Banco do Brasil vai retirar patrocínio da Agrishow após feira ‘desconvidar’ ministro da Agricultura

O Banco do Brasil irá retirar o patrocínio da Agrishow, o maior evento agrícola do País. A informação foi confirmada ao Estadão/Broadcast pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

A decisão ocorre após a organização da feira ter aconselhado o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a participar do segundo dia da feira e alertá-lo sobre a eventual presença do ex-presidente Jair Bolsonaro na abertura da feira, segunda-feira, dia 1º. Como mostrou o Estadão, a presença de Bolsonaro na feira e as invasões de terras produtivas pelo Movimento dos Sem Terra (MST) afastaram o governo Lula da Agrishow.

“Descortesia e mudança de caráter de um evento institucional de promoção do agronegócio para um evento de características políticas e ideológicas. Ou é uma feira de negócios plural e apartidária ou não pode ter patrocínio público”, disse o ministro-chefe da Secom.

Paulo Pimenta disse à reportagem que não sabia se a organização da feira já havia sido informada. Ele afirmou que o banco estará na feira mesmo com a retirada do patrocínio. Procurada, a Agrishow afirma que ainda não foi comunicada oficialmente da retirada do patrocínio.

O ministro afirmou, porém, que o banco estará na feira mesmo com a retirada do patrocínio. Mais cedo, o Banco do Brasil informou que pretende desembolsar R$ 1,5 bilhão em negócios durante a feira. A presidente do BB, Taciana Medeiros, não irá mais ao evento após o cancelamento do patrocínio, apurou o Estadão/Broadcast.

A organização da Agrishow nega que tenha retirado o convite ao ministro e diz que se tratou de um “alerta” para evitar eventual constrangimento. A atitude da Agrishow foi vista, além de uma “descortesia”, como uma provocação do evento ao governo federal e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, priorizando a oposição no palco.

Fávaro afirmou que foi “desconvidado” da abertura da feira após ter sido informado pelos organizadores que Bolsonaro estaria presente. “Eu fui desconvidado, talvez para evitar algum mal-estar. Foi pedido se não seria melhor eu ir no dia 2. Eu entendi o recado, compreendo. Em outra oportunidade, eu visito o Agrishow com muito carinho. Tudo no seu tempo”, disse Fávaro à CNN Brasil na quarta-feira, 26. Pela primeira vez, não haverá um representante do governo federal na abertura da feira.

Até a tarde desta quinta-feira, 27, o presidente da Agrishow, Francisco Maturro, tentava demover o ministro da desistência, pessoalmente e por meio de interlocutores. Ele garantiu a Fávaro que apenas autoridades ocupariam o palco de abertura, o que incluía o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas excluiria Bolsonaro.

Antes da confirmação de que banco retiraria o patrocínio, o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, havia sugerido que o governo federal boicotasse a feira.

Ex-chefe da Comunicação no governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten afirmou, no Twitter, que “publicidade e os patrocínios do Banco do Brasil são independentes” e que a “Secom não pode interferir.”

Tetraplégica desde que sofreu um acidente de carro em 1994, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) chamou atenção, nesta sexta-feira (28), ao publicar vídeos nas redes sociais em que aparece andando com a ajuda de um exoesqueleto.

O equipamento, batizado de Atalante, funciona como um suporte para que pessoas com algum tipo de paralisia possam ficar de pé, eretas, e se moverem em diversas direções com os braços livres. As informações são da CNN Brasil.

Mara experimentou a tecnologia em Nova York, nos Estados Unidos, durante uma missão de três dias. A estrutura e funcionalidades desse exoesqueleto foram criadas por uma startup francesa. O equipamento funciona com uma programação que varia de acordo com a necessidade do paciente, como se inclinar, sentar, levantar ou andar.

Agora, a intenção de Mara é fazer uma parceria para trazer esse projeto de exoesqueleto para o Brasil. Os “Walk Centers” idealizados por ela seriam locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica para pessoas com e sem deficiência. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de dezessete milhões de brasileiros acima de dois anos possuem algum tipo de deficiência.

No país, já existem aparelhos parecidos com o Atalante e mostram que por aqui a tecnologia também está caminhando. Em 2014, um paratleta deu o chute inicial da Copa do Mundo do Brasil usando um exoesqueleto desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.

Outro equipamento é esse que funciona na rede de reabilitação Lucy Montoro, que também é um exoesqueleto, mas com uma estrutura diferente. Neste caso, é a máquina que faz todo o movimento. No que a senadora experimentou em Nova York, o paciente consegue andar sozinho.

Linamara Battistela, que é médica e coordenadora da Rede de Reabilitação Lucy Montoro e professora de medicina física e reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), esteve com a senadora em Nova York para conhecer os impactos dessa tecnologia que tem capacidade de revolucionar o tratamento de reabilitação e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

“Ali, a estimulação elétrica funcional vai gerar o movimento dos membros inferiores e vai sustentar o tronco. Com esse estímulo, que simula uma contração muscular, o paciente inicia o movimento e o robô continua. No próximo passo acontece a mesma coisa. Esse sincronismo entre o estímulo eletro funcional e o movimento é o enriquece faz com que a marcha pareça uma coisa tão suave e tão próxima ao movimento humano”, comenta Battistela.

Márcia é mãe de Alexandre, um médico que sofreu traumatismo craniano em um acidente de carro aos 24 anos. A família veio do interior do Rio Grande do Sul para se tratar em São Paulo. Com várias sequelas cognitivas, a tecnologia vem ajudando na reabilitação do jovem.

“A esperança é que Alexandre volte a caminhar. Porque ele não teve lesão medular. Então, esse treino vai ajudar ele e muitos outros pacientes a voltar a andar e ter uma vida normal”, cita Márcia.

Após articulação da prefeita Márcia Conrado (PT) e do vice-prefeito Márcio Oliveira, o município de Serra Talhada está se preparando para receber o Centro de Reprodução Genética de Ovinos e Caprinos. O terreno onde o espaço será construído – localizado na unidade acadêmica do município – já está passando por limpeza e adaptações. A obra será executada pela Codevasf, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e conta com recursos de emendas parlamentares do deputado federal Fernando Monteiro (PP) para aquisição de equipamentos e animais.

O objetivo do Centro é promover práticas reprodutivas eficientes e melhoria genética do rebanho no Sertão de Pernambuco. O novo espaço usará da técnica de marcador molecular para definição de característica para aptidão de carne e leite. Ou seja, o centro de melhoramento genético conseguirá atender o maior número de produtores rurais mantendo a qualidade dos animais reprodutores por mais tempo, contando com a mais ampla estrutura para realização da fertilização in vitro (FIV).

Inicialmente, a ideia era instalar uma estação de monta nos padrões da unidade do município de Parnamirim (PE). Porém, visando a realização do melhoramento genético dos animais de Serra Talhada e região, foi definida a construção do método mais atualizado e completo, atendendo ao processo de melhoramento genético de maneira mais eficiente e com melhor uso e aproveitamento dos animais.

“Temos trabalhado incansavelmente para fazer de Serra Talhada uma referência no nosso estado na caprino e ovinocultura. Fizemos, recentemente, uma grande exposição, que reuniu produtores de vários municípios e estados nordestinos. E temos a certeza de que a chegada desse centro vai impulsionar esse setor cada vez mais. Agradeço o apoio do deputado Fernando Monteiro, que é um grande parceiro na luta pelas melhorias de Serra. Em breve, teremos um centro de referência para a cidade e região”, afirmou a prefeita Márcia Conrado.

Neste mês, a Índia está ultrapassando a China em tamanho de população, segundo projeções da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, pela primeira vez em séculos, a China está deixando de ser a nação com mais cidadãos, e a Índia assume esse posto. A data exata desta mudança no ranking de países mais populosos não foi informada, mas a ONU previa que isso ocorreria até o fim de abril. As informações são do G1.

  • A Índia tem 1,428 bilhão de habitantes
  • A China tem 1,425 bilhão de habitantes

Desde 1950, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a contabilizar os tamanhos as populações do país do mundo, a China sempre foi a nação mais populosa do planeta.

A China provavelmente já era o país mais populoso por centenas de anos antes: estima-se que em 1750 havia 225 milhões de chineses, o que a tornava a mais numerosa do globo naquele ano.

Por que mudou?

A China tem uma população envelhecida e com crescimento estagnado. Nos anos 1980, a China instaurou a política do filho único. Um dos resultados foi a estagnação do crescimento, mesmo depois do fim da política do filho único. Agora a população chinesa está prestes a encolher. As projeções apontam que em 2050 a população chinesa vai ser 8% menor do que a atual.

E a Índia?

A Índia tem uma população muito mais jovem, uma taxa de fertilidade mais alta e uma queda na mortalidade infantil nas últimas três décadas.

A Índia tem mais bebês nascidos a cada ano do que em qualquer outro país, enquanto na China há mais mortes a cada ano do que nascimentos, disse Dudley Poston, Jr., professor emérito de sociologia na Texas A&M University.

A população indiana deve continuar crescendo e deve atingir o pico em 2064, com 1,7 bilhão de pessoas — cerca de 50% maior que a população projetada da China.

A Índia também teve uma política para tentar diminuir o ritmo de crescimento da população: nos anos 1970, houve programas de esterilização em massa. Durante a gestão de Indira Ghandi (ela governou em dois momentos, de 1966 a 1977 e de 1980 a 1984, quando foi assassinada), homens eram forçados a fazer vasectomias (se eles se recusassem, enfrentariam perda de salários ou até de empregos). A polícia prendia homens pobres nas estações de trem e os forçava a passarem por uma vasectomia.

A Índia, no entanto, é uma democracia; Indira Ghandi perdeu a reeleição e, assim, esse programa acabou. A fertilidade da Índia caiu, mas menos, e mais lentamente do que a da China.

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O Corpo de Bombeiros informou que por volta das 3h da madrugada de hoje (29) foram desmobilizadas as equipes de atuação no desabamento do prédio em Jardim Atlântico, em Olinda. O fim ocorreu após o resgate, às 1h19 da madrugada, da última vítima da ocorrência que aconteceu na última quinta-feira (27).

Ao todo, 11 (onze) vítimas estavam sendo procuradas e foram retiradas dos escombros pelas equipes de busca e salvamento que trabalharam incessantemente nesta operação. Cinco delas com vida, das quais três do sexo feminino e duas do masculino. Dos seis óbitos, duas eram do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Três cães também foram resgatados com vida.

Das vítimas retiradas com vida do local, duas estavam em estado grave e três foram resgatadas com ferimentos leves.

Após a última varredura realizada pelos cães, o trabalho dos Bombeiros foi finalizado e o local ficou aos cuidados das Polícias Militar e Civil.

O empresário Thiago Brennand deve chegar ao Brasil às 18h deste sábado (29.abr.2023) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Ele estava preso desde 17 de abril em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, sob acusação de estupro, agressão, cárcere privado e violência. 

Os agentes da PF (Polícia Federal) responsáveis por trazê-lo embarcaram na 5ª feira (27.abr). Em 26 de abril, a Embaixada do Brasil em Abu Dhabi recebeu a autorização do governo local para a extradição de Brennand.

Segundo apurou Poder360, o empresário está no voo AF460 da empresa Air France. Ao desembarcar em São Paulo, Brennand deve ser levado para superintendência da PF em São Paulo, onde ficará detido até a realização da audiência de custódia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a extradição, mas negou que o assunto tenha sido tratado durante seu encontro com o presidente Mohammed bin Zayed al-Nahyan.

ENTENDA

O empresário é acusado dos seguintes casos:

  • estupro da estudante de medicina Stefanie Cohen em um hotel na capital de São Paulo, em outubro de 2021;
  • agressão contra a modelo Alliny Helena Gomes depois de uma discussão em academia na zona norte de SP;
  • corrupção de menores por incentivar o filho menor de idade a ofender Alliny Helena;
  • cárcere privado de uma mulher que diz ter sido obrigada a tatuar as iniciais do nome do empresário em seu corpo;
  • estupro de uma mulher em Porto Feliz, município do interior de SP.

Em um vídeo gravado e divulgado em 6 de março deste ano, Brennand diz que “obviamente” não estuprou ninguém e afirmou que se entregaria à polícia. 

“Vou me apresentar. Provavelmente, vão me prender injustamente”, disse o empresário, que teve o nome incluído na lista de difusão da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal, na sigla do inglês).

O senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Projeto de Lei das Fake News no Senado, disse ao Metrópoles que não participou das discussões sobre mudanças que ocorreram no texto na Câmara dos Deputados. Sob a relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) nesta Casa Legislativa, a matéria ganhou celeridade na última semana.

O projeto regula as plataformas digitais e as redes sociais, estabelecendo regras sobre o que será permitido, ou não, na internet. Segundo o relator da medida do Senado, a Câmara não o consultou sobre alterações ao texto. As informações são da Metrópoles.

“Não tive nenhum encontro com o deputado Orlando Silva. Estivemos juntos um ano atrás, logo quando o projeto foi aprovado [no Senado] e ele foi designado o relator [na Câmara]. De lá para cá, mais de um ano, quase dois, não tivemos nenhum contato para tratar e discutir as alterações, então achei até estranho, mas ainda continuo no aguardo”, pontuou.

Na última terça-feira (25/4), a matéria teve seu regime de urgência aprovado na Câmara por 238 votos favoráveis e 192 contrários. Pelo cronograma, na próxima terça (2/5), o plenário votará o mérito do texto. Caso seja aprovado, o projeto retorna para o Senado.

Mudanças no texto

Na noite de quinta-feira (27/4), Orlando Silva divulgou o parecer final sobre o projeto de lei, após reunião na Residência Oficial de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. Ele realizou mudanças no texto depois de divergências entre parlamentares da oposição e empresas que gerenciam plataformas digitais.

A principal alteração foi a retirada do dispositivo que cria uma entidade para regular a atividade de empresas que gerenciam redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e sites de buscas. O trecho era um dos principais pontos de divergências entre parlamentares.

No texto, Orlando Silva também não incluiu todas as sugestões apresentadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira (25/4). O deputado acrescentou, parcialmente, trechos da primeira proposta de Moraes, que exige responsabilização civil de provedores por danos causados por conteúdos distribuídos mediante publicidade paga.

Texto volta ao Senado

Para Ângelo Coronel, o texto ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), antes de ser levado ao plenário da Casa Alta.

“Eu defendo que o projeto venha para o Senado, para que nós possamos discuti-lo na CCJ. Eu só sei [das mudanças] pelo que eu estou vendo na mídia. Não tenho nada oficial, o relator na Câmara não me mandou nenhuma minuta do que vai ser colocado para votação. Nós [senadores] estamos simplesmente sem saber de nenhuma mudança. Então, eu defendo que o projeto venha para a CCJ ser discutido e depois vá ao plenário”, disse.

O projeto busca regular as plataformas digitais, as chamadas big techs, para o controle de propagação de desinformação em massa. A matéria ganhou tração após os ataques do dia 8 de janeiro e do ataque contra a creche de Blumenau, em Santa Catarina.

O projeto

O PL das Fake News, como é conhecido o Projeto de Lei nº 2.630/2020, cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O texto foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) em 2020.

O projeto é alvo de críticas, principalmente de deputados bolsonaristas, e prevê a criação de regras de combate à disseminação de conteúdo falso nas redes sociais e serviços de mensagens, como WhatsApp e Telegram. O Google chegou a criticar a urgência do projeto, pedindo mais debate antes da votação.

Sem consenso, o texto nunca foi de fato à votação. Sua tramitação ganhou novo gás com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que colocou a aprovação do texto entre as prioridades do seu governo.

O próprio relator aposta na mudança do quadro político brasileiro para influenciar a aprovação do projeto. “Hoje temos um governo oposto ao anterior. Este é pró-regulação e o anterior era contra. […] Há a discussão sobre quem vai fiscalizar o cumprimento da lei. Eu sou favorável ao órgão regulador, que não irá tratar de conteúdo, mas do cumprimento da lei, não tem ministério da verdade. Quem arbitrará são as plataformas”, afirmou.

Referência na administração pública no interior de Pernambuco, a prefeita de Bezerros, no Agreste, Lucielle Laurentino, participou do encontro sobre mulheres e políticas públicas da Rede de Mulheres da União dos Partidos Latinoamericanos (UPLA), realizado no Panamá, entre os dias 26 e 27 deste mês. Com todas as despesas pagas pela UPLA, a gestora bezerrense representou o Brasil (em nome do Partido União Brasil e do Instituto de Inovação e Governança – Índigo) e debateu o tema central com líderes de vários países da América Latina. 

“Sem sombras de dúvidas, foi uma oportunidade única para se conectar com mulheres de toda a América Latina e, junto com elas, construir novas pontes e trocar ideias que podem inspirar novas políticas públicas para cuidar de Bezerros. Representar o Brasil, ao lado de líderes que estão transformando o mundo, me deixa imensamente feliz e honrada, pois é através da boa política que cuidamos melhor das pessoas e de nossas cidades”, destacou a prefeita Lucielle. 

O encontro da Rede de Mulheres teve vários painéis de discussão. Entre eles, os desafios da segurança sanitária, experiências e estratégias para garantir a saúde da população, visita ao projeto social Correção de Santa Ana, uso da inteligência artificial para melhorar as políticas públicas e promover o bem-estar humano, prevenção da delinquência juvenil em zonas de risco social, entre outros. 

Ainda durante a agenda internacional, a gestora bezerrense encontrou-se com a ministra da Mulher do Panamá, Juana Herrera. Em pauta, as políticas públicas em favor das mulheres panamenhas, direitos sociais e igualdade de gênero em todas as áreas da sociedade, bem como projetos voltados para o cuidado e proteção da mulher.  

“Foi uma experiência ímpar participar do encontro da Rede de Mulheres da UPLA e poder captar inspirações para melhorar ainda mais as políticas públicas voltadas para nossa população. É discutindo sobre nosso futuro que asseguramos um município, estado, país e mundo melhor para todos os cidadãos”, concluiu Lucielle.

A agenda foi concluída com uma visita ao Tribunal Eleitoral do Panamá para conhecimento sobre os avanços na participação política das mulheres na perspectiva do órgão eleitoral. Na ocasião, a gestora brasileira foi recebida pela secretária geral do Tribunal, Myrtha Varela. 

Prestes a completar seu quarto mês à frente do Governo de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra anda colecionando críticas à sua gestão. Ontem, a deputada Maria Arraes (Solidariedade) terminou perdendo sua calma típica ao falar sobre o governo estadual em uma entrevista de rádio.

Na sua visão, Raquel não tem planejamento, é desorganizada, não realizou a transição e começou a gestão com o ato impensado de exoneração em massa. “E tenta compensar a ineficiência nas redes sociais. É mais blogueira do que governadora”, alfinetou.

Depois de Maria Arraes foi a vez da senadora Teresa Leitão (PT) ir para cima de Raquel Lyra. Em entrevista ao Diario de Pernambuco, a petista disse que falta consistência, molho, ao governo estadual.

“Acho que está lento. Em alguns setores, a máquina ainda não está funcionando adequadamente. Mas não quero fazer uma análise muito completa, pois entendo que ainda estamos em início de governo. Acho que o Estado foi entregue a Raquel em condições de organização, se não ela não estaria conseguindo fazer entregas, como já fez. Acho importante, ainda que não se mantenha a continuidade política, a manutenção da continuidade administrativa. Acredito que falta um molho. Falta consistência”.

Por Magno Martins – exclusivo para Folha de Pernambuco

Reunidos, ontem, em João Pessoa, governadores do Nordeste ouviram do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-PB), o compromisso de que a reforma tributária, em discussão no Congresso, será justa com os Estados, não provocando cisão nem guerra fiscal. Fez a ressalva de que promoverá a dedução de impostos, com segurança jurídica e fiscal.

“Precisamos melhorar o ambiente dos negócios no Brasil”, declarou Lira, levantando aplausos dos governadores, que ouviram também o relator da proposta, o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP). O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), defendeu, na ocasião, um imposto único sobre consumo. “Com o imposto único, os Estados vão crescer de forma mais acelerada e em harmonia, sem guerra fiscal”, disse.

Quando se falou de negócios, os governadores alertaram que os Estados nordestinos podem perder investimentos em projetos de geração de energia renováveis por falta de linhas de transmissão para escoar a produção.

Anfitrião do encontro, o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), disse que o Estado tem recebido muitas empresas interessadas em investir nesse segmento no Estado, mas desabafou: “Estou preocupado, porque a solução pode não vir a curto prazo”. Segundo ele, o Governo Federal anunciou que deverá lançar editais e promover leilões para construção das linhas de transmissão.

E alertou: “Isso é muito importante, mas a conclusão dos projetos pode durar cinco anos, prazo que não bate com o que foi dado às geradoras, que é até 2026. “Não bate essas duas coisas. Então, estamos com um pleito de ir ao presidente Lula para que mude esses prazos”, disse. Os governadores saíram da reunião anunciando que esse assunto terá desdobramentos numa nova reunião, na próxima sexta-feira, desta feita com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Batista.