticas voltadas para o público infantil. Ele disse também que vai criar o Hospital da Criança e um parque exclusivo para elas na cidade. “Fizemos uma linda caminhada com as crianças que representam o futuro, a certeza de um amanhã melhor. É por vocês que vamos vencer a eleição e trabalhar muito na Prefeitura para destravar Caruaru e fazer esta cidade retomar o protagonismo e o desenvolvimento em todas as áreas”, assegurou.

Dani Portela (PSOL/ Rede), candidata à Prefeitura do Recife, e a sua vice, Alice Gabino (Rede Sustentabilidade), participaram na noite desta última sexta-feira (20) de mais um encontro do projeto Casa Semente, desta vez no bairro do Totó, Zona Oeste do Recife. O evento reuniu moradores e alguns candidatos à Câmara Municipal do Recife. 

A candidata iniciou a sua fala destacando temas como educação, segurança e saúde, que são algumas das prioridades do seu plano de governo. “Recife não tem sido boa para muitas pessoas. Hoje, sabemos que o número de creches é insuficiente e a ausência de vagas é ainda maior. Uma mãe que precisa trabalhar ou estudar, não tem onde deixar o filho com segurança. As que trabalham e recebem salário, que já é mínimo, acabam pagando outra pessoa para ficar com o seu filho”, destacou a candidata. 

Dani apresentou algumas das suas propostas para a educação. Ela falou que pretende ampliar o número de vagas em creches da rede própria e na pré-escola, até garantir a universalização da oferta de vagas em toda a Educação Infantil. E reforçou que, após alcançar essa universalização, irá promover a substituição gradual das vagas em creches conveniadas por creches próprias da Prefeitura. 

“Vamos aumentar o número de Agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE) e de Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI), por meio de concurso público, até que toda a demanda da rede municipal seja atendida. Além disso, vamos nomear os profissionais do cadastro de reserva do último concurso para professores e realizaremos um novo concurso até que todos os cargos vagos da rede municipal sejam preenchidos.”, finalizou. 

Joaquim Lapa (PSB) e Soledade (União Brasil)  comandaram o “Grande Encontro da Mulher Carpinense” na manhã deste domingo (22). O evento foi realizado no Anexo do Colégio Dom Vital, no bairro do Cajá, em Carpina. 

“O nosso grupo não trata nenhuma mulher com agressão. Aqui a gente trata todos com dignidade, respeito e empoderamento. Tentaram me calar nesta semana, mas não vão conseguir. Junto com todo nosso time vamos mostrar quem é de Carpina e vencer a eleição no dia 6”, afirmou Soledade.

“Temos grandes mulheres empreendedoras na cidade que podem ajudar no crescimento do município. Não precisamos entregar Carpina para a forasteira. Nosso time é de união e trabalho em prol do povo. Não entra nada de rancor e ataque ”, acrescentou Joaquim Lapa. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo em que critica Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, por ter comparado a cadeirada que levou de José Luiz Datena (PSDB) à facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. A gravação foi compartilhada no canal de transmissão no WhatsApp do pastor Silas Malafaia nesta sexta-feira (20).

O ex-presidente se disse chocado com a atitude de Marçal e o acusou de fazer a comparação apenas para “ganhar poder”. Além disso, condenou a agressão cometida por Datena e também as provocações de Marçal, que classificou como “vis”.

Bolsonaro ainda reforçou que o ex-coach provocou a ‘cadeirada’. “Condeno a cadeirada e condeno a provocação também, feita de forma vil. Agora, o que me deixou chocado neste episódio é que o elemento que levou a cadeirada, que provocou, foi para as mídias sociais e comparou aquela cadeirada ao tiro do Trump e à facada que eu levei”, afirmou.

“Usar um episódio desse da cadeirada, que ele provocou, para buscar se comparar comigo e com o Trump para conseguir o poder é lamentável”, completou Bolsonaro.

No vídeo, o ex-presidente reitera seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) à reeleição à Prefeitura da capital, bem como defendeu o vice da chapa, coronel Ricardo Mello Araújo (PL).

Do Correio Braziliense

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta semana que o País está vivendo um “terrorismo climático” e que os incêndios no Brasil têm origem criminosa. Ela também relacionou a atual situação com o chamado “dia do fogo”, registrado em 2019 com uma série de incêndios criminosos no Pará.

Apesar de agora atribuir as queimadas a criminosos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a ministra culpou a política ambiental e chegou a comparar os incêndios ao Holocausto, o genocídio de judeus durante a 2ª Guerra Mundial.

Neste ano, o Brasil registrou 58.542 focos de incêndio a mais do que o mesmo período em 2019, período do governo Bolsonaro que recebeu mais críticas da ministra Marina Silva.

Levantamento feito pelo Poder360 mostra que a ministra do Meio Ambiente criticou ao menos 10 vezes o governo Bolsonaro e o então ministro Ricardo Salles (Novo) por conta dos registros de queimadas e de desmatamento durante o período.

Em artigo publicado pelo jornal El País em 21 de agosto de 2019, Marina citou o Holocausto e disse que as queimadas na Amazônia se davam por uma “mistura de ignorância com interesses truculentos”. Embora a ativista tenha atribuído os incêndios na floresta totalmente ao governo Bolsonaro, foi sob a sua gestão que a Amazônia registrou, em agosto de 2024, o maior número de queimadas para o período desde 2005.

À época, Marina também deu uma série de entrevistas criticando Salles e o Ministério do Meio Ambiente. Disse que as pessoas que causaram os incêndios foram “estimuladas” pelo governo. Em contrapartida, durante o seu comando, ela responsabilizou uma suposta “aliança criminosa” pelas queimadas e disse que a sociedade também deveria “se responsabilizar”.

Do Poder360

A nova pesquisa Datafolha mostrou a manutenção do prefeito Eduardo Paes (PSD) na liderança folgada da corrida eleitoral no Rio de Janeiro, com os mesmos 59% registrados no último levantamento do instituto, há duas semanas. Alexandre Ramagem (PL) cresceu seis pontos no mesmo período e chegou a 17% das intenções de voto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Os números captados pelo instituto e divulgados na quinta-feira (19), garantiriam a reeleição do prefeito no primeiro turno.

Tarcísio Motta (PSOL) oscilou um ponto e está com 7% das intenções. Em seguida, aparecem o deputado federal Marcelo Queiroz (PP), com 2%, o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), Juliete Pantoja (UP), Carol Sponza (Novo) e Cyro Garcia (PSTU), com 1% cada. Henrique Simonard (PCO) foi citado, mas não alcançou 1%. Entre os entrevistados, 8% declararam que pretendem votar branco ou nulo. 

O grau de decisão dos eleitores foi ampliado de 64% para 70% nesta pesquisa. Entre os que pretendem reeleger o prefeito, a determinação subiu 64% para 74%. No grupo dos que declaram voto em Ramagem, 75% declaram ter certeza da escolha, ante 74% há duas semanas.

A pesquisa do Instituto de Pesquisas Datafolha foi contratada pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’ e pelo Grupo Globo e tem o número de identificação RJ-01318/2024. O levantamento foi feito por meio de aplicação de questionário estruturado e abordagem pessoal em pontos de circulação entre os dias 17 e 19 de setembro. Foram entrevistadas 1106 pessoas, em amostragem que representa o conjunto do eleitorado carioca. 

Do O DIA

A partir deste sábado (21), até o dia 8 de outubro, nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvo em caso de flagrante delito. Essa é uma garantia assegurada pelo Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) para não impedir ou dificultar o direito político de votar e ser votado, além de manter o equilíbrio na disputa entre os concorrentes. 

A pessoa postulante a cargo público que for presa durante o período de campanha eleitoral será conduzida de imediato ao juiz competente, que, se verificar qualquer ilegalidade na detenção, “a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator”, aponta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As estatísticas eleitorais mostram que mais de 463 mil candidaturas foram registradas para as Eleições Municipais de 2024 e que a maioria disputa o cargo de vereador (cerca de 93%). Os números revelam ainda que, desse total, mais de 45 mil concorrem à reeleição.  

2º turno  

Em municípios com mais de 200 mil eleitores, poderá haver 2º turno caso nenhuma candidata ou nenhum candidato à prefeitura conquiste a maioria absoluta dos votos no 1º turno, ou seja, a metade mais um dos votos, não computados os em branco e os nulos.   

Nos locais onde houver a necessidade de nova escolha entre os dois mais votados para definir, em 2º turno, quem irá comandar a prefeitura, os concorrentes não poderão ser presos ou detidos a partir do dia 12 de outubro. Assim como no 1º turno, a única exceção diz respeito a casos de flagrante delito.   

Enquanto os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, e Guilherme Boulos (Psol), protagonizaram um embate direto no debate desta sexta-feira (20), Pablo Marçal (PRTB) ficou de escanteio nas perguntas entre candidatos, e disse ter mudado de postura.  

Já na primeira rodada de perguntas do encontro promovido em parceria entre SBT, Terra e Rádio Nova Brasil, ninguém escolheu fazer perguntas para o ex-coach. Ele respondeu à pergunta de Tabata Amaral sobre o programa “Pé de Meia”, do governo federal, necessariamente porque era o único candidato que ainda não tinha sido escolhido. 

Marçal também mudou o tom em relação aos últimos debates e, como resposta à pergunta de Tabata, parabenizou o programa da gestão Lula (PT) de incentivo financeiro para estudantes matriculados no ensino médio público.  

Na réplica, Tabata Amaral chegou a comparar Marçal aos jogos de azar online, sendo o mais conhecido o “Tigrinho”. Ainda assim, o ex-coach não subiu o tom e disse que mostrará a sua “melhor versão” a partir de agora. 

“Peço perdão para todo o eleitor paulistano, até então a minha tentativa era expor o perfil de cada um dos candidatos. Não adianta ouvir proposta de 10 candidatos, se não são viáveis emocionalmente. As pessoas querem saber a sua pior versão e a melhor. A pior eu já mostrei. A melhor eu vou mostrar agora”, disse Marçal no primeiro bloco. 

Antes de entrar para o debate, à imprensa, Marçal falou que o debate seria o melhor já feito até então. “Vai ser o melhor debate da história. O jogo vai mudar a partir de hoje. Todo o eleitorado paulistano sabe quem é desequilibrado. Eu estou começando a campanha hoje. É a reta final”, disse Marçal. 

Nunes x Boulos 

Paralelamente, Nunes e Boulos protagonizaram os principais embates ao longo do debate. Ambos disputam a liderança nas pesquisas de intenções de voto à Prefeitura de São Paulo. A pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (19), mantém Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) empatados tecnicamente, com 27% e 26% na liderança. No último levantamento, divulgado em 12 de setembro, Nunes tinha 27% e Boulos 25%. 

Em sua primeira participação, Nunes escolheu Boulos para responder sobre meio ambiente. O candidato do Psol atacou a gestão do atual prefeito. “Infelizmente, a nossa cidade, no seu governo, Ricardo Nunes, parou no tempo, não avançou. Enquanto as grandes cidades do mundo estão eletrificando a frota de ônibus, o seu governo eletrificou só 70 ônibus, dos mais de dois mil prometidos.” 

Em resposta, Nunes afirmou que Boulos está “desinformado”. “Nós estamos fazendo muita coisa. A área de cobertura vegetal que era 48%, hoje é 54%. Nós temos hoje 15% de área de mata pública, portanto serão 26% do território de nossa cidade de área pública”, respondeu Nunes. 

Na tréplica, o candidato do Psol disse que os paulistanos devem “se surpreender” ao comparar as propagandas de Nunes e o que veem nas ruas da cidade. “Até outro dia, um dos secretários dele era alguém negacionista do aquecimento global. Aí vocês veem as pessoas esperando oito horas para ser atendido numa UPA. Não iniciou e nem entregou nenhum hospital”, concluiu Boulos.

Em outro momento, o candidato afirmou que o atual prefeito tem uma “postura” que “varia de acordo com a eleição”. “Vai chegando perto da eleição, defende uma coisa, mas ficou à frente da Prefeitura e não fez. Só agora começou e inaugurou obras, ainda sem planejamento. Esses dias eu vi dizendo que ele errou ao defender a vacinação obrigatória”, disse Boulos em referência a uma declaração de Nunes durante uma agenda de campanha nesta quinta-feira (20).  

“Se fosse hoje, eu não teria feito o passaporte da vacina”, disse o emedebista sobre a medida que exigia o comprovante de vacinação contra a covid-19 para a entrada em eventos realizados na cidade. Agora, Nunes disse que as correções são “sempre” necessárias. 

Dobradinhas e propostas 

O encontro também foi marcado por dobradinhas entre os candidatos, o que, de certa maneira, contribuiu para a apresentação de propostas. 

Uma delas entre José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB), que ensaiaram uma aliança, com o tucano na condição de vice, antes das eleições deste ano. Datena perguntou a Tabata sobre Saúde, criticando a gestão de Nunes.  

“Estão trazendo aqui lorotas e falação bonitinha. O Datena tem razão quando diz que a corrupção tira dinheiro das pessoas. Máfia das creches e a Educação cai de qualidade, PCC no transporte público e cai a qualidade de serviço nos ônibus… Uma das propostas que trago é o Saúde na Escola”, disse Tabata. 

“Eu acho ótima a sua ideia, como boa parte de suas ideias”, respondeu Datena. 

Em outro momento, Boulos e Tabata Amaral também tiveram uma troca de perguntas e respostas amigável. O psolista questionou a candidata sobre saúde mental. “Não é culpa da pessoa. Não é falta de fé. É uma doença. São Paulo tem 1.300 psicólogos para 12 milhões de pessoas. Todo posto tem de ter uma equipe de saúde mental, assim como toda escola. Mães atípicas precisam de apoio psicológico, por isso que eu vou criar o ‘Rampa’, a Rede de Apoio à Mãe Atípica Paulistana”, disse Tabata. 

Em resposta, Marçal destacou que se formou em psicologia clínica e, por isso, sabe a importância que tem a saúde mental. “Traficante é caso de polícia. Usuário tem que ser tratado. É isso que eu vou fazer ampliando os CAPs [Centros de Atenção Psicossocial] da cidade de São Paulo, colocando também psicólogos em todas as escolas”, disse. 

Marçal também protagonizou uma dobradinha com Marina Helena (Novo), que se situa no mesmo espectro ideológico de Marçal e que tomou para si uma elevação do tom, chamando Boulos de “marginal” e “invasor de casa”. A candidata também chamou o debate de “circo”. 

No último bloco, Marçal chegou a não fazer perguntas para a Marina Helena sobre uso de dinheiro público em campanhas. Eu defendo mais dinheiro no seu bolso, e menos no Estado parasita. A gente precisa acabar com as emendas, parar de gastar quase metade daquilo que a gente ganha para ir para o Estado, que não oferece nem segurança para a população”, disse Helena. 

Do Brasil de Fato