Prefeita Márcia Conrado tem contas de 2022 aprovadas pela Câmara de Serra Talhada

Na manhã de hoje, a Câmara de Vereadores de Serra Talhada aprovou as contas da prefeita Márcia Conrado referentes ao exercício de 2022. Essa aprovação segue o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), que já havia recomendado a aprovação por unanimidade da prestação de contas da gestora.

Os vereadores validaram o trabalho financeiro da prefeita e sua equipe, destacando o compromisso com a eficiência e transparência na administração municipal. Márcia Conrado mantém um histórico de contas aprovadas tanto pelo TCE/PE quanto pela Câmara Municipal, refletindo os esforços contínuos em prol do desenvolvimento econômico, social e da transparência na gestão pública de Serra Talhada. A prefeita reafirmou seu compromisso com a população, ressaltando a importância de gerir os recursos públicos de forma responsável e transparente .

O Grupo Mateus S.A. anunciou um acordo para assumir o controle dos negócios do Novo Atacado Comércio de Alimentos Ltda. (“Novo Atacarejo”) por meio da combinação dos estabelecimentos de atacarejo, varejo e atacado de distribuição da Companhia localizados nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Nessa operação, o Grupo Mateus deterá 51%, enquanto o Novo Atacarejo ficará com 49% da Sociedade Resultante.

O Novo Atacarejo, registrou receita bruta superior a R$4,5 bilhões em 2023. Atualmente, opera um centro de distribuição moderno e possui 27 lojas no Estado de Pernambuco e 2 lojas no Estado da Paraíba.

As semelhanças estratégicas entre o Mateus e o Novo Atacarejo são evidentes, com acionistas de referência e histórico sólido no setor de varejo de alimentos no Brasil. A família Assis, controladora do Novo Atacarejo, é conhecida por sua excelência na condução de negócios no varejo alimentar, tendo fundado a rede de supermercados Bretas em Minas Gerais. Essa operação representa um passo significativo na expansão do Grupo Mateus na região Nordeste, fortalecendo sua presença e contribuindo para a economia local.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados realizará o 1° Seminário de Segurança Pública do Nordeste em homenagem aos 199 anos da Polícia Militar de Pernambuco. O evento, marcado para a próxima sexta-feira, 28/06, terá como tema “O Crime Organizado no Brasil e suas Ramificações no Nordeste” e acontecerá no Auditório Sergio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir das 9h.

O deputado Coronel Meira (PL/PE), autor do requerimento que originou o seminário, destaca a importância de reconhecer o trabalho valoroso da Polícia Militar no combate ao crime no estado. Ele expressa profunda gratidão e respeito pela dedicação, coragem e compromisso dos profissionais que garantem a segurança pública de qualidade para a população pernambucana.

O evento contará com a participação de convidados de diferentes regiões do país, incluindo autoridades como Mário Luiz Sarrubo, Secretário Nacional de Segurança Pública, e representantes da Polícia Militar de outros estados. O objetivo é debater estratégias e soluções para enfrentar o crime organizado no Nordeste e no Brasil, promovendo uma atuação integrada e preventiva com foco na inteligência e nas políticas de segurança pública .

No mês de maio, o Brasil alcançou um marco significativo no mercado internacional de aviação: 1,9 milhão de turistas viajaram para destinos no exterior, o melhor resultado para esse mês desde o início da série histórica em 2000. Esse crescimento é notável, especialmente considerando o contexto da pandemia. O indicador de demanda e oferta do transporte aéreo, divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), revela que o número de passageiros transportados tem aumentado consecutivamente há 38 meses. O resultado de maio de 2024 foi 18,2% superior ao mesmo período do ano anterior, demonstrando resiliência e recuperação do setor.

A política de fomento à aviação internacional implementada pelo Governo Federal, liderada pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), desempenhou um papel fundamental nesse sucesso. O ministro Silvio Costa Filho anunciou medidas como o aumento da malha aérea para o exterior e a retomada de rotas descontinuadas durante a pandemia. Entre os destaques estão 95 novas operações semanais entre Portugal e o Brasil, conectando 11 capitais brasileiras. Uma das novidades é a interligação direta entre Florianópolis e Lisboa, fortalecendo os laços entre os países.

As rotas mais movimentadas para o Brasil incluem Santiago (Chile)/Guarulhos (São Paulo), com mais de 112 mil turistas chegando pelo trecho, representando 6% do total transportado. A capital chilena também se destaca na segunda rota mais frequente, com cerca de 50 mil viajantes chegando ao aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Além disso, o trecho Bogotá (Colômbia)/Guarulhos registrou mais de 48 mil passageiros.

Os Estados Unidos mantêm sua posição como o país com maior volume de passageiros, com mais de 325 mil chegando ou partindo para lá, um aumento de 10,8% em relação a 2023. Argentina e Portugal também estão entre os destinos mais visitados por turistas em solo brasileiro.

A Comissão de Segurança Pública do Senado (CSP) se reúne na terça-feira (25), às 11h, para analisar três projetos de lei. Um deles é o PL 476/2023, que que torna mais duras as penas para os crimes cometidos durante saída temporária, liberdade condicional, prisão domiciliar ou em meio a fugas da prisão. 

Esse projeto, da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), altera o artigo 61 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) para incluir essas situações na lista das circunstâncias agravantes dos crimes. Isso significa que, ao calcular a pena a ser aplicada a um condenado, o juiz deverá impor uma punição maior se o crime tiver sido cometido durante o cumprimento de um benefício como saída temporária ou liberdade condicional, ou enquanto o criminoso estava fugindo do estabelecimento prisional. As informações são da Agência Senado.

Na justificação do projeto, Damares afirma que punir mais rigorosamente os crimes cometidos durante saídas temporárias é um caminho melhor do que acabar completamente com esse tipo de benefício. Segundo ela, a saída temporária é “um importante instrumento de ressocialização do preso, de modo que sua abolição implicaria prejuízo aos que possuem bom comportamento e dela se utilizam para a ressocialização. Não deve a maioria pagar pela conduta criminosa de uns poucos”.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) é o relator da matéria. Ele apresentou parecer pela aprovação. Caso seja aprovado, o projeto seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). 

Regime disciplinar diferenciado 

A comissão analisa ainda, na terça-feira, dois outros projetos de lei relacionados a profissionais de segurança. Um deles é o PL 5.391/2020, da Câmara dos Deputados, que prevê um regime disciplinar diferenciado aos condenados ou presos provisórios por crime de assassinato de policiais ou militares no exercício da função ou em decorrência dela. 

O texto também determina que a regra valerá para os crimes praticados ou tentados contra cônjuge ou parente consanguíneo até o terceiro grau dos profissionais citados (em razão dessa condição). Além disso, norma seria aplicada inclusive aos presos provisórios.

O cumprimento da pena nesses casos seria cumprida, preferencialmente, em presídio federal. O texto prevê que a pena qualificada para esse tipo de crime é de reclusão de 12 a 30 anos.

O relator da matéria, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), defende a sua aprovação. Se for aprovado na CSP, o projeto seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). 

Profissionais de segurança pública

Outro projeto de lei na pauta da CSP na terça-feira é o PL 5.448/2020, do ex-senador Major Olimpio, já falecido. O texto busca regulamentar a prisão especial dos profissionais de segurança pública.

Conforme a proposta, o profissional de segurança pública deverá cumprir pena em dependência ou local distinto dos demais presos quando, por exemplo, houver prisão antes do trânsito em julgado da sentença (por motivo de decretação de medida cautelar, seja prisão em flagrante, temporária ou preventiva) ou quando houver condenação em última instância.

No entanto, mesmo em prisão especial, os profissionais de segurança pública estarão sujeitos ao mesmo sistema disciplinar e penitenciário que os outros presos.

O senador Marcos Pontes (PL-SP), relator da matéria, apresentou votou pela aprovação do projeto. Em seu relatério, ele argumenta que tais medidas não representam a implementação de “qualquer regalia a funcionários públicos da área de segurança pública”, mas de uma garantia destinada a “proteger a incolumidade física dessas pessoas”, em razão da função de risco que exerceram no âmbito da segurança pública.

“Não se pode permitir que profissionais de segurança pública, ao praticarem infrações penais, sejam recolhidos em celas juntamente com outros presos comuns, uma vez que, certamente, tendo em vista a função por eles exercida, serão objeto de represálias por parte dos demais reclusos”, afirma Marcos Pontes.

Caso seja aprovada, a matéria seguirá para a CCJ, onde irá a votação em caráter terminativo.

A cantora e compositora Maria Dapaz ainda marca o cenário musical e os corações de muitos amantes da boa música. Nessa sexta, houve o lançamento seu mais recente single, “O Samba do LP”, em parceria com Jotta Moreno. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais pela gravadora Atração Digital, trazendo uma nova roupagem para o clássico.

Apesar de ter nos deixado em 2018, Maria Dapaz continua a surpreender os fãs com seu legado musical. As composições inéditas, gravadas por ela mesma em voz e violão, estavam guardadas em seu computador até serem resgatadas pela produtora Jocelyne Aymon em colaboração com a gravadora Atração de São Paulo.

Com uma interpretação intimista, Dapaz resgata a magia do samba, evocando a nostalgia dos clássicos de vinil com sua voz única e o dedilhado refinado do violão. “O Samba do LP” é uma viagem no tempo, convidando os ouvintes a mergulharem na essência nostálgica da música brasileira. Ouça e deixe-se envolver pela melodia dessa obra marcante .

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que as empreiteiras que firmaram acordos de leniência durante a Operação Lava Jato renegociem os termos. Elas terão um prazo de 60 dias para revisar os acordos, e durante esse período, o pagamento das multas fica suspenso. A decisão é um alívio necessário, mas não elimina o risco de novos abalos para as companhias.

Inicialmente, os índices de compensação oferecidos giravam em torno de 20% a 30% do saldo restante das multas. No entanto, as empreiteiras manifestaram insatisfação, e na última semana, o governo cedeu e elevou o “desconto” para até 50%. As empresas envolvidas nas negociações incluem a Andrade Gutierrez, Braskem, Camargo Correa, Nova Participações (antiga Engevix), Metha (antiga OAS), Novonor (antiga Odebrecht) e UTC Engenharia.

Apesar de aceitarem a proposta, ainda há descontentamento entre algumas construtoras em relação aos termos do acordo. O advogado Marco Aurélio de Carvalho, representante da Camargo Corrêa no processo, destacou que embora ninguém se sinta vencedor nesse processo, a equação alcançada é razoável e inteligente. O “desconto” proposto pelo governo é calculado com base no saldo restante das multas, e atualmente, as sete empreiteiras devem cerca de R$ 11,7 bilhões, em valores corrigidos, o que significa que o governo poderia abrir mão de aproximadamente R$ 5,3 bilhões.

O tempo é o senhor da razão, diz um velho ensinamento bíblico. Trazendo à luz da realidade, ajuda a entender que o discurso utilizado pela então candidata Raquel Lyra (PSDB) em 2022, contra os gastos da gestão de Paulo Câmara (PSB), não tinham lastro. Isso porque a tucana já solicitou novos empréstimos, que entrarão na pauta da Assembleia Legislativa esta semana. Um deles, de R$ 652 milhões.

Desde que assumiu o Governo do Estado, Raquel virou, literalmente, a rainha dos empréstimos. E não é pouco o que ela pede. No final do ano passado, celebrou o que chamou de “patamar histórico”, ao emplacar R$ 3,4 bilhões em operações de crédito, 50% a mais do que na última década (ou seja, os governos de Paulo Câmara, Eduardo Campos e do próprio pai dela, João Lyra Neto). O que, convenhamos, deixa muitas dúvidas quanto ao discurso adotado na sua campanha.

Ora, se o Estado estava quebrado de fato, como foi denunciado por Raquel e principalmente pela sua vice, Priscila Krause (Cidadania), enquanto deputada estadual, como se deu esse passe de mágica para captar tanto dinheiro tão rápido? A gestão atual descontrolou contas públicas, pagamentos de fornecedores, do plano de saúde dos servidores e descontinuou programas deficitários.

O ex-governador Paulo Câmara, hoje presidente do Banco do Nordeste, sempre cobrou o reconhecimento por ter deixado o Estado com as contas em dia e o caixa cheio. O PSB, que o ignorou na campanha de 2022, tal qual os tucanos fizeram por décadas com Fernando Henrique Cardoso, hoje ironiza o potencial do Estado.

A questão é: por quanto tempo estará comprometida a receita estadual para pagar os caprichos desses empréstimos, sejam os carimbados por socialistas ou por Raquel?

(Uma homenagem saudosa aos Rocha Lima – Jurita, João e Dumuriê – moradores da Rua João Ramos, queridos companheiros da minha intensa e divertida adolescência).

Edgar Mattos

No mês passado, querendo comprar alguns fogos “inocentes” para os meus netos, tentei localizar uma barraca que os vendesse e me lembrei das “rifas” dos meus tempos de criança.

Para os das novas gerações, esclareço que não se trata de nenhum sorteio, mas de pequenos pontos de vendas de fogos que alguns meninos, com espírito comercial e financiamento paterno, instalavam na porta das suas residências, durante todo o mês de junho.

Chamava-se “rifa” um caixote de madeira, em forma de casinha, revestido de papel colorido, com diversos compartimentos pelos quais eram distribuídas as diversas opções do modesto sortimento: traques de massa, estrelinhas, bichas de rodeio, peidos de veia, diabinhos e diabões, pistolas etc.

Junto, uma providencial caixa de papelão para guardar a receita e algumas moedas para troco. Algumas dessas “instalações” eram mais requintadas, incluindo até uma iluminação colorida que lhes oferecia maior visibilidade, fazendo-as mais atraentes.

Nos arrabaldes, sobretudo, proliferavam essas “rifas”, muitas vezes umas bem próximas das outras, em amistosa concorrência

A freguesia eram as crianças da vizinhança, especialmente os amigos do dono da “rifa”, em torno da qual se aglomeravam eventuais compradores ou apenas meros “assistentes”, assim como eu que, desprovido de vocação comercial, nunca tive uma “rifa” própria, limitando-me a apoiar as dos meus vizinhos.

O lucro era modesto, no entanto, como os pais não cobravam o reembolso do “investimento”, acabava se confundindo com o faturamento, todo ele destinado ao pequeno comerciante, compensando o seu “trabalho” e a sua iniciativa.

Pois é. No mês passado, querendo comprar fogos para meus netos, lembrei-me das “rifas” de outrora, e tive saudades do São João que um dia vivi.