Prefeito de Ipubi anuncia construção da rodovia que liga o município à Santa Rita

Durante agenda na capital pernambucana, hoje, o prefeito de Ipubi, Chico Siqueira, participou de uma audiência com o secretário Estadual de Transporte, Diogo Bezerra, com o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, com o deputado federal Fernando Monteiro e o deputado estadual Jarbas Filho, onde pleiteou, junto a governadora Raquel Lyra, a liberação para a construção do trecho da PE-590, que liga Ipubi à Santa Rita. A obra está prevista para ser licitada em dezembro, com início da construção em janeiro.

Esta será a terceira rodovia que será construída no município em menos de 7 anos. O trecho que ligará Ipubi ao distrito de Santa Rita, em Ouricuri, será uma das principais vias de escoamento da produção de gesso, agrícola e agora vai também beneficiar a fruticultura do Sertão do São Francisco ao Ceará, colocando Ipubi de vez por todas na rota do desenvolvimento.

Em depoimento, Chico agradeceu a todos que fizeram com que este sonho se transformasse em realidade. “Obrigado a todos que sonharam e acreditaram junto conosco, em especial a Governadora Raquel Lyra pela sensibilidade e pelo compromisso com nossa gente, aos Secretários Diogo Bezerra e Túlio Vilaça por atenderem prontamente ao nosso pleito, ao nossos Deputados Jarbinhas e Fernando, por fazerem valer cada voto de confiança e por transformarem em muito trabalho, ao nosso Senador Fernando Dueire por tá junto conosco nessa luta e por toda força política que tem nos dado, e a cada um ipubiense que sonhou e acreditou junto conosco que isso fosse possível”, disse o prefeito.

Um clique de Sertânia, terra da minha Nayla Valença, onde cheguei logo cedo para uma entrevista na rádio Sertânia FM, do meu amigo Gonzaga Patriota. A partir das 19 horas, faço uma noite de autógrafos da biografia de Marco Maciel na Câmara de Vereadores, com a presença do prefeito Ângelo Ferreira e o presidente da Casa, Antônio Henrique, o Fiapo. O evento é aberto ao público em geral.

Em agenda de lançamentos do meu novo livro, a biografia de Marco Maciel, um flagrante de 2016, do lançamento do livro de crônicas ‘Perto do Coração’, em São Lourenço da Mata, enviado pelo ex-prefeito Gino Albanez, ao meu lado, com sua esposa Ingrid.

Também na foto a publicitária Mere Alves e o então deputado Vinícius Labanca, hoje prefeito do município. Se você tem uma foto do fundo do seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora no (81) 9.9994-4888.

Abrindo alas para a festa mais aguardada do calendário cultural da cidade da música e de tantas celebrações, a Prefeitura do Recife já tem novidades sobre o Carnaval 2024. Foram escolhidos os dois homenageados da festa, confirmando que o maior Carnaval de rua do Brasil é feito da tradição e da força histórica das agremiações e brincantes da cultura popular, mas também de inovação e de revolução musical.

Uma das homenagens será feita a Lia de Itamaracá – a artista que é sinônimo de cultura pernambucana no mundo inteiro, confirmando a importância feminina na sustentação e perpetuação das tradições da cultura popular, gestadas e protagonizadas por grandes mestras há muitas gerações. A cirandeira é defensora de uma das mais antigas vocações culturais de Pernambuco, declarada patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan em 2021, feita de dança, música, oralidade, sal e sol.

A festa também renderá homenagem a Chico Science (in memorian), que redesenhou o lugar do Recife no mapa da música mundial, fincando parabólicas no mangue e misturando ciranda, coco e maracatu com rock, tambor com riff de guitarra, Pernambuco com o resto do mundo. O cantor e compositor, que nasceu no Recife e foi morar em Olinda durante a infância, foi também homenageado da última edição do Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz, dentro das celebrações dos 30 anos do Movimento Manguebeat, que ainda reverberam na cidade e não devem silenciar tão cedo.

“Viemos até o Marco Zero para anunciar os dois homenageados do Carnaval do Recife do próximo ano. Será o maior carnaval da história e esse solo em que estamos pisando vai estar lotado de gente. Vamos homenagear Chico Science, em memória, e Lia de Itamaracá, a maior cirandeira que o nosso estado já viu. Ela é uma mulher negra, de atitude, e que completará 80 anos no ano que vem. Chico é o grande ícone do Manguebeat, movimento que completa 30 anos e, por incrível que pareça, ele ainda não tinha sido homenageado no Carnaval do Recife. Eles têm uma história fantástica e algo que une muito os dois: ambos representam nossa cultura popular e foram grandes responsáveis por levar a cultura popular do Recife e de Pernambuco para o mundo inteiro”, declarou o prefeito.

“Nossa cultura é repleta de fontes inspiradoras, que perpetuam legados, que promovem encontros, de gerações e saberes, fazendo-se única e atemporal, de passados, presentes e futuros pulsantes. No próximo carnaval, essa grandeza e esse pertencimento vão estar presentes já nas homenagens. Chico Science e Lia nos representam, projetando o recife no mundo, nos mares e mangues das artes que têm origem, raiz e criação infinitas”, celebra o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello.

Investigadores da Polícia Federal avaliam que a apuração do caso Abin é mais uma peça dentro da investigação dos atos antidemocráticos. Segundo o blog da Andréia Sadi apurou, o entendimento entre investigadores é que a atuação de Bolsonaro e aliados “ultrapassou a mera cogitação e atos preparatórios” e efetivamente “tentou” dar um golpe

Como parte da tentativa de efetivação do golpe, investigadores citam uma série de eventos como bloqueios em rodovias, acampamentos nos quartéis, financiamentos às manifestações, a bomba no aeroporto na véspera do Natal, tentativa de invasão da sede da PF em 12 de dezembro de 2022 e o monitoramento de autoridades – o caso Abin, revelado hoje.

Esses elementos, embora aparentemente investigados de forma separada, estão ligados e deverão aparecer costurados ao final dos trabalhos de investigação – expectativa é no primeiro semestre do ano que vem –, quando a PF deverá apontar quem foram os supostos mentores da tentativa de ruptura democrática.

Um fato que demonstra a conexão entre todos esses elementos, segundo pessoas a par das apurações, é o entendimento avalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de que as várias investigações devem ter um único relator, o ministro Alexandre de Moraes.

Na última terça-feira (17), durante realização da reunião plenária da Câmara de Engenharia Mecânica do Crea-PE, um dos conselheiros questionou o contrato de locação do espaço onde funciona a sede da Inspetoria Regional do Crea-PE, no Vitória Shopping, em Vitória de Santo Antão.

O contrato, assinado na véspera do presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, se licenciar do cargo para concorrer à reeleição do Conselho de Engenharia e Agronomia, levanta suspeita devido à antecipação com dispensa de licitação do pagamento de R$448 mil, do valor global de R$705 mil que deveria ser pago de forma dividida pelos próximos cinco anos.

“Solicitei uma Comunicação Interna (CI) cobrando da presidência do Crea-PE informações sobre essa antecipação de 60% do valor global do aluguel, que segundo consta no próprio contrato, seria de R$11,7 mil mensal. Queremos entender qual a justificativa legal para essa antecipação de quase 60% do valor total do contrato, uma vez que no próprio afirma que o pagamento seria mensal”, explica o engenheiro Cássio Victor.

Segundo ele, tal contrato sequer chegou ao conhecimento dos conselheiros que compõem a Câmara, formada por profissionais de diversas modalidades da engenharia pernambucana, nem tão pouco foi aprovado na plenária do Crea-PE.

“Vamos aguardar a resposta aos questionamentos feitos que nos faça entender como um contrato que teria um valor global de R$705 mil, já foi pago R$448 mil de forma antecipada. Caso a resposta não seja satisfatória, vamos abrir uma denúncia junto ao Ministério Público de Pernambuco para que a gestão licenciada e a atual seja investigada pela prática de improbidade administrativa”, adianta o conselheiro.

Vale lembrar que apesar de ser um Conselho privado, o Crea-PE é regido por leis federais, logo, qualquer indício de improbidade administrativa, assim como de infração às normas que regem a Lei de Responsabilidade Fiscal, podem ser investigados pelos órgãos de controle de contas. Clique aqui e confira o documento na íntegra.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado em definitivo pela Justiça, por dano moral coletivo, por uma série de ataques feitos a jornalistas ao longo de seu mandato. Ele terá que pagar uma indenização de R$ 50 mil. A ação foi movida pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo em abril de 2021. A entidade elencou 175 ataques feitos por Bolsonaro só em 2020 e argumentou que a postura do ex-presidente incentivou seus apoiadores a também atacarem a imprensa.

Bolsonaro foi condenado em segunda instância em maio e a condenação já transitou em julgado, ou seja, Bolsonaro não pode mais apresentar qualquer recurso à Justiça. A condenação na primeira instância ocorreu em junho de 2022, em decisão da juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível de São Paulo.

Na ocasião, a magistrada considerou que Bolsonaro extrapolou os limites da liberdade de expressão “ao ofender a reputação e a honra subjetiva de jornalistas” e estipulou uma multa de R$ 100 mil.

“Ao ofender a reputação e a honra subjetiva de jornalistas, insinuando que mulheres somente podem obter um furo jornalístico se seduzirem alguém, fazer uso de piadas homofóbicas e comentários xenófobos, expressões vulgares e de baixo calão, e pior, ameaçar e incentivar seus apoiadores a agredir jornalistas, o réu manifesta, com violência verbal, seu ódio, desprezo e intolerância contra os profissionais da imprensa, desqualificando-os e desprezando-os, o que configura manifesta prática de discurso de ódio, e evidentemente extrapola todos os limites da liberdade de expressão garantida constitucionalmente”, diz um trecho da sentença.

A defesa de Bolsonaro recorreu à segunda instância. Em maio desse ano, a 4ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) manteve a condenação, mas reduziu o valor da multa para R$ 50 mil. A defesa de Bolsonaro não apresentou novos recursos, e o processo transitou em julgado.

Um juiz foi assassinado a tiros no bairro de Candeias, no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, na noite de ontem. Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, foi executado às 20h18 na Rua Maria Digna Gameiro, perto da esquina com a Rua José Olímpio da Cunha. As informações são do portal G1/PE.

Segundo a investigação, o juiz dirigia o próprio carro quando foi cercado por um veículo vermelho onde estavam criminosos armados, que dispararam várias vezes contra a vítima e fugiram em seguida. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não havia informado sobre a motivação do crime e sobre a identificação e prisão dos assassinos.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada. No entanto, quando os socorristas chegaram ao local, o juiz já estava morto. Ele foi executado a 500 metros do prédio onde morava. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Paulo Silva atuava na 21ª Vara Civil do Recife e já trabalhou como desembargador substituto. Ele tinha mais de 30 anos de magistratura.

O carro do juiz bateu em um muro no local do crime. O veículo foi levado para a Unidade de Transporte e Oficina (Unitof) da Polícia Civil, localizada no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, para passar por uma perícia.

A Polícia Militar informou que recebeu, às 20h30, um chamado sobre um homicídio em Barra de Jangada e que as investigações ficam a cargo da Polícia Civil. A PC iniciou a investigação do caso e declarou que “mais informações poderão ser repassadas em breve, após as diligências iniciais”.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, prestou solidariedade à família e aos amigos da vítima. Barroso informou que conversou com o presidente do TJPE e que está em contato com as autoridades para apuração rápida do caso. Ainda segundo o presidente do STF, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acompanhará os desdobramentos para garantir que a justiça seja feita.

Nota do TJPE

“Com profundo pesar, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informa que o juiz de direito da 21ª Vara Cível, Paulo Torres Pereira da Silva, foi assassinado na noite desta quinta-feira (19-10), em Jaboatão dos Guararapes.

Conhecido como Paulão, o magistrado era muito querido por todos que fazem o Judiciário pernambucano. Tinha 69 anos e era juiz há quase 34 anos. Em várias oportunidades, atuou como desembargador substituto.

O Tribunal está entrando em contato com as autoridades policiais de Pernambuco e prestará todo o apoio necessário para o rápido esclarecimento do crime e a responsabilização dos culpados.

Que Deus conforte os corações de familiares, parentes e amigos”.

Afogados da Ingazeira, minha terra natal, me proporcionou, ontem, uma noite de autógrafos do livro ‘O Estilo Marco Maciel’ em alto estilo e com muita emoção. Confira as imagens!

Fotos: Cláudio Gomes

O deputado estadual e ex-prefeito de Afogados, José Patriota (PSB).
O blogueiro Júnior Finfa.
Danilo Simões, filho dos ex-prefeitos Orisvaldo e Giza Simões.
Daniel Valadares, vice-prefeito de Afogados da Ingazeira.
A empresária Iara Nascimento.
O casal Julierme e Alane Mariano.
A ex-vereadora Ana Maria.
Heleno Mariano, ex-diretor da Ciretrans de Afogados.
O vereador César Tenório.
Casal de amigos de infância Jailson e Kátia.
O odontólogo Hermes Júnior.
O médico Roberto Vicente.
Augusto Martins, secretário de Cultura e Esporte.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco 

A demissão do presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, na quarta-feira passada, por ter compartilhado uma postagem no seu perfil no X (antigo Twitter) que diz que apoiadores de Israel são “idiotas”, tem deixado servidores, principalmente os que atuam em cargos de chefia, de orelha em pé.

Em Brasília, o direcionamento, feito informalmente pelo ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, é que os servidores usem do bom-senso e tratem o tema com neutralidade em seus perfis nas redes sociais.

“Não existe uma recomendação formal. A posição do governo é a posição do presidente. É bom senso”, afirmou, ontem, Paulo Pimenta à rede CNN.

Desde o ataque do Hamas a Israel, no último dia 7, o Governo Lula tem recebido críticas por não classificar o grupo como terrorista. O presidente e alguns ministros usaram expressões como “ataques terroristas” e “atos terroristas”, mas sem associá-las expressamente à organização responsável pelos ataques com assassinatos e sequestros de civis, incluindo crianças, em Israel nos últimos dias.

Em defesa sobre a neutralidade do Governo Lula diante do tom contra o Hamas, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, emitiu, ontem, uma nota, na qual afirma que a posição do Brasil vai ao encontro à adotada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para designar entidades terroristas, que não inclui o grupo palestino.

“O Hamas é um partido político também, tem um lado administrativo, e tem duas brigadas, que são o braço armado. Nem a organização como um todo, nem as brigadas foram consideradas organizações terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU até agora. Portanto o Brasil segue essa orientação”, disse o ministro.

O comunicado do ministro chega pouco mais de uma semana após a oposição ao Governo Lula, liderada pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL) com aval de mais 61 deputados, protocolar requerimento na Câmara solicitando ao Itamaraty que o Governo reconheça o Hamas como organização terrorista.

“A declaração oficial do Hamas como organização terrorista é de extrema importância para que o governo brasileiro possa tomar medidas firmes contra a organização”, diz o texto.

Lula, por outro lado, ignora a tentativa da oposição em usar o que ocorre no Oriente Médio para desgastar o seu governo. Na mensagem mais recente sobre o conflito, que já deixou pelo menos 1.500 palestinos e cerca de 1,3 mil israelenses mortos, o foco do presidente tem sido o de solicitar que um corredor humanitário seja aberto para retirada de mais de um milhão de pessoas, a maioria civis, da região do conflito.