Sala do teste de integridade das urnas será aberta hoje

Hoje, véspera do primeiro turno das Eleições 2022, a partir das 14h, na sede da Esmape, será realizado um ensaio geral do teste de integridade de autenticidade das urnas eletrônicas. O trabalho é coordenado pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica do Tribunal Regional Eleitoral de (TRE-PE), presidido pela juíza Sandra Beltrão. 

São 170 voluntários que passaram por uma capacitação específica para executar a auditoria que acontece desde 2002 e serve para comprovar a segurança e confiabilidade do processo de votação na urna eletrônica. Desde o início da realização do teste nunca houve divergência nos resultados.

No dia da eleição, o grupo será dividido em 25 estações de trabalho montadas no saguão de entrada da Esmape. Cada estação será operada por três pessoas por vez, que serão substituídas em turnos de 1h30. O teste funciona como se fosse uma seção de votação, iniciando o trabalho às 8h e encerrando às 17h. Tudo será transmitido ao vivo pelo Youtube e pode ser acompanhado presencialmente por representantes de partidos, coligações, federações e entidades fiscalizadoras.

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.