Candidatos inusitados surgem em toda eleição no Brasil. Em 2022, o jingle de um candidato a deputado estadual de Pernambuco tem sido compartilhado em grupos de WhatsApp em função do apelo para que “maconheiro vote em maconheiro”.
O jingle pertence ao comerciante Marco Aurélio de Barros e Silva, 56 anos, que aparecerá nas urnas como Marco Smoke. A coluna localizou o candidato, que disse defender a descriminalização da maconha porque é “usuário desde os 17 anos” e sempre esteve ao lado de pessoas “de bom nível” que utilizam a droga. As informações são da coluna Grande Angular, do Metrópoles.
“Existem pessoas que são presas e marginalizadas porque usam maconha. Por isso, luto até hoje pela descriminalização da maconha em geral e pela distribuição gratuita do Canabidiol para uso medicinal”, afirmou à coluna.
No Brasil, é crime fazer apologia ao uso de droga. A pena prevista para quem induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga é de um a três anos de prisão.
Mas, apesar do jingle e da divulgação de imagem com símbolo da maconha, Marco Smoke afirmou que não faz campanha a favor do uso da droga: “Eu luto pela descriminalização.”
O candidato a deputado federal Waldemar Oliveira, presidente estadual do Avante, apresentou as suas principais propostas para o Congresso Nacional.
Ele promete lutar por sete propostas principais: (1) Trabalhar pelos menos favorecidos, ajudando a erradicar a fome e a miséria; (2) Trabalhar por uma educação pública de qualidade para todos; (3) Trabalhar para melhorar a saúde pública em Pernambuco; (4) Trabalhar para melhorar a infraestrutura em Pernambuco, investindo em estradas, ferrovias e portos; (5) Trabalhar para que todo cidadão tenha direito e acesso à Justiça; (6) Compromisso com a geração de emprego e renda; e (7) Trabalhar pela melhoria da qualidade de vida dos pernambucanos e de todos os brasileiros.
“Meu objetivo como deputado federal será destinar projetos e recursos para ações e obras que possam melhorar a qualidade de vida de todos os pernambucanos, principalmente dos que mais precisam. Vamos trabalhar, junto com Marília Arraes e Lula, para construir um novo Pernambuco e um novo Brasil, com mais igualdade de oportunidades para todos. Essas sete propostas seguem o nosso objetivo”, destacou Waldemar Oliveira.
Irmão de Sebastião Oliveira (Avante), candidato a vice-governador na chapa de Marília Arraes (SD), Waldemar Oliveira está construindo uma ampla aliança, com apoios importantes em várias regiões do estado. O seu grupo já conta com o apoio de 18 prefeitos e diversas lideranças.
Natural do Recife, mas com raízes em Serra Talhada, terra natal da sua família, Waldemar de Andrada Ignácio de Oliveira se formou em Direito pela Unicap, tem três pós-graduações e uma especialização nesta área, e é doutorando em Direito pela Pontifícia Universidad Católica Argentina. Desde 1996, atua no escritório Ferraz e Oliveira Advogados, do qual é sócio. Já assumiu diversas funções públicas, como assessor jurídico e assessor parlamentar, e atua também como professor.
Em 1988, o então governador de Pernambuco, Miguel Arraes, no palanque ao lado do candidato a prefeito de São Bento do Una, José do Patrocínio Mota. A foto é do baú do médico Flávio Pereira. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp 81.98222.4888.
O comício de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo, ontem, teve poucas pessoas e confirmou o temor do comando da campanha presidencial petista. Havia receio de que o espaço, muito amplo, não ficasse cheio o suficiente para dar demonstração de força política na capital paulista. O número de militantes ficou aquém do esperado.
O Poder360 analisou imagens aéreas do evento no momento em que havia a maior concentração de público. As fotos foram ampliadas. Foi possível contar quantos apoiadores de Lula estavam aproximadamente em cada local do Anhangabaú. De acordo com essa contagem, o comício paulista teve cerca de 4.200 pessoas presentes.
O PT disse que 70.000 compareceram, número que não aparece nos vídeos do evento. O Poder360 apurou, no entanto, que a expectativa era maior. O PT havia informado à Prefeitura de São Paulo que eram esperadas 100.000 apoiadores no Vale do Anhangabaú.
Para fazer a estimativa, o Poder360 dividiu duas fotos aéreas em 32 quadrantes, como poderá ser observado a seguir. Nas áreas com mais pessoas há um público de até 300 pessoas, aproximadamente. Mas há também áreas de baixa concentração.
Eis as fotos:
Este é o 2º comício que Lula realiza neste início de campanha presidencial, que começou em 16 de agosto. O 1º foi em Belo Horizonte (MG) na 5ª feira (18.ago.2022). O ato era considerado pela cúpula petista como o mais importante pelo caráter simbólico e histórico do local escolhido. Por isso, havia expectativa de reunir um grande público.
O medo de que o evento não tive presença expressiva foi colocado por Lula em algumas das reuniões do comitê político da campanha.
O Vale do Anhangabaú foi palco de imensa manifestação em 1984 pelas Diretas Já, movimento em prol da eleição direta para presidente da República e pelo fim da ditadura militar.
Ao discursar, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Lula, lembrou que ambos estiveram presentes no evento histórico. “Há quase 40 anos estivemos neste mesmo vale. Aqui estávamos em partidos diferentes, ele construindo o PT, eu na bancada estadual do partido que propôs as diretas. As diretas não passaram, mas ali começou a morrer a ditadura. Estávamos do mesmo lado, da democracia, do povo”, disse.
“Hoje voltamos aqui porque o Brasil precisa, a democracia está em risco, precisamos fortalecer o processo democrático”, completou.
Frio em São Paulo
Em seu discurso, Lula disse que a campanha considerou não realizar o comício neste sábado por causa das condições climáticas: “Até 5ª feira [18.ago], tinha uma grande celeuma se a gente ia fazer esse ato aqui porque os celulares estavam dizendo que ia ter 9ºC de temperatura e estaria chovendo”.
“Eu cheguei a dizer que cada companheiro que estivesse com frio, colocasse um casaco e trouxesse sua namorada para cá, porque juntos e abraçados a temperatura iria subir a 39ºC aqui, e daqui a pouco, as pessoas iam querer, quem sabe, ficar até de sunga”, disse o petista.
De acordo com o Climatempo, a previsão para a capital paulista neste sábado foi de máxima de 13ºC e mínima de 8ºC, com risco de chuva à noite –à tarde, a previsão era de tempo nublado com aberturas de sol.
O senador Fernando Bezerra Coelho afirmou, ontem, durante agenda de campanha do candidato ao Governo de Pernambuco pelo União Brasil, Miguel Coelho, em Águas Belas, no Agreste, que o governo do PSB levou Pernambuco aos piores indicadores de emprego e renda.
Ao destacar a alta rejeição do governador Paulo Câmara, FBC chamou a atual gestão de “desgoverno”. Na caminhada pelo comércio de Águas Belas, ao lado de Miguel e do ex-prefeito Nomeriano Ferreira Martins, o senador recebeu cumprimentos pela aprovação da PEC, que aumentou o Auxílio Brasil de R$ 400,00 para R$ 600,00 e dobrou o valor do Auxílio Gás.
“Eu tenho muita alegria de poder dar esse testemunho de que a gente sempre trabalhou para poder atender aos mais vulneráveis, aos mais pobres. Mostramos o compromisso social que nós temos e que Miguel como candidato a governador tem no sentido de lembrar das pessoas que foram esquecidas e abandonadas pelo atual governo, que a gente nem pode chamar de governo, mas de desgoverno pela alta rejeição em função dos indicadores de desemprego, de saúde e da manutenção das estradas”, afirmou.
Do Agreste, FBC seguiu para Manari, no Sertão, onde defendeu a candidatura de Miguel Coelho após carreata ao lado do vereador Anderson. “Miguel está pronto, preparado para assumir esse desafio, porque Pernambuco está decepcionado, frustrado. A nossa gente não tem emprego, passa fome. A Região Metropolitana do Recife é a mais pobre do país. Isso é uma vergonha. Mas com o governador que a gente tem, não podia dar outro resultado. O governador não tem vontade, não se apega ao serviço e, com isso, Pernambuco foi ficando para trás”, disse Fernando Bezerra.
Já no Sertão do São Francisco, Fernando Bezerra Coelho participou, em Cabrobó, de carreata e inauguração do comitê de campanha do candidato a deputado federal Dr. Lucas Novaes, que fechou parceria com a vereadora Maria Elena, candidata a deputada estadual por Petrolina. “Hoje é um dia histórico que marca aliança de Cabrobó e Petrolina”, celebrou FBC ao lado do prefeito Simão Durando.
Hoje (21/08) é o último dia para os tribunais eleitorais, junto com os partidos políticos e as federações e a representação das emissoras de rádio e de televisão, elaborarem plano de mídia para uso da parcela do horário eleitoral gratuito a que tenham direito, assim como para realizar os sorteios para a escolha da ordem de veiculação da propaganda em rede e de inserções provenientes de eventuais sobras de tempo.
Conheci, ontem, na estada carioca com minha Nayla Valença, o belíssimo e ultramoderno Museu do Amanhã. Projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi erguido ao lado da Praça Mauá, na zona portuária (mais precisamente no Píer Mauá). Sua construção contou com apoio da Fundação Roberto Marinho, orçado em R$ 230 milhões. Funciona desde 2015. Só no primeiro fim de semana após a sua inauguração, recebeu mais de 25 mil visitantes.
Com ele, o antigo píer desativado passou a abrigar uma construção pós-moderna, orgânica e sustentável. Se constitui hoje num ícone da identidade cultural do Rio de Janeiro. Não é um museu convencional. É um espetacular espaço de artes e ciências. Visitando-o, é possível se deparar com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental e do colapso social. O edifício conta com espinhas solares que se movem ao longo da claraboia, projetadas para adaptar-se às mudanças das condições ambientais.
A exposição principal é majoritariamente digital e foca em ideias ao invés de objetos. O museu tem parcerias com importantes universidades brasileiras e instituições científicas globais e coleta de dados em tempo real sobre o clima e a população de agências espaciais e das Nações Unidas. A instituição também tem consultores de várias áreas, como astronautas, cientistas sociais e climatologistas.
Como uma das âncoras do projeto de revitalização urbana chamado Porto Maravilha, o museu recebeu, em 2015, como doação antes de sua inauguração, a escultura Puffed Star II, do renomado artista norte-americano Frank Stella. O trabalho consiste em uma estrela de vinte pontas e seis metros de diâmetro que foi instalado no espelho d’água do museu, em frente à Baía de Guanabara.
A escultura metálica, antes da doação para acervo permanente a céu aberto do museu, esteve em exposição na cidade de Nova York. O museu fortalece a identidade cultural e internacional da cidade do Rio de Janeiro. A cidade do Cristo Redentor sempre foi muito conhecida pelas suas praias e eventos, como o carnaval, mas havia a necessidade do fortalecimento da diplomacia cultural. Outras cidades, como Londres e Paris, também são muito conhecidas por seus acervos culturais.
O Museu foi apresentado como um ícone da reurbanização da zona portuária. E, ontem, ao saber que eu e Nayla estávamos no museu, meu amigo Rogério Mota me revelou uma grata surpresa: um dos idealizadores do projeto é pernambucano.
Ricardo Piquet, na verdade, é presidente do Museu do Amanhã, afilhado de Zito Mota, pai de Rogério, que batizei de embaixador de Triunfo. Ontem, logo após a visita, já conversei por telefone com Piquet. Ele estava muito feliz com uma boa nova na vida do museu.
“Ontem, foi um dia especial no Museu do Amanhã, Magno. Recebemos executivos ex-alunos e pesquisadores brasileiros da Havard University”, disse. Parabéns a Piquet por essa obra magnífica que deixou o Rio mais rico culturalmente.
Sebastião Salgado
Na visita ao Museu do Amanhã conhecemos também a belíssima exposição do fotógrafo Sebastião Salgado. Depois de passar por Paris, Londres, Roma e São Paulo, a exposição “Amazônia” ficará no Rio até janeiro de 2023. Ao todo, são 194 fotografias que mostram a beleza, a força e o cotidiano dos povos indígenas. Em sua grande maioria mostradas ao público pela primeira vez.
As imagens impressas são o resultado de sete anos de experiências e expedições de Sebastião Salgado na Amazônia brasileira e revelam a floresta, rios e montanhas, assim como a vida em várias comunidades indígenas – estão retratados os povos Awá-Guajá, Zo’é, Suruwahá, Yawanawá, Marubo, Asháninka, Korubo, Yanomami e Macuxi. Esse denso universo marcou o olhar do fotógrafo com imagens impressionantes.
Além das imagens impressas, a exposição apresenta ainda dois espaços com projeções de fotografias. Uma delas mostra paisagens florestais musicadas pelo poema sinfônico “Erosão – Origem do Rio Amazonas”, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959); a outra revela retratos de indígenas, com uma composição especial de Rodolfo Stroeter.
Também vídeos com testemunhos de lideranças indígenas sobre a importância da Amazônia e os problemas enfrentados hoje em sua sobrevivência na floresta.
Marca do Governo de Michel Temer que, com Henrique Meirelles como ministro da Fazenda conseguiu sua aprovação pelo Congresso, o teto de gastos ou a regra que limita o crescimento das despesas de um ano para outro à variação da inflação virou debate entre os candidatos, economistas e até do presidente da Câmara, Arthur Lira, defendendo autorização para que o presidente eleito possa gastar mais.
Arthur Lira tem um argumento curioso “nenhuma economia forte do planeta tem teto de gastos”, se queixando de que “o Brasil precisa fazer isso e, o tempo todo, afirmar que tem responsabilidade fiscal por erros que foram cometidos ao longo de muito tempo”. As informações são da coluna JC Negócios, do jornalista Fernando Castilho, do Jornal do Commercio.
Ele acerta na crítica endereçada ao PT, cujo candidato Lula da Silva quer abolir o dispositivo com o argumento de que precisa aumentar os gastos sociais. Mas erra no espaço temporal porque a discussão só existe porque o presidente Jair Bolsonaro, junto com o próprio Arthur Lira, estourou o orçamento para pagar uma despesa (Auxílio Brasil) que, se fosse prevista no orçamento, não precisaria de uma PEC para não explodir o caixa da União.
O Brasil tem umas coisas inusitadas. Primeiro se infringe a lei e depois a reescreve anistiando o crime. É verdade que a ideia de um teto é coisa de País desorganizado, onde os dirigentes precisam de proibições legais para obedecerem ao gasto público.
O teto de gasto é um conceito de responsabilidade fiscal moderno mas só foi proposto e aceito devido ao desastre da presidente Dilma. E está sendo questionado agora porque Jair Bolsonaro o desrespeitou. E até mudou a lei para torná-lo legal. No Brasil, primeiro se excede no conteúdo. Depois se refaz o molde. Não tem como virar um produto final aceitável.
Cronos, Strada, Duster e HB20S: preços e novidades
Algumas montadoras exageram quanto ao ano de fabricação e modelo na hora de renovar seus produtos. Há carros ano 2023 que foram lançados em janeiro de 2022, mudando-se pequenos detalhes ou versões. Esse fenômeno provoca distorções na hora da revenda e faz a festa dos revendedores – especialmente os espertinhos. Como diz o jornalista e engenheiro Boris Feldman, é o carro de duas cabeças: na hora da venda, para o lojista, vale o ano/modelo; quando ele vai comprar do cliente, o mais ‘importante’ é ano/fabricação. Conheça o que surge agora em julho e agosto – prazo mais do que razoável para a troca – em alguns modelos mais populares. Bem, julho e agosto – prazo temporal razoável, por sinal – têm servido para algumas marcas apresentarem novidades, principalmente nos segmentos mais ‘populares’, digamos assim. A Stellantis, dona da Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram, é a que mais se mexe.
O mais econômico? – O sedã Fiat Cronos, por exemplo, ganhou algumas modificações interessantes. Principalmente pelo fato de o segmento de sedãs ter perdido espaço para o dos SUVs. Os engenheiros da Fiat garantem, e a busca por esse ‘título’ é relevante, que ele passa a ser o sedã automático mais econômico do Brasil em uso urbano – seja com o motor 1.0 aspirado, seja como o 1.3 aliado ao CVT. Ele também ganha retoques no design externo e interno.
O Cronos é o sedã mais vendido da América do Sul, com 220 mil unidades (graças também aos argentinos, que o tornaram o líder geral por lá). Desses, 110 mil foram no Brasil.
Na linha 2023, passa a ter cinco opções para os clientes de todos os perfis: Cronos 1.0, Cronos Drive 1.0, Cronos Drive 1.3, Cronos Drive 1.3 Automático e Cronos Precision 1.3 Automático.
A nova combinação é o câmbio automático tipo CVT com sete velocidades com o 1.3 Firefly de até 107cv de potência. Na questão visual, mudanças na grade frontal, com frisos horizontais mais modernos e novas opções de rodas e calotas para todas as versões.
A 1.0 MT traz de série direção elétrica, indicação individual do pneu com baixa pressão e ajuste de altura do banco do motorista. Preço sugerido: R$ 74.790. A Drive 1.0 MT custa R$ 78.490; a Drive 1.3 MT, R$ 84.490; a Drive 1.3 AT, com o novo câmbio CVT, controle de estabilidade, controle de tração, piloto automático, Hill Holder e modo Sport, tem preço R$ 88.790; a Precision 1.3 AT, topo de gama, R$ 93.490.
Renegade começa em R$ 128.971 – A Jeep acaba de apresentar os novos preços da linha 2023 do Renegade. Ele não tem mudanças de visual nem de motorização. No entanto, ganha uma alteração importante para a saúde: um novo filtro de ar para a cabine do veículo que, segundo os engenheiros da Jeep, se diferencia por ser o primeiro com classificação N95+bio. Lembra da máscara de proteção contra a Covid-19? Pois o filtro é parecido, capaz de eliminar até 83% das impurezas do ar. Ele possui três camadas e bioproteção, que auxiliam no combate à proliferação de bactérias e fungos. Ah, os preços: são quatro versões, com o motor T270 de até 185 cv. A Sport 4×2 flex custa R$ 128.971; a Longitude 4X2, R$ 144.435; a série S 4X4, R$ 167.768; a S com teto solar, R$ 176.012; a Trailhawk, R$ 167.771.
Mais itens na Strada – A picape compacta da Fiat, campeã de vendas no país, ganhou ar-condicionado digital automático, mas só nas versões topo-de-linha Ranch e Volcano e uma nova cor (cinza). A Volcano equipada com câmbio manual ganha carregador de celular por indução. Os preços começam em R$ 95.290 (Endurance, manual) e vão até R$ 126 mil (a Ranch, automática).
Duster manual por R$ 109.390 – A Renault, por sua vez, lançou uma versão (a Intense) do Duster com motor 1.6 flex e caixa manual de cinco marchas. E ela tem até um bom pacote de equipamentos: controle de cruzeiro e limitador de velocidade, sensor de obstáculos traseiro e câmera de ré, rodas de liga leve de 16’’ e multimídia de 8 polegadas com espelhamento sem fio com Android Auto e Apple Carplay e por aí vai. O motor gera até 120cv de potência e 16,2 mkgf de torque.
Novo Hyundai HB20S – A versão sedã do renovado Hyundai HB já está em pré-venda, com preços que variam de R$ 86 mil (a Comfort manual 1.0 aspirado) até R$ 121 mil (Platinum Plus 1.0 turbo automático). De diferença em relação ao hatch? A inédita abertura automática da tampa do porta-malas, novas lanternas de ponta a ponta e refletor central e a opção de interior cinza. No geral, são cinco versões. De segurança, bom pacote: seis airbags, ajuda de condução semiautônoma e controles eletrônicos de estabilidade e de tração. Vale lembrar: segurança ‘custa caro’ e só é disponível na versão topo de linha. Ele vem com frenagem automática de emergência com reconhecimento de pedestres e ciclistas, assistente de manutenção de faixa, alerta de ponto cego nos retrovisores externos e farol alto automático.
Recall do Argo – A Fiat está convocando os donos do Argo, modelo 2023, para comparecerem a uma concessionária da marca da rede Fiat para trocar o chicote do painel de instrumentos. Se a peça for acionamenta de forma espontânea pode desativar alguns sistemas do veículo, como o airbag do motorista, chave de setas, chave presencial e comandos do volante e provocar acidentes graves – com danos materiais, danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo e/ou a terceiros. A campanha envolve 1.947 unidades do Fiat Argo, com número de chassi (não sequencial, oito últimos dígitos) de PYL97561 a PYM15007, produzidos entre 7 de abril e 30 de julho de 2022. Para consultar os números dos chassis envolvidos ou obter mais informações, acesse www.fiat.com.br ou ligue para o 0800-707-1000.
Fiat Fastback – O segundo SUV da marca italiana no Brasil já tem data para ‘nascer’ – embora se fale nele há quase um ano: dia 14 de setembro. O Fastback ficará acima do Pulse, terá um visual mais alongado, como um cupê, e bom espaço (o porta-malas deverá ter, por exemplo, capacidade acima dos 500 litros.
Procura por seguros cresce – A demanda por seguros de automóveis registrou alta de 25,74% em julho deste ano quando comparada ao mesmo mês de 2021, segundo o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito. Em julho, todas as áreas cobertas pelo INDS apresentaram crescimento. No Rio Grande do Sul a elevação foi 37,35%. No Paraná, 28,57%. Em Minas Gerais, 25%. Os motivos? A retomada das atividades presenciais, por exemplo, em quase todos os setores do país.
Motoboy aos 18 anos? – É certo que, principalmente nas cidades interioranas, muitos jovens menores de idade pilotam motos e cinquentinhas sem serem importunados pelas autoridades. Alguns, até profissionalmente. Para tentar dar uma chacoalhada nessa zorra, o deputado Charlles Evangelista (PP/MG) quer reduzir, para o exercício das atividades como motoboy ou mototaxista, o limite para 18 anos (hoje, é 21 anos completos). O que trata do assunto é o 1821/22, que tramita na Câmara dos Deputados. Até aí, tudo bem. Mas o deputado quer também, além de reduzir a idade mínima, desobrigar que o motociclista possua pelo menos dois anos de habilitação na categoria A (motocicletas).
Brasil, Portugal e as CNHs – O país europeu começou a permitir, desde o mês passado, que os brasileiros usem a CNH nativa para dirigir por lá, sem exigir a troca do documento de habilitação. Por isso, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) propôs um projeto de lei na Câmara para garantir a reciprocidade aos portugueses. “Nada mais natural aprovarmos a mesma medida em território brasileiro”, justificou ele.
Novo Bolt: 459 km de autonomia – O segmento de carros elétricos é o que mais cresce no mundo e já representa quase 10% das vendas – quatro vezes mais do que em 2019. O aumento do interesse do consumidor pela tecnologia também é grande aqui no Brasil. Por isso, a Chevrolet acaba de confirmar para setembro a chegada do Novo Bolt EV. O modelo zero emissão de maior sucesso global da marca chega com design renovado, interior mais refinado, além de equipamentos adicionais de segurança, conforto e conectividade. Ele tem 459 km de autonomia – somando o sistema elétrico com freios regenerativos capazes de recuperar parte da carga das baterias em frenagens. São 203cv de potência e torque instantâneo de 36,7kgfm, suficientes para levar o carro 100% elétrico da Chevrolet de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. A mesma agilidade se vê em ultrapassagens, incluindo em trechos de aclive. O carro tem simplesmente 10 airbags.
SUV pede cuidado, sim – Sucesso de vendas no Brasil e no mundo, o SUV, segundo alguns historiadores automotivos, surgiu no mercado no ano de 1935. Trata-se do Chevrolet Carryall Suburban, o carro mais antigo em produção no mercado mundial, que possui espaço para nove passageiros, tem cinco metros de comprimento, e atualmente, está na sua 12ª geração.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o exército norte-americano pediu às montadoras que desenvolvessem um carro que permitisse trafegar em qualquer situação de terreno e clima e, com isso, foi desenvolvido o Jeep Willys. Após a guerra, muitos consumidores queriam utilizar o modelo para ir ao trabalho e para se aventurar nos finais de semana. A partir daí, o Jeep Willys Wagon passou a ser comercializado para atender esta demanda e assim nasceu a sigla SUV, a qual deriva do termo inglês Sport Utility Vehicle, que significa Veículo Utilitário Esportivo.
Desde que chegaram ao Brasil, os SUV’s conquistaram o coração dos brasileiros e, mês a mês, vêm batendo recordes de vendas. Segundo a Fenabrave, a federação dos distribuidores de veículos, no primeiro semestre de 2022 os modelos chegaram a 46,51% de participação no mercado – sendo que no ano passado, o segmento representava 39,4%. Para se ter uma ideia da paixão por essa categoria de veículos, dos 20 carros mais emplacados entre os meses de janeiro e junho deste ano, com base no balanço da Fenabrave, nove são SUV’s. Geralmente este segmento de veículo apresenta porte avantajado, além de um interior espaçoso e a possibilidade, em alguns modelos, de transitar dentro e fora das estradas convencionais.
Mas algumas particularidades desse tipo de veículo, exigem atenções diferenciadas dos demais modelos. Os SUV’s, por serem preparados para rodar em diversos tipos de terrenos, geralmente possuem sistemas de suspensão mais robustos, por isso é preciso alguns cuidados. Evitar buracos e desníveis na pista é extremamente importante, pois muitos consumidores acreditam que pelo fato de terem suspensão mais altas e por terem um espaço interno maior, os SUV ‘s podem “encarar” qualquer tipo de obstáculo e transportar um maior volume de peso, mas isso não é verdade, pois estas condições podem prejudicar o sistema de suspensão do veículo.
Alguns sinais são apresentados pelos SUV’s, quando os problemas e os desgastes aparecem, tais como: vibração no volante, instabilidades excessivas na direção, dificuldade nas curvas e nas freadas e o consumo irregular dos pneus, são alguns indícios de que o carro precisa de manutenção.
“Determinados modelos realmente vêm preparados para enfrentar trechos ‘fora de estrada’, mas a grande maioria deles não estão prontos para isso. Conhecer os sinais de que o carro nos dá e estar em dia com as revisões e manutenções podem evitar problemas e gastos desnecessários”, avalia Emerson Salles, responsável pela Engenharia da DPaschoal.
A maioria dos SUV´s saem das fábricas equipados com pneus para uso misto de alta performance, o qual se adapta a diversos tipos de terrenos e atende a demanda das principais montadoras.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.