Por Ricardo Andrade*
O antigo Conselho de Preservação dos Sítios Históricos do Paulista foi criado na década de 1980, trazido pela experiência do Conselho de Olinda, através de pesquisadores, tais como, Aneide Santana e Plínio Victor. Bernadete Serpa, Marcondes Andrade, Padre Renato, Fátima do Amaral, foram alguns dos pioneiros dessa luta.
O Conselho faz anos que se encontra desativado, precisando ser reativado urgentemente. As teses de doutorado dos professores José Sérgio Leite Lopes e Rosilene Alvin (ambos do Museu Nacional/RJ) sobre Paulista, é um roteiro de pesquisa, assim como o livro da professora Laurita Alcântara.
Leia maisEm 2006, surgiu Movimento Pró-Museu, com os historiadores Ricardo Andrade, José Ricardo, Judite Andrade e advogados, feito Josevaldo Bezerra, e até técnicos de Segurança, como Neílson José, na luta pelo tombamento.
Até conseguimos, através do Conselho Estadual(FUNDARPE), o tombamento da Casa Grande, das Chaminés das Fábricas da CTP, e da Igreja de Santa Isabel, além da lei dos IEPS(Imóveis Especiais de Preservação), promovendo abraços em torno dos monumentos, com o apoio do Padre Valdemir, e da Academia de Letras e Artes do Paulista(Amaro Poeta, Bernadete, Lucélia, Luciene, Isabel Maia, Elisabeth Brandt, Margareth Leite, dentre outros).
Lutamos pra que o Shopping incorporasse o nome da cidade (Paulista North Way). A página “Paulista, memória e História”, do pesquisador Dário José, é um importante registro iconográfico da cidade, assim como o trabalho intitulado, “Muita História pra contar”, do Prof. José Ricardo.
Mas a descaracterização do centro histórico é notória, daí vários pesquisadores, e atores sociais, decidiram fundar, o Instituto Histórico/Geográfico, Arqueológico/Antropológico do Paulista, para se juntar à outros grupos na “batalha”, em defesa da memória, identidade e do pertencimento. Que seja bem-vindo.
*Historiador, Cientista Político e coordenador do Movimento Pró-Museu.
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