Os investimentos e ações da Prefeitura de Toritama na área de segurança pública têm surtido efeito. Prova disso é que a cidade registrou uma queda de 26,47% no ano de 2022 comparado ao ano anterior, sendo o menor índice de Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP) dos últimos 12 anos.
“Estes números positivos são fruto do trabalho integrado da nossa Secretaria de Ordem Social, através da Guarda Civil Municipal e CTTU com o trabalho em conjunto com o BEPI, e as Policias Militar e Civil. Além disso, com os investimentos que estamos fazendo em tecnologia e integração com os órgãos de segurança, estou certo de que vamos avançar ainda mais no combate à criminalidade em Toritama”, enfatizou o prefeito Edilson Tavares.
Em 2017, o município contabilizou 744 ocorrências, algo que foi reduzindo significantemente a cada ano, em uma sequência histórica desde então. Em 2018, Toritama registrou 429, em 2019 foram 307, em 2020 o número caiu para 172, em 2021 chegou à marca de 170 e em 2022 reduziu para 125 roubos.
O secretário de Ordem Social de Toritama, Alex Monteiro, avaliou o resultado como extremamente positivo e atribuiu a conquista aos esforços e dedicação de todos os profissionais das forças de segurança. “Estamos muito felizes porque conseguimos manter a tendência de queda nos índices de roubos e furtos. A integração que construímos juntos, secretaria de Ordem Social, através da nossa Guarda Civil Municipal, BEPI, Polícia Civil e Polícia Militar, demonstra ser um fator preponderante para o êxito obtido no enfrentamento da criminalidade”, disse.
Marcelo Tognozzi excedeu-se com o seu jazz na alma no seu artigo de hoje. Um grito de liberdade culto e sensível, que razão, cultura e sensibilidade são sinais de um processo civilizatório tão necessário e educativo, e tão biscoito fino para poucos. Infelizmente, insumos tão em falta hoje para uma grande massa, selvagem e predatória.
O desgosto com um Brasil chafurdado em lamas ideológicas, apostando no abismo, das guerras no mundo que geram insegurança, tristeza e matam inocentes, sobretudo crianças, “mors puorerum/mors puerallum”.
Dos crimes sem nome, não há palavras, da Rússia na Ucrânia, toda essa agenda horrorosa. E nos chega esse rapaz Marcelo, com um lindo grito de liberdade e vida.
Salve Marcelo Tognozzi! Sua crônica, vou chamar assim, lembrou, e muito, toda a filosofia estética e existencial da geração beat, como você, Marcelo, apaixonada pelo jazz.
Jack Kerouac e o clássico “On the Road”, Allen Ginsberg, William Burrougs, Lawrence Ferlingetti, o editor da geração, e outros poucos. Esses caras libertaram a grande poesia americana que estava presa nas estradas, nas montanhas, nas florestas, nos prostíbulos e no jazz. Ou foi o jazz que libertou a geração?
Decerto que esse movimento, aliado ao jazz, moldaram novas formas de comportamento, de vestir, de escrever, de fazer canções de dor e de amor, e nos presentearam com Bob Dylan e os (Beat)les de John Lennon, ele próprio um poeta beatnik. Só para ficar nessas duas constelações.
Decerto que o grande jornalista e homem livre Marcelo Tognozzi bebeu nessa maravilhosa fonte de estética imortal e para sempre “On The Road”. Decerto que Marcelo é feliz com o seu amor, com quem divide maravilhas e doçuras.
A pergunta que não quer calar, como lembra Belchior, é: “Onde jazz meu coração?” Meu coração, o nosso coração, mora em Novo Exu ou New Orleans? Mora em Ouricuri, no Pajeú das Flores, em Recife, em Brasília? Os corações vagabundos e livres desse mundo moram em todos os lugares, locais, cubículos e apartamentos que de tão belos pacificam a alma da gente. Algo assim como um solo de Miles Davis.
Morreu na noite de ontem, no Recife, o ex-deputado e ex-prefeito de Araripina, Valdeir Batista, aos 88 anos. Com a saúde fragilizada há algum tempo, Batista faleceu durante procedimento cirúrgico em um hospital da capital pernambucana.
Segundo informações da família, o corpo será velado na residência de Seu Valdeir, na Avenida Antonio de Barros Muniz, próximo a igreja Matriz, área central da cidade, e o sepultamento acontecerá na tarde deste domingo (27), no Cemitério do Iracema, bairro Alto da Boa Vista. As informações são do blog do Roberto Gonçalves.
Por meio de nota oficial, o prefeito Evilásio Mateus e o vice-prefeito Bringel Filho, lamentaram a morte de Valdeir.
O presidente estadual do Progressistas e da Federação União Progressista, o deputado federal Eduardo da Fonte, também lamentou a morte de Valdeir.
O deputado federal Eduardo da Fonte, presidente estadual do Partido Progressistas e da Federação União Progressista, manifesta profundo pesar pelo falecimento de Valdeir Batista, liderança que marcou a história de Araripina com uma trajetória dedicada ao serviço público.
Valdeir atuou como vereador, deputado estadual e prefeito do município, sempre guiado pelo compromisso com a população e pelo desenvolvimento do Sertão. Conterrâneo da deputada estadual Roberta Arraes, com quem compartilhava os mesmos ideais de luta pelo povo sertanejo, deixa um legado de trabalho, lealdade e amor por Araripina e por Pernambuco.
Neste momento de dor, o deputado se solidariza com os familiares, amigos e com todo o povo araripinense, expressando respeito e gratidão por tudo o que Valdeir representa para a vida pública do estado.
Partido Progressistas Federação União Progressista
As novas regras para o licenciamento ambiental, aprovadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, voltaram a ser criticadas pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Para a ministra, a eventual sanção do projeto representará uma “demolição” da legislação ambiental brasileira.
“Estamos caminhando para fazer mudanças estruturais [no Projeto de Lei nº 2.159, que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental]. Porque, da forma como ele foi aprovado, não cria nenhum benefício, nem para o licenciamento ambiental, nem para dar celeridade aos processos que tramitam dentro dos órgãos de licenciamento estaduais, federais ou municipais”, declarou Marina a veículos de imprensa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – Agência Brasil; Rádio Nacional e TV Brasil – ontem.
“As equipes técnicas dos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais estão trabalhando e vamos levar para o presidente Lula sugestões de encaminhamento que ajudem a reparar essa demolição da legislação brasileira”, comentou a ministra, sem fornecer mais detalhes sobre as sugestões de “mudanças estruturais” que a equipe de governo estão discutindo.
Enviado para sanção presidencial, o projeto de lei prevê uma simplificação dos trâmites processuais, com a criação de novos tipos de licenças ambientais, e a redução dos prazos de análises, entre outras coisas. O presidente tem até o próximo dia 8 para sancionar ou vetar o texto final que a Câmara dos Deputados aprovou no último dia 17.
Para os entusiastas, como o relator do projeto na Câmara, o deputado federal Zé Vitor (PL-MG), a proposta estabelece regras mais claras e objetivas para o licenciamento ambiental, favorecendo o desenvolvimento econômico nacional. Já os críticos, como a ministra, avaliam que a iniciativa vai fragilizar a proteção ambiental, favorecendo a aprovação de empreendimentos com potencial de causar degradação ambiental significativa.
“Temos que entender que, nesse momento, o que temos é uma ação para amarrar as mãos do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], do ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] e da própria Polícia Federal”, declarou a ministra, para quem a sanção presidencial integral da lei, conforme aprovada pelos parlamentares, seria prejudicial ao meio ambiente.
“[Da forma como está] cada município vai poder estabelecer suas tipologias para licenciamento ambiental. [Com isso] vamos criar uma verdadeira guerra [promovendo o rebaixamento das normas de] de licenciamento, já que, para atrair investimentos [privados para o município], as pessoas vão propor menos preservação [com regras mais frouxas]”, disse Marina, acrescentando que as mudanças podem afetar interesses comerciais brasileiros no exterior.
“Isso pode prejudicar, por exemplo, o Acordo União Europeia com o Mercosul. E o próprio presidente dos Estados Unidos [Donald Trump] já deu uma declaração dizendo que uma das razões pelas quais ele, injustamente, está propondo uma taxação de 50% para os produtos brasileiros se dá em função das preocupações dele com, entre outras coisas, questões ambientais [no Brasil]”, finalizou a ministra.
Solo mãe do estadista Agamenon Magalhães, Serra Talhada, a 413 km do Recife, viveu, ontem, uma noite de emoções em homenagem ao seu mais ilustre filho com o lançamento do meu livro “Os Leões do Norte”, no qual ele se destaca entre os 22 ex-governadores retratados.
Agamenon Sérgio de Godoy Magalhães nasceu em Serra Talhada em 5 de novembro de 1893 e morreu no Recife em 24 de agosto de 1952 no exercício do cargo de governador em mandato consagrado nas urnas, depois de ocupar o Palácio das Princesas pela primeira vez como interventor. Começou sua vida pública como promotor de justiça, foi geógrafo e professor. Na sua trajetória política, atuou como deputado estadual (1918), federal (1924, 1928, 1932, 1945), governador de estado (1937, 1950) e ministro do Trabalho e da Justiça na era Getúlio Vargas, com quem tinha forte influência e prestígio.
Numa época em que o algodão era o ouro branco do Nordeste, decantado na voz de Luiz Gonzaga, o rei do baião, Agamenon projetou sua Serra Talhada como reino do cultivo do algodão Mocó, uma forma que encontrou para destacar o município no plano nacional. A noite de autógrafos aconteceu no Espaço Cultural, no centro da cidade, reunindo muita gente.
A prefeita Márcia Conrado (PT), ausente por causa de um problema de saúde com uma das filhas no Recife, já plenamente solucionado, segundo me relatou por telefone após o evento, foi representada pelo vice-prefeito Faeca (Avante), que fez um breve discurso enaltecendo o livro e a figura de Agamenon.
O Governo de Márcia esteve presente com quase todo o seu secretariado, entre os quais Lisbeth Rosa, da Saúde, mãe de Breno Araújo, esposo de Márcia e pré-candidato a deputado estadual. O presidente da Fundação de Cultura, Josenildo Barbosa, fez uma importante mobilização entre os formadores de opiniões, professores e intelectuais, garantindo o sucesso do evento.
O Espaço Cultural, aliás, lotou. O cerimonial, com muita competência, foi conduzido pelo jornalista Anderson Tennes, secretário de Comunicação do Governo Municipal. Também presente o empresário e comunicador Marcos Oliveira, dono de três emissoras na região, entre as quais a Serra FM, que retransmite o programa Frente a Frente, ancorado por mim para 48 emissoras no Nordeste.
Também presente o empresário João Duque Filho e o cantor e compositor Assisão, que me confessou que está escrevendo um livro autobiográfico, o que me deixou feliz e entusiasmado. Afinal, o artista é uma lenda viva, uma das maiores expressões da música nordestina, com seus maravilhosos e autênticos forrós.
Vamos caminhando devagar pela rua 3 no Village até aquela fachada escura do número 131 com marquise imitando piano. Entramos. O Blue Note está ali desde 1981 e nestes 44 anos transformou-se num dos templos mundiais do jazz e da boa música.
Sou um amante do jazz, bossa-nova, dos clássicos, gosto de música de qualidade, porque poucas coisas acalmam e alegram o espírito, um remédio para a alma. Não consigo imaginar a humanidade sem música. Ela faz parte do nosso DNA de gente. Nos faz sentirmos melhores do que na realidade somos.
Aquela atmosfera azulada, o pequeno palco, as mesas com seus padrinhos. A nossa foi abençoada pelo violinista Stephane Grapelli (1908-1997), plaquinha dourada com assinatura e tudo. Ouvir jazz no Blue Note é um privilégio. Poder estar imerso naquele clima com a pessoa mais especial do mundo é um momento único. Lembrei do último show de Ennio Morricone em Madrid, aquela emoção de ver o maestro das músicas dos westerns da minha adolescência no Roxy, no Rian ou Bruni Ipanema. Uma energia simplesmente incrível, luminosa.
Lembrei da primeira vez que ouvi um disco do Grapelli, em vinil. Fiquei encantado com o que ele era capaz de fazer com seu violino, instrumento que me acostumei a ouvir nas orquestras sinfônicas, um pouco sinônimo de música clássica. Não tinha ideia de que um violino poderia entrar na roda do jazz com a mesma intimidade.
Eu tinha uns 20 anos quando troquei o rock pesado e inflamado pelo blues e o jazz, levado pelo meu amigo Raul Miranda, numa república em Botafogo na rua Teodor Herzl. Morávamos ali três ou quatro almas inquietas.
O Blue Note permite estas viagens, faz a mente ficar nesse vai e vem, como no balanço de uma rede. Ela e eu fechamos os olhos e recordamos do show do Freedonia em Madrid e dos músicos do Platea da Praça Colón, agora fechado. Uma casa de show fechada é como um suspiro sem volta do moribundo. Lembrei do Canecão no Rio, tanta coisa linda na poeira do que restou por ali. Uma energia entranhada, prisioneira, doida por liberdade.
Voltemos ao Blue Note, vibrante, repleto de alegria. Blue Note é a nota do jazz tocada ou cantada abaixo do padrão, a expressão de uma emoção intensa. É o retrato do jazz que levo comigo. Ali naquele palco pequeno e aconchegante estava o The Bad Plus, quarteto de Minneapolis com Reid Anderson no baixo, Dave King fazendo diabruras na bateria, Ben Monde na guitarra e Chris Speed, um baixinho encapetado no sax tenor e clarinete. Simplesmente imperdível. Ouçam no Spotify esta emoção.
O jazz me fascina desde sempre. A leveza das notas, a variedade das expressões. Desde que descobri que o jazz nasceu em New Orleans no fim do século 19, o som da liberdade dos ex-escravizados e dos marginalizados pela cor da pele. Virei fã de Louis Armstrong, Marsalis, Stan Getz, Sarah Vaughan, Billie Holiday, John McLaughlin, Oscar Peterson, Django Reinhardt, Keith Jarrett, tanta gente. Sem falar de Tom Jobim, de quem fui vizinho (morávamos na rua Barão de Jaguaribe e ele na Nascimento Silva), e de Vinicius, João Gilberto e toda bossa-nova.
O mais fascinante é ouvir e saber que cada apresentação é única pelo improviso, ingrediente essencial dos grandes músicos. O improviso nunca se repete. Seja em Nova York ou em qualquer outra parte. Em Miami, no Art Deco District, há um pequeno templo do jazz no piano bar do Betsy Hotel, uma joiazinha arquitetônica fincada em South Beach.
Todas as noites há shows de jazz piano, alguns intensos como o de Beau Cornelius, parceiro e colaborador do multi Grammy Gregg Field, ex-baterista da lendária Count Basie Orchestra. Outros mais ousados como o de Tal Cohen. Ou mais suaves como Leonard Reina. Não é por acaso que o piano é o rei dos instrumentos.
Recarregar o espírito, celebrar a vida. Nada mais importante para alguém, que como eu, andou sendo assediado por dona morte um par de vezes nos últimos anos. Mandei a senhora passear, com a força e o amor da minha Janaina.
O mundo está rude, áspero, quase irreconhecível. O amanhã virou uma incerteza e o aqui e agora elixir destes nossos tempos de pré-guerra. Celebrar a vida, o amor, cuidar da alma e voar embalado pela boa música e, claro, boa bebida, é experimentar a essência da liberdade, um tempo que não volta nunca mais.
Brasil precisa virar a página e combater miopia política
Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
Em agenda no município de Osasco, na Grande São Paulo, ontem (25), o presidente Lula (PT) afirmou que Donald Trump foi induzido pela família Bolsonaro a acreditar em mentiras, sobretudo em uma perseguição política sofrida por Jair Bolsonaro (PL), no Brasil. Não deixa de ser verdade.
É preciso que uma parte da população comece a enfrentar os fatos como eles são e encarar a realidade. Não dá mais para negar as obviedades de todo esse processo desgastante que teve início em 2022, com o resultado da eleição desfavorável ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Brasil precisa de união, porque poderá enfrentar momentos difíceis a partir de agosto, pessoas estão na iminência de perderem seus empregos e a economia sofrerá consequências. As narrativas da bolha bolsonarista distorcem os fatos e manipulam as informações e, assim como Donald Trump, uma parcela grande do povo brasileiro também é levada a acreditar em inverdades.
Vivem nas redes sociais expressando tudo no qual acreditam, fazem manifestações nas ruas, organizam atos no Congresso, mas juram que o País se tornou uma ditadura. Se recusam a aceitar que a eleição acabou, Lula venceu e já estamos quase realizando outra, em pouco mais de um ano. Caíram na conversa de Bolsonaro e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que, segundo a Polícia Federal, atuaram para disseminar uma falsa narrativa de fraude na eleição de 2022.
Não é preciso gostar de Lula, nem da esquerda, tampouco concordar com as ideias desse grupo, ou aprovar a gestão petista. Mas não é inteligente se permitir continuar sendo enganado pela família Bolsonaro e por políticos bolsonaristas, com as inúmeras provas já fornecidas por eles de só se preocuparem com os próprios interesses, em detrimento até da economia do País.
O ex-presidente Jair Bolsonaro nunca aceitou o resultado das urnas no pleito de 2022 e tentou, sim, dar um golpe de Estado. Incitou seus seguidores a depredarem os prédios das instituições em Brasília. A investigação da Polícia Federal não deixa dúvidas quanto à liderança de Bolsonaro em todos os atos.
Mas a democracia resistiu e Bolsonaro e seus cúmplices agora enfrentam as consequências na Justiça. Da mesma forma que não aceitaram o resultado das eleições de 2022, também não aceitam responder pelas suas ações, por isso descredibilizam o Poder Judiciário brasileiro dentro e fora do País e estimulam o presidente norte-americano a retaliar o Brasil. Essa é a verdade. O resto é narrativa de gente mal-intencionada sem compromisso com a realidade e que não sente um pingo de culpa em enganar uma parte do povo.
Nação traída – O presidente Lula (PT) disse, em Osasco, que a família Bolsonaro “está traindo a nação”. “Esses mesmos cidadãos ou cidadãs que utilizavam a camisa da Seleção Brasileira e a bandeira nacional se dizendo patriotas estão agora agarrados na bota do presidente dos Estados Unidos pedindo para ele fazer intervenção no Brasil, numa total falta de patriotismo. Junto à falta de patriotismo, com sem-vergonhice, com traição”, afirmou o presidente.
Sem diálogo – Lula também declarou que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), liga todos os dias para conversar sobre a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelos Estados Unidos, mas que ninguém o retorna. “Ninguém pode dizer que o Alckmin não quer conversar. Todo dia ele liga para alguém, e ninguém quer conversar com ele”. O chefe do Executivo também ressaltou estar disposto a escalar Alckmin, seu “conversador número um”, para mostrar a Trump que ele foi “enganado com informações” fornecidas por políticos bolsonaristas.
Punhal Verde e Amarelo – O depoimento do general Mario Fernandes confessando que ele foi o autor do plano Punhal Verde Amarelo, que previa, segundo a Polícia Federal, a ideia de matar o presidente Lula, foi visto no Exército como uma “estratégia suicida”. As informações são do portal UOL. Generais classificaram a atitude de Fernandes ao falar ao Supremo Tribunal Federal como “coisa de maluco”, e alguns ironizaram a justificativa dada pelo general de que ele teria apenas digitalizado “um pensamento”.
Impactos no Vale do São Francisco – Em Pernambuco, a preocupação é grande com a produção de frutas do Vale do São Francisco, que exporta toneladas para os Estados Unidos. O deputado Jarbas Filho (MDB) usou suas redes sociais, ontem, para se posicionar. “Como presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa de Pernambuco, me solidarizo com todos que fazem a fruticultura acontecer. E reafirmo: meu mandato está à disposição para buscar soluções junto ao Governo Federal, o Governo do Estado e às entidades competentes”, declarou.
Dados da Abrafrutas – Segundo dados publicados em 2024 pela Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), o Vale do São Francisco é responsável por 90% da manga exportada pelo Brasil, e os Estados Unidos são o principal destino, absorvendo mais de 60% dessa produção. Só em 2023, foram quase 270 mil toneladas exportadas. Com o aumento das tarifas, a competitividade internacional fica ameaçada. “Quem sofre são os produtores, empresários, cooperativas e trabalhadores que movimentam essa cadeia com tanto esforço”, lamentou Jarbinhas.
CURTAS
AVISO PRÉVIO PARA CORTAR A LUZ – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) apresentou projeto de lei propondo que antes do corte por inadimplência, as concessionárias de energia sejam obrigadas a oferecer ao consumidor a possibilidade de quitar seus débitos no momento da interrupção do serviço. Segundo o texto, a comunicação deverá ser prévia, durante o horário comercial. Além disso, o pagamento poderá ser efetuado por diversos meios, como dinheiro, cartão de débito, crédito ou Pix.
TORITAMA VAI GANHAR HOSPITAL – Em sessão extraordinária, ontem, os vereadores de Toritama, no Agreste, aprovaram, por unanimidade e em segunda votação, o Projeto de Lei que autoriza o município a contratar operação de crédito no valor de R$ 30 milhões para construção de um novo hospital municipal. Além da construção, o dinheiro também servirá para aquisição de equipamentos hospitalares e a realização de obras de infraestrutura.
SILVINHO RECEBE APOIO – O prefeito de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, Vinicius Labanca (PSB), defendeu, ontem, o nome do ministro Silvio Costa Filho (Republicanos) para o Senado Federal, na Rádio Folha. “É difícil você encontrar um ministro da República que trabalhe tanto quanto Silvinho. Quem acompanha o trabalho dele, sabe o que estou falando. É hoje o ministro que mais aparece, mais entrega. Então, se fez isso na sua vida pública, têm totais condições de ser senador”, disse.
Perguntar não ofende: Em uma ditadura, as pessoas usam livremente redes sociais, fazem manifestações nas ruas e no Congresso?
A presença do cantor e compositor Assisão, 84 anos, com vigor de 60, foi a presença que mais me emocionou, há pouco, no lançamento do meu livro ‘Os Leões do Norte’, em Serra Talhada. Sou fã, já fiz um Sextou com ele pela Rede Nordeste de Rádio. No reencontro, me deu um forte abraço, me parabenizou pela obra e fez uma confissão: seu livro autobiográfico está bem avançado. Que coisa maravilhosa!
Em um evento concorrido, na Fundação Cultural (antigo CIST), no coração de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, o sucesso do livro ‘Os Leões do Norte’ foi, mais uma vez, comprovado. O lançamento oficial da obra no município e a noite de autógrafos foram idealizados pela prefeita, Márcia Conrado (PT), que foi representada na ocasião pelo vice-prefeito Faeca Melo (Avante).
Aberto ao público, o lançamento foi prestigiado por munícipes, vereadores, secretários municipais, empresários, advogados, lideranças políticas da região, professores e historiadores. Entre as presenças ilustres o cantor e compositor Assisão, filho de Serra Talhada, que fez questão de garantir seu exemplar da obra.
‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o governo federal, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “não tem interlocução com os Estados Unidos” e não está se mostrando capaz de reverter as tarifas de 50% impostas sobre produtos nacionais. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Cruzeiro, de Sorocaba (SP), hoje.
“O efeito em cadeia (que o tarifaço irá gerar na economia brasileira) é muito ruim, e isso só se resolve com interlocução. Infelizmente, o governo federal não tem essa interlocução com os EUA e nunca fez força para ter”, afirmou o chefe do Executivo paulista. Ele ainda complementa pedindo diálogo: “a gente precisa ir para a mesa de negociação, tirar a ideologia de lado, fazer um esforço que seja inteligente”. As informações são do portal Estadão.
O governador acredita que a União negligenciou a relação com os EUA e agravou a situação ao se aliar à Rússia e a China. “Eles fecharam as portas e ainda falaram em sistema alternativo ao swift (sistema financeiro dos EUA) e moeda alternativa ao dólar”.
O político afirma que São Paulo está tomando medidas para minimizar o impacto das tarifas, por exemplo, liberando crédito para exportadores e se reunindo com empresários norte-americanos, pedindo para que eles pressionem o governo dos EUA.
“O governo do Estado de São Paulo, em um esforço complementar, porque a responsabilidade da política externa é do governo federal, está fazendo isso, conversando com as empresas e liberando medidas de crédito”, sintetizou o político.
Começou, há pouco, o lançamento oficial e a noite de autógrafos do livro ‘Os Leões do Norte’ em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú. O evento, bastante prestigiado e concorrido, acontece na Fundação Cultural (antigo CIST) e conta com a presença do vice-prefeito, Faeca Melo (Avante), vereadores, secretários municipais, lideranças políticas, advogados, professores e historiadores.
‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o cantor Adelmario Coelho ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
A “Caravana de Crédito AGE” pegou a estrada rumo ao Sertão, onde desembarcou em Salgueiro, Triunfo e Afogados da Ingazeira. Por meio desta iniciativa, a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) tem visitado todas as regiões, para apresentar as linhas de crédito do Governo do Estado que oferecem condições especiais para empreendedores formais e informais.
“A AGE está indo às cidades para se aproximar de quem já empreende e das pessoas que sonham em abrir o seu próprio negócio. Muita gente possui o espírito empreendedor, mas, além de orientação, precisa, sobretudo, de acesso ao crédito. O Governo do Estado está pronto para dar todo suporte e colocar essas pessoas no universo do empreendedorismo”, destacou o superintendente de Pequenos Negócios da AGE, Antônio Jácome.
De acordo com o gestor, tem se destacado o número de pernambucanas que buscam encarar os desafios do empreendedorismo. Para elas, a AGE disponibiliza o “Bora Empreender Mulher”, que devido à demanda, foi prorrogado até o próximo 31 de agosto. “As empreendedoras formam a grande maioria dos nossos clientes, por isso, essa linha de crédito foi pensada especialmente para elas”, completou Jácome.