PT discute culpa por estratégia de campanha em SP e aponta dedo para Haddad

Em 3 de outubro, no dia seguinte ao primeiro turno, Fernando Haddad (PT) abandonou na metade uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Visivelmente irritado, o candidato ao governo paulista teve sua campanha criticada.

A reação do ex-prefeito de São Paulo evidenciou o cabo de guerra no partido para conciliar as campanhas nacional e estadual contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disputa o Palácio dos Bandeirantes com Haddad. As informações são do UOL.

O resultado do primeiro turno no estado surpreendeu os petistas: após Haddad liderar as pesquisas de intenção de votos durante toda a campanha, Tarcísio terminou à frente, com 42,3% dos votos contra 35,7% do petista.

Logo após a apuração, Haddad disse que “os votos que migraram para Tarcísio e para Bolsonaro no primeiro turno são os votos que migrariam no segundo”.

Nacionalização da campanha. Haddad priorizou a polarização entre Lula e Bolsonaro em debates e propagandas e eleitorais, trazendo temas nacionais para São Paulo e priorizando Tarcísio nos embates diretos. Isso deu ao candidato do Republicanos a oportunidade de se explicar.

Já Rodrigo Garcia (PSDB) foi alvo de ataques sem muito espaço para rebater. Foi o que aconteceu, por exemplo, no último confronto entre os candidatos de SP, na TV Globo: o petista criticou o tucano, mas não chegou a questioná-lo diretamente.

Por que Rodrigo Garcia? O entendimento dos aliados de Haddad era que Tarcísio, por ser menos conhecido, estar associado a Bolsonaro e ter nascido em outro estado — o Rio de Janeiro —, poderia desidratar facilmente em um segundo turno entre os dois em São Paulo. Já Rodrigo era visto como um risco por contar com a máquina pública e a tradição do PSDB de quase 30 anos governando o estado.

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O vice-prefeito de Timbaúba, o vereador Emanuel Ferreira Lima e a liderança Jacinto Ferreira Lima vão reforçar a campanha da candidata a governadora Raquel Lyra (PSDB) na Mata Norte. O apoio foi confirmado durante encontro do grupo com a candidata a vice-governadora Priscila Krause.

Também na região, Angela Coutinho, importante liderança e que foi candidata a deputada estadual pelo PSB, agora fortalece o palanque de Raquel e Priscila em Paudalho.

Movimento – Compondo as forças que declararam apoio à tucana neste segundo turno, integrantes do Movimento Social Negro de Pernambuco firmaram apoio ao projeto de liderar Pernambuco a partir de 2023.

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu uma vantagem de 11 pontos sobre o candidato do PT Lula, na disputa do segundo turno da eleição presidencial.

Bolsonaro tem 55,9% dos votos válidos, contra 44,1% do ex-presidente Lula. Levando em conta os votos brancos e nulos (5,6%) e indecisos (4%), o presidente candidato à reeleição tem 50,5% dos eleitores paulistas, enquanto o petista tem 39,8%. As informações são do Diário do poder.

No Rio Grande do Sul, a vantagem de Bolsonaro sobre Lula é ainda maior. De acordo com a pesquisa, o presidente soma 57,2%, contra 42,8% do petista. Feitas as contas, a vantagem do candidato a reeleição soma 14,4 pontos.

No cenário estimulado, Bolsonaro tem 51,8% contra 38,8% de Lula, numa diferença de 14 pontos percentuais. Nesse cenários, são considerados também os indecisos, que totalizam 4,4% e 5% afirmam que pretendem votar branco ou nulo.

O Paraná Pesquisas ouviu – em entrevistas pessoais – 1.810 eleitores em 75 municípios do estado de São Paulo, entre os dias 4 e 6 de outubro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01901/2022.

Também foram ouvidos em entrevistas presenciais 1.540 eleitores em 60 municípios gaúchos, entre os dias 4 e 6 de outubro, e a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob nº BR-06988/2022.

Na disputa com Raquel Lyra (PSDB) pelo segundo turno da eleição para o Governo de Pernambuco, a candidata do Solidariedade, Marília Arraes, conquistou, ontem, novos apoios pelo Estado.

No Sertão do São Francisco, uma das regiões mais importantes para a economia pernambucana, o prefeito de Orocó, George Gueber (PT), declarou apoio à neta de Arraes.

Já na Mata Sul, Marília recebeu o apoio de Juninho Amorim, prefeito de São Benedito do Sul, que no primeiro turno apoiou Danilo Cabral (PSB).

Representando a agricultura familiar em Pernambuco, lideranças da Fetape e Fetaepe, que enxergam em Marília o nome mais preparado para defender a classe trabalhadora e a vitória do presidente Lula, formalizaram também apoio à Marília.

Outro importante apoio recebido, ontem, por Marília, foi o do deputado estadual de quatro mandatos e eleito deputado federal com mais de 110 mil votos na eleição do último dia 2 de outubro, Clodoaldo Magalhães. A articulação aconteceu através da vereadora do Recife, Aline Mariano (PP).

Os votos atribuídos ao ex-prefeito do Cabo, Lula Cabral, não estão computados como válidos, já que o candidato consta como “impugnado” no sistema de registro de candidaturas.

De acordo com o TRE, uma nova totalização só deve acontecer após o trânsito em julgado da decisão que anulou a rejeição das contas do requerente é causa que afasta a inelegibilidade de Lula Cabral, uma vez que cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sendo assim, por enquanto, deputado Diogo Moraes continua com vaga garantida na Alepe. O processo que trata do caso é o de nº 0601035-94.2022.6.17.0000.

Se há em Pernambuco, com projeção nacional, uma liderança que tinha nas mãos o garfo e a faca, mas não soube cortar o queijo da política, este se chama Luciano Bivar, deputado federal reeleito, presidente nacional do União Brasil.

Na eleição de 2018 entregou o então PSL, que controlava com mão de ferro, a Bolsonaro, maior abandonado por legendas de maior porte, assegurando seu passaporte para o Palácio do Planalto. Mas o presidente sequer esquentou a cadeira e logo Bivar se atritou, rompendo com o chefe da Nação numa hora inadequada.

Nas eleições deste ano, Bivar foi para o divã quando, assessores amadores da sua equipe, disseram que só se reelegia se rifasse a candidatura de Mendonça Filho, porque o UB só fazia dois federais – Fernando Filho e o próprio Mendonça.

Enfurecido, Bivar cortou a cota do fundo eleitoral de Mendonça e o proibiu, legalmente, de receber até doações de simpatizantes. A perseguição não foi apenas contra Mendonça. Já na convenção de Miguel Coelho, candidato a governador pelo União Brasil, Bivar aprontou. Faltando duas horas para a convenção, com o Clube Internacial apinhado de gente, ameaçou cancelar.

Contido, não deixou, entretanto, de agir com má fé. Candidatos inscritos para disputa estadual os registrou, de última hora, para federal, como Zeca Cavalcanti, de Arcoverde, e Dilson Oliveira, de Caruaru. Zeca recorreu à justiça e ganhou o direito de ser estadual, mas Dilson aceitou receber uma gorda cota do fundo eleitoral para fazer cauda na chapa federal.

Ao longo da campanha, Bivar nunca vestiu de fato a camisa de Miguel governador. Segundo fontes ouvidas pelo blog, ajudou nos bastidores muito mais ao candidato do PSB, Danilo Cabral. Aliás, com o PSB ele tem uma relação de cumplicidade. Na eleição do Recife, em 2018, inventou um candidato de última hora pelo PSL para não apoiar Mendonça e ajudar, consequentemente, João Campos, prefeito eleito.

Mas um capítulo lamentável, ontem, confirmou que Bivar só anda para onde o vento apontar vantagens para ele e não para o partido. Assinou uma nota do União Brasil em apoio à candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco na eleição de segundo turno, Marília Arraes, quando a maioria esmagadora das suas lideranças em Pernambuco já havia fechado com Raquel Lyra.

Resultado: ficou desmoralizado, porque ninguém do partido seguirá sua orientação. Bivar, tudo leva a crer, precisa voltar imediatamente ao divã.

Inauguração da barragem do Rio Ipanema, na divisa dos municípios de Águas Belas e Itaíba, em 1970. Na imagem, o então prefeito de Águas Belas, Paulo Maranhão, discursando ao lado do governador Nilo Coelho. A foto foi enviada pelo leitor Ricardinho Ubirajara, de Águas Belas. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp: (81) 9.8222-4888.

Do Blog do Mário Flávio

Num vídeo postado nas redes sociais o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, confirmou a volta do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) a Pernambuco na próxima quinta-feira (13).

Além de Gilson, no vídeo estão a deputada federal eleita, Clarissa Tércio e o deputado estadual eleito, Pastor Júnior Tércio.

De acordo com a pastora, a primeira-dama, Michele Bolsonaro, também cumpre agenda no estado no próximo sábado (15), com o intuito de aproximar o candidato das mulheres.

A sobreposição do mapa de apuração do primeiro turno da disputa para a Presidência com as manchas de desmatamento na Amazônia mostra que Jair Bolsonaro (PL) abriu vantagem sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) onde o arco da destruição é mais flagrante.

Na Amazônia Legal, o candidato à reeleição venceu, por exemplo, em 265 municípios que, juntos, concentram 70% das áreas desflorestadas nas últimas três décadas, segundo revela um cruzamento feito a pedido do GLOBO pelo MapBiomas, rede formada por universidades, ONGs e empresas de tecnologia.

O mesmo levantamento revela que o petista, por sua vez, liderou a corrida nos demais 499 municípios da região, onde estão 30% das áreas desmatadas. Para o coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo, há conexão direta entre o resultado da votação e o discurso e a prática do governo Bolsonaro de redução da fiscalização e da punição ao desmatamento ilegal.

— Quando o governo federal reduz ou cancela multas, dá o sinal da impunidade. E, para essa região onde está reinando a ilegalidade, a impunidade é vista como um benefício — conclui Azevedo. — Principalmente no período entre 2004 e 2012, a sinalização do governo era no sentido contrário, de que, se desmatar, não se consegue ter posse da área. Para quem ocupa a terra de forma predatória, há um entendimento equivocado de que o bom é ter no governo quem deixa o desmatamento rolar solto. Mas isso tem impacto: diminui a floresta e as chuvas, e, no futuro, afeta todos nós. Há uma avaliação individualista a curto prazo.

A análise do MapBiomas aponta ainda que, onde Bolsonaro venceu, a perda média de vegetação nativa foi de 19,9% da área municipal nos últimos 35 anos, contra 6,3% nas regiões em que Lula terminou em primeiro lugar.

Ainda nesse cenário, se considerados os dez municípios que tiveram maior incremento do desmatamento em 2021, de acordo com o portal TerraBrasilis, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Bolsonaro suplantou Lula em oito deles. No campeão de floresta derrubada no ano passado, Altamira, no Pará, com perda de 765,53 quilômetros quadrados, o presidente terminou com 57,77% dos votos, contra 36,9% de Lula.

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O dia de ontem foi de novas adesões à campanha de Raquel Lyra (PSDB) no segundo turno para o Governo de Pernambuco, próximo dia 30. A tucana recebeu apoios do grupo político da Ilha de Itamaracá, liderado pelo ex-prefeito de Itamaracá e vereador por seis mandatos consecutivos, Paulo Galvão.

Na ocasião, o presidente municipal do Partido Progressista (Anilson Pires), presidente municipal do União Brasil (Cláudio Gadelha), pastor Dinamercio Lima, Pastor André Gonçalves, entre outras lideranças, também reforçaram o palanque de Raquel no município.

Outra importante adesão à campanha de Raquel no dia de ontem foi a do deputado federal e presidente do Podemos Pernambuco, Ricardo Teobaldo, que tomou a decisão após escuta junto a sua base aliada de prefeitos, vereadores e lideranças de todo o estado. Na próxima semana, na sede do partido no Recife, um ato formalizará o apoio.

Também ontem, seis candidatos do Patriotas declararam apoio à Raquel Lyra. Eles compareceram à sede do PSDB, no Recife, para formalizar a adesão. Passam a integrar o time da tucana, o deputado eleito Joãozinho Tenório, o primeiro suplente Fabinho Lisandro, e os suplentes Beto Accioly, Dr. Saulo Albuquerque, Joamy Alves, Bruno Pereira e Gabriel Menezes.

O ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe e ex-deputado estadual, Edson Vieira (União Brasil), junto com o ex-vice-prefeito de Santa Maria do Cambucá, Mário Filho (União Brasil), foram outras lideranças que junto com seus grupos políticos, reforçaram os novos apoios de Raquel no dia de ontem.