A cerimônia do velório de Millena Monte acontece logo mais, a partir das 14h, no cemitério Morada da Paz, em Paulista. No local, será realizada uma missa a partir das 16h e o sepultamento está marcado para as 18h deste domingo.
Desde sempre chamada Xuxa Monte ou Xuxinha, a empresária que perdeu a vida após um trágico acidente na zona rural de Gravatá, ontem, deixa além da mãe Marisa Monte e do pai Cláudio Pragana, a irmã Mirella e irmãos muito amados e de rara união. Xuxa, mãe de um filho de oito anos, Mário Jorge, chamado assim em homenagem ao seu amado padrasto, a quem sempre chamou de painho, para ela um pai de coração, e ela filha amada pelo empresário Mário Jorge- um dos maiores franqueados da MC Donald’s no Brasil, e com quem ela trabalhava.
Sobre o acidente que ceifou a vida de Xuxa aos 42 anos, uma amiga da família afirmou sob reserva ao blog que não se tratava de uma trilha, como divulgado amplamente pela imprensa desde ontem. De acordo com a pessoa, o caminho percorrido pelos passageiros do veículo era normal e realizado por muitos que vão assistir ao pôr do sol em Gravatá.
Além dessa informação, acrescentou que diferente do noticiado, entre os nomes que estavam no veículo que capotou, a única triste fatalidade ocorrida foi com Xuxa, que estava na parte de trás do veículo e foi arremessada no momento da colisão. Entre as três outras pessoas envolvidas no acidente, nenhuma teve fratura exposta. O empresário André maranhão, que dirigia o UTV, não teve nada, apenas arranhões. A sua esposa, Marcela, levou uma pancada na cabeça, foi socorrida, mas já teve alta hospitalar. Apenas o terceiro passageiro quebrou uma costela, mas passa bem.
Xuxa Monte era uma figura muito querida pelos amigos, alto astral e extremamente doce e carinhosa. Ela e o filho cultivavam uma relação de imenso amor, curtiam a vida juntos e essa é a grande preocupação – a falta que fará como mãe exemplar.
Xuxa era carnavalesca de carteirinha e vibrante. Assim, conseguiu brincar toda semana do Carnaval 2023. Religiosa, participava de grupos de oração e apesar de muito jovem, seus amigos – por sua maturidade- eram na maioria pessoas de bem mais idade que ela. Os amigos, aliás, estão perplexos de tanta dor.
Os funcionários do Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula se depararam com um bunker a poucos metros do gabinete que era ocupado até 2022 por Damares Alves. A sala tem fechadura eletrônica, isolamento acústico, paredes reforçadas e até um cofre para armas.
A reforma no aposento custou R$ 17 mil. Foi um pedido do policial rodoviário federal Marco Aurélio Baierle, que fazia a segurança de Damares Alves, então ministra e hoje senadora. Baierle enviou o documento em 28 de abril de 2021 com urgência ao chefe de gabinete de Damares. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
O policial cobrou sete condições para a nova sala. Entre elas, isolamento acústico; fechadura digital biométrica; saída de ar-condicionado independente; cofre para guardar armas e documentos; e fragmentadora de papel. A obra foi aprovada no mês seguinte, mas levou nove meses para ser concluída.
Nesse meio tempo, o policial rodoviário federal fez mais um pedido: ressaltou que o isolamento acústico deveria impedir que sons dentro da sala fossem escutados fora dela. O parâmetro cobrado foi o “nível da fala”.
Em fevereiro de 2022, Baierle assinou um documento atestando que recebeu a sala reformada como havia requisitado. Mas depois reclamou do isolamento sonoro. “Informamos que o os sons externos estão audíveis no interior da sala, o que não atende ao solicitado”. O setor de logística bateu o pé e disse que o serviço foi feito dentro das capacidades do ministério e do que havia sido pedido.
Os documentos foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
Procurada, a ex-ministra Damares Alves respondeu que a sala ajudou a proteger sua vida.
“Damares Alves contava com proteção policial por sofrer ameaças à sua vida, desde o início de sua atuação à frente do ministério. A referida sala foi adequada, em cumprimento à orientação do Ministério da Justiça, para que os policiais federais pudessem armazenar seus equipamentos de segurança, bem como realizar as atividades necessárias a fim garantir a devida segurança à então ministra”, afirmou.
Com grande parte das vias pavimentadas sem um trabalho de drenagem das águas das chuvas e devido à geografia acidentada, Garanhuns, no Agreste do Estado, foi fortemente atingida pelas fortes chuvas que caem na cidade desde ontem, quando foi registrado quase 70 milímetros de chuvas até o fim da noite.
Em conversa com o blog, o prefeito Sivaldo Albino revelou estar acompanhando a situação do município de perto e que desde cedo já foi iniciado um trabalho de limpeza e desobstrução de alguns pontos mais críticos da cidade. De acordo com ele, embora o volume de água tenha sido muito grande, não há registro de nenhuma fatalidade relacionado às chuvas nas áreas mais afetadas.
“O problema de Garanhuns é que ela é uma cidade de geografia muito acidentada e com uma grande parte das vias penalizadas ao longo dos anos pela falta de saneamento e de uma pavimentação sem a devida drenagem. Para se ter uma ideia, nos últimos oito anos, das 486 ruas pavimentadas, 96% das pavimentações foram feitas sem drenagem de água. Então, quando vem a chuva forte, a água termina não tendo por onde escoar e por ter muita ladeira, as águas terminam chegando com muito mais força na parte mais baixa”, detalha Sivaldo.
De acordo com Sivaldo, em sua atual gestão, que tem dois anos e três meses, toda a pavimentação feita até agora tem sido com esse sistema de drenagem de água para evitar que problemas relacionados às chuvas afetem a rotina da população daqui para a frente. “Essa não é uma questão simples e que pode ser resolvida a curto prazo. Até porque no caso de Garanhuns, não basta apenas fazer essa drenagem nas pavimentações atuais, mas também corrigir o que foi feito de forma incorreta nos últimos oito anos durante as gestões antes da minha”, complementa, reiterando o seu compromisso de continuar a trabalhar para sanar o problema.
Sobre o número de desabrigados, Sivaldo informou que cerca de quatro famílias foram retiradas de áreas de risco e encaminhadas para abrigos provisórios, pensão ou pousadas da região. “A depender da avaliação da Defesa Civil, se for o caso, essas famílias podem receber o auxílio-moradia no valor de R$400, recursos do próprio município para subsidiar a devida assistência às famílias que moram nesses pontos críticos”. Segundo ele, atualmente cerca de 140 famílias recebem esse auxílio da prefeitura.
O café da manhã da Páscoa do hotel Encanto do Sertão, em Triunfo, onde passei o feriadão da Semana Santa ao lado de minha Nayla Valença, foi no capricho. Silda, a dona, cuidou dos mínimos detalhes para encher os olhos dos seus hóspedes, que lotaram a pousada.
Já é a terceira vez que fico nesta encantadora, acolhedora e aconchegante pousada, bem próxima ao centro da cidade. Indico para quem deseja passar uma temporada de relax na linda Triunfo.
Aqui, o hóspede é tratado como integrante da família de Silda, uma sertaneja arretada, da gema. Confira abaixo o Instagram da pousada, passe a seguir e faça sua reserva.
O terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa nesta segunda-feira, 10, 100 dias sob o desafio de encontrar marcas de gestão, criar programas de crédito para incentivar o crescimento e se aproximar da classe média, num momento de incertezas na economia. Até agora, Lula cobrou “criatividade” da equipe e mostrou pressa por resultados, mas não conseguiu sair do clássico “nós contra eles” que tem marcado a polarização política no Brasil.
A frente ampla de partidos que apoiou Lula no segundo turno da campanha apareceu para defender a democracia após os atos golpistas de 8 de janeiro, mas pouco “apita” no governo. Nesse período de turbulência, a comunicação do presidente ficou concentrada em sua própria “bolha”, em estratégia desenhada para reforçar laços com o eleitorado de esquerda. As informações são do Estadão.
Sob o slogan “O Brasil Voltou” – o mesmo usado por Michel Temer para resumir seus dois anos à frente da Presidência, após o impeachment de Dilma Rousseff –, Lula tenta iniciar, a partir desta semana, o que vem chamando de “nova fase” da administração. O núcleo duro do governo sustenta que o Estado precisa atuar como “indutor” do desenvolvimento, mas não detalha o plano. A meta é aposentar privatizações, retomar obras de infraestrutura paralisadas e anunciar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) versão 3.0.
“Não existe milagre. Somente com uma política de crédito vamos motivar os empresários a voltar a fazer investimentos”, disse Lula, em café da manhã com jornalistas, na quinta-feira passada, dia 6. “Não é possível imaginar que, num País do tamanho do Brasil, você possa dar um cavalo de pau para mudar radicalmente as coisas. Quando você é oposição, fala o que quer. Quando você é governo, faz o que pode.”
Uma espécie de “Vale a pena ver de novo” deu a tônica dos primeiros 100 dias de governo, com o relançamento de programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Mais Médicos, vitrines de gestões petistas. Ficou evidente, porém, uma disputa interna no PT e entre pré-candidatos à sucessão de Lula, como os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, pelos rumos do governo. Em mais um capítulo do “nós contra eles”, Lula pediu empenho dos auxiliares para destacar a “herança maldita” recebida do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Âncora
Atacado dentro e fora do governo, Haddad apresentou a proposta de arcabouço fiscal para o ajuste das contas públicas, mas, para ficar de pé, o País precisa aumentar sua receita em R$ 150 bilhões. Os projetos serão enviados ao Congresso na esteira de uma queda de braço entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que divergem sobre o modelo de tramitação das medidas provisórias.
Embora Lula tenha tentado enquadrar o PT, as críticas já começaram. “Não dá para zerar o déficit no ano que vem, às custas do arrocho, para atender o mercado”, protestou o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). “Se o desemprego aumentar, haverá crise política sem precedentes. Aí Bolsonaro volta.”
Em recente conversa com senadores, Haddad disse ser difícil fechar uma proposta de âncora fiscal que agrade tanto ao PT e à presidente do partido, Gleisi Hoffmann, como ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
“Todo o nosso esforço é para mostrar que temos responsabilidade fiscal. O problema é que, no PT, tem muito intérprete do pensamento alheio”, provocou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).
Campos Neto e a atual política monetária, com juros de 13,75% ao ano, viraram inimigos do País, no diagnóstico do PT, de Lula e da maioria dos ministros. “Razão econômica que justifique essa dosagem de remédio amargo não há, mesmo porque a inflação já caiu. A não ser que o Banco Central tenha outra motivação, que não sabemos qual é”, afirmou Rui Costa.
Trailer
Há no Congresso, porém, a leitura de que a batalha de vida ou morte travada com o Banco Central foi a maneira encontrada pelo Palácio do Planalto para apontar um culpado e um bode expiatório na crise, caso a economia desande de vez.
“Esse governo precisa dizer a que veio porque, até hoje, é um trailer de novela mexicana. Está um tédio”, reclamou o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). O partido de Forte comanda três ministérios (Comunicações, Turismo e Integração), mas, mesmo assim, não se compromete a dar sinal verde às medidas de interesse do Planalto.
Na prática, apesar da aliança com o Centrão, Lula ainda não conta com maioria sólida no Congresso para aprovar propostas, como a da reforma tributária. Desde que tomou posse, o presidente enfrentou dias atípicos – da invasão do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) à crise humanitária dos Yanomamis –, mas não passou por teste no plenário da Câmara e do Senado.
“O principal desafio do governo continua a ser o equilíbrio fiscal. É preciso aprovar o arcabouço junto com medidas de corte de renúncias tributárias”, avaliou o ex-secretário da Fazenda de São Paulo Felipe Salto, economista-chefe da corretora Warren Rena.
Ruídos e cotoveladas entre ministros não faltaram nessa temporada. Em tom irônico, Lula apelidou de “genialidades” algumas ideias divulgadas antes que fossem submetidas ao crivo da Casa Civil, como a de passagens aéreas por R$ 200 para aposentados, servidores e estudantes. “Cada um está no seu papel”, amenizou o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que espera ver o programa Voa Brasil pronto até julho.
O titular de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também entraram em rota de colisão. Silveira anunciou que haverá mudança na política de preços de combustíveis. A cúpula da Petrobras reagiu mal. Para conter a briga, Lula afirmou que as declarações do ministro foram “extemporâneas”, embora o defenda nos bastidores.
“Nenhuma área do governo pode ter dissenso. A palavra de ordem tem de ser unidade, com o reconhecimento de que quem está legitimado para formular a política pública é o presidente”, argumentou Silveira. “Quem não quiser entender o que ele falou, que peça para sair porque o ônus (de eventual erro) sempre recai sobre quem o povo escolheu como líder”.
Até mesmo os decretos assinados por Lula para revisar o marco legal do saneamento provocaram atritos, que atravessaram a Praça dos Três Poderes.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quando o Senado aprovou o novo marco regulatório com o seu voto, em 2020, não foi agora nem sequer chamada para as discussões.
Na Câmara, Lira definiu os decretos de Lula como “retrocesso” e avisou que mudanças precisam ser feitas pelo Congresso. No Planalto, circula a máxima de que é da natureza do Centrão sempre criar dificuldades para vender facilidades.
A nova pesquisa Datafolha, divulgada no fim da noite de ontem pela “Folha de S. Paulo”, aponta que 38% dos brasileiros são a favor da privatização de empresas e serviços públicos no Brasil. O número mostra um salto, em comparação aos últimos seis meses, no apoio da população à venda de ativos estatais. A aprovação é maior nos setores em que já houve privatizações ou concessões anteriormente, como aeroportos, energia elétrica, rodovias e saneamento.
Apesar de a taxa de aprovação ser a maior da série histórica, desde 2017, os que se dizem contrários ao tema ainda somam 45%. Há seis anos, somente 20% se diziam favoráveis. Além disso, atualmente, mesmo com a avaliação de que a qualidade do atendimento e dos produtos da iniciativa privada são melhores, as pessoas também os acham mais caros. Na média, a defesa é maior por parte dos homens (46%), frente a mulheres (30%). As informações são do blog Pulso, do O Globo.
O estudo avalia que o aumento do apoio à transferência de empresas e serviços ao setor privado pode ter relação com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. O petista e seu partido são contrários a iniciativas de privatização.
Em setembro do ano passado, um mês antes das eleições presidenciais no país, só 26% se diziam a favor das privatizações, enquanto 66% eram contra. Com o eleitorado dividido, simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou de partidos de direita no geral podem ter reforçado suas convicções ao responder a pesquisa.
Na divisão por posicionamento político, 70% dos apoiadores de Bolsonaro se dizem favoráveis à privatização de empresas públicas. Do outro lado da moeda, eleitores e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT), legenda de Lula, este percentual cai para 28%.
Já na disposição por escolaridade, o número de pessoas favoráveis também é maior. 32% dos mais escolarizados veem as privatizações como algo positivo, contra 45% dos que chegaram até o curso superior. Entre os mais jovens, 63% dos que têm entre 16 e 34 anos consideram produtos e serviços privados superiores aos de estatais. Já entre pessoas acima dos 60, o percentual cai para 42%.
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 29 e 30 de março de 2023, em 126 municípios brasileiros, com pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Esta é a semana que dá o start das comemorações dos 17 anos de fundação deste blog, pioneiro no Nordeste, líder em acessos na região, absoluto em Pernambuco, onde nunca perdeu a cabeça no ranking em blogs. A data da partida do bolo será no próximo sábado, dia 15.
Até lá, ao longo desta semana, postaremos manifestações de leitores. Mande já a sua! O ponto culminante será um jantar de adesão para 250 convidados num restaurante top, entre final de abril e início de maio, sob a coordenação da cerimonialista Tatiana Marques.
Em maio, ainda como parte das comemorações, a Folha de Pernambuco, do meu amigo Eduardo Monteiro, sairá com uma edição especial trazendo tudo sobre a história do blog. Quando anunciei essa nova ferramenta de jornalismo digital ninguém levou a sério em Pernambuco. E com razão: ainda estava impregnada fortemente a cultura dos tradicionais meios de comunicação – rádio, TV e jornal impresso.
Mas nunca duvidei da minha certeza nessa aposta. Fiz mais de 100 palestras no Recife, Região Metropolitana e Interior para fomentar a ideia. No País, o único blog que existia era o do jornalista Ricardo Noblat, aberto dois anos antes.
Hoje, passados 17 anos, os blogs se constituíram nos principais meios de informação no País. Pernambuco, provavelmente, é o Estado com o maior número de blogs no território nacional. Em qualquer cidade, por menor que seja, existe um ou mais. E isso é fantástico! Quanto mais opções de acesso à informação, melhor para a sociedade.
Se eu ficasse preso aos conselhos dos incautos e pessimistas, com certeza teria perdido o bonde na direção de se transformar no blog mais lido do Nordeste e um dos maiores do País.
Tenho a exata compreensão que jornalismo é um serviço de utilidade pública. Divulgar a verdade, estimular um exercício consciente da cidadania e iluminar o debate dos problemas coletivos, não há outro caminho a percorrer no jornalismo.
Como disse o jornalista Pompeu de Toledo, o jornalismo nunca pode ficar em silêncio. Esta é a sua maior virtude e o seu maior defeito. É preciso falar, e falar imediatamente, enquanto os ecos da maravilha, as alegações de triunfo e os sinais de horror ainda estão no ar.
A empresária Milena Monte, conhecida como Xuxa, 43 anos, morreu na tarde de ontem, na zona rural de Gravatá, em um acidente com um UTV, um off-road, mistura de carro e quadriciclo. As informações são do Diario de Pernambuco
O empresário André Maranhão, que dirigia o UTV, perdeu o controle do veículo, que capotou várias vezes. Xuxa Monte, que estava na caçamba com um cachorrinho no braço, foi arremessada e morreu na hora. Outras quatro pessoas ficaram feridas, com fraturas expostas.
As chuvas em Garanhuns que caem com grande intensidade desde ontem devem continuar até o fim da noite deste domingo. Na cidade, várias ruas viraram um verdadeiro rio diante do alto volume de água que ainda é registrado na manhã deste domingo.
Segundo boletim da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), no Estado, a previsão é de que o alerta de chuva de intensidade moderada siga válido até as 17h deste domingo.
Além de Garanhuns, em Caruaru, também no Agreste, os moradores foram surpreendidos com chuvas intensas no fim da manhã de ontem, quando, segundo a Apac, a cidade registrou 12 milímetros de chuva em apenas uma hora. Parte de uma residência localizada no bairro Nossa Senhora das Dores desabou devido às chuvas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, até o momento, nenhuma ocorrência relaciona às fortes chuvas foi registrada.
Recentemente, a equipe de Estatísticas da Mobiauto fez um levantamento para apurar a variação de preços dos carros seminovos mais procurados na plataforma – modelos como Onix, Strada, HB20, Gol etc. Best sellers no mercado de novos e usados, esses modelos registraram uma variação negativa de 5,39% entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023. Depois de um período incomum de alta nos preços desses veículos seminovos durante a pandemia, percebeu-se uma reversão dessa escalada das cotações, com o início de um processo lento de depreciação na grande maioria dos casos.
Mas e o que estaria ocorrendo na outra ponta do mercado de seminovos e usados, com os veículos de altíssimo luxo? A empresa repetiu a pesquisa e utilizou sua base de dados igualmente nos meses de fevereiro deste ano e de 2022, justamente para ter uma baliza concreta de comparação. E a surpresa: o clube dos R$ 300 mil (ou mais) não se saiu mal: a desvalorização desses modelos no último ano foi de 8,49% em média.
Se você considerar que, historicamente, esses importados sempre tiveram depreciações mais acentuadas, a perda de três pontos percentuais, na média, frente aos modelos mais badalados do mercado de usados não é nada ruim. “Ao contrário. Nós víamos modelos que perdiam mais de 20% de um ano para o outro, o que, dependendo do valor do carro, subtraíram R$ 70 mil ou R$ 80 mil em somente 12 meses do bolso do proprietário”, explica Sant Clair Castro Jr. consultor automotivo e CEO da Mobiauto. “Ainda há alguns poucos carros com desvalorizações expressivas, mas, na média, eles se comportaram bem nesse último ano”.
Um dos três maiores marketplaces de carros usados do país, a Mobiauto apurou as cotações de 43 veículos, entre os anos-modelos 2014 e 2022. Nem todos os carros ingressaram com cotações – só aqueles que tiverem volumes expressivos de anúncios, como os BMW 330, Série 4, X3, X4, X5 e X6; os Chevrolet Camaro e TrailBlazer; o Ford Mustang; o Jaguar E-Pace; o Jeep Commander; a RAM 2500; a Toyota SW4 e a Hilux cabine dupla etc.
Apesar de a média revelar um patamar bem aceitável, alguns modelos merecem destaque, face ao fato de terem conseguido a proeza de se valorizarem no último ano. Foram só três, mas são dignos de nota. Abaixo, você confere a lista dos cinco veículos mais bem ranqueados na pesquisa Mobiauto.
Sant Clair faz outra observação. “Fica claro que os modelos mais usados, e o BMW X5 2021 é a exceção que confirma a regra, perderam bem menos. É preciso lembrar que muitos carros novos faltavam à pronta-entrega durante a pandemia, elevando as cotações dos seminovos. Só que isso hoje não ocorre mais. Resultado: o seminovo caiu de preço”, explica. Outro dado curioso consiste na média de depreciação de cada marca. Bem menos “científico” do que a pesquisa de variação de preços dos modelos, conforme apresentamos acima, esse ranking de marcas inclui só os modelos mais anunciados e procurados de cada montadora. Não é um ranking absoluto, portanto. Mas dá algumas pistas de quem é quem no segmento de alto luxo.
L200 e Eclipse Cross – A Mitsubishi Motors pôs no mercado séries especiais da L200 Triton Sport Savana e do Eclipse Cross Sport. A picape dessa linha foi apresentada pela primeira vez em 2004 e traz uma série de acessórios como snorkel, bagageiro com rampa, rock sliders nas laterais e caçamba com acabamento anti-riscos e caixa multifunções (para transporte de cargas menores). O apelo 4×4 do modelo também é reforçado pelas imponentes rodas em aço de aro 17 com pneus GoodYear Duratrack 265/60/27. Já a série limitada do Eclipse Cross Sport tem ‘apelo esportivo’, mas não há data para o início das vendas.
Preço do diesel caiu 3,6% em março – Segundo o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), após a redução de 4,48% no valor do diesel no repasse às refinarias, anunciado em 23 de março, em poucos dias as bombas de abastecimento do país já apresentavam recuo de 0,85% no preço médio nacional do tipo comum e de 1,31% no valor do tipo S-10.
“Isso ocorreu na maioria das regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, onde, em quatro dias, o tipo comum já registrava redução de 1,02% no preço do tipo comum; e no Norte, onde o tipo S-10 já apresentava redução de 2,94%”, afirma Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Todas as regiões registraram redução no preço do diesel, com destaque para o Sul, onde o tipo comum recuou 4,56% e fechou a R$ 5,78 e o tipo S-10 ficou 4,78% mais barato que em fevereiro e fechou março a R$ 5,84. Essas também foram as médias mais baratas entre as regiões. Já as mais caras novamente foram encontradas no Norte, a R$ 6,86 o comum e R$ 6,98 o S-10.
Apenas o Amazonas registrou aumento no preço dos dois tipos de diesel, com o comum 2,83% mais caro e comercializado a R$ 6,68; e o S-10, com aumento de 0,91% fechou a R$ 6,68. Sergipe foi destaque entre os recuos mais expressivos, com redução de 7,51% para o tipo comum e de 7,55% para o S-10. As médias mais baixas foram identificadas nas bombas de abastecimento do Paraná, que comercializam o comum a R$ 5,69 e o S-10 a R$ 5,76. Roraima liderou o ranking do preço médio mais caro, com o comum a R$ 7,70 e o S-10 a R$ 7,81.
VW e os 20 anos do total flex – Etanol ou gasolina? Tanto faz. A tecnologia que deu ao consumidor brasileiro liberdade de escolha e a possibilidade de optar pelo combustível mais econômico comemora 20 anos. E a Volkswagen relembra o marco da tecnologia Total Flex, inteiramente desenvolvida no Brasil e apontada internacionalmente como exemplo de contribuição da indústria automobilística à sustentabilidade e à preservação ambiental. Foi em março de 2003 que a marca alemã mostrou ao público o Gol Power 1.6 Total Flex, primeiro modelo no país capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.
Vêm aí mais modelos Midnight, RS e Z71 – A Chevrolet vai expandir seu portfólio especial, garantindo uma identidade bem determinada para fãs da marca. E as três versões especiais de maior sucesso da marca vão chegar a mais modelos até o fim deste ano. Dessas novidades, apenas uma já foi oficialmente revelada: a nova S10 Midnight, que é uma das versões de maior sucesso da picape e retornará ao mercado com evoluções tecnológicas e de design. Todos os detalhes serão apresentados no momento da chegada do produto à rede de concessionárias Chevrolet, ainda em abril. Os modelos Midnight se diferenciam pelos acabamentos e pela carroceria também em tons escurecidos. Já os carros da linha RS trazem elementos exclusivos que deixam o visual do veículo mais arrojado e esportivo. Atualmente está disponível para Onix, Cruze e Equinox. Enquanto a versão Z71 é cultuada globalmente principalmente por agregar um conjunto mais aventureiro a utilitários 4×4. Sua estreia no Brasil aconteceu em 2021, na picape S10.
Recall para o Accord e o CR-V – A Honda Automóveis está convocando os donos dos modelos Accord e CR-V a comparecerem a uma das concessionárias para substituir as travas do cinto de segurança do motorista e/ou passageiro. Algumas unidades podem apresentar falha no travamento do cinto de segurança dianteiro. Com o veículo em movimento, o cinto pode se soltar sem que seja acionado seu botão de liberação, colocando em risco a segurança dos ocupantes do veículo e/ou a terceiros. Os reparos serão gratuitos e terão início nesta terça (11. Mais informações, 0800-701-3432.
Novo C3 bate as 15 mil unidades – O hatch da Citroën ganhou vários prêmios no ano passado e acaba de bater a marca de 15 mil unidades vendidas desde o seu lançamento.
Em março, acompanhando o mercado, a marca Citroën apresentou crescimento de 53% e volume total de 2.835 carros emplacados. Lançado em agosto do ano passado e primeiro de uma família de três modelos pensados a região e produzidos na América do Sul, o Novo Citroën C3 tem o maior porta-malas do segmento, além de duas opções de motores consagradas no país: o 1.6 16V da família EC5 com até 120 cavalos e 15,7 kgfm e o 1.0 Firefly de até 75 cv e 10,7 kgfm.
Perigos dos caminhões de caçamba – Os caminhões basculantes – conhecidos pela caçamba móvel – devem se adequar imediatamente à Resolução 859/21 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exige a instalação de dispositivo de segurança sonoro e visual. O objetivo é emitir um sinal de alerta todas as vezes que a caçamba for acionada, na tentativa de evitar acidentes. A Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive) destaca que essa é uma demanda antiga para aumentar a segurança no trânsito no Brasil, porém até agora faltava uma ação concreta das autoridades para coibir a circulação dos caminhões que não estiverem adequados. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a fiscalização será responsabilidade dos agentes de trânsito. A Resolução 859/21 prevê que, em 2023, os caminhões com placas com final ímpar só poderão efetuar o licenciamento se estiverem com os equipamentos instalados e em funcionamento. A partir de 2024 a regra vale para os demais, com placas pares.
O diretor-executivo da Fenive, Daniel Bassoli, explica que o debate em torno da exigência de dispositivos sonoros ocorre há vários anos no Brasil. “Nos últimos anos foram registrados inúmeros acidentes envolvendo caminhões basculantes. O grande problema é que a estatística de trânsito no Brasil é feita de forma genérica, sem especificar o tipo do acidente, o que inviabiliza a identificação dos principais problemas para que sejam estabelecidas as políticas públicas”, comenta.
Em 2018, a Fenive divulgou um levantamento que mostrou que 58% dos caminhões basculantes inspecionados foram reprovados. Ao todo, ao longo de 12 meses, 3,4 mil caminhões basculantes foram analisados. Destes, 8% foram reprovados em decorrência de defeitos ou ausência no dispositivo de segurança. Também foram identificados problemas no sistema de freios, faróis, suspensão e outros itens que prejudicam a segurança veicular.
São vários acidentes recentes no Brasil, inclusive com vítimas. No dia 10 de março, no município de Barra Mansa (RJ), duas pessoas ficaram presas dentro de um caminhão basculante depois de atingir a rede elétrica da cidade. A caçamba do veículo foi acionada de forma involuntária e acabou arrancando parte da fiação local. Devido ao risco de uma descarga elétrica, o motorista e seu ajudante só puderam sair da cabine do veículo depois que a empresa de energia desativou a rede.
Em 16 de fevereiro, ao circular com a caçamba erguida, um caminhão derrubou um poste com transformador na entrada do bairro Nair Maria, em Salto (SP). Com a queda do poste, bem na entrada do bairro, um veículo foi atingido e a fiação exposta exigiu a paralisação do trânsito.
Como ligar o carro depois de uma enchente? – Os conjuntos do carro possuem vedação e proteção contra água devido às chuvas, mas a situação crítica originada por uma enchente pode trazer sérios problemas ao veículo. Quanto maior for a exposição à água e o tempo de contaminação, piores serão as complicações para o automóvel. Por isso, a Motul, multinacional especializada em lubrificantes, enfatiza que o motorista deve buscar locais altos e seguros para o veículo durante uma enchente, a fim de conseguir um abrigo para si próprio e evitar que os sistemas do carro sejam contaminados. Após o incidente, o automóvel tem que ser levado o quanto antes a uma oficina mecânica de confiança para que as devidas verificações e troca de fluidos sejam realizadas. “Mesmo que, visualmente, o carro não aparente ter sofrido avaria, o motorista não deve jamais tentar ligar o veículo”, ressalta Caio Freitas, engenheiro de Aplicação da Motul Brasil. “Ocorrências como essa costumam contaminar, inclusive, fluidos e lubrificantes, o que, durante a tentativa de funcionamento ou circulação por certo período com água no sistema, pode acarretar em danos maiores.
Medidas necessárias – Em caso de enchentes, o veículo precisa, se possível, ser rebocado até uma oficina de confiança para execução dos procedimentos adequados e verificação detalhada do filtro de ar, cabos e velas. O carro deve ser ligado somente depois de todas as averiguações feitas pelo mecânico. “O descumprimento desta recomendação pode causar danos ao veículo, uma vez que há a possibilidade da água invadir alguns reservatórios e componentes, provocando falhas aos itens não verificados”, explica Freitas. Um veículo que enfrentou uma enchente intensa pode apresentar, principalmente, oxidação e corrosão das peças, e contaminação dos fluidos, lubrificantes, partes estofadas e assoalho, além de danos mecânicos e eletroeletrônicos nos sistemas de injeção, multimídia, controle de estabilidade e ABS.
Troca do óleo do motor – A contaminação dos fluidos com água gera perda significativa de propriedades e performance em cada sistema, contribuindo para o mau funcionamento das peças. É fundamental, portanto, fazer a troca completa não só do óleo do motor, como de todos os fluidos, desde o lubrificante de motor, passando pela transmissão, até os fluídos de freio e de arrefecimento. Também é necessário substituir os filtros de ar, óleo e de combustível. “A inexistência da mudança dos fluidos pode, em determinados casos, aumentar os danos mecânicos do veículo, ocasionar calço hidráulico em alguns sistemas e até oferecer risco de segurança aos passageiros”, alerta Freitas.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.