Instituto Mãos que Fazem lança projeto “Um Colo para Quem Cuida”

O Instituto Mãos que Fazem, realizou, na tarde de sexta-feira (17), em parceria com o Sesc Arcoverde, a Roda de Conversa “A Importância de Cuidar de quem Cuida: o cuidado com a saúde mental de mães de crianças com deficiência”. O evento contou com a participação da Psicóloga Clínica Jéssica Leine, da Pedagoga Ceiça Lucas e a mediação de Lucitelma Soares, Pedagoga especializada em educação especial.

Na oportunidade, o Instituto Mãos que Fazem lançou o projeto “Um Colo para Quem Cuida” que tem como público-alvo mães de crianças com deficiência. “Essas mães muitas vezes abdicam do trabalho, estudo e do autocuidado para se dedicar integralmente aos filhos. E essa dedicação integral e as lutas diárias, inclusive contra o preconceito que elas enfrentam, pode provocar depressão, esgotamento emocional. As mães cuidam das crianças mais quem cuida das mães?” destacou Lucitelma Soares que vai coordenar o projeto no Instituto.

O projeto vai realizar atividades físicas, rodas de conversa, coordenadas por terapeutas, psicólogos e arte educadores, fornecer em parceria com a OAB Arcoverde, orientação e apoio jurídico, realizar ações de beleza e bem-estar, lazer e empreendedorismo.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se emocionou ao retornar ao escritório na sede do governo em Brasília. Ibaneis disse ter passado duas vezes na porta do Palácio do Buriti durante o tempo afastado: “Dentro da minha liberdade, estava me sentindo um prisioneiro”. Ao sentar-se no escritório, ele falou estar “muito feliz”. As informações são do UOL.

O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou que Ibaneis volte à função de governador. O emedebista foi afastado na noite de 8 de janeiro, após os atos golpistas que destruíram as sedes dos três Poderes, e deveria ficar fora por até 90 dias.

Moraes argumentou que as investigações não apontam indícios de que o governador está tentando dificultar as apurações ou destruindo evidências.  Uma perícia no celular de Ibaneis apontou que ele não apoiou os atos, mas subestimou o tamanho deles.

Já estão abertas as inscrições para participar do primeiro Crea Convida em formato presencial de 2023. A segunda edição do programa traz como tema central “Mobilidade Urbana” e acontece nesta terça-feira (21), a partir das 19h, no auditório do Crea-PE. Para se inscrever é necessário preencher o Google Forms. O link está disponível aqui.

O mediador do encontro, o engenheiro Civil Fred Brennand, que é mestre em Engenharia e especialista em Acústica, explica que o objetivo é trazer possíveis soluções que minimizem ou resolvam o problema da mobilidade, principalmente no Recife. Segundo Brennand, a capital pernambucana tem uma das mobilidades mais complexas do Brasil.

Fred Brennand ressaltou que esse primeiro debate no Crea Convida é mais técnico, envolvendo especialistas de entidades e instituições que têm relação com o tema, como o Ibape, a Abenc-PE e as universidades. A ideia é depois ampliar as discussões, incluindo os gestores municipais do Recife e Região Metropolitana.

O tema central será dividido em subtemas apresentados por três palestrantes. O engenheiro Civil Maurício Pina vai abordar “Modelo de Gestão do Transporte via Consórcio”; o engenheiro Civil e presidente da Abenc-PE, Stênio Cuentro, falará sobre “Transporte de massa: Metrô, a opção das grandes cidades”; e o engenheiro Civil Ivan Carlos Cunha, gerente de Integração e Excelência do Crea-PE e diretor do Ibape, apresenta “Gestão Municipal da Mobilidade Urbana”.

O professor Maurício Pina defende a gestão do transporte metropolitano sob a visão do sistema de consórcio. Ele explica que a gestão consorciada é mais eficaz. Pina lembrou que a Região Metropolitana do Recife, que soma 14 municípios, foi a primeira a adotar um sistema de consórcio no País, mas apenas Recife e Olinda aderiram. “A Região Metropolitana funciona como uma só cidade, dificulta pensar a questão do transporte sem uma visão mais ampla”, argumentou.

Durante a participação no programa Mesa Redonda desta sexta-feira (17), na rádio Cultura do Nordeste, o senador Humberto Costa (PT) defendeu uma candidatura própria do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Caruaru nas eleições municipais de 2024. “Se o PT, em Caruaru, quiser sobreviver, ele tem que se renovar e disputar uma eleição”, afirmou o senador.

Sobre os 75 dias do Governo Raquel Lyra, o senador pernambucano afirmou que o sentimento é de frustração. Ele declarou que esperava que esse início poderia ter sido melhor, com base no discurso de renovação e mudança apresentado pela governadora durante todo o período de campanha eleitoral. As informações são da Rádio Cultura do Nordeste.

Sobre o resultado eleitoral do PT na disputa ao Governo do Estado no ano passado, Humberto avaliou que o povo pernambucano, tanto no 1º turno com a derrota de Danilo Cabral (PSB), quanto no 2º turno, com a derrota de Marília Arraes (SD), entendeu que o partido deveria estar na oposição agindo de forma responsável. Ele ainda disse que no que puder vai estar sempre ajudando e colaborando com o Governo do Estado.

Questionado sobre aliança com o PSB nas Eleições de 2022, Humberto disse que algumas atitudes do Partido Socialista Brasileiro, como o apoio à candidatura do presidente Lula no ano passado e a contribuição do nome de Geraldo Alckmin como vice-presidente na chapa, fizeram com que o Partido dos Trabalhadores retornasse o contato com o PSB no estado de Pernambuco, e para selar essa aproximação, o PT integrou a Prefeitura do Recife com duas secretarias.

O senador destacou ainda que o Partido dos Trabalhadores não quer subserviência com relação ao PSB, quer ser tratado com respeito para discutir novas parcerias. Com relação ao apoio do partido à reeleição do prefeito João Campos, no Recife, ele disse que existe uma grande possibilidade de entendimento para apoiar a reeleição, mas que nada está definido por enquanto. Segundo ele, nenhum município pernambucano está com acordo fechado para a eleição de 2024, e que precisa ser feita uma avaliação nesse sentido.

Com relação a alguns cargos do segundo escalão do Governo Federal, como a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que ainda estão sem nomeações, Humberto Costa disse que o Brasil teve uma eleição em que a bancada conservadora teve um crescimento considerável que não permitiu que o governo construísse uma base sólida. Para que isso aconteça, o senador afirmou que o governo precisa contemplar os interesses dos grupos aliados e, segundo ele, a Codevasf está segurando todo o processo de nomeações. Sendo assim, de acordo com ele, quando sair essa nomeação ficará mais fácil nomear o restante do segundo escalão.

Por Cláudio Soares*

A paralisação de obras pode ocorrer por vários motivos, como a falta de recursos financeiros, problemas com licitações ou desvios de recursos, atrasos na liberação de verbas federais, entre outros fatores.

Independentemente das causas, a paralisação de obras em Pernambuco vem causando impactos negativos para a população, como o desperdício de recursos públicos, o prejuízo para a economia local e um caos na saúde pública, educação, segurança.

Governar exige articulações políticas, fundamental para governar de forma eficiente e alcançar resultados positivos para a população. Em um sistema político democrático, o poder é distribuído entre diferentes atores e instituições, como partidos políticos, Assembleia Legislativa e representantes municipais, setor empresarial e sociedade civil.

Para a governadora Raquel Lyra conseguir implementar suas políticas e projetos, é preciso estabelecer diálogos e negociações com esses atores, construindo alianças e coalizões que permitam a aprovação de leis e a mobilização de recursos.

Além disso, a articulação também é importante para garantir a participação e o engajamento da sociedade nas decisões do governo e promover uma gestão mais transparente e responsável.

Raquel Lyra precisa ter habilidade de articulação. A impressão que fica é a de que governa o Estado como fosse prefeita de Caruaru. Não sabe que é urgente e necessário estabelecer relações de confiança e cooperação com os diferentes atores políticos e sociais, para não ter dificuldades de governar e implementar suas políticas com eficácia. O Estado está parado. Ela tem que saber articular e enfrentar melhor os desafios para ter chances de sucesso em sua gestão.

Aliás, por que a governadora não escuta Gustavo Krause, político com vasta experiência administrativa?  Krause foi ministro da Fazenda e do Meio Ambiente. Por Pernambuco, foi governador, deputado federal e secretário da Fazenda, além de prefeito e vereador da capital.

Por que Raquel não escuta seu pai João Lyra, que foi governador por Pernambuco? Por que não escuta Armando Monteiro, que a lançou e montou sua estrutura logística de campanha? Armando é administrador, industrial, advogado e político veterano. Foi deputado federal, senador e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Se Raquel Lyra não quer ouvir essa gente, quem estaria ouvindo que não consegue destravar a máquina do Estado?  Há quem diga que Túlio Vilaça e seu marqueteiro político seriam os conselheiros da governadora. Eu me esquivo, sinceramente, de acreditar nisso. Se verdade for, será uma tragédia anunciada e irreparável.

Atender marqueteiros políticos como fonte principal de influência na tomada de decisões pode ser um caminho trágico.

Advogado e jornalista*

Nascido em Frei Miguelinho, a capital nacional da boa mesa, responsável pela remessa de garçons para o Brasil inteiro, meu amigo Beto Silva, unanimidade em atendimento top, hoje atuando no restaurante Tio Armênio, do Shopping Plaza, vai virar Cidadão do Recife.

Por todos os seus méritos, faça-se ressalva. Beto tem uma extensa folha de serviços prestados ao Recife na culinária, com um detalhe: conhecedor profundo do ramo, uma referência no Estado. Tanto que quando foi abrir o seu restaurante no RioMar, o Douro In, João Carlos Paes Mendonça comprou o passe de Beto e o colocou no comando da casa por algum tempo.

JCPM é tão encantado com o profissionalismo de Beto que o levou, também, para Portugal. Lá, o futuro Cidadão do Recife aprofundou seus conhecimentos na sua área e voltou, além de reciclado, mais gentleman ainda, marca da sua personalidade.

Beto não é apenas um maître por excelência. É, também, um dos maiores responsáveis pela geração de emprego de profissionais do seu ramo no Recife e em restaurantes da Região Metropolitana, além das principais cidades do Interior. São muitos os garçons e maîtres de qualidade que atuam no mercado que têm no seu currículo um empurranzinho dado por Beto para garantir seu emprego.

Beto é tão gente boa, camarada e fineza em pessoa que, a princípio, quem é atendido por ele no Tio Armênio pensa ser ele o dono. E já é, para falar a verdade. Virou sócio pela competência, obstinação e talento. A entrega do seu título de Cidadão Recifense deve ser bastante concorrida.

Está marcada para a próxima quinta-feira, às 18 horas, no plenário da Câmara de Vereadores. A proposição, aprovada por unanimidade, é de autoria do vereador Samuel Salazar (MDB).

Eu vou lá bater continência para meu amigo Beto.

A quatro meses de sua realização, a edição deste ano da Missa do Vaqueiro pode acontecer em meio à batalha judicial. Isto porque o prefeito de Serrita, Sebastião Benedito dos Santos, resolveu politizar o evento que já é tradição há 53 anos no Sertão pernambucano.

De acordo com Helena Câncio, esposa do fundador do evento, o Padre João Câncio, que criou a liturgia, a propriedade intelectual da história da missa, que se tornou uma referência religiosa e cultural do município, é da Fundação Padre João Câncio, excluída pelo prefeito do evento deste ano.

“A missa foi criada em 1970 pelo padre João Câncio, com quem fui casada. Mais adiante, em 1972, se juntou a esse projeto de celebração Luiz Gonzaga, Pedro Bandeira, e Janduhy Finizola, que adaptaram a obra ao que todos assistem atualmente”, explica Helena.

Quando João faleceu, em 1989, no mesmo ano, enquanto familiar, não nos envolvemos no evento. Passamos dez anos afastados. Depois, começamos a realizar trabalhos sociais voltados para os vaqueiros, os homens do campo, um verdadeiro trabalho de resgate do sentido institucional da Missa do Vaqueiro, que tinha virado um evento de shows artísticos bancados pelo Governo do Estado e executado pelo governo municipal”, revela Helena Câncio, complementando que para efetuar esse resgate, fundou, em 2001, a Fundação Padre João Câncio.

Segundo ela, desde então, a celebração da Missa do Vaqueiro vinha sob a responsabilidade da Fundação Padre João Câncio, mas agora, o prefeito decidiu que a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, representada pelo Pe. Erasmo, ficará à frente do projeto.

“Como o prefeito pode entregar o que não é dele? O município não tem a propriedade intelectual da Missa do Vaqueiro, que não é uma liturgia convencional, mas que foi adaptada para abordar as questões culturais do Sertão”, argumenta Helena Câncio. Ela complementa que desde sempre a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, a primeira que o Padre João Câncio atuou em Serrita, esteve presente na celebração.

“No meu entendimento, o que o Padre Erasmo quer com esse convênio com a Prefeitura de Serrita é trabalhar o projeto de João Câncio e Luiz Gonzaga com o único fim que é o dinheiro”, desabafa.

Diante dos fatos apresentados, Helena Câncio afirma que além de denunciar o município na esfera judicial, vai denunciar o padre Erasmo ao Núcio Apostólico, que é representação do Vaticano no Brasil.

A origem desse imbróglio, segundo Helena conta, foi uma decisão recente do Estado de Pernambuco, que resolveu ceder ao município de Serrita em comodato o local onde é realizada a Missa do Vaqueiro, de propriedade do Governo.

“O Estado não pode transferir uma história que não é dele. O comodato fala somente do uso do solo, não do evento. Ou seja, da forma como está posta, vai se descaracterizando um evento que tem um sentido tão bonito e 53 anos de história e que elimina os mais de 20 anos de trabalhos prestados pela Fundação Padre João Câncio apenas para promoção política”, pontua.

A comitiva do Governo Federal, junto com a Prefeitura do Recife, definiu o local da agenda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprirá no Recife, na próxima quarta-feira (22). Ele lançará o novo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no ginásio do Geraldão. O uso do espaço foi uma sugestão do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e foi acatado pela equipe presidencial. As informações são do Blog da Folha.

O presidente Lula terá uma agenda bastante movimentada na próxima quarta-feira. Ele participará em um ato na Paraíba pela manhã e deverá chegar ao Recife por volta de meio-dia. À noite, ele já embarca para o Rio de Janeiro, onde participará de um novo ato na manhã do dia seguinte.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), costura o fim das comissões mistas do Congresso — que se destinam a apreciar medidas provisórias (MPs) e tornaram-se razão de um cabo de guerra entre ele e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A ideia do deputado é que os colegiados sejam extintos via Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Por trás da manobra de Lira está a manutenção de um poder conquistado na pandemia. Para agilizar os trabalhos no período mais agudo da crise sanitária, MPs passaram a ser levadas à apreciação diretamente em plenário. Esse formato dá ao presidente da Casa a prerrogativa de indicar o relator das medidas provisórias — o que aumenta o cacife de Lira para negociações com o Palácio do Planalto. As informações são do Correio Braziliense.

Além da questão da celeridade, para a extinção das comissões mistas Lira também argumenta a falta de representatividade nos colegiados que analisam as MPs. Com 12 integrantes — seis para cada Casa do Congresso —, o presidente da Câmara considera que há uma desproporção, uma vez que a quantidade de deputados (513) é muito maior que a de senadores (81).

O modelo de Lira tem a simpatia de deputados e senadores. “Tem a vantagem de compartilhar (a decisão)”, observou líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB). “Se conseguir mudar para o relator fazer o debate em plenário, há mais chances de outros participarem”, completou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

Para o líder do PDT no Senado, Cid Gomes (CE), a alternância entre as Casas — a ser definida também por uma PEC — contornaria a disputa para a tramitação das MPs. Mas, por estarem previstas na Constituição, há quem não aceite a extinção das comissões. Por isso, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) impetrou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que decida a questão.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, mirou os bancos quando decidiu baixar na marra a taxa de juros do consignado, mas acabou acertando os bancos estatais e Roberto Campos Neto, presidente do BC, que há semanas usufruía de relativa calmaria.

A medida reavivou as críticas no meio político de que o problema de fundo é o nível atual da Selic (13,75% ao ano). Além disso, Lupi sabia, antes de tomar a decisão, que os bancos não poderiam operar o consignado com o nível mais baixo de juros (1,7% ao mês) em razão de uma trava regulatória. Em 2013, por sugestão do BC, o CMN proibiu o setor financeiro de operar linhas de crédito com margens negativas. No patamar fixado por Lupi, nem Caixa nem BB operam no azul. As informações são da coluna de Mariana Carneiro, do Estadão.

Os bancos estatais estão formalmente impedidos de seguir a ordem de Lupi. O resultado na vida real será visto na próxima terça (21), quando as centrais sindicais prometem incluir BB e Caixa nos protestos contra o BC.

Fernando Haddad deve se reunir com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com Carlos Lupi na segunda. Entre as propostas de saída em estudo, está a criação de um grupo de trabalho com a participação da equipe econômica. A queixa da Fazenda é que a decisão foi tomada pelo Conselho de Previdência, que tem seis membros do governo, todos subordinados a Lupi.

No entorno de Haddad, há queixas pela ausência de Roberto Campos Neto na querela e também para esclarecer os efeitos da crise bancária externa sobre o Brasil. O executivo está desde quarta sob sigilo pré-Copom.