Novos comandantes escolhidos e Aeronáutica elogia substitutos

O atual comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, usou suas redes sociais para elogiar o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno. Ele foi escolhido pelo presidente eleito Lula da Silva (PT) para substituí-lo no cargo. Desejou sorte aos militares que vão comandar o Exército e a Marinha a partir de janeiro.

“Oficializadas as escolhas dos próximos comandantes das Forças Armadas e do Estado-Maior Conjunto, registro meu desejo de muitas felicidades e realizações em suas missões”, escreveu Baptista Junior.

Os nomes foram anunciados na última sexta-feira (9), pelo futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. As informações são do Misto Brasília.

Para comandar o Exército, foi anunciado o general Júlio César de Arruda.

Para a Marinha, foi anunciado o almirante de esquadra Marcos Sampaio. E para o Estado-Maior das Forças Armadas (EMCFA), o almirante de esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire.

A mensagem de Baptista Junior exaltando os nomes escolhidos envia um bom sinal ao governo eleito. Isso porque há algumas semanas os atuais comandantes das Forças Armadas cogitaram deixar o cargo antecipadamente, em dezembro, para evitar constrangimento em caso de protestos na posse de Lula.

Posteriormente, para evitar críticas referentes à insubordinação, os comandantes do Exército e da Marinha, Marco Antônio Freire Gomes e Almir Garnier Santos, respectivamente, desistiram da ideia, e vinham trabalhando para convencer Baptista Junior a também declinar.

Um dos clássicos do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre ganhou versão em quadrinhos, moderna e atualizada com o livro “Nordeste: uma visão em quadrinhos da Civilização do Açúcar”. O projeto é fruto da parceria firmada entre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) e a Fundação Gilberto Freyre. A publicação faz uma releitura da obra “Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil”, publicada em 1937.

Há quinze dias do Natal, os servidores públicos municipais de Itaíba já podem comemorar os festejos natalinos com dinheiro no bolso. Na sexta-feira (09), a prefeita Regina Cunha (Podemos) anunciou o pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo ativo e inativo da Prefeitura. Só aí estão sendo injetados mais de R$ 2 milhões na economia local. Se somar aos salários de novembro pagos entre o dia 1º e quinta, a injeção de recursos são da ordem de mais de R$ 5 milhões.

“Sempre tivemos o servidor e a servidora de Itaíba como nossos grandes parceiros nesse trabalho de reconstrução e de desenvolvimento de nossa terra. Por isso, nada mais justo do que valorizar quem tanto faz por nossa cidade e nosso povo, antecipando o pagamento do décimo terceiro, pagando em dia os vencimentos dos servidores, isso há mais de 70 meses, e fomentando a economia com a injeção de recursos que movimentam nosso comércio”, afirmou.

A prefeita Regina também comemorou o sucesso da Festa de Negras, encerrada na última quinta-feira ao som da banda Cavaleiros do Forró e a dupla Ycaro & Vitório.

“Nada melhor que chegar ao final do ano estando em dia com nosso servidor e promovendo uma grande festa que vai ficar marcada na memória dos itaibenses. Não pudemos fazer em agosto, que a data tradicional da festa de Negras, mas trouxemos ela pra dezembro e graças a Deus, ao empenho de nossos servidores, secretários, realizamos uma grande festa para coroar mais um ano de vitória para Itaíba e seu povo”, finalizou.

A festa de Negras aconteceu entre os dias 6 e 8 de novembro e teve ainda a apresentação do cantor Conde Só Brega, Raí Saia Rodada, Joyce Cardoso e João Gomes.

Filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ironizou as escolhas do próximo governo no Twitter e foi respondido por Luis Claudio Lula da Silva, filho do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A discussão entre os dois aconteceu na manhã de sábado (10). Carlos publicou uma mensagem na qual questionava a escolha do delegado Andrei Rodrigues para o comando da Polícia Federal e reproduzia reportagem publicada pelo UOL.

Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral, assim como já havia feito com Dilma Rousseff (PT) em 2010.

Além disso, o vereador compartilhou a imagem de uma reportagem que afirma que o filho de Lula voltou a movimentar uma empresa de sua propriedade que foi alvo de investigação por parte da PF em 2015. “Será que teremos o berreiro da tal interferência e todo aquele circo criado em passado recente? Acho que não”, escreveu.

Em resposta aos comentários, Luis Claudio criticou supostas interferências de Bolsonaro na Polícia Federal e as suspeitas de corrupção nas quais a família do presidente está envolvida. Entre elas, citou o caso dos imóveis comprados em dinheiro vivo, divulgado em agosto pelo UOL em reportagem. “Agora que o papai perdeu a eleição vc (sic) está chorando e abraçando qualquer coisa”, respondeu. “Desespero…Chorão.”

A troca de mensagens aconteceu entre 11h40 e 13h deste sábado.

Por Adriano Oliveira*

Quem conhece a dinâmica eleitoral das cidades do Nordeste sabe que as eleições municipais são tradicionalmente polarizadas. De um lado, está o amarelo, do outro, o vermelho. As cores servem para tornar nítido a polarização. Mas não só elas.

Em Santa Cruz do Capibaribe, cidade de Pernambuco equivocadamente qualificada como bolsonarista, estão presentes os Taboquinhas versus Boca pretas. São as pesquisas qualitativas que apontam a intensidade da polarização e qual grupo, em dada eleição, está mais forte e tende a vencer o pleito.

A dinâmica da polarização em cidades do interior é complexa e exigir olhar apurado do pesquisador. As prefeituras exercem força de atração sobre os eleitores através da distribuição de espaços no poder e incentivos diversos.

Dessa forma, o grupo do prefeito eleito cresce durante o exercício do poder e declina quando perde a eleição. Existem na disputa polarizada os eleitores fiéis, volúveis e indiferentes.

Os primeiros não desistem de permanecer ao lado do líder derrotado. Os segundos pulam quando descobrem que o “barco afundará” ou quando ele afundou. E os terceiros não estão preocupados com nenhum grupo. Desejam que o prefeito trabalhe para todos.

São os votantes indiferentes que decidem a eleição. Postulantes míopes são engolidos pela eterna disputa de grupos e cometem o equívoco de falarem só para os seus eleitores.

Os competidores sábios, por sua vez, falam para todos e não oxigena a polarização. As bolhas eleitorais estão presentes no interior e conduzem os candidatos a equívocos estratégicos, já que elas incentivam os competidores a falarem, apenas, para um dado grupo.

A transição demográfica e o aparecimento do “novo” têm o papel de enfraquecer a polarização. Se antes o amarelo disputava com o vermelho, a chegada de jovens votantes e de novos moradores possibilitam o nascimento de novos grupos políticos e lideranças.

Quando um novo grupo político vence a eleição, os antigos grupos não morrem, perdem força. Só que algum outro segue polarizando com o novo grupo político.

É possível também que prefeitos tão bem avaliados e não pertencentes a tradicionais grupos políticos enfraqueçam fortemente a polarização.

A disputa entre Lula e Bolsonaro não criou um Brasil polarizado. A polarização sempre existiu, basta mergulharmos no Brasil profundo, o qual acabei de mostrar; e de realizarmos breve retrospectiva histórica.

FHC polarizou com Lula nas disputas de 1994 e 1998. Lula e o lulismo, em 2002, 2006, 2010 e 2014 polarizaram com os candidatos do PSDB. Em 2002, o lulismo surgiu, ganhou tração e seguiu com imensa força até 2010.

Em 2014, a polarização entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) foi intensa e revelou o início do declínio, mas não a quebra, do lulismo.

O início da Lava Jato em 2019 foi a variável principal que reforçou o enfraquecimento do Lulismo. No ano de 2018, sem a presença de Lula, o PT polarizou com outra força política.

Nessa eleição, o PSDB chegou profundamente enfraquecido e cedeu espaço ao imponderável: Jair Bolsonaro. Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) polarizaram a disputa eleitoral.

Com a chegada de Jair Bolsonaro à presidência da República surge o bolsonarismo, o qual, ressuscita fortemente o lulismo.

Nesta última disputa presidencial, o lulismo vence o bolsonarismo por margem apertada. Todavia, como bem apontam pesquisas qualitativa e quantitativa, o eleitor de Lula não é, necessariamente, petista ou lulista; e o eleitor de Bolsonaro não é, obrigatoriamente, bolsonarista.

Com a desbolsonarização da dinâmica eleitoral, novas lideranças na direita civilizada surgirão para polarizar com o forte lulismo, já que este deve ganhar força em razão de Lula está no exercício do poder.

É possível que o lulismo caminhe unido por um tempo, mas sofra com dissidências, e novos atores advindos do governo do PT, disputem a eleição de 2026. Na vindoura eleição presidencial, o lulismo polarizará com alguma outra força.

Portanto, a polarização não é fenômeno novo no Brasil e não foi Jair Bolsonaro que a inventou. Há muito tempo, a polarização está no Brasil profundo e nas eleições presidenciais. E a sua dinâmica, a qual foi aqui explicada, seguirá, pois a polarização é característica quase que permanente da dinâmica eleitoral.

*Doutor em Ciência Política, professor da UFPE, fundador da Cenário Inteligência.

Jair Bolsonaro (PL) tem sobre a mesa propostas a serem editadas até o fim do mandato, mas não tem demonstrado disposição em despachá-las, o que está preocupando seus auxiliares. Uma delas é a medida provisória que concede benefício tributário aos setores de semicondutores e de placas de energia solar, pronta desde setembro.

Aliados querem convencer Bolsonaro a despachar o documento, acordado com os setores industriais, antes de 31 de dezembro. Nomeações para agências reguladoras, como a de Mineração, também aguardam a assinatura do presidente. Os ministros da Secretaria de Governo, Célio Faria, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, vêm levantando as pendências.

Outra pendência na lista de Bolsonaro é a regulação do mercado de apostas esportivas. O presidente tem até amanhã para apresentar as regras deste mercado, no qual atuam gigantes estrangeiras sediadas no exterior. Sem a regulamentação, concorrentes locais não podem operar. O prazo foi estipulado em projeto de lei sancionado em 2018, por Michel Temer, dando quatro anos para a fixação de regras.

Nos últimos meses, empresas estrangeiras tiveram 17 reuniões no Ministério da Economia. Já as brasileiras, só quatro. As empresas locais se dizem prejudicadas. O segmento é explorado por multinacionais, como Sportingbet e Betano.

*As informações são da Coluna do Estadão

Governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) participou, na última quinta-feira (8), do evento “Um debate necessário para o Brasil: Os próximos quatro anos do Congresso Nacional”, promovido pelo RenovaBR em parceria com o Insper, em São Paulo. Na ocasião, a tucana debateu as “Perspectivas de diálogo entre estados e União” com o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e o apresentador Luciano Huck.

Além de Raquel e Leite, nomes como o senador eleito Sergio Moro (União Brasil), o deputado federal eleito Mendonça Filho (União Brasil) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB) também participaram do evento, voltado a parlamentares que devem compor o Congresso Nacional a partir de 2023, bem como empresários e outras lideranças políticas.

No encontro, Raquel disse esperar que a população volte a acreditar na política como um instrumento de transformação social. “O reposicionamento que precisamos ter é de fazer as pessoas voltarem a acreditar na política a partir da demonstração do exemplo na vida real, mais do que no discurso. Nada fará sentido se nós não conseguirmos utilizar a nossa força para mudar a vida das pessoas”, observou a tucana.

Clique aqui para ler a matéria completa do Jornal do Commercio.

Morreu, hoje, em Campinas, SP, Dulce Meneses, a última cangaceira do bando de Lampião. Ela tinha 97 anos e estava lúcida.

Dulce foi raptada pelo Cangaceiro Criança, em 1937, aos 14 anos de idade, sendo obrigada a entrar no bando.

Em 28/7/38, ela, o marido e mais 25 cangaceiros conseguiram fugir do ataque da polícia que matou Lampião, Maria Bonita e mais nove bandoleiros na fazenda Angico, às margens do rio São Francisco, município de Poço Redondo, em Sergipe.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que fura o teto de gastos pode ser votada pela Câmara dos Deputados na 3ª feira (13.dez.2022), um dia antes do previsto inicialmente. O motivo é a eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo do Catar.

Com a saída da competição, o time do Brasil não jogará mais na tarde de 3ª. Essa brecha pode ser usada para a análise da PEC fura-teto.

O processo começaria com a leitura do texto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania). Mas o Poder360 apurou ser mais provável que o projeto seja apensado à PEC 24 de 2019, que está pronta para votação em plenário e está pautada para 2ª feira (12.dez). Em ambos os casos, a tramitação deve começar em um dia e terminar no outro. Por isso, a votação deve ser finalizada só na 4ª feira (14.dez).   

É consenso no PT e no mundo político que a tramitação da PEC fura-teto será mais complicada que no Senado, onde o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve vitória expressiva. A proposta foi aprovada pelos senadores em 7 de dezembro com 16 votos contrários no 1º turno e 13 no 2º –em ambos os turnos os votos a favor foram 64. O texto que saiu do Senado representa impacto fiscal de mais de R$ 200 bilhões.

Entretanto, mesmo no Senado, a vitória lulista foi apertada sobre um item muito relevante: a validade de 2 anos para a PEC fura-teto. Os aliados do próximo governo tiveram 55 de 81 votos possíveis –só 6 além do necessário.

É por essa razão que opositores de Lula na Câmara apostam em concentrar esforços apenas na tentativa de reduzir de 2 para 1 ano a validade da PEC fura-feto. Cerca de 40% dos deputados atuais não voltam em 2023. Esse contingente é muito difícil de ser cooptado pelos lulistas.

Outro fator pode complicar a votação da PEC na Câmara. Os deputados, sob comando do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), querem primeiro saber se o STF (Supremo Tribunal Federal) vai mesmo derrubar as chamadas emendas de relator.

Esse dispositivo permite ao relator do Orçamento e caciques do Congresso fazerem emendas num valor de aproximadamente R$ 20 bilhões em 2023.

O julgamento do STF é na 4ª feira (14.dez). Por isso, não será uma surpresa se houver algum atraso no processo da PEC fura-teto. Segundo o Poder360 apurou, há expectativa na Câmara de que os ministros do Supremo peçam vista (mais tempo para análise da matéria) e deixem a votação para 2023. Seria visto como um voto de confiança aos congressistas.

Caso as emendas de relator sejam consideradas inconstitucionais pelo STF nesta semana, os deputados devem tentar incluir o dispositivo na PEC. O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), chegou a defender a inclusão no texto para tentar “salvar” as emendas. Assim, seriam constitucionais. Até o momento, a ideia não foi para frente.

Picapes: saiba o que vem por aí em 2023

Nunca se vendeu tantas picapes no Brasil, embora elas estejam presentes no dia a dia há décadas, sempre com vocação rural ou para transporte urbano de cargas. Agora, elas viraram bichos urbanos. Há 10 anos, vendia-se 10 ou 11 a cada 100 carros. Agora, são 17. O carro mais vendido do país é uma picape (a Fiat Strada).

E o que 2023 promete? O grupo Stellantis anunciou que a Fiat – que tem uma história de 20 anos nesse setor específico de picapes – vai lançar um modelo médio no segundo semestre. Ele vai se juntar à Strada e à Fiat Toro, que estreou o chamado conceito de Sport Utility Pick-up (SUP.

Vai concorrer no segmento de D-picapes (média) com Toyota Hilux, Chevrolet S-10, Nissan Frontier etc. Ela está em fase final de desenvolvimento nos centros técnicos de Engenharia da Stellantis no Polo Automotivo em Betim (MG). Com a nova picape, a Fiat cobre quase todo o segmento de caçambas (em que a marca já vendeu mais de 2,1 milhões de unidades).

As picapes médias representam quase 40% de todo o segmento. A picape era, originalmente, uma Peugeot – também do grupo Stellantis. Foi revelada no México há dois anos como Landtrek (com motor 1.9 turbodiesel de 150 cv e 35,6 kgfm de torque ou 2.4 turbo a gasolina de 210 cv e 32,6 kgfm.

A marca norte-americana confirmou até os preços da nova Montana (divulgados por esta coluna no domingo passado). A pré-venda já está aberta e as primeiras unidades serão entregues em fevereiro. A versão LTZ sai por R$ 134.490; a Premier, por R$ 140.490. O motor é um 1.2 turbo de três cilindros, de 133 cv e 21,4 kgfm de torque.

Para combater a Ram 1500, do segmento das grandes picapes e também do grupo Stellantis, vêm por aí a Ford F-150 – que nem chegou e já está sendo reestilizada lá fora – e a Chevrolet Silverado, que virá dos Estados Unidos, onde é líder de vendas da marca.  A Silverado está prevista para outubro do ano que vem, com o bruto motor V8, mas a gasolina.

Ainda sobre a Chevrolet, outra novidade: a S10 (que já tem a oferta de cinco configurações no Brasil) vai ganhar mais uma versão. Com isso, a Chevrolet terá representantes com volumes nas três mais importantes categorias de picapes.

Spin menos poluente – O monovolume Spin, da Chevrolet, ganhou atualizações no conjunto mecânico para se adequar às novas leis ambientais. O modelo – que há 10 anos domina esse segmento de sete lugares – já havia adotado medidas para as versões automáticas e agora normaliza para as que têm câmbio manual de 6 marchas.

Tudo passa pelo motor – um 1.8 flex com até 111 cv e 17,7 kgfm -, transmissão e distribuição de combustível. A GM garante que significa uma redução média da emissão média de gases em até 43%. Agora, a linha tem oito configurações – sendo que duas delas foram lançadas recentemente: a LT automática com sete assentos, para atender principalmente quem trabalha com o transporte de passageiros, e o retorno da versão intermediária LTZ em configuração de cinco lugares. Os preços começam em R$ 100,5 mil e vão até R$ 131.490 (versão Activ com 7 lugares).

208 e 2008 ganham série especial – A marca francesa Peugeot, pertencente ao gigante Stellantis, começou a vender uma série especial chamada Roadtrip do hatch 208 e do SUV compacto 2008. O primeiro, baseado na configuração Active (com motor 1.6 e câmbio automático 6 marchas) custa R$ 100 mil. Ele terá painel de instrumentos digital (i-Cockpit 3D), teto panorâmico, carregador de smartphones por indução, câmera de ré e revestimento interno mesclando couro, tecido e Alcantara. Já o 2008 Roadtrip, que tem como base a versão Style (motor 1.6 com câmbio automático), é vendido por R$ 107 mil.

SUVs: Jeep líder em 2022 – Os últimos dados de novembro sobre a produção, venda e emplacamentos de veículos mostram que a Jeep, com sede em Goiana (PE), manteve a liderança entre os SUVs com 20,7% de participação de mercado. Foram 13.311 unidades vendidas. A marca foi líder do segmento mais importante do mercado em todos os meses de 2022, algo inédito. No acumulado do ano, a Jeep já conta com 123.773 unidades comercializadas e 20% de participação entre os SUVs no país.

Quebra-molas e buracos: fonte de energia? – A BMW está prestes a desenvolver uma tecnologia fenomenal: para aumentar a autonomia dos carros elétricos, ela quer recarregar as baterias usando um sistema de superalternador gerada pelos movimentos da suspensão. Quer dizer: quanto mais buracos e quebra-molas, mais energia. A BMW poderia usar Pernambuco como laboratório. A BR-232 deve ser a maior rodovia com pista dupla em linha reta da América Latina com mais quebra-molas.

Uma estrada de acesso a Triunfo (via Flores), no interior do estado, tem tantas crateras que carregaria qualquer BMW em 20 minutos. Reclamações à parte, o troço funciona assim: hoje, as montadoras usam freios regenerativos, que produzem energia toda vez que são acionados. Agora, o portal CarBuzz encontrou registros de patente de um novo sistema de suspensão que usa o movimento vertical das rodas ao passar por buracos ou quebra-molas.

CNH falsificada: multa vai quintuplicar- A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que aumenta as multas para quem falsificar ou adulterar carteira de habilitação (CNH) ou documento de veículo (CRLV). A iniciativa vale também para quem informar endereço falso para registro, licenciamento ou habilitação. O Projeto de Lei 1664/19, do deputado Lincoln Portela (PL-MG), altera o Código de Trânsito Brasileiro e estabelece que as multas – de natureza gravíssima e no valor de R$ 293,47 – sejam multiplicadas por cinco (R$ 1.467,35) no caso de falsificação de documento e por três (R$ 880,41) em razão de falsa declaração de domicílio. Segundo a Agência Câmara, o relator na comissão, o deputado Bosco Costa (PL-SE), disse fazer sentido aumentar as punições administrativas, já que as condutas descritas podem ser enquadradas como crimes. “A multa atual tem baixo poder de desestimular a prática das infrações. Além disso, são condutas que afetam o bem-estar de toda a sociedade em questões relacionadas à segurança do trânsito, proteção de bens patrimoniais e arrecadação tributária”, disse Costa.

Vai ter DPVAT? –  Lembra do DPVAT, aquele seguro obrigatório para os donos de veículos que foi cobrado até 2020? Pois bem: como era um poço de escândalos, ele foi suspenso em 2021 e em 2022. E no ano que vem, será cobrado novamente? Logo agora, com mudança de governo? Ninguém sabe. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) informou oficialmente ao Portal de Trânsito que, até o momento, não há decisão. Mas ressaltou que a tendência é a de que não haja cobrança. O DPVAT foi criado em 1974 para amparar as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do responsável. Ele oferece coberturas para três naturezas de sinistros: por morte, invalidez permanente assim como reembolso de despesas médicas. O dinheiro arrecadado é partilhado entre (45%) Ministério da Saúde, como forma de custear o atendimento médico-hospitalar dessas vítimas, educação (5%) para prevenção e restante (50%) para o pagamento das indenizações.

Mais uma BMW brasileira – A fábrica do BMW Motorrad em Manaus já começou a produzir a F 900 R, motocicleta roadster que estreia no portfólio da fábrica em duas versões: Sport e Sport+. O modelo faz parte das estratégias dos investimentos de R$ 50 milhões na fábrica manauara anunciados em outubro e é o primeiro dos sete lançamentos previstos até 2025. Desenvolvida do zero, a nova BMW F 900 R, cuja chegada à rede de concessionários deve ocorrer em janeiro, conta com um motor de dois cilindros de 895cm3 de cilindrada, que rende 85cv de potência e torque de 8,8kgmf. Outros destaques são os itens de série, como ajustes de pré-carga, de retorno do amortecedor traseiro, de manetes de freio e de embreagem, bem como freios BMW ABS.

A motocicleta tem design esportivo, usa um nova granulação para diversos componentes de acabamento (resistentes ao desgaste e o assento padrão vem dois materiais, costura decorativa e bordado com um “F 900”. As duas versões dispõem de computador de bordo, conector USB, tecnologia LED no farol dianteiro, nos indicadores de direção e na lanterna traseira e um painel TFT colorido de 6,5 polegadas personalizável (o piloto seleciona as informações mais importantes para exibição), além de dois modos de pilotagem: rain (chuva) e road (estrada). É possível a conexão com o smartphone do cliente via Bluetooth, para navegação, com utilização do app BMW Motorrad Connected. O usuário também pode fazer ligações e reproduzir música, por meio de um capacete com sistema de comunicação BMW. 

Viagem de fim ano: 5 dicas importantes – É de praxe: chegou o período de descanso, festas, hora de visitar parentes e você pega o carro para viajar. Por isso, vale relembrar alguns cuidados até meio óbvios – elencados aqui pelos especialistas do aplicativo Zul+. Confira:

1- Planeje – Se possível, escolha um horário em que o fluxo de veículos seja menor para fazer a viagem. Com um grande número de carros nas rodovias, mais congestionamentos e, consequentemente, mais estresse. Antes de sair de casa, verifique em aplicativos de navegação qual o trajeto ideal para chegar ao seu destino. Os apps sugerem as melhores opções de acordo com o trânsito naquele momento.

2- Check-up – Fazer a revisão do veículo é fundamental para uma viagem segura. Verifique a condição dos freios e dos pneus (inclusive do estepe, macaco e chave de roda), o funcionamento dos faróis e luzes de freio e os níveis de óleo e da água do radiador. E não esqueça das palhetas do limpador de para-brisa, que ressecam com o tempo e assim prejudicam a visibilidade na chuva, comum nessa época do ano.

3 – Documentação – É importante checar se a papelada do veículo está regularizada e se tributos como IPVA e multas estão quitados. Dirigir sem a regularização do licenciamento pode acarretar em infração e até na apreensão do carro. E se tem uma hora que ninguém quer essa “dor de cabeça” é durante as férias.

4- Segurança – Mais do que uma exigência da legislação de trânsito, o uso correto do cinto de segurança é fundamental para garantir a tranquilidade de todos os ocupantes do veículo. Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), em caso de acidentes, o equipamento evita o risco de lesões em até 70% e o de mortes em 40%.

5 Crianças – Elas devem ser acomodadas nos equipamentos de segurança adequados. Altura, peso, idade e data de validade são fatores a serem avaliados no momento da compra e utilização desses equipamentos. Todos eles devem passar por inspeção do Inmetro.

  • Bebê conforto: crianças de 0 a 1 ano ou com peso inferior a 13 quilos;
  • Cadeirinha: de 1 a 4 anos ou até 18 quilos;
  • Assento de elevação: crianças de 4 a 7 anos e meio ou com até 1,45m de altura e 36kg;
  • Banco traseiro com cinto: entre 7 e meio e 10 anos e quem já atingiu 1,45m.

6- Pedágios – Ganhar tempo durante as viagens e chegar logo ao destino é o sonho de quem viaja. Afinal, assim sobra mais tempo para a diversão e o descanso. Uma saída para driblar o trânsito nas estradas é instalar tags de pedágio.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.