Réveillon do Jaboatão, em Candeias, marca chegada de 2023

A entrada de 2023, no município do Jaboatão dos Guararapes, neste domingo, foi marcada por uma grande festa embalada pelos sucessos de Nattan, Priscila Senna e Raphaela Santos, no palco montado na orla de Candeias. Nem a chuva que caiu durante a noite afastou o público, que lotou a praia de Candeias. 

A festa da virada começou às 18h no Polo Infantil, onde as famílias puderam se divertir com brincadeiras e muita música. O polo foi montado próximo ao Mercado do Peixe e foi a prévia do que viria até as às 4h, no palco principal do evento.

Às 19h, Marcelo Pernambucano e a Orquestra 90º deram início ao Réveillon tocando muito frevo, no palco principal. Em seguida, Allan Carlos subiu ao animou o público com repertório de carnaval.

Às 22h30, teve início o show de Nattan e o público foi ao delírio, com seus sucessos, entre os quais Tem Cabaré Essa Noite. O cantor cearense, em seguida, deu lugar à pernambucana Priscila Senna, que ficou encarregada de fazer a contagem regressiva da passagem de ano. Às 2h deste domingo, Raphaela Santos entrou em cena e cantou até às 4h.

“Tivemos um grande Réveillon, mantendo a tradição dos anos anteriores, com milhares de pessoas em Candeias, atrações de peso e muita tranquilidade. Foi realmente uma noite de festa e confraternização para desejar que 2023 seja um ano de prosperidade e de muita paz. Nosso compromisso é continuar trabalhando com muitas obras, projetos e programas que possam transformar a vida dos jaboatonenses”, ressaltou o prefeito Mano Medeiros. O ex-prefeito do Jaboatão, Anderson Ferreira, também prestigiou o Réveillon e circulou na área do evento.

Allan Carlos falou da alegria de cantar para o público jaboatonense. “Uma alegria imensa cantar na festa de Réveillon de Jaboatão. Sinto que fui abraçado pelo público. Uma festa linda”, comentou.

O cantor Nattan, pela primeira vez em Jaboatão, falou da sua experiência no evento. “Surreal, bom demais. A animação da galera, estou muito feliz! Primeira vez de muitas”, enfatizou Nattan.

Priscila Senna também comentou sobre a responsabilidade de fazer a virada de ano. Fiquei feliz e ansiosa ao subir no palco. A foi linda, lotada de gente e ainda tive a responsabilidade de fazer a virada. Obrigada pelo carinho”, comentou a cantora.

“O Réveillon daqui de Candeias foi maravilhoso. Teve muita gente, mas foi muito tranquilo e seguro. Vim nos anos anteriores, mas tivemos que esperar por dois anos por causa da pandemia da Covid, mas agora podemos comemorar mais uma virada de ano com a nossa família. Que 2023 seja um ano de paz, de saúde para em estamos de volta ano que vem”, disse Gerson Oliveira.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), assumiu neste domingo 1º seu segundo mandato. A solenidade ocorreu na Assembleia Legislativa do estado, em Natal.

O vice-governador eleito, Walter Alves, também foi empossado nesta manhã.

A cerimônia começou às 9h30 e contou com a declaração de posse, a leitura do compromisso e o pronunciamento da governadora. As informações são da Carta Capital.

“Quatro anos atrás assumia, em um primeiro de janeiro, a tarefa mais desafiadora da minha vida – ser governadora do Rio Grande do Norte. Pela primeira vez alguém de origem popular era eleita para governar o Estado. E não teria momento mais tortuoso para essa conquista, histórica e coletiva da qual sou com muita humildade parte e apenas um instrumento, acontecer.

Chegamos ao governo em uma situação gravíssima, com o Estado mergulhado na mais grave crise fiscal, financeira e orçamentária da sua história e um enorme passivo herdado pela nossa gestão. Como se fosse pouco, uma conjuntura nacional extremamente adversa e uma pandemia devastadora que teve contornos criminosos em nosso país.

Quatro anos após, no mesmo primeiro de janeiro, pela disputa democrática e o voto soberano do povo, sou empossada governadora reeleita. A data é semelhante, mas o Estado já é diferente: voltou a ter credibilidade e organizou suas contas; respeita, valorização das minorias.

Sou grata pela generosidade do povo potiguar que soube reconhecer o momento difícil que atravessamos e confiou nas mudanças que começamos a fazer no RN. Passado o período de maior dificuldade, precisamos fazer muito mais. Corrigir o que deve ser corrigido e avançar com determinação no que está dando certo, para consolidar as conquistas populares.

Fico muito feliz em tomar posse como governadora no mesmo dia em que Lula será empossado presidente. Isso nos dá confiança de fazer um governo muito melhor que o primeiro. Muito trabalhamos nos últimos quatro anos, mas fatores históricos, hostilidade política e prioridades inadiáveis fizeram com que nosso esforço não fosse inteiramente premiado.

A eleição do presidente Lula e sua posse, hoje, no mais alto posto da República, é um grande motor de esperança para o povo brasileiro e um alento ainda maior para o povo do Rio Grande do Norte que pela primeira vez na história passará pela experiencia de ter um governo democrático e popular a frente do Estado e da nação. Honraremos essa oportunidade.

A terra arrasada que encontramos quatro anos atrás no RN, Lula encontra hoje num país de dimensões continentais. Por isso será necessário um grande esforço conjunto, entre todos os setores da sociedade, para reerguer o Brasil do abismo em que foi atirado e reavivar o valor da democracia que foi severamente ameaçada.

O próprio processo eleitoral foi atacado, as urnas eletrônicas que são referência para o mundo foram questionadas, a soberania popular e o direito legítimo do povo de escolher seus representantes foram ameaçados. O Brasil flertou com o fascismo e com o autoritarismo, mas saiu vitorioso de uma eleição decisiva para nossa democracia.

Graças a democracia e a soberania popular estamos aqui, nesta Casa Legislativa, vocês na condição de parlamentares e eu na condição de governadora reeleita já no 1º turno com uma votação tão expressiva. Tomar posse no plenário da Assembleia Legislativa neste momento histórico do país tem o significado do respeito ao direito do povo de escolher seus representantes.

É preciso seguir zelando pela democracia cientes de que o contrário dela é o horror, o arbítrio e a barbárie. Celebro, junto a vocês, a escolha que o povo fez nas urnas e vou governar para todos os potiguares, independente de divergências políticas e livre de ódio ou ressentimentos. Não farei aquilo de que fomos vítimas no primeiro mandato: tratar adversário como inimigo.

Hoje a situação é bem melhor, pois localmente construímos os alicerces e temos em plano nacional um governo preocupado com as dores do povo e do país. A experiencia acumulada em quatro dificílimos anos de gestão será acrescida da motivação permanente de inovar, criar, fazer mais e melhor. Não admitiremos comodismo e mesmice.

O secretariado que me acompanhará nesta tarefa é, mais uma vez, formado por pessoas de elevado espírito público, capacidade técnica e sensibilidade social. Agora com uma presença maior de mulheres. Ética, honestidade, disposição e compromisso para servir ao povo do Rio Grande do Norte não lhes falta. Sob minha liderança, trabalharão ouvindo a sociedade civil organizada através das representações do empresariado e dos trabalhadores, atentos às manifestações do povo e dos movimentos sociais.

Seguiremos comprometidos com o equilíbrio fiscal das receitas e despesas do Estado, premissa indispensável para que outras conquistas possam ser celebradas. Quando as contas públicas se desequilibram, não há horizonte, quando entram no terreno da imprevisibilidade, não há como sonhar e concretizar sonhos. Felizmente viramos essa página no Rio Grande do Norte.

Vamos ampliar a capacidade de investimento e fortalecer cada vez mais as políticas sociais e a infraestrutura hídrica e rodoviária. Vamos cuidar das nossas estradas garantindo segurança para quem transita e fomentando o desenvolvimento e a interiorização do turismo. Vamos fortalecer o SUS, patrimônio brasileiro que salvou tantas vidas na pandemia.

A segurança pública seguirá merecendo atenção singular pois sem ela outras esferas da vida e do desenvolvimento não se realizam; a cultura ganhará status de secretaria de Estado através de projeto de Lei que enviaremos a esta Casa, e vamos priorizar cada vez mais a educação, área que guarda tantos e tão grandes desafios em um país tão desigual.

Vamos entregar os doze Institutos Estaduais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (IERN´s), cuidar da infraestrutura das nossas escolas e dotá-las de conectividade através do programa geração conectada. Aqui não faço promessa, falo sim de um futuro que já começou. Nosso foco será ampliar o acesso e garantir a permanência dos estudantes.

O gargalo da desigualdade social que foi explicitado pela pandemia no que diz respeito ao direito à educação, é mal contínuo de um país marcado pela escravidão, pelo racismo estrutural, pela violência de gênero e pela fome. Nosso governo vai se dedicar em garantir a educação pública, gratuita e de qualidade a que o povo tem direito.

Com o apoio do Governo Federal, vamos duplicar a BR-304, entregar Barragem de Oiticica e realizar duas obras essenciais para completar o ciclo de segurança hídrica para o Rio Grande do Norte que são o sistema adutor do Seridó e a entrega do Ramal Apodi-Mossoró o que se traduz sem dúvida, também, em promoção do desenvolvimento.

E no contexto do futuro promissor do nosso Estado que sempre foi líder na geração de energias renováveis no Brasil, com destaque para energia eólica, caminhamos agora para sermos a locomotiva da transição energética do país, sem nunca descuidar das pessoas e do nosso patrimônio antropológico. Desenvolvimento e cidadania devem caminhar juntos.

Trabalharemos incansavelmente para viabilizar o porto indústria verde garantindo ao RN papel destacado no desenvolvimento da eólica offshore, em alto-mar, e da produção, armazenamento e exportação de hidrogênio verde o que nos fará pioneiros no segmento. Junto com o Presidente Lula, vamos reconstruir o país e fazer um Rio Grande do Norte maior e melhor para todas as pessoas.

Meu compromisso de governar para todos sem jamais esquecer dos que mais precisam é renovado junto do nosso mandato. Coragem, disposição, seriedade, responsabilidade e compromisso são as nossas armas para enfrentar as dificuldades. Queremos fazer um governo transformador e o faremos por meio do diálogo e do trabalho incessantes.

Quero finalizar falando mais uma vez da minha gratidão por tamanha generosidade. Sei que elevadas expectativas se colocam sobre nosso segundo mandato como governadora, elas também são minhas. Não faço diferença entre aquilo que o povo deseja e espera daquilo que eu mesma almejo enquanto professora e cidadã, investida do cargo de governadora.

Darei o meu melhor para honrar a confiança do povo e para contribuir, a partir do nosso Estado, com o país de forma mais ampla. Não espero de vocês tapinhas nas costas nem consensos integrais, mas sim um caminhar juntos na busca de convergências, com respeito e retidão, em nome da nossa causa comum que é o Rio Grande do Norte.

Avante! O melhor vai começar!

Muito obrigada”.

O engenheiro e professor Jerônimo Rodrigues (PT) tomou posse, neste domingo (1º), como governador da Bahia em sessão solene na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

Jerônimo Rodrigues foi eleito governador da Bahia no segundo turno. O resultado mantém uma hegemonia do PT no estado que já dura 16 anos, desde a vitória de Jaques Wagner, em 2006. As informações são da CNN Brasil.

Jerônimo derrotou o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), que tinha o apoio de Jair Bolsonaro (PL), embora o candidato tenha optado por se manter neutro na disputa nacional no segundo turno.

O governador reeleito Wanderlei Barbosa (Republicanos) tomou posse na manhã deste domingo, 1º de janeiro, para seu segundo mandato. Durante sessão solene no plenário da Assembleia Legislativa, ele prestou juramento à constituição e assinou o termo de posse junto com o vice, Laurez Moreira (PDT).

Wanderlei Barbosa (Republicanos) foi reeleito para governar o Tocantins por mais quatro anos no dia 2 de outubro de 2022. Ele venceu no primeiro turno da Eleição com 58,14% dos votos válidos, contra 22,50% do segundo colocado, Ronaldo Dimas (PL).

O governador fez um pronunciamento no plenário da AL destacando ações de sua gestão após assumir o estado e fazendo agradecimentos. Durante a fala ele afirmou que vai buscar um bom relacionamento com o governo federal, mesmo tendo votado em outro candidato à presidência. As informações são do G1/TO.

“Eu queria dizer aos senhores, nós compreendemos as razões ideológicas, mas não comungamos com todas elas. Eu votei em um candidato a presidente, mas eu tenho que conviver e conviver bem com o escolhido pela maioria dos brasileiros. Eu não quero e não vou prejudicar o estado do Tocantins e os tocantinenses por falta de boa convivência, vou continuar batendo a porta de todos”, disse.

Depois da cerimônia na Assembleia Legislativa, Wanderlei Barbosa e o vice Laurez Moreira seguiram para a ala norte do Palácio Araguaia. Uma estrutura foi montada no local para o pronunciamento do governador reeleito.

Entre os primeiros compromissos do novo mandato, Wanderlei irá ainda neste domingo para Brasília (DF) para acompanhar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quem é Wanderlei Barbosa

Wanderlei tem 58 anos, é natural de Porto Nacional, na região central do estado e começou a carreira política em 1989, como vereador pelo município. Em 1996 mudou para a capital onde também se elegeu vereador.

Foi presidente da Câmara Municipal nos biênios de 2003-2004 e de 2009-2010. Também ocupou o cargo de subprefeito de Taquaruçu na época da emancipação.

Wanderlei é filho de Fenelon Barbosa, o primeiro prefeito de Palmas. O governador é casado com Blandina Vieira Leite Castro e pai de Ygor Leonardo Castro Leite, Rérison Antonio Castro Leite e Rosa Maria Castro Leite.

Em 2010, Wanderlei se elegeu para o primeiro de dois mandatos como deputado estadual. Ele permaneceu nesta função até 2018, quando se afastou para disputar a eleição suplementar ao lado de Carlesse como vice-governador na chapa que acabou vencedora. A disputa foi convocada por causa da cassação de Marcelo Miranda e Claudia Lelis dos cargos de governador e vice.

Wanderlei assumiu a cadeira de governador interinamente em outubro de 2021 após Mauro Carlesse ser afastado pelo STF durante duas operações da Polícia Federal. Em março de 2022, após ser alvo de um processo de impeachment, Carlesse renunciou e Wanderlei tomou posse do cargo definitivamente. Em outubro ele foi reeleito no primeiro turno com 58,14% dos votos.

A maioria dos brasileiros considera que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que inicia neste domingo (1º) seu terceiro mandato como presidente da República, fará um governo melhor que o de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

Mas é uma maioria tão exígua quanto a vantagem que o petista teve nas urnas em outubro, quando bateu Bolsonaro por 50,9% a 49,1% dos votos válidos: acham que Lula será superior ao antecessor 51% dos ouvidos na mais recente pesquisa do Datafolha.

Outros 31% creem que o petista governará de forma pior que Bolsonaro, e 13% afirmam que a gestão deverá ser igual. As informações são da Folha de S.Paulo.

O instituto ouviu 2.026 pessoas com mais de 16 anos, em 126 municípios do país, nos dias 19 e 20 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

As expectativas são baixas, considerando as médias históricas. Afirmam que Lula fará um governo ruim ou péssimo 26%, o maior índice desde que o Datafolha passou a aferir isso entre presidentes eleitos, com Fernando Collor (então no PRN, que governou de 1990 até ser impedido dois anos depois).

Na mesma via, 49% acham que ele será um presidente ótimo ou bom, enquanto 20% supõem que ele será regular, e 4% não opinaram. Em comparação, quando Bolsonaro foi eleito em 2018, 65% anteviam um governo de excelência.

Ao fim dos quatro anos, revigorado pelo desempenho na eleição após longos períodos de alta impopularidade, 39% aprovavam Bolsonaro —ainda assim o pior resultado de um presidente eleito para primeiro mandato desde a redemocratização.

Pesa para tanto a polarização política no país, é claro, e o fato de que Lula não é um produto fresco no mercado. Quando chegou enfim ao poder, na sua quarta tentativa em 2002, o petista recebia uma expectativa de fazer um governo ótimo ou bom de 76%, ante apenas 3% de previsão negativa e 16% de regular.

O padrão repetia Collor, com 71% de previsão positiva, 4% de negativa e 18% de regular, e seguiu com Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Antes de seu primeiro mandato, conquistado no pleito de 1994, o tucano marcou 70% de esperança no ótimo/bom, 5% no ruim/péssimo e 18%, no regular. Após a primeira eleição de Dilma Rousseff (PT), sucessora de Lula que assumiu em 2011, os números eram 73%, 6% e 16%, respectivamente.

Por óbvio, apesar de Lula ter ficado 12 anos fora do poder, ele não pode ser visto como o titular de um primeiro mandato —e sim o inédito terceiro. Assim, seus números se comparam aos de Dilma-2 (50% de boa expectativa em 2014) e aos de FHC-2 (41% em 1998).

A polarização cobra preço evidente, com uma expectativa de governo ruim ou péssimo de 54% entre aqueles que aprovam o governo Bolsonaro, ante 23% de previsão positiva. Na contramão, 77% de otimismo entre quem o reprova e apenas 4% de antevisão negativa.

A inclinação política seguiu a clivagem aferida ao longo da campanha deste ano nos principais grupos socioeconômicos pesquisados pelo Datafolha.

Lula tem uma expectativa de bom governo maior (59% ante 23% de negativa na base de quem ganha até 2 salários mínimos) entre os mais pobres, que o apoiaram, e inversa entre os mais ricos (61% de ruim/péssimo e 26% de ótimo/bom entre os com renda superior a 10 mínimos).

Com efeito, também são reduzidas as esperanças acerca da capacidade de Lula em cumprir suas promessas de campanha. Para 24%, ele fará tudo o que disse —eram 31% em 2002, antes da sua primeira posse. Bolsonaro assumiu em 2019 com 27% nesse quesito.

Já aqueles que acham que Lula nada cumprirá quadruplicaram em 20 anos, de 4% para 16%. O rival tinha 9% nesse item. Por fim, os mais realistas, que anteveem apenas algumas promessas cumpridas, se mantiveram estáveis ao longo dos anos. Eram 62% em Lula-1, foram 62% com Bolsonaro e são 58% agora.

O governador Rafael Fonteles (PT) iniciou o discurso de posse na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) na manhã desta domingo (01) afirmando que quer elevar o Piauí a “Série A” em critérios de desenvolvimento no país. Ele fez uma metáfora futebolística ao falar sobre o desenvolvimento do estado e disse que o Piauí esteve “na série B” no últimos 100 anos, tendo avançado em categorias no início do governo de Wellington Dias (PT). 

“Essa transformação pela educação já está acontecendo. Queremos acelerar. Por 100 anos o Piauí foi estado da quarta divisão. Não tinha nem como ser rebaixado. No últimos 20 anos deixamos a série do B dos indicadores sociais. Saímos do último lugar em tudo e subimos de categoria […]. O Piauí não tem mais nenhuma cidade no mapa da pobreza dentre as 100 mais pobres, segundo o IBGE. Ainda temos muitos desafios a superar, seja estruturais ou conjunturais, dado o desastre econômico e social do governo federal que acabou de terminar, Graças a Deus. O nosso propósito é levar o Piauí para a série A com nosso plano de governo que traz esse compromisso. É um plano de governo, sobretudo, humano. 

O novo governador seguiu agradecendo a Deus e relembrando a trajetória política do pai, Nazareno Fonteles. Rafael ainda se emocionou ao lembrar da avó. “Quando eu era pequeno ela dizia que eu iria ser governador do Piauí”, disse com a voz embargada. As informações são do portal Cidade Verde.

Rafael Fonteles seguiu contando sobre ensinamentos que recebeu do senador eleito Wellington Dias e também teceu agradecimentos ao presidente Lula 

“Agradeço ao senador e agora ministro Wellington Dias. Quero aqui destacar dois ensinamentos. Uma frase que ele sempre repete quando vai convidar uma pessoa pra equipe que é ‘trabalhar muito, apanhar muito e está sempre sorrindo’. Outro ensinamento que guardo é: ‘nunca esqueça de estar sempre no meio do povo. É o povo que garante o seu cargo’. O poder que você tem que exercer. Por isso, não podemos estar sempre dentro de gabinete. Ao presidente Lula, pelo que representa ao país”, disse.

No discurso, Rafael Fonteles ainda citou escritores como Augusto Cury e Fernando Pessoa na célebre frase “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” para falar sobre as metas estipuladas no plano de governo. Uma das mais ousadas delas, também destacada no discurso do governador, a meta de geral 80 mil novos empregos. 

Rafael Fonteles fez críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e finalizou a fala dizendo que “A esperança venceu o medo. O amor venceu o ódio. A alegria vencer nas ruas e nas urnas”. 

Ao ser empossado, o governador também agradeceu aos pais pela criação em um ambiente cristão e destacou frases que, segundo ele, o nortearão no novo governo. 

“Em especial, agradeço aos meus pais pelo valores cristãos. Destaco também dois ensinamentos que me passaram. ‘A política só existe se for instrumento para política social’; ‘Na hora de decisões difíceis é entregar para o Pai [Deus]”, disse. 

Ele seguiu destacando o perfil que pretende ter como governador e disse que, aquilo já feito em gestões de Wellington Dias e Regina Sousa, será uma “bússola”. Ele disse que assume o Executivo estadual com a missão de adequá-lo as mudanças na tecnologia acontecidas na última década. 

“Temos a juventude, a energia, a experiência política e raizes políticas claras em favor da ciência, educação e Direitos Humanos. O que foi feitos na duas últimas décadas servirão como bússolas. É com esse espírito de adequar as mudanças, e com o compromisso de oferecer soluções alinhadas ao desenvolvimento econômico e justiça social”, disse. 

Segundo ele, o combate à pobreza e o desenvolvimento social serão os dois principais eixos. “Seguiremos firmemente o plano de governo, ancorado na realidade, com metas claras e exequíveis. As propostas tem como base combater a pobreza e melhoras o desenvolvimento social. O objetivo será de alcançar a meta de criar 80 mil novos empregos”, disse.

João Azevêdo (PSB) tomou posse como governador da Paraíba, para o segundo mandato, em uma cerimônia realizada na manhã deste domingo (1º). Também foi empossado o vice-governador eleito, Lucas Ribeiro (PP). A solenidade aconteceu no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa.

Durante o discurso de posse, o governador reeleito relatou uma expectativa positiva para o governo Lula. As informações são do Jornal da Paraíba.

“Haverá, não tenho dúvida nenhuma, relações republicanas entre governo e Presidência da República. Com a liderança de Lula, o Brasil estará retomando sua trajetória federativa. Enlaçados somos mais fortes. Devidamente respeitadas, as diferenças se completam”, declarou.

Após os eventos na Paraíba, João vai à posse do presidente Lula, em Brasília.

João também disse assumiu o compromisso de fazer um segundo governo melhor do que o primeiro, que esteve focado no cuidado com as pessoas e combate à pandemia.

“Com a consciência de que precisamos fazer um governo melhor do que fizemos no primeiro. Temos condições, não temos pandemia”, destacou.

Sobre as mudanças no secretariado, o governador reeleito disse que as mudanças só devem ser anunciadas no decorrer do mês de janeiro.

Depois da cerimônia de posse, houve a solenidade de recondução ao cargo de governador, quando João voltou a receber a faixa governamental.

Perfil de João Azevêdo

João obteve 1.221.904 votos, que correspondem a 52,51% da votação, contra 1.104.963 votos alcançados por Pedro Cunha Lima (PSDB), que equivalem a 47,49%.

O governador é natural de João Pessoa e é engenheiro civil formado pela Universidade Federal da Paraíba. Tem 69 anos e entrou mais tardiamente na vida política. Foi secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia da Paraíba entre 2011 e 2018 e só deixou o cargo para concorrer ao Governo da Paraíba.

Em 2018, João foi eleito governador em primeiro turno em sua primeira disputa eleitoral e em 2022 conquistou a vitória de forma bem mais apertada.

Ele é o quarto governador a conseguir se reeleger na Paraíba desde que o instituto da reeleição foi aprovado no Brasil. Apenas José Maranhão, em 2010, não conseguiu se eleger estando no cargo.

Carlos Brandão (PSB) tomou posse, pela segunda vez, como governador do Maranhão neste domingo (1º). A sessão solene aconteceu no plenário Nagib Haickel, na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), em São Luís.

O vice-governador, Felipe Camarão (PT), foi empossado logo em seguida. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da casa, o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB).

Em seu primeiro pronunciamento, como governador empossado, Brandão afirmou que a principal bandeira do seu governo será a educação. O governador reforçou que o Estado deve também ampliar os investimentos na infraestrutura, nas áreas sociais e na segurança alimentar. As informações são do G1.

“O nosso governo é de continuidade, mas com avanços. Naturalmente ainda tem muita coisa para ser feita, mas nós temos que seguir fortalecendo a educação. A educação é a única maneira da gente mudar a vida das pessoas. Precisamos também investir na infraestrutura, no social, na segurança alimentar, em todas as áreas precisamos ampliar. Educação eu diria que seria o carro chefe da nossa gestão, mas sem esquecer as demais áreas”, explicou.

Combate à fome

O Maranhão é o estado com maior número de pessoas vivendo na extrema pobreza, de acordo com o último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, quase 1,5 milhões de maranhenses estão nesta situação, que foi agravada pela pandemia de Covid-19.

Questionado sobre qual política será implementada no governo para o combate à fome, Carlos Brandão disse que deve seguir ampliando a segurança alimentar, com a construção de mais restaurantes populares em todos os 217 municípios do Estado, aliando com os investimentos em educação, renda e trabalho.

O governador reeleito disse, ainda, que está otimista com a parceria que o Maranhão terá com o Governo Federal, por meio do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Criamos um programa de segurança alimentar muito forte, não só com a distribuição de cestas básicas mas, também, com a construção dos restaurantes populares e eu vou levar esse programa de segurança alimentar para todos os municípios. Precisamos ter um tripé forte que melhore os nossos indicadores, que são a educação, renda e trabalho. Estou muito otimista que dessa vez teremos um parceiro no governo federal, tanto o governador Flávio Dino que agora será ministro e o presidente Lula, que tem essa sensibilidade e vai governar em parceria com os estados e municípios”, disse Brandão.

Conflitos de terra

Brandão afirmou que deve colocar em prática, durante os quatro anos de governo, o que chamou de ‘maior programa de regularização fundiária do Maranhão’. O governador explicou que a iniciativa é o primeiro passo para que o estado diminua os índices de violência no campo.

“Tive uma reunião com os setores que fazem a fiscalização fundiária, como o Ministério Público, a Corregedoria, o ITERMA e a Defensoria Pública, e nós vamos fazer um grande programa de regularização fundiária. Com muita audácia, com coragem, porque entendo que só através da regularização fundiária a gente vai ter paz no campo. Vamos em busca de financiamentos para fazer um programa arrojado e assim daremos oportunidade aos indígenas, aos quilombolas e só assim, podemos dar um passo a paz”, explicou.

Secretariado

Em entrevista coletiva, Carlos Brandão explicou que o anúncio final do time de secretários que vão compor sua gestão até 2026, será anunciado no fim de fevereiro. O governador adiantou que haverá mudanças mas que antes, deve se reunir com os partidos que ajudaram na sua reeleição, para definir quem serão os nomes.

“O anúncio do nosso secretariado será no final de fevereiro. Temos várias composições políticas e partidárias e vamos começar discutir isso no mês de janeiro e início de fevereiro. Haverão algumas mudanças, naturalmente, por conta das composições. Mas, com certeza, nós escolheremos profissionais que vão contribuir com o nosso governo. Os partidos terão todo direito de participar, todos aqueles que ajudaram a construir o governo”, disse.

Posse de Lula

Após a cerimônia de posse, Brandão seguiu para Brasília, onde participa neste domingo (1º), da cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir das 14h, em Brasília. O g1 vai transmitir ao vivo o evento.

Romeu Zema (Novo) tomou posse e assumiu o segundo mandato como governador de Minas Gerais. O vice-governador, professor Mateus, também foi empossado. Zema foi reeleito já no primeiro turno com 56,18% dos votos, deixando para trás o segundo colocado Kalil, do PSD.

Perfil

Romeu Zema (Novo) nasceu em Araxá (MG), na região do Triângulo Mineiro. O atual governador de Minas tem 54 anos, é formado em Administração e iniciou a vida política em 2018, vencendo a primeira eleição para o mesmo cargo, no segundo turno. Antes de ingressar na vida pública, foi presidente do Conselho de Administração do Grupo Zema, composto por empresas de varejo, distribuição de combustíveis, concessionárias de veículos, serviços financeiros e autopeças. Em 2022, concorre pela coligação Minas nos Trilhos (PP/Pode/Solidariedade/Patriota/Avante/PMN/AGIR/DC/MDB/Novo). Seu vice é o advogado e vereador de Belo Horizonte (MG) professor Mateus (Novo), de 41 anos.

As informações são do Diário do Poder.

O governador Cláudio Castro (PL) tomou posse, na manhã deste domingo (1º), para seu segundo mandato à frente do Palácio Guanabara. O advogado de formação e cantor gospel passa a ser o 64º mandatário dos fluminenses, até 31 de dezembro de 2026.

O governador do Rio lembrou as dificuldades de quando assumiu o mandato, após o impeachment de Wilson Witzel, de quem era vice na chapa. Segundo ele, o Rio atual é “bem melhor que o de dois anos atrás”. As informações são do G1.

Principais trechos do discurso:

  • pediu 1 minuto de silêncio por Pelé e pelas 75 mil vítimas da pandemia no RJ;
  • não citou o presidente eleito Lula nem o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem pediu votos;
  • anunciou a prorrogação do Supera RJ, programa que dá até R$ 360 para famílias em situação de vulnerabilidade;
  • disse que a concessão da Cedae vai permitir a despoluição da Baía de Guanabara;
  • prometeu a inauguração do Museu da Imagem e do Som e a reabertura do teleférico do Alemão
  • exaltou a melhora dos índices de segurança;
  • defendeu um “interior forte”;
  • prometeu combater o feminicídio e colocar a mulher como “protagonista” do seu governo — uma secretaria foi criada para políticas públicas para elas.

Supera RJ e recomposição salarial

O governador reempossado anunciou que prorrogou até o fim de 2023 o Supera RJ, programa de distribuição de renda para famílias impactadas pela pandemia — R$ 280 por lar, mais R$ 80 de auxílio-gás.

“O programa já atendeu cerca de 477 mil famílias em situação de vulnerabilidade, injetando R$ 557 milhões na economia de todos os 92 municípios do estado”, detalhou Castro.

“E para garantir que essas famílias não fiquem desassistidas, acabei de sancionar uma lei que prorroga o Supera RJ até o dia 31 de dezembro de 2023”, disse.

Cláudio Castro afirmou que, mesmo com o Regime de Recuperação Fiscal e “com muito esforço”, garantiu a recomposição salarial dos servidores. “Este é o segundo ano consecutivo que promovemos a recomposição.”

“Nos dois últimos anos, nossas contas foram aprovadas pelo TCE, por unanimidade, o que não acontecia havia sete anos. Hoje, o estado apresenta previsão de incremento de quase 20% na receita bruta”, afirmou.

O governador chamou a concessão da Cedae de “maior da história” do Brasil, e apresentou resultados de lucro em seu discurso, ressaltando benefício para 47 municípios e 13 milhões de pessoas:

“Após a concessão dos serviços, a Cedae encerra o ano com R$ 394 milhões de lucro”, pontuou.

Castro afirmou que a compra de câmeras para a Polícia Militar vai trazer mais segurança para a população e os policiais.

No entanto, o governo recorreu após o ministro Fachin, do STF, determinar cinco dias de prazo para apresentação de um cronograma para a instalação dos dispositivos de áudio e vídeo em fardas e viaturas de batalhões especiais de polícia (Bope e Core) e nos batalhões das áreas com os maiores índices de mortes com envolvimento de agentes de segurança.

“Só na Polícia Militar, já são cerca de 9 mil em operação em todos os batalhões de área. Assim, damos mais transparência e segurança jurídica às ações de patrulhamento e abordagem, protegendo os policiais e a sociedade”

No discurso, Castro afirmou ainda que irá inaugurar obras do Teleférico do Alemão, do Museu da Imagem e do Som, entre outros empreendimentos.

“Vamos entregar a Escola Dom Eugênio Sales, na Cidade de Deus, a Ponte da Integração em Campos, esquecida há mais de 40 anos, o Rio Imagem da Baixada e o Hospital do Câncer de Nova Friburgo”, prometeu.

Secretariado

Na última sexta-feira (30), Castro anunciou seu secretariado. Serão 32 pastas, duas a menos que as atuais, e a criação da Secretaria Especial de Mulheres.

Entre os nomes, chama atenção os nomes de políticos aliados, como o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB) — que chegou a ser cogitado para vice na chapa de Castro, mas foi impedido pela Justiça Eleitoral —, e o deputado federal Hugo Leal (PSD).

Castro manterá 13 dos atuais secretários, como os da área econômica e da segurança pública.

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