Reajuste para o Judiciário abre caminho para aumento de salário de parlamentares 

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria em plenário, ontem, para estabelecer o reajuste salarial de seus ministros em 18%, elevando a remuneração dos integrantes da mais alta corte do país de R$ 39,3 mil para R$ 46,3 mil. A mudança se deu justamente no momento em que a Câmara dos Deputados se aproxima de completar uma década sem reajuste salarial. Mesmo divergindo sobre a necessidade do reajuste no Judiciário, é consenso entre parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco que haverá pressão sobre a Mesa Diretora até dezembro para aumentar o salário de deputados e senadores a partir da próxima legislatura, que começa em fevereiro de 2023.

O reajuste do Judiciário depende, agora, da aprovação do Congresso Nacional e de sanção do presidente da República. No Legislativo, os deputados são proibidos de definir o salário de suas próprias legislaturas, devendo apenas deliberar sobre os reajustes para os mandatos seguintes. Esse reajuste, porém, não ocorre desde 2014. As informações são do Congresso em Foco.

Membro da Comissão Mista de Orçamento, o deputado Elias Vaz (PSB-GO) avalia que o precedente aberto pelo Supremo servirá como gatilho para a discussão do reajuste dos parlamentares. “Não há dúvida: diante desse aumento do Judiciário, vai haver uma pressão para que se tenha também um aumento no Legislativo. Por isso mesmo deveria haver um critério, pois o que caracteriza um privilégio é isso: alguém ter e outro não ter”, declarou.

Parte da Câmara já expressou revolta com o reajuste do STF: não necessariamente pela falta de paridade com o Legislativo, mas pelo momento em que ocorre. “Isso tem um efeito devastador na economia do país, levando em conta o custo disso e efeito cascata no servidor público. Lamento que em um momento tão grave como o que estamos vivendo, com aumento da fome, o Suprema fale em aumentar salários”, disse Rubens Bueno (Cidadania-PR), relator do Projeto de Lei 6726/2016, que regulamenta o teto salarial do serviço público. Pela Constituição, o teto salarial do funcionalismo é a remuneração de um ministro do Supremo, mas, na prática, milhares de servidores recebem acima do limite, graças a penduricalhos.

O aumento salarial reivindicado pelo Supremo terá efeito cascata nas demais instâncias da Justiça. Os salários dos congressistas também são usados de base, na maior parte das casas legislativas, para fixar a remuneração de deputados estaduais. “Isso afeta muito a vida dos brasileiros. No Judiciário estamos falando de bilhões de reais. Vamos tirar da onde? Da saúde?”, questiona o deputado.

Marcelo Ramos (PSD-AM), ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, já pensa de outra forma. “Acho uma demagogia enorme questionar que um ministro do STF tenha uma boa remuneração. Até porque um ministro precisa ter dedicação exclusiva, e ganha muito menos do que um advogado mediano. Ao contrário de um deputado, os ministros não podem abrir empresas ou exercer uma série de atividades paralelas que os parlamentares exercem livremente”, ressalta.

Assim como Rubens Bueno e Elias Vaz, Marcelo Ramos considera que o reajuste no STF deverá criar uma pressão interna na Câmara pelo seu próprio aumento. Para ele, no entanto, o melhor caminho é deixar que a discussão ocorra após as eleições. “É um tema sempre sensível, cheio de demagogia, e desnecessário às portas de uma eleição, mas que em algum momento vai ter que ser discutido. É um debate para se fazer com tranquilidade depois das eleições”, defendeu.

O último reajuste salarial dos deputados, válido desde janeiro de 2015, estabeleceu uma base de R$ 33,7 mil por mês para cada parlamentar, sem contar auxílios e benefícios como a cota parlamentar e plano de saúde. Corrigido pelo índice IPCA,  considerando a inflação acumulada até 2022, o salário de um congressista seria hoje de R$ 51,1 mil.

Marcelo Ramos considera que uma eventual discussão ao redor de um reajuste na próxima legislatura deverá levar em consideração alternativas para evitar o impacto financeiro desse aumento. “A próxima legislatura não precisa atualizar os 12 anos de uma vez, pode fazer algo escalonado. A moderação é a palavra para isso. Não faz bem criticar qualquer reajuste, mas um aumento de 12 anos em uma tacada só não vai ser compreendido por toda a sociedade”, avalia.

Elias Vaz já propõe uma mudança na legislação para dar um ponto final na questão. “Precisamos ter um critério único. Por mais que sejam poderes distintos, o caixa da União é único. Precisamos ter uma vinculação que permita aumentar os servidores públicos de uma forma geral, ao invés de aumentar os salários em um poder e não fazer o mesmo em outro. O índice que precisa aplicar, por exemplo, ao salário dos deputados, precisa ser o mesmo do servidor público de uma forma geral”.

Marcelo Ramos também considera que há necessidade de mudar a legislação, mas propõe um caminho diferente: sua ideia é desvincular o salário dos servidores do Judiciário dos vencimentos dos ministros, permitindo com que reajustes sejam tratados separadamente conforme o respectivo contexto. Na avaliação dele, essa discussão também deverá ser levada para depois das eleições.

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Da Agência Brasil

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse em entrevista à imprensa neste sábado (11) que ainda é pequeno o número de municípios gaúchos que buscaram recursos emergenciais federais para cuidar das pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Góes e outros ministros apresentaram números que incluem também comunidades indígenas da região.

“Temos 441 municípios em situação de calamidade. Logicamente que, até que seja feito o refinamento dessa classificação, nós imaginávamos que pelo menos 300 solicitassem algum tipo de recurso, mas apenas 69 solicitaram. Aprovamos sumariamente e já liberamos recursos”, disse o ministro neste sábado (11), durante coletiva de imprensa no RS.

Flexibilização de regras

Diante da situação, o governo federal flexibilizou, por meio de uma portaria, as regras para o recebimento de recursos pelos municípios afetados. “Sabemos que muitos prefeitos estão focados nas ações de resgate. Compreendemos isso, de forma a possibilitar que eles recebam a ajuda enquanto reúnem as informações para o plano de trabalho de ajuda humanitária”, disse.

Segundo o ministro, basta um “simples ofício” enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, juntando apenas o decreto do governo do estado, reconhecendo a calamidade. “Se o município tem até 50 mil habitantes, a gente adianta logo R$ 200 mil. Se tem até 100 mil, adiantamos R$ 300 mil. Se tiver acima de 100 mil, a gente adianta R$ 500 mil para, rapidamente, comprarem água, cestas básicas para cuidar das pessoas que estão no abrigo”.

De acordo com o ministro, há 445 municípios afetados no estado; 71.398 pessoas em abrigos; 339.928 desalojados; 74.153 ações de salvamento de pessoas; 136 óbitos; 756 feridos; 125 desaparecidos; e 135 bloqueios em vias. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas.

Comunidades indígenas

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que, até o momento, há um total de 9 mil famílias atingidas nas 214 comunidades indígenas que vivem em todo o estado. “Destas, 110 foram atingidas diretamente, totalizando 30 mil pessoas indígenas”, disse.

Segundo a ministra, o governo federal garantiu a entrega de cestas básicas para todas essas famílias. “São 9 mil cestas garantidas, com entregas quinzenais para cada uma dessas famílias atingidas”.

Ela acrescentou que os conhecimentos dos povos indígenas têm sido utilizados nos planos nacionais voltados à prevenção de desastres, tanto para os trabalhos de reconstrução como de prevenção.

“Esses desastres estavam já previstos. Uma das principais medidas a serem adotadas é a de acelerar o combate ao desmatamento. Não apenas na Amazônia, mas em todos os biomas brasileiros. Inclusive no cerrado porque, quando se reduziu o desmatamento na Amazônia, aumentou o desmatamento no cerrado. O desmatamento desenfreado é uma das formas e das causas principais que resultaram nesses desastres de enchentes e secas”, disse a ministra indígena.

Marinha e Força Nacional

Também na coletiva de imprensa, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, destacou a chegada, no município de Rio Grande, do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico, da Marinha.

“São 1.350 militares, 154 toneladas de donativos, duas estações de tratamento de água com capacidade de produzir 20 mil litros de água potável por hora, 38 viaturas, 24 embarcações e três helicópteros. Trata-se da mais importante presença da Marinha Brasileira. É o nosso navio mais importante”, disse o ministro.

Ele acrescentou que a Força Nacional ampliará sua atuação no estado, com a chegada, na próxima semana, de mais 300 integrantes. “Eles atuarão também no trabalho de segurança dos abrigos. Com isso, iremos a 417 integrantes da Força Nacional de segurança no Rio Grande do Sul. Ao todo, são 1,5 mil integrantes ligados ao Ministério da Justiça, entre Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança”, complementou.

Paulista - No ZAP

O vereador Irmão Biá, filiado ao partido Democracia Cristã, rompeu com o grupo do prefeito Professor Lupércio e sua pré-candidata, Mirella Almeida, em Olinda. 

O comentário ganhou corpo hoje, no evento de filiação da juventude socialista no Moinho Recife. Irmão Biá foi ao evento, circulou com o grupo político de Olinda, fez registros fotográficos com o vereador do PSB, Tonny Magalhães, e com o advogado Guto Santa Cruz, com quem conversou e expôs os motivos do afastamento.

E como se isso não bastasse, rumores sobre a possível instauração de uma CPI para investigar o governo municipal estão crescendo, adicionando ainda mais combustível ao fogo político que consome Olinda. A incerteza paira no ar, alimentando a tensão e deixando todos em suspense sobre o que acontecerá a seguir.

À medida que as eleições se aproximam, a cidade se vê diante de um momento crucial em sua história política. “Os próximos capítulos desta saga prometem ser ainda mais intensos e imprevisíveis, enquanto todos aguardam ansiosamente para ver como essa reviravolta monumental moldará o destino de Olinda em 2024″, pontuou o vereador de Olinda, Tonny Magalhães.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em andamento no STF, do inquérito das fake news à tentativa de golpe de Estado, o ministro Alexandre de Moraes tem a atuação criticada pela maioria da população.

Uma pesquisa da Quaest, que ouviu 2.045 pessoas entre os dias 2 e 6 de maio, apontou que, para 56% dos brasileiros, Moraes “está passando dos limites nos últimos anos”. O percentual dos que discordam dessa afirmação são 27%. Os que não concordam nem discordam com esta afirmação somam 2%, e os que não souberam responder ou não responderam, 15%. As informações são do Metropoles.

A margem de erro do levantamento do instituto de pesquisas é de 2,2 pontos percentuais.

Entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022, 82% consideraram que Moraes “está passando dos limites” e 10% não endossaram essa avaliação — o ministro é o inimigo número um do bolsonarismo. No eleitorado de Lula, os números são mais parelhos: 37% concordaram com a crítica ao ministro e 43% discordaram.

As faixas que, segundo a pesquisa da Quaest, mais concordam com a afirmação de que Alexandre de Moraes vem extrapolando são compostas por homens (62%), brancos (61%), evangélicos (61%), pessoas de 16 a 34 anos (59%), os que têm pelo menos ensino superior incompleto (61%), os que ganham mais de 5 salários mínimos (64%) e os que avaliam o governo Lula negativamente (84%).

Os que mais discordam dessa crítica ao ministro do Supremo são homens (28%), pretos (29%) e pardos (28%), católicos (31%), pessoas com 60 anos ou mais (30%), os que estudaram até o ensino fundamental (32%); os que ganham até 2 salários mínimos (32%) e os que avaliam o governo Lula positivamente (46%).

Ipojuca - Minha rua top

Pernambuco se transformou em um verdadeiro cenário de faroeste. A escalada da violência não poupa ninguém, nem mesmo os membros do Governo Raquel Lyra. Na tarde deste sábado, a vice-governadora Priscila Krause e sua equipe se juntaram à longa lista de vítimas da insegurança desenfreada que assola o Estado. 

Por volta das 16h25, a equipe de Priscila foi vítima de uma suposta tentativa de assalto em plena luz do dia em uma movimentada avenida no bairro do Parnamirim. Segundo relatos, o incidente ocorreu em frente à barbearia Trois, logo após os seguranças terem deixado a vice-governadora em um prédio.

Enquanto aguardavam o retorno de Priscila, foram surpreendidos por assaltantes. Houve uma troca de tiros e um dos assaltantes foi baleado, sendo levado em estado grave ao Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro. Um boletim de ocorrência foi registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O episódio é mais um triste exemplo do clima de terror que tomou conta de Pernambuco sob o governo de Raquel Lyra. Eleita com promessas de soluções concretas para os problemas enfrentados pela população, a governadora só tem oferecido um conjunto de intenções vagas, com ausência de metas e planejamento, que tem se mostrado incapaz de atender às necessidades urgentes de uma população cada vez mais refém da insegurança.

Como diz a propaganda do Governo, Pernambuco, de fato, mudou. Só que para pior. E o futuro, sob o desgoverno de Raquel Lyra, se mostra cada vez mais nebuloso e perigoso. 

A inércia e truculência de sua gestão também tem afetado a tropa da Polícia Militar, que está cada dia mais desmotivada, principalmente, após a aprovação da proposta de extinção das faixas salariais na Alepe, sem nenhum diálogo com a categoria e a custa da barganha política em troca de cargos no executivo. 

Militares ouvidos pelo blog expressaram seu descontentamento, dizendo que Raquel Lyra, após ser eleita, virou as costas para a corporação. E o blog apurou que a PM desencadeou uma greve chamada X, que se caracteriza por braços cruzados.

Caruaru - Geracao de emprego

O colunista Erlan Bastos, do canal Em Off, utilizou as redes sociais para se desculpar por uma informação incorreta que divulgou anteriormente. Na quinta-feira (9), ele publicou um vídeo no qual afirmava que a doação de R$ 10 milhões que ele noticiou como sendo de Madonna foi, na verdade, realizada pelo Itaú, que patrocinou o show da cantora no Rio de Janeiro.

O jornalista publicou um vídeo no Instagram falando sobre o equívoco e se desculpando. De acordo com ele, houve uma falha de comunicação com a pessoa que passou a informação. As informações são do GZH.

“Vim me retratar e fazer uma errata. Eu havia dado uma notícia de que a Madonna havia doado R$ 10 milhões ao Rio Grande do Sul, mas, na verdade, quem fez essa doação foi o banco patrocinador dela, o Itaú, dividida em duas partes”, afirmou. 

“Minha fonte se confundiu, mas não vou culpar a fonte. Fui eu que dei projeção a essa notícia. Peço mil desculpas por isso. Esse erro vai fazer eu melhorar a minha apuração”, completou.

À revista Quem, o Itaú informou que o valor enviado foi dividido em duas levas iniciais de R$ 5 milhões. O montante será dividido entre uma iniciativa da companhia aérea Azul para custear voos humanitários para a região e aporte financeiro por meio da ONG União Brasil, para destinar recursos com agilidade para a população.

A catástrofe climática no Rio Grande do Sul já resulta na perda de 136 vidas. Além disso, a tragédia deixou 125 pessoas desaparecidas, 71,3 mil pessoas em abrigos, 339.9 mil pessoas desalojadas e 756 feridas. Já são 435 municípios atingidos.

Camaragibe Agora é Led

Por Áureo Cisneiros*

Na noite da última sexta-feira (10), em Vicência, Severino Ferreira de Lyra (Biu Agente), Comissário de Polícia aposentado, ex-diretor do Sinpol-PE, meu primo, foi covardemente executado. Estou tomado pela sensação de dilaceração, um pedaço da minha família se foi. Sentimento de dor, revolta e sede de justiça. Quero que todos os envolvidos apodreçam na prisão. 

A violência em Pernambuco está insuportável. Entra governo e sai governo e nada muda. Inclusive, são os mesmos burocratas de sempre nos cargos de comando da SDS. Até o secretário é o mesmo.

Em menos de dois anos do atual governo, milhares de assassinatos e todo tipo de crime vem aumentando. 

Em fevereiro, o Comissário de Polícia, Natanael Nazareno, foi baleado e morto enquanto pedalava com amigos. Também tivemos turistas (pessoas visitando nosso estado) vitimados pela violência. 

No ano passado, um juiz sofreu emboscada e foi assassinado, além de dezenas e dezenas de feminicídios por todo o estado. A violência está se manifestando  em todas as estratificações do convívio social. Membros de uma torcida organizada atacaram um time visitante com pedras e explosivos, ainda tivemos o lamentável caso do vigilante morto, no seu último plantão, dentro do maior hospital de emergência do estado e de todo Nordeste. 

Também ocorreu mais um lamentável caso envolvendo um estudante universitário esfaqueado e morto dentro de um ônibus no Centro do Recife – cadê as câmeras de segurança? Caruaru, berço do Juntos pela Segurança, aparecendo mais uma vez como uma das 50 cidades mais violentas do mundo. Pernambuco passa por uma crise na segurança pública que começa a escalar colocando a vida de todos em risco. Chega!  

O Comissário de Polícia Biu Agente, meu primo, foi executado em Vicência, uma cidade com 30 mil pessoas e apenas dois policiais trabalhando por dia. Dois! A delegacia, por falta de efetivo, fecha a noite e nos finais de semana. 

Além de um salário de fome, os policiais civis continuam sem efetivo e estrutura para trabalhar. 

Diante de tanta manifestação de violência, o Governo do Estado precisa ser humilde e reconhecer que é preciso revisar  o Juntos pela Segurança. Ele não está funcionando. Os policiais civis continuam desestruturados, desvalorizados e sem efetivo. A violência não para de aumentar e a sociedade  está com medo e clama por justiça e paz social. 

É importante salientar que só existirá o Juntos pela segurança se o atual governo pactuar com a sociedade, com  as universidades, com os poderes Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público. 

Onde  estão os bilhões em investimentos anunciados para a segurança pública? Até agora, não chegou um centavo para estruturar, valorizar e reconhecer o policial  civil trabalhador.  

Desculpem o desabafo, mas não posso me calar! 

Até quando tudo isso? 

*Presidente do Sinpol-PE

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

A cantora Wanderléa, um dos ícones da Jovem Guarda, apelidada de Wandeca por seus amigos Roberto e Erasmo Carlos, gostou muito de um Sextou que gravou comigo. Criou uma relação de amizade, que me honra muito. 

Na quinta-feira, ela foi a principal estrela do Festival de Seresta no Recife Antigo, coordenado e promovido pelo cantor Daniel Bueno. Como estava em Brasília, perdi seu maravilhoso show, mas postei um vídeo enviado por Daniel Bueno, com uma multidão aplaudindo sua performance no palco.

Há pouco, fui surpreendido com este áudio carinhoso que ela me enviou. 

Ouça!

Vitória Reconstrução da Praça

O deputado federal Fernando Monteiro (PP), afirmou que está trabalhando para encontrar soluções para a situação dos projetos de irrigação de Itaparica. “Eu, pessoalmente, sigo muito próximo do diretor de Irrigação da Codevasf, Napoleão Casado, e do diretor de Sustentabilidade, Gil Cutrim, buscando alternativas para equacionar as restrições orçamentárias da Companhia quanto à operação e manutenção dos projetos”, disse Monteiro.

O parlamentar aponta que tem desenvolvido um trabalho na Câmara dos Deputados para aprovar uma MP que prevê que parte do montante energético não consumido pelo Projeto de Integração do São Francisco (PISF), o projeto da Transposição, possa ser utilizado pelos projetos de irrigação.

“Atualmente, a Codevasf paga 85 Megawatts e consome menos de 30 Megawatts por mês. Com a aprovação desta medida, poderia utilizar o excedente contratado para pagar Itaparica. Precisamos da solução para atender as necessidades destes agricultores”, pontuou Fernando Monteiro.

O deputado federal Mendonça Filho e o prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela, acompanhados pela secretária municipal de Infraestrutura e Urbanismo, Joedna Souza, estiveram nesta sexta-feira (10) nas obras de calçamento do programa “Minha Rua Vai Ficar Top”, que prevê a pavimentação de mais de 70 ruas em 13 bairros até o final deste ano.

Com um investimento de R$ 9,6 milhões, recurso garantido pelo deputado Mendonça Filho e aprovado pela Caixa Econômica Federal, incluído no Orçamento Geral da União (OGU), somado a R$ 6 milhões da Prefeitura de Belo Jardim, as obras já começaram nos bairros Tereza Mendonça, Morada Nobre, Cohabs II e III, e no distrito de Serra do Vento, na zona rural.

Da Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) realizou nesta sexta-feira (10) uma reunião com representantes das principais plataformas digitais para propor medidas de combate à desinformação envolvendo as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

Durante a reunião, a AGU fez uma proposta de atuação conjunta com as empresas que operam as redes sociais para criação de um canal direto para retirada de conteúdos com desinformação sobre a tragédia.

A proposta será analisada pelas empresas, que deverão manifestar concordância ou não em uma nova reunião que será realizada na semana que vem.

A reunião teve a presença de representantes do YouTube, TikTok, Kwai, Spotify, Facebook, Instagram e WhatsApp, além de pessoas da Polícia Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, a classificação do conteúdo com desinformação será feita em parceria com agências de checagem, que contam com o trabalho de jornalistas profissionais.

“Temos identificado nos últimos dias um aumento muito preocupante de conteúdos desinformacionais que têm abalado a atuação das forças de segurança pública nos trabalhos de pronto-atendimento, salvamento e auxílio à população do Rio Grande do Sul”, afirmou Messias.

Na quarta-feira (8), a AGU entrou na Justiça Federal com pedido de resposta contra o coach Pablo Marçal em razão de postagens com informações falsas sobre a atuação das Forças Armadas na prestação de auxílio à população gaúcha.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, ampliou suspensão da contagem dos prazos processuais de todas as ações em andamento no STF que envolvam o Estado do Rio Grande do Sul ou seus municípios, bem como daquelas que sejam oriundas das varas e tribunais do estado ou cujas partes sejam representadas exclusivamente por advogados inscritos na seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS).

A suspensão, que inicialmente terminaria nesta sexta-feira (10), foi ampliada para o dia 31 deste mês, em razão das graves consequências do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, e atende a pedido do Conselho Federal da OAB.

Da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (10) que, na próxima semana, anunciará novas medidas de socorro à população do Rio Grande do Sul, além do pacote de R$ 50,9 bilhões já apresentados. Durante a inauguração do Núcleo Pedagógico do campus Paulo Freire da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e do Hospital Estadual Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano, Lula elogiou a solidariedade do povo brasileiro com os gaúchos nesse momento de crise.

“Eu nunca vi tanta solidariedade e tanta compaixão, como estou vendo agora do povo brasileiro, ajudando de corpo e alma cada mulher, cada homem, cada criança, cada pessoa que está desesperada com um volume de chuva que, até então, a gente desconhecia”, disse.

O presidente falou sobre a intenção de visitar as cidades gaúchas devastadas pelas enchentes para trabalhar pela reconstrução.

“Quando a água baixar, eu quero visitar todas as cidades que foram afundadas na água para olhar na cara dos meus irmãos e dizer ‘eu vou cuidar de vocês, o governo vai cuidar de vocês, e vocês vão levantar a cabeça’. E tudo isso é por causa de uma coisa, é de um sangue que corre nessas veias aqui, filho da dona Lindu”, destacou.

“Quando eu falo de enchente, não é porque vi na televisão. Eu falo de enchente porque já enfrentei várias na minha vida. Eu sei o que é a gente ficar com uma mão na frente e outra atrás, esperando um favor do poder público, e nós não recebíamos nada”, compartilhou o presidente, ao comentar sobre a tragédia.