Enquanto tenta afastar o risco de prisão, que ele afirma ser um perigo a sua vida, Bolsonaro olha para 2026. Ao podcast “Direto de Brasília” repetiu mais de uma vez que é candidato, acompanha a construção de chapas majoritárias nos estados e quer ter o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, como aliado de palanque.
– O senhor adotou a tática de que a melhor defesa é o ataque em relação a sua salvação [política]?
Eu tenho falado mais com a imprensa, algumas ditas de esquerda e eles me atacam da maneira como bem entender e eu parto para a defesa e eles para o ataque. Afinal nada devo. O que fazem comigo ao longo de anos não é diferente de agora. Os caras querem minha condenação há muito tempo. Não acham nada e não vai ser num plano mirabolante desse de golpe que vão me punir, a não ser na base da arbitrariedade. Até porque não têm prova de nada porque não houve nada.
– O senhor está se sentindo crucificado?
Não é de hoje. Eu comecei a apanhar muito da imprensa em 2010 quando descobri um decreto do Lula que tinha a ver com Direitos Humanos chamado PNH3, onde tinha 180 itens que destruíam a família brasileira. Entre eles a desconstrução da normatividade e outras coisas. Ali comecei a apanhar e comecei a ser rotulado de homofóbico. Eu não sou homofóbico. Eu não quero que crianças de 6 ou 8 anos de idade aprendam certas coisas na escola. Quem tem seu costume que vá ser feliz e quem acredita em Deus tenha seu comportamento que acha que tem que ter aqui na terra. Fui muito atacado também, chamado de misógino. Quando fui ser candidato a presidente da República outras coisas apareceram, fui chamado de racista, que não gosto de nordestino. Tem que ter muito cuidado com as piadas hoje em dia porque tudo gira em processo. Está chato viver no Brasil. Você não pode contar uma piada mais.
– O senhor passou por esse processo agora no Supremo, por unanimidade virou réu. O senhor tem alguma expectativa de virar este jogo? Tem alguma prova contra o senhor?
Se eu devesse alguma coisa não estaria aqui. No final de 2022 eu fui para os Estados Unidos, podia ter me radicado lá, mas resolvi três meses depois voltar para cá. Não podem me acusar de golpistas do nada. Então como que tudo começou? Eu sempre defendi o voto impresso, desde 2012. Em 2015 eu aprovei uma emenda a um projeto de lei criando o voto impresso junto à urna eletrônica. O relator era o deputado Rodrigo Maia que depois veio a ser presidente da Câmara. A senhora Dilma Rousseff vetou e nós derrubamos o veto. Eu fui ao TSE e eles estavam preparando já as eleições com o voto impresso em 2018 quando eu ia concorrer e foi quando o Supremo Tribunal Federal por 8 x 3 disse que era inconstitucional. Não tem cabimento. E daí eu ganhei a eleição. Realmente foi complicada minha eleição, levei uma facada, tinha um discurso voltado para a verdade, me elegi e fiz um ministério nunca visto no Brasil. Um ministério técnico sem dedo de políticos, bem como quem estava na frente de estatais e bancos. Foi isso o que nos deu musculatura para enfrentarmos a pandemia que foi algo terrível. O Supremo Tribunal Federal tirou das minhas mãos a condução da pandemia e disse que cada governador ou prefeito poderia conduzir. E eu fui o grande gestor no tocante a enviar recursos. Apesar da pandemia nenhum prefeito do Nordeste atrasou pagamento de folha porque eu repassava na época a mais os recursos. Foi quando veio a política de fique em casa. Quem tem um salário, quem é um servidor público civil ou militar, pode até ficar em casa sem problema. Agora tínhamos 38 milhões de pessoas que viviam da informalidade. Então nós criamos o auxilio emergencial de R$ 600 reais. Tanto é verdade que o povo ficando em casa vocês não viram nenhum caso de saque ao supermercado. E o Brasil gastou muito dinheiro com isso. Eram R$ 50 bilhões por mês. Ao término do programa voltou-se o Bolsa Família que era em média R$ 190 reais. Então passamos o Bolsa Família para R$ 600 com responsabilidade fiscal, ou seja, fizemos um acerto junto a Câmara, uma equipe econômica fantástica que eu tinha conduzida pelo Paulo Guedes e implementamos isso aí.
Mais ainda, com o advento da guerra Rússia e Ucrânia o preço dos combustíveis começou a explodir. Nós zeramos os impostos federais do diesel, do etanol, da gasolina, do gás de cozinha, o IPI de 4 mil produtos pelo Brasil. Muita coisa nós importávamos e acharam que eu não devia zerar. Eu zerei o imposto das placas fotovoltaicas para geração de energia solar, pneus de caminhões, jet-ski, veleiros. O pessoal reclamou, mas o jet-ski e o veleiro quem toma conta dele pelo menos dez meses por ano é uma pessoa humilde que trabalha na marina. Então com essa redução da carga tributária nós tivemos três meses de deflação.
– Se o senhor tiver que optar entre uma anistia para o senhor ou para os presos do 8 de janeiro qual seria sua escolha?
O projeto da anistia não é de hoje. Tem aproximadamente oito meses e quando foi rascunhado e apresentado alguns queriam que eu colocasse lá anistia quanto a minha inelegibilidade. Eu disse não, é só para o pessoal de 8 de janeiro. Só que agora não sei porque resolveram me colocar no 8 de janeiro. Um dos tipos penais que eu estou respondendo é por dano do patrimônio. Mas como se eu estava nos Estados Unidos? Você lê o processo todo e não tem uma citação minha por troca de ‘zap’. Por que eu estou lá? Agora a anistia está indo, estamos próximo de conseguir as assinaturas e eu estava trabalhando até agora. A anistia que estamos pedindo agora não tem nenhum crime. Não teve nenhuma pessoa ferida, nenhum tiro, nenhuma arma foi apreendida. Falar que aquilo é golpe de Estado… Vamos supor que o pessoal do 8 de janeiro continuasse dentro dos prédios. No dia seguinte quem seria o presidente da República? A irmã Hilda? Quem seria o presidente da Câmara? O pipoqueiro que foi condenado? O do Senado? O sorveteiro? Quando se planeja um golpe tem que ter um líder e não acharam. Quem colaborou com dinheiro era para comer uma carne na frente do quartel.
– Por que o senhor não mandou emissários ou foi pessoalmente avisar às pessoas que estavam na porta dos quartéis que entregaria o poder ao presidente Lula?
Em algum momento você viu eu convocar o pessoal para participar de algum movimento desde o segundo turno? Não. Foi um movimento voluntário para a região dos quarteis. Quando sai do Brasil dia 30 de dezembro os acampamentos rapidamente se acabaram. Ficou um pouco mais o de Brasília. Na quarta-feira tinha 300 pessoas, na quinta tinha 200. Quem convocou [para a Esplanada]? Quem convocou estava mal intencionado. Acabou chegando vários ônibus aqui, a Abin [Agência Brasileira de Inteligência] mandou mais de 30 mensagens para o general G. Dias, chefe do GSI, dizendo que poderíamos ter risco de movimentos violentos em Brasília e não tomaram nenhuma providência. Inclusive a facilidade com quem entraram nos prédios, o Lula tem um vídeo dele falando que quer saber quem facilitou a entrada na Presidência porque a porta não foi arrombada. Quando a gente vai atrás das imagens, que o Ministério da Justiça é responsável por filmar toda a Esplanada, são quase 200 câmeras, o Flávio Dino entregou apenas quatro câmeras. Depois chegam imagens solteiras, perdidas e você vê um ou dois caras quebrando coisas lá dentro. Então foi ao meu ver uma armadilha. O golpe deles para tentar me incriminar só não foi perfeito porque eu não estava no Brasil. Se eu estivesse no Brasil, naquele domingo à noite ou na madrugada a segunda-feira eu seria arrancado de casa e estaria preso até hoje.
– A Paraíba tem um cenário interessante. O PL mudou de comando, assumiu o seu ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que disputou a prefeitura de João Pessoa. Para 2026, qual seu olhar? Qual deve ser o foco do PL e da direita? Eleger governadores ou fortalecer a representação no Congresso Nacional?
Eu recebi uma incumbência do presidente do partido [Valdemar Costa Neto] de dar uma atenção especial para o Senado. Na Paraíba é o Pastor Sérgio o nosso candidato, para governo está pré-acertado Queiroga, o Welligton Roberto continua no partido, mas perdeu a executiva estadual, gosto muito dele e acredito que ele dispute a reeleição. Nós temos a esperança de fazer um senador, que seria uma grande coisa porque o Nordeste é mais voltado para a esquerda. Em Pernambuco nós temos o Gilson [Machado] como nosso pré-candidato ao Senado e estamos negociando quem seria o candidato ao governo. E assim, tentando um nome por estado. Dois é impossível, não vamos chegar. Acredito que com outros partidos aliados a nós, em nove estados, com 18 vagas, pretendemos fazer pelo menos oito aliados a centro-direita.
Tem uns polos no Nordeste de progresso e de desenvolvimento, a gente reconhece isso aí. Agora o Nordeste, porque o povo é o mais pobre das cinco regiões? A esquerda está há mais de 20 anos no Nordeste então há um fluxo migratório muito grande para o Sudeste. Por que? Você pega o melhor estado do Brasil, me desculpe, é Santa Catarina. O PT nunca passou por lá. Então os estados que têm uma economia mais pujante são estados o governo está afastado da esquerda. Não deu certo em lugar nenhum do Brasil. Não tem como dar certo isso aí.
Eu diminuí a carga tributária. O Lula com o Haddad está taxando tudo. Virá a partir do ano que vem as consequências da reforma tributária. Os impostos estão aumentando, os impostos de serviço, o imposto do pecado que foi criado
– Quer dizer que o governo de Lula é um governo perverso?
Na parte da economia, o próprio Haddad falou que não sabe nada de economia, estudou dois meses e colou para passar na prova. Dá para comparar o Haddad com o Paulo Guedes? Não dá. Nós transformamos na área governamental o Brasil no país mais digital do mundo. Nós criamos o Pix. O governo Lula quando viu que o Pix movimenta por dia em torno de R$ 50 bilhões o que devem ter pensado, se é que o petista pensa, se botar metade do que era CPMF, mais ou menos 0,2%, por ano são R$ 72 bilhões.
– A minuta encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres estava circulando há muito tempo. O senhor vê algum valor jurídico nesta minuta? Ela pode servir como prova? Até que ponto a PF deixou de investigar mais a fundo esta minuta para descobrir quem foi o autor e quem colocou no Google a minuta?
Eu tive acesso a minuta e conhecimento que rodava há algum tempo. O primeiro parágrafo falava em intervenção no Tribunal Superior Eleitoral. Os demais eram cópias de dispositivos constitucionais. Ninguém vai dar golpe usando dispositivos constitucionais. E quando se fala em estado de defesa a primeira medida para implantar um estado de defesa é convocar os conselhos da Defesa e da República e isso não foi feito. Nenhuma medida preparatória para um possível golpe houve. A Dilma [Rousseff] cogitou o estado de defesa em 2016. Então você se socorrer de um dispositivo constitucional, nenhum problema nisso. E deixaram o Anderson [Torres] preso por vários meses por conta disso. O objetivo das prisões é tirar uma delação premiada que interesse à Polícia Federal. O próprio [Mauro] Cid quando ele assinou a delação premiada no dia seguinte foi posto em liberdade.
Tem jurisprudência no Supremo, palavra do próprio ministro Gilmar Mendes, que é imoral qualquer delação premiada conseguida de pessoas que estão cumprindo prisão. Então não tem razão nenhuma de se acusar ninguém com essa minuta.
Os caras foram para cima de umas 40 pessoas do meu lado e vasculharam a vida deles e qualquer historinha que estão achando passa a ser verdade para eles.
– Eu li esta semana uma entrevista do Alexandre de Moraes a uma revista americana e ele diz que o senhor não escapa da ilegibilidade, não recupera seus direitos políticos. Mas em relação ao crime de tentativa de golpe, ele disse que o senhor poderia escapar, mas só recupera seus direitos em 2030?
Ele é vítima deste processo, ele é relator, ele é investigador, ele toma depoimento de delator, ele é tudo. E continua sendo um suspeito. Eu vi essa entrevista. Ora, estão condenando pobres coitados a 17 anos de cadeia. Quinta passada foram condenados um sorveteiro e um pipoqueiro por golpe de estado armado. Lembra do ‘porcorn’ que eu falei em São Paulo? Eu falei que no Brasil pipoqueiro e sorveteiro estão sendo condenados por golpe de estado armado. É um absurdo isso. Não tem cabimento. Esse processo meu sobre golpe não deveria existir. Como me vinculam ao 8 de janeiro se eu nem estava aqui?
– Isso tudo não é no sentido de levar o senhor à prisão? Eles querem prender o senhor?
Na verdade, eles querem me matar. Querem um fim em mim. Lógico, coloca na cadeia é fácil eliminar um cara sem deixar provas de nada. Eu sou um paralelepípedo no sapato deles. Eu não fui para o outro lado.
– O senhor teme ser preso?
Ninguém quer ser preso, mas isso pode acontecer. Qual a acusação? Não interessa.
– No que diz respeito as eleições para governador aqui em Pernambuco em 2026 o senhor considera mais viável o PL lançar candidatura própria ou compor com outro partido? E no caso de compor com outro partido a governadora Raquel Lyra seria um bom nome?
Eu converso com o Gilson [Machado] e temos muito mais interesse no Senado. Eu acho que não temos nome para ganhar o governo do estado lá. Não é entregar os pontos, mas se puder compor com um partido de centro será bem-vindo e não vamos lançar a outra vaga para o Senado, vamos deixar para compor também. Essa negociação eu deixo mais a cargo da liderança local.
– O senhor acha que em Pernambuco, um estado radicalizado daquele, os seus eleitores ficaram com Raquel?
Acho que sim. Não tinha alternativa, ela é um pouco mais a direita, então vai compondo. Eu digo que na política tem que jogar com paciência e estratégia. Se a gente puder dar um grande avanço para o Senado, você imagina que a direita faça 40 nomes com mais os que têm lá dentro. A gente toma conta do Brasil.
– Atualmente o senhor está inelegível até 2030. Por conta disso já tem sido ventilado algum ou alguns nomes para se colocar ao público mais conservador em 2026 e se o senhor pensa em alguma liderança do Nordeste?
Eu vou estar agora no Rio Grande do Norte, ficar integralmente com o senador Rogério Marinho andando integralmente pelo Nordeste. Uma viagem de mais de 700 quilômetros andando pelos municípios. Nós costumamos fazer vídeos desses eventos e jogar nas redes. O tratamento que me dão no Nordeste é excepcional. A questão de política, eu tenho namorado no Nordeste um candidato do Nordeste para ser meu vice. É um senador. Agora você fala que eu estou inelegível. Inelegível por quê? Qual foi meu crime? Reunir com embaixadores? A Dilma foi cassada, fizeram um acordo no Congresso e ela continua elegível, tanto é que ela disputou. A mesma coisa o Lula, tiraram ele da cadeia e anularam as condenações dele. Qual o meu crime? Reunir com embaixadores? Não é uma perseguição? É o ativismo judicial para tirar um politico da cena eleitoral como tiraram a Marine Le Pen, como queriam tirar o Trump. Estão fazendo a mesma coisa comigo. Então continuo candidato até os 48 do segundo tempo. Eu sou candidato para presidente da República. Não tem plano B. O plano B sou eu mesmo e isso está acertado com o partido. E vamos jogar o jogo.
– O prefeito de Maceió, JHC, é do PL e assinou a ficha de filiação ao lado de Bolsonaro. Neste momento é cotado para ser candidato ao governador, mas deve migrar do PL para um partido da base aliada de Lula. O que o senhor acha dessa estratégia e quais serão os candidatos majoritários em Alagoas?
Alagoas é um estado complicado para a gente. O JHC é do PL e ninguém pode negar que está sendo um bom prefeito. A gente gostaria que ele ficasse conosco, mas se ele migrar a gente vê o que faz aí. Eu gosto muito de uma pessoa aí em Alagoas. Não vou negar, foi um grande aliado meu dentro da Câmara, que é o Arthur lira. Graças ao Arthur Lira nós conseguimos via parlamento reduzir os impostos federais dos combustíveis. Graças ao Arthur Lira conseguimos negociar os precatórios e pagar o Bolsa Família de R$ 600 para o povo pobre de todo o Brasil. Então o Lira foi um grande aliado meu. Lógico que quem passa pela presidência da Câmara sofre ataques. Mas o saldo meu com o Lira é excepcional e favorável para o Lira. O Lira é um grande amigo meu, me dou bem com ele, dado em especial o que ele fez no parlamento junto ao governo federal, e eu vou ouvir o Lira sobre o que vai acontecer em Alagoas. Nós sabemos da força da família do Renan [Calheiros] que deve ir para eleição. O Lira tem falado que que deve ir para o Senado também. Gostaria que o JHC continuasse conosco, mas ele tem toda a liberdade e mais tarde teremos um retrato do que fazer neste estado no tocante às eleições.
– O senhor estava com presidente da Câmara, Hugo Motta. O que foi tratar com Hugo Motta? Foi falar sobre anistia?
O Hugo Motta tem exatamente a metade da minha idade. Ele é mais novo do que o terceiro filho meu, o Eduardo, e ele tem um carinho especial por mim e eu por ele, e de vez em quando a gente se encontra por aí e trata de vários assuntos. Desde quando em campanha, ele falou que, a maioria dos líderes, querendo priorizar uma pauta, nós vamos atender a maioria. Agora, não precisa lembrar a ele disso aí. Ele sabe muito bem que isso está acontecendo e se a gente conseguir a assinatura, nós vamos colocar em votação eu tenho certeza disso.
– Mas o [Silas] Malafaia foi duro com ele. Um aliado desses não traz mais malefícios que benefícios?
O Malafaia, ele tem o seu comportamento. Quem diria, eu quando estou com o Malafaia eu sou bombeiro. Ele fica indignado com muita coisa, agora tem que ter paciência. O Malafaia é mais objetivo, está no DNA dele. Agora ele não sabe como funciona o parlamento. Ele é um líder evangélico, psicólogo, um pouquinho só mais novo do que eu, mas não tem a vivência que tive de 28 anos parlamento, dois de vereador e quatro de presidente. Não dá para você fazer as coisas na base da pancada.
– Sergio Moro foi o algoz de Lula. Alexandre de Moraes é o seu algoz?
Eu não devo nada. Não tem crime nenhum da minha parte. Agora comigo parece que é algo pessoal do Alexandre de Moraes. Não consigo entender outra coisa.
Até o momento eu sou candidato. Não reconheço a minha ilegibilidade como um processo justo. Eu não me reuni com líderes comunitários eleitos pelo trafego no morro do alemão. Eu me reuni com embaixadores e a acusação é abuso de poder político para ganhar votos. Que votos eu ganhei? Nenhum.
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