Rodrigo Pinheiro não participará de ato de filiação ao PSD nesta segunda

O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, principal nome entre os gestores que deixaram o PSDB na última semana, não participará do ato de filiação ao PSD, marcado para esta segunda-feira (7), no Recife. Ele está em Brasília para o congresso da Frente Nacional de Prefeitos, que acontece hoje e amanhã (8), e que também marcará a posse da nova diretoria da entidade, da qual Pinheiro fará parte.

Apesar da ausência, interlocutores garantem que o prefeito segue alinhado com a governadora Raquel Lyra (PSD) e não cogita se filiar a outro partido. A expectativa agora recai sobre a participação da vice-prefeita de Caruaru, Dayse Silva, que também deixou o PSDB após a intervenção nacional na legenda. Com informações do Blog Cenário.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da defesa e autorizou nesta sexta-feira (11) que o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) vá para a prisão domiciliar.

Atualmente, Chiquinho Brazão está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele é um dos acusados de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). Em 2018, em uma emboscada, ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados.

Moraes tomou a decisão com base em um artigo do Código de Processo Penal que prevê a possibilidade de prisão domiciliar no caso de o preso estar “extremamente debilitado por motivo de doença grave”. As informações são do g1.

No despacho, Moraes cita relatório médico que afirma que, diante da condição de saúde de Chiquinho Brazão, há “alta possibilidade de [ele] sofrer mal súbito, com risco elevado de morte”, e, portanto, existe a indicação para a medida humanitária de prisão domiciliar.

Segundo a defesa, o parlamentar tem problemas no coração, e sofre de diabetes e de insuficiência renal. Recentemente, ele foi submetido a um cateterismo.

De acordo com a decisão, Chiquinho Brazão:

  • terá de usar tornozeleira eletrônica
  • está proibido de utilizar redes sociais e conceder entrevistas
  • não poderá receber visitas nem se comunicar com outros investigados

Preso em março de 2024

O deputado está preso desde março de 2024. Investigação conduzida pela Polícia Federal concluiu que Chiquinho e o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, foram os mandantes da execução de Marielle. Domingos também está preso.

Os dois irmãos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

Denúncia da PGR ao Supremo sobre o caso apontou que a morte de Marielle foi encomendada pelos irmãos como resposta à atuação do PSOL e da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.

O ex-policial militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão.

Em delação premiada, Lessa acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes dos assassinatos. E disse que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa agiu para acobertar o caso.

O também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado contra a vereadora, foi condenado a 59 anos e oito meses de prisão

Cassação do mandato

Além da ação penal no STF, Chiquinho Brazão é alvo de um processo de cassação na Câmara dos Deputados.

Em agosto de 2024, o Conselho de Ética da Casa aprovou parecer que recomenda a perda do mandato parlamentar.

Entretanto, passados mais de 200 dias da votação no colegiado, o caso ainda não foi analisado no plenário principal da Câmara, que tem a palavra final em processos de cassação.

Embora esteja preso desde março de 2024, Chiquinho mantém 24 assessores ativos. A verba mensal de gabinete bateu R$ 124 mil no ano passado.

Jaboatão dos Guararapes - UBS Pet Massangana

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o ‘Rei do Forró’, Alcymar Monteiro, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Dulino Sistema de ensino

O secretário de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Emmanuel Fernandes, o Manuca, concedeu entrevista à Rádio Jornal nesta semana, destacando os planos para ampliar o alcance da pasta e fortalecer a qualificação profissional no estado. Empossado no fim de março pela governadora em exercício, Priscila Krause, Manuca reafirmou o compromisso com a geração de oportunidades e a valorização de políticas públicas voltadas ao emprego e ao empreendedorismo.

Durante o programa Debate da Super Manhã, o secretário defendeu a continuidade de iniciativas como o Qualifica PE, além da expansão dos programas Bora Empreender e Bora Empreender Mulher, voltados à oferta de crédito e capacitação para microempreendedores, com foco especial em grupos vulneráveis. “Nosso objetivo é fazer com que os profissionais que estavam invisibilizados voltem ao mercado de trabalho e que aqueles que nunca tiveram uma chance possam conquistar sua primeira oportunidade”, afirmou Manuca, reforçando a importância de uma política inclusiva e regionalizada.

Com experiência como ex-prefeito de Custódia, Manuca destacou ainda a importância da descentralização das ações da secretaria, levando os serviços de qualificação e apoio ao empreendedorismo para o interior do estado. Segundo ele, mais de 110 mil empregos foram gerados em Pernambuco desde 2023, reflexo da estrutura que pretende fortalecer com foco no futuro. “Queremos que o desenvolvimento chegue a todos os cantos”, afirmou o secretário, que também destacou a prioridade dada à empregabilidade feminina e à ampliação da rede da Casa da Trabalhadora.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (10) mostrou que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem atendido às expectativas de seus eleitores no estado e se coloca em patamar confortável para a reeleição em São Paulo. Em contrapartida, na avaliação de especialistas consultados pelo GLOBO, não teria maré tranquila para emplacar um sucessor no cargo e está potencialmente aumentando a sua rejeição ao adotar a pauta ideológica, como o PL da Anistia, em detrimento dos temas de gestão direta.

O levantamento do instituto apontou que 61% dos eleitores aprovam o atual governo paulista, contra 33% que desaprovam; 6% dos entrevistados não responderam. Na medição mais detalhada, 41% apontam a gestão como ótimo ou boa (contra 44% há dois anos), 33% a avaliam como regular (eram 39% antes) e 22% dizem ser ruim ou péssima (o dobro do índice anterior, que era de 11%). A pesquisa ouviu 1.500 pessoas em 81 municípios do estado entre 1º e 3 de abril, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. As informações são do Jornal O Globo.

Natália Mendonça, professora de marketing político da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), avalia que a migração de eleitores ocorreu de forma mais acentuada entre aqueles que consideravam o governo regular há dois anos para a faixa de ruim ou péssimo. Segundo ela, esse é um indício de que o eleitor mais crítico, que evita a polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), foi impactado pela postura mais conservadora adotada recentemente pelo governador, notadamente a defesa do PL da Anistia e os episódios de violência policial que geraram uma crise na segurança pública no final do ano passado.

— Esse campo regular costuma ser do tipo: eu estou de olho, tenho críticas. E após dois anos de governo, as pessoas já têm mais informação para emitir juízo de valor. Na minha percepção, isso está ligado aos posicionamentos mais duros que ele vem tendo, porque acaba causando mais ruído para o político, polariza e fortalece crenças.

O cientista político Antonio Lavareda avalia que a variável mais relevante para prever o comportamento do eleitor nas urnas é a binária, que pergunta ao entrevistado se ele aprova ou desaprova o governo. Nesse sentido, Tarcísio mantém um patamar confortável para conquistar um novo mandato. Ele também pondera que, ainda que se possa levantar hipóteses, o Datafolha não perguntou diretamente sobre o motivo de o entrevistado estar satisfeito ou insatisfeito com o governo, o que torna a questão um tanto especulativa.

— Com esse percentual se mantendo ao longo do tempo, é praticamente impossível um incumbente perder a eleição. O que me parece é que Tarcísio está atendendo às expectativas dos eleitores que votaram nele e ampliando até para aqueles que não votaram, porque ele não teve anteriormente 61% sobre o total dos eleitores de São Paulo — afirma. O governador teve 49,3% dos votos de quem compareceu no segundo turno, disputado contra Fernando Haddad (PT), incluindo na conta os brancos e nulos.

Felipe Soutello, que trabalhou recentemente nas campanhas de Simone Tebet (MDB) à Presidência e José Luiz Datena (PSDB) à prefeitura de São Paulo, concorda que a aprovação de Tarcísio representa um patamar sólido de partida, mas não é excepcional em relação a governos tucanos anteriores e deve trazer reflexão ao governo no que diz respeito à avaliação entre as mulheres e na região metropolitana de São Paulo.

— Existe uma inércia da avaliação de governo na direção negativa que exige algum tipo de cautela e de cuidado — avalia o publicitário, lembrando que também houve recuo numérico na quantidade de eleitores que acham a gestão ótima e boa, ainda que dentro da margem de erro. Ele cita como uma fragilidade demonstrada pela pesquisa o recorte do voto feminino na simulação de segundo turno entre Tarcísio e Geraldo Alckmin (PSB), onde o vice-presidente marca 42%, empatado tecnicamente com os 49% do governador (o intervalo nesse caso é de quatro pontos para mais ou para menos).

O publicitário Duda Lima, que fez a campanha de Ricardo Nunes (MDB) no ano passado, entende que o aumento na avaliação negativa está ligado a uma rejeição ideológica e ao protagonismo de Tarcisio na eleição municipal passada, que engloba, por exemplo, uma base de apoiadores de Pablo Marçal (PRTB) além do petismo. Ao assumir claramente um lado, diz ele, Tarcísio passa a desagradar mais a uma parte do eleitorado e fica sujeito a reveses. Ainda assim, sustenta Lima, o Datafolha sinaliza que ele está muito bem avaliado em termos de gestão.

— A rejeição aumentou pelo protagonismo dele na eleição de São Paulo e com a defesa dos valores conservadores. A partir do momento em que ele assume esse protagonismo, é natural que as pessoas do outro lado rejeitem mais o cara. Isso tem pouco a ver com a administração em si — pontua.

A mesma pesquisa Datafolha mostrou que a maioria da população de São Paulo gostaria que Tarcísio de Freitas disputasse um novo mandato no Palácio dos Bandeirantes em vez de enfrentar um pleito presidencial, para o qual Bolsonaro insiste em ser candidato mesmo declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais do que isso, algo que pode desmotivar o governador paulista a tentar o governo federal é o cenário aberto em São Paulo na sua ausência.

Nomes como André do Prado (PL), Guilherme Derrite (PP) e Gilberto Kassab (PSD) pontuam pouco, respectivamente, 1%, 3% e 5% no melhor dos cenários, sempre atrás de Pablo Marçal (PRTB), que também está inelegível na Justiça em processo que ainda não tramitou em julgado. O aliado de Tarcísio melhor colocado é o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), mas que não empolga parte da sua base de apoio devido às dificuldades que teve na eleição passada na capital, sobretudo no primeiro turno, quando por pouco não foi superado por Marçal. A situação poderia abrir margem para o vice-presidente e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) tornar-se um nome competitivo no campo da oposição.

No entorno de Tarcísio, segundo apurou o GLOBO, o discurso é de que os resultados foram muito bem recebidos, que o governador tem até gordura para queimar numa eventual disputa ao governo do estado e só depende dele para ter sucesso na empreitada. Alckmin, que gera algum receio pelo recall principalmente no interior do estado, não é visto como potencial adversário. Outras figuras de oposição, como Márcio França (PSB) e Alexandre Padilha (PT), tiveram resultados ainda menos competitivos.

— São dados que reforçam as tendências do atual momento político: Lula em declínio e a direita em sólida e permanente ascensão — afirma o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos), que faz parte da base aliada do governador paulista na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp).

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Conhecido como o ‘Rei do Forró’, artista com mais de 40 anos de carreira, Alcymar Monteiro é o convidado do programa Sextou de daqui a pouco. Em um bate papo inédito, o cantor e compositor cearense traz detalhes do seu novo projeto, que conta com canções emocionantes, como a canção ‘O tempo é quem faz todos iguais’. Uma música que fala sobre amor e perdão.

Já na pegada do São João, Alcymar lançou, juntamente com o músico Chambinho do Acordeão, a música ‘O São João de Outrora’, relembrando as festas juninas de antigamente. Ainda passeando pelo forró raiz, uma belíssima canção com o também cantor e compositor Flávio José, a ‘Mundança’.

O Sextou vai ao ar das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir o Sextou pela internet, clique no link do Frente a Frente no alto da página deste blog ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Caruaru - São João na Roça

Em meio à guerra de tarifas, o Ministério das Relações Exteriores da China informou nesta sexta-feira que os Estados Unidos devem parar de ser “imprevisíveis” e “destrutivos” e que “jamais” se curvará à pressão feita pelo governo americano.

“Se os Estados Unidos realmente querem diálogo, devem parar com suas atitudes imprevisíveis e destrutivas”, informou o ministério na rede social X.

“Pelo bem do povo chinês e dos povos do mundo, e em nome da justiça e da equidade na ordem global, a China jamais se curvará à pressão dos Estados Unidos”, disse o ministério. As informações são do g1.

Nesta sexta, o governo chinês aumentou suas tarifas sobre as importações dos EUA para 125%, em resposta à decisão do presidente americano, Donald Trump, de aumentar os impostos sobre produtos chineses para 145%.

Mais cedo, o premiê Li Qiang, que está na Espanha acompanhando o presidente Xi Jinping, disse:

“A imposição das chamadas tarifas recíprocas pelos EUA prejudicou seriamente a ordem econômica e comercial internacional, e causou grandes impactos negativos”.
Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Finanças, a Comissão Tarifária do governo chinês afirmou, também nesta sexta, que “vai ignorar” a partir de agora qualquer nova alta de tarifas imposto pelos Estados Unidos.

Xi Jinping pede união contra guerra comercial dos EUA

Mais cedo, o presidente da China, Xi Jinping, também comentou sobre tarifaço de Donald Trump, em encontro com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.

“[Os países] devem manter a tendência de globalização econômica e o ambiente do comércio internacional, e resistir conjuntamente ao unilateralismo e à intimidação. China e União Europeia devem não apenas resguardar seus próprios direitos e interesses legítimos, mas também a justiça e a equidade internacionais, bem como as regras e a ordem internacionais”, disse.

O encontro dos dois líderes serviu para estreitar laços comerciais entre a Espanha e a China. Segundo o primeiro-ministro espanhol, os países assinaram acordos de cooperação nas áreas de ciência, tecnologia, educação e cinema.

Entenda a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.

Na quarta-feira passada (2), Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas, a partir desta quarta, sobre mais de 180 países.

A China foi um dos países que mais foram tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.

Como resposta ao “tarifaço”, o governo chinês impôs, na sexta passada (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas.

Os EUA então aumentaram a taxa para 134%, e então veio a resposta chinesa.

Também nesta sexta, a missão da China junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) informou que apresentou uma queixa adicional ao órgão contra as tarifas impostas pelos EUA.

“Em 10 de abril, os EUA emitiram uma ordem executiva anunciando um novo aumento das chamadas ‘tarifas recíprocas’ sobre produtos chineses. A China apresentou uma queixa à OMC contra as mais recentes medidas tarifárias dos EUA,” disse o comunicado da missão chinesa, citando um porta-voz do Ministério do Comércio.

Camaragibe Cidade do Trabalho

O posicionamento de Adriana Vasconcelos, filha do ex-senador Jarbas Vasconcelos, em postagem neste blog, há pouco, à propósito da crise interna no MDB, no qual assumiu o lado de Raul Henry, caiu como uma bomba de alto poder destrutivo no colo do senador Fernando Dueire e do deputado estadual Jarbas Filho.

Tudo porque ambos não possuem traquejo na política. Ainda são neófitos num ramo tão repleto de nuances e sutilezas, que só lendo Maquiavel para compreender com mais propriedade. Mesmo assim, se acharam no direito de mirar seus “revólveres calibre 22” para atingir e tirar da presidência do MDB o seu presidente estadual, o militante histórico Raul Henry.

Raulzinho, como é carinhosamente chamado pelos familiares e amigos, começou cedo na política. Aos 21 anos, como lembrou a própria Adriana, foi chefe de gabinete do prefeito do Recife, Jarbas Vasconcelos, eleito em 1985, quando as eleições para prefeitos de capitais foram restabelecidas depois terem sido suspensas em 1964 pela ditadura militar.

A partir daí, ele nunca mais se afastou de Jarbas, nem nas vitórias nem muito menos nas derrotas. Em qualquer situação, Raulzinho era visto lado a lado com Jarbas. Em 2014, na campanha vitoriosa de Paulo Câmara para o governador de Pernambuco, coube a Jarbas indicar o vice.

E quem foi o escolhido? Raul Henry. Toda a população de Pernambuco é testemunha que Raulzinho dedicou a maior parte da sua vida ao projeto político exitoso de Jarbas Vasconcelos. E foi essa dedicação incontestável de Raul a Jarbas que fez com que sua filha Adriana Vasconcelos escrevesse uma carta para dar um freio de arrumação nos movimentos hostis de Fernando Dueire e Jarbas Filho contra Raul Henry, com o objetivo de tirá-lo da presidência do MDB.

Querer apagar a história de Raul Henry ao lado de Jarbas Vasconcelos é plantar no deserto. Para a família de Jarbas, entretanto, doeu muito. Foi um soco no estômago de forma desleal, deselegante e covarde.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

A reforma do Terminal Integrado (TI) de Igarassu, no Grande Recife, foi concluída após mais de 10 anos de atraso. O espaço faz parte do Corredor Norte-Sul — que conecta as cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife por BRT — e deveria ter sido entregue antes da Copa do Mundo de 2014, mas isso aconteceu apenas nesta sexta-feira (11).

O TI Igarassu começa a operar na área reformada a partir do sábado (12). Por causa da obra, os passageiros estavam utilizando uma área provisória ao lado do novo terminal. Diariamente, 40 mil passageiros passam pelo TI Igarassu, que opera com 11 linhas e uma frota de 85 ônibus. As informações são do g1 Pernambuco.

Confira as linhas e novas paradas do TI Igarassu:

  • Parada 1: 1904 – TI Igarassu / Nova Cruz;
  • Parada 2: 1969 – TI Igarassu / Itapissuma;
  • Parada 3: 1905 – TI Abreu e Lima / TI Igarassu;
  • Parada 4: 1903 – TI Igarassu / Araçoiaba;
  • Parada 5: 1908 – TI Igarassu / Botafogo;
  • Parada 6: 1918 – TI Igarassu (Circular);
  • Parada 7: 1964 – TI Igarassu / TI Macaxeira;
  • Parada 8: Plataforma reserva;
  • Parada 9: 1963 – TI PE-15 / TI Igarassu (Sítio Histórico);
  • Parada 10: 1968 – Ilha de Itamaracá / TI Igarassu;
  • Parada 11: 1946 – TI Igarassu (BR-101);
  • Parada 12: 1967 – TI Igarassu (Sítio Histórico).

Em entrevista ao vivo no Bom Dia Pernambuco, da TV Globo, o secretário executivo de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco, Francisco Sena, disse que, com o novo espaço do terminal, o número de linhas e veículos poderão ser expandidos no futuro.

“O equipamento está maior. Essas 11 linhas já estavam operando no terminal provisório e agora vão para um terminal muito mais confortável. Isso vai permitir ao Consórcio Metropolitano que amplie o número de linhas e a frequência de ônibus”, afirmou Francisco Sena.
Ainda segundo o secretário executivo, o terminal reformado conta com banheiros climatizados, fraldário, bicicletário, banco 24 horas e espaço de convivência para os motoristas. A estrutura passa a ser administrada pela empresa Nova Mobi, através de concessão pública.

Toritama - Prefeitura que faz

Aos poucos, o PSB em Pernambuco vai apresentado seus planos para as eleições de 2026. Sem pré-candidato definido, apesar das especulações em torno do nome do prefeito do Recife, João Campos (PSB), o partido tem posição definida de que disputará o Governo do Estado.

Apesar disso, o partido tem adotado tom comedido sobre as intenções para o pleito estadual.

Em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (10), o deputado federal e líder da bancada do partido na Câmara dos Deputados, Pedro Campos, e o presidente estadual reeleito do PSB, o deputado estadual Sileno Guedes, destacaram o momento atual do partido, que terá processo eleitoral ainda nos próximos meses.

De acordo com as lideranças, o PSB vive um processo de renovação e terá “papel fundamental” em 2026.

Ampliação de bancada federal em 2026 e discussão sobre federação
Pedro e Sileno apontaram que o partido trabalha com a ideia de ampliação da bancada federal em 2026, mas destacaram que o PSB aguarda definições sobre uma eventual federação, diretriz aprovada pela executiva nacional.

Ampliação de bancada federal em 2026 e discussão sobre federação
Pedro e Sileno apontaram que o partido trabalha com a ideia de ampliação da bancada federal em 2026, mas destacaram que o PSB aguarda definições sobre uma eventual federação, diretriz aprovada pela executiva nacional.

Saída de prefeitos e papel da oposição para 2026

Principal partido de oposição à governadora Raquel Lyra (PSD) em Pernambuco, o PSB tem perdido alguns prefeitos para o PSD, partido comandado por Raquel no estado, desde que a chefe do Executivo estadual rumou para a sigla.

No entanto, o movimento tem sido tratado como natural pelo PSB. As lideranças do partido afirmam que tem sido observado um “movimento” por parte de Raquel e da gestão estadual, de atrair prefeitos. Sileno Guedes destacou que os prefeitos tem um papel a cumprir e a “responsabilidade de governar”.

“Os prefeitos tem um papel e a responsabilidade de governar. Quem tem que fazer oposição são os partidos políticos e os parlamentares que foram colocados pelo pelo eleitor da oposição”, lembrou.

O tema foi complementado por Pedro, que destacouas missões individuais e as responsabilidades de cada agente político, incluindo a governadora.

“O que cada um tem a missão de fazer é hoje o que eu me preocupo em fazer, de cuidar do meu mandato de de deputado federal e fazer o que eu tenho que fazer como deputado federal. Silenotem que cuidar do mandato dele de deputado estadual, e da presidência do partido. João tem que cuidar da prefeitura do Recife, ele foi eleito para isso e tem uma missão importante que vai ter como presidente nacional do do partido. E a mesma coisa a governadora, que tem que cuidar do Estado”, afirmou.

“Acho que o que realmente impacta a avaliação de uma gestão é a percepção das pessoas e de cada um e como os desafios são grandes, as pessoas conhecem aqueles desafios e percebem quando alguém está enfrentando e está resolvendo e quando alguém não está enfrentando e não está resolvendo”, complementou.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Após a autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) marcou uma visita ao general Walter Braga Netto para a próxima quinta-feira (17). No mês passado, a Primeira Turma do STF colocou Braga Netto no banco dos réus por envolvimento numa trama golpista para impedir a posse do presidente Lula.

“Os dias de visita são terças, quintas e domingos. O Braga Netto pediu que domingo e terça-feira sejam para a família, de modo que irei na próxima quinta-feira”, disse ao blog Mourão, que ainda está fechando o grupo que deve visitar o general. As informações são do Jornal O Globo.

Braga Netto teve a prisão preventiva decretada em dezembro do ano passado por Moraes, que considerou que o general tentou obstruir a Justiça ao tentar obter acesso à delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

Ele está na 1ª Divisão do Exército, subordinada ao Comando Militar do Leste, que fica na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro. Por ser general de quatro estrelas, Braga Netto não está em uma cela propriamente dita, mas um cômodo com armário, geladeira, ar-condicionado, televisão e banheiro exclusivo.

Na última terça-feira, Moraes atendeu aos pedidos de visita capitaneados pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e pelo senador Izalci Lucas (PL-DF), com o apoio de um grupo de 20 parlamentares da oposição – entre eles o próprio Mourão.

Na decisão, Moraes determinou que haja um limite máximo de três visitas individuais por dia e proibiu que os parlamentares utilizem celulares, máquinas fotográficas ou qualquer outro dispositivo eletrônico, bem como os impediu de fazer imagens do interior da unidade prisional, “sob pena de responsabilização”.

Comandante do Exército
Em fevereiro deste ano, Braga Netto recebeu a visita do comandante do Exército, general Tomás Paiva, que fez três perguntas protocolares ao ex-ministro da Defesa e ex-companheiro de chapa de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.

Tomás Paiva quis saber o quadro de saúde do general, se a família dele estava bem e se Braga Netto precisava de alguma ajuda no campo jurídico.

A visita do comandante, porém, não foi um privilégio. Fez parte de uma agenda regular que o comandante tem com os detentos militares, para verificar suas instalações, as condições de saúde e o acesso a advogados.

No encontro de 15 minutos, Braga Netto disse a Tomás Paiva que estava bem e não pediu nenhum tipo de ajuda, nem demonstrou sinais de abatimento, segundo relatos obtidos pelo blog. Os dois não são nem próximos e nem amigos, muito pelo contrário.

As investigações da Polícia Federal sobre a trama golpista mostraram Braga Netto orientou militares golpistas a promover ataques nas redes contra Paiva e outros generais que ele considerava esquerdistas ou comunistas. Entre os bolsonaristas, Paiva e outros quatro generais eram chamados de “melancias” – verdes por fora, vermelhos por dentro.

Tomás Paiva, porém, não falou disso na visita a Braga Netto. A interlocutores, ele disse que esse era um “não assunto”.

O STF (Supremo Tribunal Federal) abriu nesta sexta-feira (11) a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por integrarem o núcleo central da trama golpista de 2022.

Mais cedo nesta sexta, a corte publicou o acórdão da decisão da Primeira Turma pelo recebimento, por unanimidade, da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o primeiro núcleo da acusação.

O julgamento foi concluído em 26 de março. A publicação do acórdão é a formalização da decisão colegiada e dá início ao andamento do processo penal. As informações são da Agência Brasil.

Da mesma forma que a petição por meio da qual tramitava a denúncia contra o grupo, o processo será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

A decisão do Supremo abre caminho para julgar o mérito da denúncia contra o ex-presidente até o fim do ano, em esforço para agilizar o julgamento e evitar que o caso seja contaminado pelas eleições presidenciais de 2026.

O recebimento da denúncia também impacta a situação política de Bolsonaro, declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023. Com o avanço no Supremo do processo que pode levá-lo à prisão, aliados do ex-presidente se dividem sobre a antecipação da escolha de um candidato para a corrida eleitoral do próximo ano.

Mas o julgamento do fim de março analisou apenas de a acusação feita pela PGR tinha materialidade e indícios razoáveis de que Bolsonaro liderou esforços para evitar a posse de Lula (PT) em 2022 e os outros denunciados participaram do planejamento.

Além de Bolsonaro, foram tornados réus Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-chefe da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).

Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

A partir de agora tem início a fase de instrução do processo contra eles, quando são colhidas mais provas e novos depoimentos, indicados tanto pela acusação quanto pela defesa. Depois, a Primeira Turma da corte decidirá pela condenação ou absolvição.

Ao fim, as partes podem apresentar recursos à decisão. As penas previstas chegam a mais de 40 anos de reclusão.

O ex-presidente acompanhou o primeiro dia de julgamento no STF na primeira fila da sessão, mas não compareceu à corte nesta quarta. Assistiu à distância, no gabinete do filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no Senado.

Ele escreveu em rede social que a Justiça quer tirá-lo da disputa eleitoral em 2026 e que há um “teatro processual”.

Na próxima segunda-feira, a Assembleia Legislativa de Pernambuco promove audiência pública para debater os impactos socioeconômicos da greve dos auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil. A reunião terá início às 10h, no auditório Sérgio Guerra.

A audiência pretende expor para a sociedade os prejuízos decorrentes da paralisação e também buscar soluções para o impasse causado pelo descumprimento do Termo de Compromisso N° 1, de 2024, pelo qual o Governo Federal se comprometia a negociar, via Ministério de Gestão e Inovação, pautas remuneratórias e não remuneratórias com a categoria.

Promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo, por solicitação do deputado Abimael Santos, atendendo a pleito do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil – Delegacia de Pernambuco, a audiência deve reunir senadores, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores, representantes de sindicatos da área fiscal e de outros segmentos correlacionados.

A meta é discutir as consequências da inflexibilidade do governo federal em negociar o reajuste anual e também caminhos para pressionar a Secretaria de Relações do Trabalho a retomar o diálogo.

Serviço:

Audiência Pública: “Greve dos auditores-fiscais da Receita Federal e seus impactos socioeconômicos”

Data: 14 de abril de 2025

Horário: 10h

Local: Auditório Senador Sérgio Guerra, localizado no Edifício Governador Miguel Arraes de Alencar, Rua da União, s/n, Boa Vista