“A laqueadura tubária é um método contraceptivo permanente e seguro, amplamente utilizado por mulheres que desejam exercer o direito ao planejamento familiar, mas ainda existem desafios em relação à informação adequada sobre o procedimento, acesso aos serviços de saúde especializados e o cumprimento dos requisitos legais”, explicou o deputado.

Coronel Alberto Feitosa é também autor da Lei que dá direito a toda mulhe , independente de idade, a ter um acompanhante em qualquer procedimento médico, desde consultas, exames a cirurgias. “O mês da Laqueadura proporcionará um ambiente propício para a disseminação de informações sobre o tema, promovendo a conscientização da população em geral e, principalmente, das mulheres que desejam optar por esse método. Esse é um direito da mulher que deve ser respeitado e informado”, ressaltou Feitosa.

Por sua vez, a Prefeitura arrecadou com patrocínios R$ 15,8 milhões, dos quais R$ 12 milhões foram da cota máster, comprada por uma indústria de bebidas. Outros R$ 4 milhões vieram do Governo de Pernambuco, anunciados no início de junho, o que totaliza uma receita de R$ 19,8 milhões. Restariam ainda, pelo menos, R$ 10 milhões a cobrir.

“Vale destacar que nem todos os cachês foram pagos ainda. E estamos falando apenas do São João iniciado em 3 de junho, com shows no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, no Alto do Moura e no Polo Azulão. Se formos contar com o São João da Roça, o contribuinte não vai acreditar no que se gastou. É nisso que dá organizar um evento desse porte sem fazer conta”, reforçou o deputado.

Sobre a afirmação de que sobrará para os comerciantes, Fernando explicou que a Prefeitura cobrou um valor por metro quadrado para cada trabalhador fazer seu ponto de vendas. “Houve uma polêmica porque a empresa que promoveu um camarote exclusivo no Pátio do Forró teria pago cinco vezes menos do que deveria, conforme a tabela dos valores divulgada pela própria prefeitura. A festa de São João é linda, é a alegria do povo, mas infelizmente os gestores se aproveitam dessa emoção para prestigiar alguns e desprestigiar a maioria, que luta, dá o sangue, e no final ainda tem que cobrir o rombo da festa”, completou.

AUSÊNCIA DE FORRÓ

Autor do Projeto da Lei Luiz Gonzaga, que tramita na Câmara Federal e estabelece que 80% dos recursos públicos das festas juninas deverão ser destinados a artistas de forró e gêneros locais, Fernando Rodolfo aproveitou o levantamento para criticar o prefeito no tocante à distribuição das atrações. “O prefeito prometeu que no ano que vem começaria e encerraria só com atrações regionais, mas o que ele fez foi absurdo. Os sertanejos, bandas de axé e outros gêneros levaram mais de metade do que foi gasto com cachês no São João de Caruaru, mesmo eles sendo em menor número de atrações”, questionou Fernando Rodolfo.

Pelo projeto de lei, seriam contemplados gêneros como o forró das antigas, forró estilizado, forró de vaquejada e até o piseiro. Somente com forró clássico e das antigas, foram 30 atrações, com cachês somados de R$ 2,8 milhões. A conta é proporcionalmente menor do que nos casos do forró estilizado e forró de vaquejada (15 atrações e R$ 2 milhões em cachês, faltando ainda o de Wesley Safadão) e do piseiro (sete atrações e R$ 2 milhões).

No caso dos demais gêneros, há 25 artistas listados, com gastos de R$ 5,98 milhões). Aqui se destacam os sertanejos (11 artistas e R$ 3,6 milhões, fora as ausências dos cachês de Gustavo Lima, Daniel e Leonardo) e axé (três artistas e R$ 870 mil, não computado o valor a ser pago para Ivete Sangalo). “Além de não preservar as tradições, o prefeito mandou o dinheiro do contribuinte de Caruaru para Goiânia e Salvador. Nada contra os demais gêneros, mas isso só mostra a urgência da Lei Luiz Gonzaga ser aprovada, para evitar que haja um escárnio desse tipo”, concluiu o deputado.