Sambista Dudu Nobre volta ao Recife dia 27

Notável sambista, o cantor e compositor Dudu Nobre estará de volta ao Recife no próximo dia 27. No Manhattan, em Boa Viagem, interpretará seus principais sucessos do samba-raiz e também de pagode. Dudu compôs para Zeca Pagodinho “Água da minha sede” e “Vou botar teu nome na macumba”.

Filho do engenheiro João Nobre e Anita Nobre, Dudu começou a estudar piano clássico aos seis anos e aos nove ganhou o instrumento que se tornaria inseparável, o cavaquinho. Foi casado com a modelo e repórter Adriana Bombom e tem duas filhas com ela.

É ainda irmão da porta-bandeira Lucinha Nobre, primo do cantor e ator Seu Jorge e afilhado do sambista Zeca Pagodinho. Dudu Nobre é, sem dúvida, um dos maiores sambistas do Brasil.

No Manhattan, tradicional e requintado espaço de shows do Recife, Dudu fará a abertura da agenda Sambstar, pela qual grandes nomes do samba estarão de volta ao Recife ao longo do ano.

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Por Gonzaga Patriota*

Lamentável os atos antidemocráticos e de vandalismo que aconteceram em Brasília, no último domingo, dia 08. Liberdade não pode ser confundida com violência! Momento triste para a história do nosso país.

O presidente Lula foi eleito democraticamente e isso deve ser respeitado. Espero que todos os envolvidos nesses atos terroristas absurdos, sejam punidos. Chega de ódio e de radicalismo.

Ontem, o presidente Lula, ministros do seu governo, dos Tribunais Superiores e, governadoras e governadores do Brasil, em um ato democrático, deram o troco a esses vândalos

*Deputado federal pelo PSB de Pernambuco

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu, hoje, que a Corte bloqueie bens do ex-presidente Jair Bolsonaro, do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres. O pedido tem relação com os atos de terrorismo ocorridos em Brasília no último domingo (8).

O pedido de Furtado foi feito dentro de um processo, aberto pelo TCU a pedido do próprio MP, para que a Corte ajude a identificar os responsáveis por financiar, idealizar e executar os atos terroristas, bem como dos agentes públicos que se omitiram no exercício das suas funções. O processo foi aberto ontem e o relator é o ministro Vital do Rêgo. Ainda não há decisão.

O objetivo do Ministério Público com o pedido é garantir recursos para eventual ressarcimento público, caso os agentes públicos sejam condenados ao ressarcimento.

“Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito seja decretada a indisponibilidade de bens dos Srs. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, bem como do sr. Anderson Torres, secretário de segurança do Distrito Federal exonerado, bem como de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”, afirma Furtado em despacho.

Casos o tribunal identifique a participação direta ou indireta de agentes públicos nos atos, eles podem ser condenados ao ressarcimento aos cofres públicos, a multa e até à inabilitação para ocupação de cargos públicos por até 8 anos.

De olho na aplicação do dinheiro público, o portal Farol de Notícias continua averiguando gastos que foram feitos na gestão da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), em 2022, e que chamam à atenção pelo volume e qualidade do investimento.

Após gastar mais de R$ 25 mil na produção de uma live durante a pandemia, o governo pagou R$ 178.325,00 na compra de plantas ornamentais para o Memorial às vítimas da Covid-19, localizado nas imediações da Estação do Forró.

Segundo o sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram feitos dois pagamentos, um no dia 30 de junho e outro em 11 de julho, quitando o contrato com o fornecedor. As despesas estão na rubrica da Secretaria do Meio Ambiente, e foram utilizadas na compra de mudas de Bromélias, Esmeraldas, Mulungu, Grama, Paineira Rosa, Ipê Branco, entre outras espécies.

A prefeita Márcia Conrado entregou a Praça Memorial às Vítimas da Covid-19 em Serra Talhada em agosto do ano passado. O espaço localizado por trás do Museu do Cangaço, na Vila Ferroviária.

Por Diana Câmara*

Há uma semana eu escrevi meu artigo atribuindo o título “A consolidação da Democracia” falando sobre a diplomação e a satisfação de ver a maturidade da nossa democracia. Uma semana depois, tenho que revisitar este tema porque sofremos o maior atentado contra a democracia dos últimos tempos.

No último domingo, vândalos invadiram os prédios dos três poderes, Judiciário (Supremo Tribunal Federal), Executivo (Palácio do Planalto) e o Legislativo (Congresso Nacional), e depredaram as instalações, quebraram portas, vidros e obras de artes, saquearam objetos importantes, dentre outros tantos absurdos que cometeram.

Mas esse ato de suposta manifestação clamava pelo que? Alguma pauta social? Melhorias para o povo? Não. Este ato de puro terrorismo só tinha um único mote: a não validação dos resultados para a eleição presidencial.

Ora, mas vejam que absurdo, a que ponto chegaram os inconformados, ao se sentirem no direito de questionar a soberania do voto, o resultado das urnas, todo o nosso sistema eleitoral subjugado aos seus caprichos de não aceitarem uma derrota nas urnas e de confrontar de forma violenta e truculenta a nossa própria democracia.

Uma semana depois de um grande ato da democracia, a posse dos eleitos, tivemos que nos deparar estarrecidos com a invasão às principais instituições do nosso país e chorar com a violência sofrida em importantes símbolos do nosso patrimônio público. Posso afirmar que todos os brasileiros aguardavam as cenas dos próximos capítulos apreensivos e angustiados. Ontem, analisei que, por onde eu passava e via uma televisão ligada, observei as pessoas atentas aos noticiários em busca de informações e a pauta dominava todos os grupos de WhatsApp.

Contudo, ao que os atos seguintes indicam, depois de um domingo truculento, as nuvens se dissiparam e o sol da democracia já voltou a brilhar. As instituições estão sendo reconstruídas e irão continuar funcionando, as polícias estão investigando e prendendo quem participou desta tentativa de golpe e esvaziando os acampamentos e as pessoas de bem e sensatas decidiram se posicionar contrárias aos atos de atentado contra a democracia.

Num simbolismo gigante, absolutamente todos os governadores dos estados, a chefe do Poder Judiciário, representantes dos municípios, do Congresso, Câmara Federal e Senado, e o presidente da República se encontraram em Brasília e, em um ato de solidariedade recíproca e ajuda mútua, se uniram em proteção à democracia. Por isso, e por acreditar piamente que não há espaço para outra tentativa de golpe, que eu não poderia dar outro título ao meu artigo de hoje. Os atos terroristas não foram capazes de abalar a democracia e sim de mostrar ao país e ao mundo o quanto nosso regime democrático está consolidado.

*Advogada especialista em Direito Eleitoral e em Direito Público. Presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB-PE e ex-presidente das Comissões de Direito Eleitoral e de Direito Municipal.

Mesmo com a saída da ex-presidente Manuela Marinho da presidência da Compesa, no último dia 31, e contrariando os contratos de trabalho dos assessores Ad Nutum, que determina a saída simultânea junto com a presidente, os assessores desempregados, equipe de confiança da antiga dirigente, ainda continuam dando expediente normalmente, recebendo salários e benefícios dos cargos que ocupam, inclusive, carro e motorista exclusivos e à disposição 24 horas por dia.

O retrato da ex-dirigente já está na galeria dos ex-presidentes e nenhuma providência foi tomada pelo diretor de pessoal, tão pouco pelo setor de Compliance, para acabar com essa excrescência e descaso com o dinheiro público.

A cláusula 1ª dos contratos de trabalho para exercício de emprego comissionado na estatal prevê o como prazo final o término do mandato da presidente frente à presidência da Compesa, ou seja, com a saída oficial de Manuela Marinho todos os seus assessores teriam que deixar imediatamente seus postos de trabalho, pois nada terá validade jurídica após essa data.

Fontes internas da Compesa apontam para exercício de 2022 como o pior resultado financeiro da estatal nos últimos 15 anos, com dívidas de fornecedores, obras paralisadas e indicadores econômicos e operacionais de fazer vergonha. A informação é de que o diretor financeiro, funcionário de carreira da casa, nem mais aparece na empresa.

Resultado de uma administração irresponsável e amadora, com desperdício de recursos públicos e comprometimento do abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto para a população de Pernambuco.

Esperamos que o “choque de gestão” prometido pela atual governadora Raquel Lyra realmente aconteça e corrija todos esses absurdos e desmandos realizados nos últimos anos.

Os deputados estaduais de Pernambuco querem criar auxílios-moradia, saúde e alimentação para eles mesmos, através de projetos de resolução a serem submetidos à votação em regime de urgência. As três propostas foram publicadas no Diário Oficial do Legislativo, nesta terça (10), dez dias após aumentarem os próprios salários de R$ 25.322,25 para R$ 29.469,99. As informações são do portal G1/PE.

Juntos, os três auxílios podem gerar um gasto extra de R$ 12.377,37, por cada um dos 49 deputados. Isso significa R$ 606.491,51 por mês para todo o Legislativo. Por ano, o valor chega a R$ 7.277.898,14. Pela proposta, os valores por deputado estadual ficariam os seguintes:

  • Auxílio-moradia: R$ 6.483,39, o equivalente a 22% do salário;
  • Auxílio-saúde: R$ 2.946,99, o correspondente a 10% do salário;
  • Auxílio-alimentação: R$ 2.946,99, o que representa 10% do salário.

No caso dos auxílios-saúde e alimentação, a Alepe explicou que esse tipo de benefício é concedido aos integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público de Pernambuco.

Para o auxílio-moradia, existem algumas regras:

  • O deputado ou cônjuge não pode ser proprietário de imóvel residencial no Grande Recife;
  • O deputado não pode ter imóvel funcional disponível para uso;
  • O cônjuge, companheiro ou qualquer pessoa que resida com o deputado não pode ocupar imóvel funcional nem receber ajuda de custo para moradia ou auxílio-moradia.

Os três projetos de resolução foram assinados pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na justificativa, os deputados estaduais afirmam que, para propor a criação dos auxílios, observaram “as normas e princípios definidos na Constituição do Estado”.

A triste novela para os herdeiros dos servidores da educação já falecidos, que desde outubro já poderiam ter recebido os valores do Fundef a que tinham direito, continua. E o pior, sem previsão por parte da nova gestão que assumiu o executivo estadual.

O motivo? A vassourada dada pela governadora Raquel Lyra (PSDB) terminou pegando em cheio o responsável pela comissão dos precatórios, liderada por João Paulo Advíncula Valença Corrêa, também exonerado.

Aos herdeiros que aguardam, gastaram o que não tinham para dar entrada no alvará, exigência para o recebimento, fica a promessa que a até dia 20 esse tema deve voltar à pauta de discussão por parte do Palácio do Campo das Princesas, inclusive com a publicação de um novo calendário de recebimento tanto para o público de herdeiros, quanto aos inativos que ainda penam em busca do que é seu por direito.

Senado e Câmara, as duas Casas que formam o Congresso, estão passando, desde ontem, primeiro dia após os atos de terrorismo e vandalismo em Brasília, por uma verdadeira maratona de reconstrução. Vidros, móveis, quadros, gabinetes depenados, enfim, o saldo parece consequência de um terremoto.

Ao longo do dia de ontem e hoje também só têm acesso aos recintos da Câmara e Senado servidores com autorização prévia. Mesmo assim, na entrada a obrigatoriedade de passarem pelo raio x, o que tem provocado filas intermináveis.