José Múcio desmente versões de que deixaria o cargo

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, falou, há pouco, com o blog. Negou, enfaticamente, qualquer possibilidade de entregar o cargo, conforme espalha pelas redes sociais o deputado José Janones, do Avante de Minas. “Isso nunca me passou pela cabeça”, afirmou Múcio, com exclusividade ao blog.

Senador eleito e uma das figuras mais conhecidas do bolsonarismo, Magno Malta usou suas redes sociais para convocar os atos golpistas que provocaram destruição em Brasília no domingo. O senador, ainda que tenha dito que não queria violência, pediu “ação dura do povo patriota” para “dar resposta” ao país. As informações são da coluna Radar.

Governo, Congresso e Judiciário têm fechado o cerco contra envolvidos nos atos de terrorismo e de depredação em Brasília, no último domingo. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira. Mais cedo, o interventor federal Ricardo Capelli já havia anunciado ter colhido elementos de sabotagem nas forças de segurança chefiadas por Vieira.

A renúncia do vice-prefeito de Arcoverde, delegado Israel Rubis, colocou o vereador Wevertton Siqueira, o Siqueirinha, automaticamente em duas posições simultâneas nos Poderes Municipais. Além de comandar o Legislativo, com a decisão de Rubis, Siqueirinha passa a ocupar o segundo posto na linha de sucessão do Poder Executivo. Ou seja: sem a figura do vice, o presidente da Câmara deve ocupar a gestão nos casos previstos em lei de ausência do prefeito.

“Estou sempre pronto e preparado para servir a Arcoverde, seja no Legislativo, onde me encontro atualmente, como presidente da Casa James Pacheco ou no Executivo, onde atuei como prefeito em Exercício quando Wellington da LW foi afastado pela Justiça”, afirma Siqueirinha, que comandou a gestão municipal por 100 dias, entre fevereiro e maio de 2021.

O presidente da Câmara faz também algumas ponderações sobre a renúncia do vice-prefeito. “Embora já não viesse atuando como vice há bastante tempo, por conflitos políticos que levaram ao rompimento com o prefeito, numa disputa interna por protagonismo e espaços na gestão, Rubis acaba por fazer um movimento pendular esquisito – o delegado se tornou vice-prefeito e depois o vice-prefeito torna-se delegado novamente – gerando uma instabilidade desnecessária para o município”, disse.

“A cidade precisa de estabilidade para funcionar direito e os gestores eleitos precisam ter a maturidade e o equilíbrio necessários para não deixar que os interesses políticos individuais afetem o compromisso assumido com o povo”, diz Siqueirinha. Em suma e traduzindo o pensamento do presidente da Câmara: o delegado foi eleito para ser vice-prefeito e deveria lutar para que as diferenças políticas com o prefeito não superassem o voto de confiança da cidade que lhe concedeu o mandato.

“Não há dúvida de que o argumento para a renúncia do vice é justificado e até nobre: ele não quer ficar recebendo sem trabalhar. Mas o erro foi anterior, porque ele só ficou sem trabalhar justamente porque os interesses políticos foram maiores do que o compromisso com a sociedade que o elegeu. Ao meu ver, o vice deveria ter buscado se entender com o prefeito e manter-se na gestão, honrando o mandato em nome do compromisso social e, acima de tudo, trabalhando pelo bem da cidade. Embora a justificativa seja nobre, acho que faltou equilíbrio e maturidade a Rubis nos caminhos que levaram à sua decisão de renúncia”, concluiu o presidente da Câmara.

Um dos golpistas presos durante a invasão do Palácio do Planalto, no domingo, disse que um integrante do Exército tentou ajudá-lo e os outros invasores a deixar o prédio antes que fossem presos.

O depoimento foi prestado à Polícia Civil do Distrito Federal. A TV Globo teve acesso a 25 depoimentos, todos de presos em flagrante por tentativa de golpe de estado.

No relato, o homem contou ter vindo de Santa Catarina com 48 pessoas para “manifestar contra a corrupção no país e contra a falta de transparência das urnas”.

Ele disse não ter pago pela “excursão”. A viagem, segundo ele, teria sido financiada com doações da população.

Sobre a invasão ao Planalto, afirmou que “um comandante do Exército falava para que os manifestantes fizessem uso de uma saída de emergência, convidando-os a sair, mas na sequência a tropa de choque da PMDF chegou e deu voz de prisão ao declarante e também a outros indivíduos.”

Ele disse também que “tentou evitar que infiltrados danificassem o local ou que machucassem pessoas, tendo inclusive se colocado entre a tropa de choque e os manifestantes”.

Detalhou ainda que, após a chegada da tropa de choque, ele e outros manifestantes se ajoelharam e começaram a cantar o hino nacional e pedir que o Exército os protegesse.

Por Dirac Cordeiro*

Até poucos anos, a remuneração auferida pelas empresas de transporte coletivo urbano no Brasil, provinha diretamente do usuário, por meio do pagamento da passagem, ou seja, obedecia à sistemática tradicional em que a remuneração das empresas operadoras do STPP (Sistema de Transporte Público de Passageiros) é função única dos seus passageiros e do valor da tarifa.

Era esse o modelo vigente e eventuais mudanças na sua estrutura não eram sequer discutidas em maior profundidade, nem preocupavam os responsáveis pelo setor, no que pese, as distorções que ele causa. Contudo, com o agravamento dos problemas concernentes ao transporte público das grandes cidades, cujo encadeamento veio resultar no impasse tarifário amenizado ao longo dos anos ressurgindo com força no presente, acelerada pelas graves dificuldades sociais, que se concentram na Região Metropolitana.

No atual contexto, modificações no modelo de exploração carecem de ser estudadas e desenvolvidas, de modo a produzir propostas de diversas formas, para serem implantas no horizonte de médio prazo, como parte de uma política de Estado. Essa necessidade de se buscar alternativas no atual modelo de exploração está amparada nos efeitos de uma crise social grave, que virou um ciclo vicioso há mais de 20 anos. Assim, apresentamos a seguir as principais figuras paramétricas correlacionadas, ora positivas ora negativas. As métricas dos coeficientes de Pearson dessas variáveis são distantes mostrando, que os conflitos não são tão “fantasmagóricos”, porém visíveis e se faz necessárias a participação profunda do Estado, como poder moderador e equacionador.

1 – A incapacidade do sistema de transportes (ônibus e Metros), de resguardar adequadamente os custos dos serviços prestados pelos operadores, certamente não atingindo por igual as diferentes empresas, que operam em diversas áreas distintas, situadas na RMR. A distribuição heterocedástica da demanda, tanto espacial, quanto temporal (a atual série temporal da demanda as suas componentes, sazonal e estacional são ínfimas em relação a brutal queda da componente tendência, impulsionada pela perseverante crise social sistemática);

2 – As características físicas de seus sistemas viários acarretam grandes variações nos valores do IPK (índice de passageiro por Km) no PMA (Percurso Médio Anual) e no consumo de combustível, proveniente estritamente da baixa velocidade operacional dos ônibus. Investimentos em infraestrutura, como no caso do Corredor da Presidente Kennedy, responderam com um bom desempenho na velocidade, singularmente devido à mudança estrutural na operação dos ônibus. Todas as variáveis interferem no resultado final da tarifa;

3 – A desigualdade das principais variáveis provocadas pela operação diferenciada nas diversas áreas da RMR tem como consequência diferenciadas rentabilidades entre os operadores. Em sendo assim, é comum encontrar empresas com superávits em detrimento de outras apresentando um equilíbrio na relação receita /custo bastante instável e até mesmo com déficits onerosos, prejudicando a sobrevivência da empresa.

4 – É natural que nas áreas operadas com desequilíbrio, agrava-se sobremaneira a qualidade dos níveis de serviço ofertado à população. Dessa forma, é fácil concluir que o atual modero de exploração deve compatibilizar e garantir o equilíbrio de rentabilidade positiva de todas as áreas de operação.

5 – O atual modelo de exploração a remuneração apresenta três alternativas para a fixação tarifária. A primeira seria calcular a tarifa com base nos custos operacionais de cada área de operação, que se por um lado garantiria uma justa remuneração às empresas, prejudicaria os usuários de baixa renda que residem normalmente em áreas de custo operacional mais elevado. A fixação da tarifa única metropolitana (como abordada no artigo anterior) seria uma possível alternativa, mas sem o subsídio nivelaria os usuários, principalmente os de baixa renda que moram no Recife e no seu entorno, com prejuízo dos 70%, que atualmente pagam a menor tarifa. Além do mais, as empresas que apresentam custo maior que o custo médio considerado no cálculo dessa tarifa única;

6 – Sem a modificação na atual estrutura de remuneração, através da criação de um fundo contábil estritamente para remuneração dos operadores, de modo a possibilitar a incorporação de subsídios, fica impraticável adoção de uma tarifa única metropolitana. Vale lembrar que o subsídio imputado ao fundo é para garantir o equilíbrio independente da tarifa paga pelo usuário. Diante do exposto evidencia-se cada vez mais a necessidade de modificações na atual estrutura do modelo de exploração, principalmente no que tange aos modelos de remuneração, operação e política tarifária. A necessidade de dissociação entre tarifa a ser paga pelos usuários e a remuneração dos operadores é clara e não pode ser mais adiada. Deve ser objeto de política de governo voltada para o transporte público.

*Doutor em Engenharia de Transporte

FolhaPE

O município de Garanhuns vem se destacando como um dos municípios de Pernambuco que mais investe em educação. Os dados foram apresentados durante uma reunião de balanço do prefeito, Sivaldo Albino com todo o seu secretariado, na última semana de dezembro.

Durante o encontro, o gestor apresentou dados comprovando que, no ano de 2022, cerca de 40% do orçamento municipal (bem acima dos 25% exigidos em lei) foram investidos na educação de Garanhuns.

“O resultado desses investimentos estão transformando a realidade local, com escolas em tempo integral, inaugurações de novos prédios, creches, aquisições de tablets, notebooks, e melhoria das condições de ensino, inclusive com aumento salarial acima da média nacional”, enfatizou o prefeito.

Sivaldo ainda destacou as obras de duas creches que estavam abandonadas há 10 anos, que já foram entregues às comunidades (Vale do Mundaú e Cohab III), e duas que estão em andamento (Massaranduba e Manoel Chéu).

Além disso, o fortalecimento da Autarquia de Ensino Superior (AESGA) é uma constante, e agora, com novo projeto aprovado pelo Conselho de Educação do Estado, o Curso de Medicina será implantado, marcando uma nova fase na instituição.

“Para podermos chegar a esse momento, o apoio e a dedicação do prefeito Sivaldo Albino e sua equipe, além de todo o grupo da AESGA foram fundamentais para vivenciarmos esta alegria. Somos imensamente gratos a cada um que faz parte deste caminho lindo que a Autarquia vem trilhando”, destacou a presidente da IES, Adriana Carvalho.

A AESGA deve anunciar para o próximo processo seletivo da Instituição, o seu primeiro Vestibular de Medicina.

O médico psiquiatra e professor da FCM/UPE, Dennison Monteiro, promoverá um estudo sobre a estimulação magnética transcraniana. O estudo é uma pesquisa de doutorado em neuropsiquiatria e ciências do comportamento da UFPE.

Trata-se de um ensaio clínico com uma intervenção inovadora, a estimulação magnética transcraniana para o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). O TDPM é considerado um agravante da Tensão Pré-Menstrual (TPM).

Já, a estimulação magnética transcraniana é um método de neuromodulação, não-invasivo e indolor, que tem eficácia comprovada no tratamento de diferentes condições neuropsiquiátricas, como depressão e dor crônica.

Para participar da pesquisa, basta entrar em contato com o seguinte telefone e agendar uma entrevista de triagem: (81) 9.9907-6551 (WhatsApp).

O prefeito de Toritama, Edilson Tavares (MDB), está no Recife, hoje, juntamente com o secretário de Ordem Social da cidade, Alex Monteiro, com o objetivo de receber mais uma premiação. O Ministério Público de Pernambuco está concedendo ao município o selo ‘Cidade Pacífica’, em reconhecimento aos avanços e práticas na área de segurança.

O prefeito receberá o reconhecimento do procurador-geral de Justiça de Pernambuco, devido a exitosa instalação da Guarda Municipal, aquisição de viaturas, integração do trabalho com as Polícia Civil, Militar, BEPI, CTTU e a consequente redução nos índices de criminalidade.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, há pouco, a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

Torres, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PL), era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando bolsonaristas terroristas invadiram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto neste domingo (8).

Ele foi exonerado, pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, após os atentados. Na madrugada desta segunda, Moraes determinou o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias. O cargo foi assumido pela vice, Celina Leão (PP).

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a prisão de Anderson Torres, por omissão na repressão aos ataques. Ele está de férias em Orlando, nos Estados Unidos, mesma cidade onde está Bolsonaro.

Após os casos de terrorismo, ele divulgou uma nota negando conivência nos atos e os classificando como “barbárie”. “Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos”, escreveu em rede social.

O município do Jaboatão dos Guararapes sediará mais uma empresa no ramo da logística, a BRC Logística, que iniciará suas atividades no próximo mês de fevereiro. Hoje, o prefeito Mano Medeiros se reuniu com o diretor operacional, Paulo Zanandrea, no Complexo Administrativo da Prefeitura, onde foi entregue o licenciamento autorizando o funcionamento da empresa. A Brclog tem sede em São Paulo e está instalando sua unidade no bairro da Muribeca, sendo sua primeira filial no Nordeste.

Segundo o Zanandrea, o investimento é de R$ 800 mil, e o empreendimento ocupará um espaço de 2000 m² do polo logístico do Jaboatão. Inicialmente, a Brclog atenderá clientes da área médica-hospitalar. “Graças à proximidade ao Porto de Suape e ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, como também às BRs 101 e 232, Jaboatão é um local estratégico, cujo investimento traz grandes benefícios para todos. Teremos Jaboatão como Hub de distribuição para toda a Região Metropolitana, Interior de Pernambuco e demais estados do Nordeste. Nosso objetivo é expandir a operação e dobrar a área do nosso centro de logística até o fim do ano”, afirmou.

De acordo com o prefeito Mano Medeiros, a chegada da Brclog mostra o protagonismo do município como polo logístico. “Esse momento é muito importante, pois assim conseguimos concretizar nossa posição na área logística no Nordeste. Além da localização privilegiada, buscamos facilitar todos os processos, tornando Jaboatão cada vez mais atrativo para novos empreendimentos”, disse. O gestor também colocou a Agência do Trabalhador à disposição da empresa para seleção e capacitação de mão-de-obra, dando prioridade a profissionais do Jaboatão.