PSB de Pernambuco promove Congresso Estadual amanhã

O PSB de Pernambuco volta a reunir a militância, amanhã, às 8h, no Congresso Estadual do partido, no Recife. O evento terá o objetivo de eleger os membros do Diretório, da Comissão Executiva estadual e das Comissões Executivas dos segmentos da legenda. O ato terá a presença do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do prefeito do Recife e vice-presidente nacional da sigla, João Campos, e de outras lideranças.

Para o presidente do PSB de Pernambuco, deputado Sileno Guedes, que é candidato a mais um triênio à frente do partido, o Congresso Estadual vai reafirmar a força da legenda. “Por conta de algumas manobras confusas de quem hoje ocupa o poder estadual, Pernambuco está vivendo um período de instabilidade política. Enquanto isso, do lado de cá, junto com a nossa maior liderança, que é o prefeito João Campos, nossa militância fez bonito nos congressos regionais e municipais e vai novamente se reunir, agora no Congresso Estadual, para falar de futuro e de esperança para o nosso estado”, afirmou.

Durante o Congresso Estadual do PSB, além dos membros do Diretório, da Executiva e da direção dos segmentos, serão eleitos os delegados e delegadas que representarão Pernambuco no Congresso Nacional do partido, marcado para 30 e 31 de maio e 1º de junho, em Brasília. Na ocasião, o prefeito João Campos deverá ser eleito presidente nacional do PSB, posição também já ocupada por seu bisavô, o ex-governador Miguel Arraes, e por seu pai, o ex-governador Eduardo Campos.

HOMENAGEM – O Congresso Estadual do PSB será dedicado a José Patriota, falecido em setembro do ano passado. O deputado era um militante histórico do partido e se destacou na defesa do municipalismo, especialmente durante seu trabalho à frente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Patriota também foi homenageado, no último domingo (30), durante o Congresso Regional do PSB em Afogados da Ingazeira, município do qual foi prefeito por dois mandatos.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco elegeu, nesta sexta-feira (11/4), dois novos desembargadores que irão compor a Corte de Justiça estadual. Durante sessão do Tribunal Pleno, os magistrados e magistradas votaram pela promoção do juiz Paulo Victor Vasconcelos de Almeida, pelo critério de merecimento, com 50 votos. O juiz Djalma Andrelino Nogueira Júnior foi eleito por aclamação, atendendo ao critério de Antiguidade.

A nova composição se deve às aposentadorias, ambas em 2025, dos desembargadores Márcio Fernando Aguiar Silva e Bartolomeu Bueno de Freitas Morais. A sessão foi presidida pelo presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto.

Posses – A solenidade de posse formal do desembargador Paulo Victor Vasconcelos de Almeida será realizada na segunda-feira (14/4), às 15h, no Salão Nobre, localizado no 2º andar do Palácio da Justiça. Já o desembargador Djalma Andrelino Nogueira Júnior tomará posse formal no cargo na terça-feira (15/4), às 9h, no mesmo Salão Nobre.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta sexta-feira (11) que o “Brasil tem um colchão de proteção contra turbulências externas”. Segundo o ministro, o país conta atualmente com reservas cambiais, um bom saldo comercial e uma super safra para enfrentar os possíveis riscos associados às taxações que vêm sendo empregadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Está em curso um movimento que nós precisamos ver como é que vai terminar. Mas assim como em outras crises, como em 2008, quando vivemos uma enorme crise financeira, o Brasil agora tem de US$ 75 bilhões a US$ 95 bilhões de saldo comercial. O Brasil tem mais de US$ 300 bilhões de reservas cambiais”. As informações são da Agência Brasil.

O ministro lembrou que o Brasil tem comércio com o mundo inteiro e só abre mercados desde que o presidente Lula inaugurou seu mandato.

“Estamos em uma situação em que a gente não deve nada para ninguém”, disse.

“Desde que pagou sua dívida externa, acumulou saldo comercial e mantém reservas cambiais, o Brasil tem um colchão de proteção para se defender de turbulências externas. Isso já aconteceu em 2008 e pode acontecer agora”, ressaltou.

Para o ministro, embora ainda seja difícil prever seus efeitos, o tarifaço poderá, de alguma forma, contribuir para o aumento das exportações brasileiras e também acelerar o acordo do Mercosul com a União Europeia.

“O Brasil, na minha opinião, tem uma posição privilegiada em virtude do fato de que aumentam as suas exportações para os três grandes blocos econômicos. Nós exportamos mais para os Estados Unidos, para a União Europeia e para a China. Temos um acordo de livre comércio firmado com a União Europeia que, na minha opinião, vai ser acelerado em função do que aconteceu”, disse.

“O Brasil pode enfrentar uma situação qualquer externa e tem condições de superá-la. Mas é claro que se o mundo estiver ruim, isso é ruim para todo mundo”, alertou.

O ministro admitiu que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) possa sofrer alguma consequência em virtude do atual cenário econômico mundial.

“Nós podemos, eventualmente, a julgar pelos movimentos, sofrer algum impacto”, avaliou.

O ministro estima que a economia brasileira deve fechar este ano com crescimento de 2,5% e que a inflação pode voltar a “se comportar em patamares mais adequados” ao longo do ano.

As declarações foram dadas em entrevista à BandNews TV.

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A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), reforçou nesta sexta-feira (11) o acompanhamento das ações da Operação Inverno no município. Durante vistoria no bairro de Águas Compridas, a gestora acompanhou serviços de capinação, remoção de lixo e entulhos, além da desobstrução de canaletas, medidas voltadas à prevenção de alagamentos.

Mirella também esteve no Alto da Bondade, onde inspecionou os trabalhos de contenção em áreas de risco. “Estamos nas ruas acompanhando todos os serviços da Operação Inverno. São essas ações de limpeza, macro e microdrenagem que reforçam o combate a alagamentos. Também estamos dando toda a atenção à região dos altos, com equipes trabalhando diariamente”, afirmou.

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O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, participou na manhã desta sexta-feira (11) da inauguração da nova unidade do Crediamigo do Banco do Nordeste em Tabira. Durante o evento, que contou com a presença do superintendente nacional da instituição, Paulo Câmara, e lideranças regionais, Fredson aproveitou para apresentar o pedido formal de instalação de uma agência do Banco do Nordeste em seu município, destacando o potencial econômico local e a vocação empreendedora da população.

“Esse investimento vai gerar mais oportunidades, crédito acessível e desenvolvimento para o nosso povo”, afirmou o gestor. Também participaram da solenidade os prefeitos Flávio Marques (Tabira) e Aline Karina (Itapetim). Fredson garantiu que continuará articulando, junto à ADESJE e a parlamentares aliados, para viabilizar a implantação da agência em São José do Egito.

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), negocia com o presidente Lula (PT), lideranças políticas e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) um acordo para encontrar uma alternativa ao projeto de lei que dá anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Motta tenta construir um consenso entre os três Poderes para reduzir a pressão pela aprovação da proposta, que é defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas vista como uma afronta ao Supremo e possível gatilho de uma crise institucional.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o partido já conseguiu as 257 assinaturas necessárias na Câmara para pedir que o projeto vá direto para plenário, mas cabe a Motta a decisão. As informações são da Folha de São Paulo.

O formato de um acordo ainda não foi definido, e o presidente da Câmara tem encontrado resistência em diversas frentes a opções como a redução de penas dos condenados. Lideranças políticas buscam, principalmente, caminhos dentro do Legislativo para dar um desfecho ao tema.

Uma das alternativas estudadas é fazer ajustes no projeto de lei da anistia para prever a redução de penas em alguns casos. Outra é alterar a legislação sobre crimes contra o Estado democrático de Direito, para reduzir as penas mínimas e abrir caminho para uma revisão das punições aplicadas pelo Supremo.

Avalia-se, entre deputados, até um indulto presidencial para resolver o imbróglio. Essa hipótese não tem boa acolhida por enquanto no Palácio do Planalto.

Hugo Motta conversou sobre o assunto com o presidente Lula durante viagem ao Japão há duas semanas, segundo um interlocutor do deputado. O tema também tem sido tratado com a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), enquanto Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) aborda a questão com o Supremo.

Nesta quinta (10), ao falar de anistia ou redução de pena “em relação a algumas pessoas do 8 de janeiro”, Gleisi disse ser “plenamente defensável do ponto de vista de muitos parlamentares que estão ali, talvez a gente até tenha que fazer essa discussão mesmo no Congresso”. Nesta sexta (11), porém, disse que eventuais revisões de pena “cabem única e exclusivamente” ao STF.

Integrantes do Palácio do Planalto consideram que as discussões estão em estágio inicial e ainda avaliam qual deve ser sua posição. O governo alertou Motta de que qualquer solução precisa ser acertada com o Supremo.

A proposta de acordo também foi apresentada por Motta a Bolsonaro na quarta-feira (9). Réu pela trama golpista, o ex-presidente disse ser contrário à redução de penas e defendeu a anistia irrestrita aos acusados pelos ataques.

Ministros do Supremo também foram procurados por Motta para discutir uma solução para as pressões que a oposição tem feito pela votação do projeto de lei da anistia. Segundo dois integrantes do tribunal ouvidos pela Folha, as conversas se intensificaram às vésperas do julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma.

Alexandre de Moraes e ministros aliados resistem à revisão do modelo das condenações. Eles acreditam que a progressão de pena de muitos acusados e condenados e até a soltura de presos provisórios são suficientes para, aos poucos, esvaziar a pauta da anistia no Congresso.

Presos pelo 8 de janeiro podem progredir de regime em breve porque a legislação prevê a concessão do benefício após o cumprimento de um sexto do tempo de reclusão. No caso de condenados a 14 anos de prisão, o direito será adquirido a partir de maio.

A resistência de ministros considerados mais articulados politicamente, como Moraes e Gilmar Mendes, não é unânime no tribunal. O plenário está dividido sobre a dosimetria das penas, e a posição de Moraes tem maioria simples: 6 dos 11 votos.

A indicação do ministro Luiz Fux de que deve mudar sua posição sobre as condenações nos casos mais graves pode embaralhar ainda mais o cenário no tribunal. Na Primeira Turma do Supremo, colegiado responsável por julgar parte dos casos do 8 de janeiro, o cenário é mais favorável a Moraes.

O presidente da Câmara tem conversado com ao menos seis ministros do Supremo. Os diálogos são mais frequentes com Moraes e Gilmar, segundo relatos feitos à Folha.

Motta chegou a jantar com os dois ministros uma semana antes do julgamento de Bolsonaro no Supremo, a convite de Moraes. Em uma conversa mais recente, o presidente da Câmara avisou à dupla que levaria a decisão de pautar o projeto da anistia ao colégio de líderes caso o PL confirmasse as 257 assinaturas para o requerimento de urgência.

Com o cenário desfavorável, ministros do Supremo tentam convencer que a breve espera pela progressão das penas é o melhor caminho. Em um aceno a Motta, Moraes teria decidido mudar a condução de alguns processos.

Desde o início do ano, o ministro tinha determinado a soltura de apenas um acusado pelos ataques. Depois de 28 de março, ele soltou outras 15 pessoas.

O movimento de Moraes fez baixar para 131 o número de presos pelos ataques de 8 de janeiro —sendo 42 provisórios, 84 em prisão definitiva e 5 em prisão domiciliar.

Dados mostram que 8% dos denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) estão na prisão.

São, ao todo, 1.586 pessoas acusadas pelos crimes contra o Estado. A maior parte (1.099), composta por presos em frente ao quartel-general do Exército, foi denunciada por crimes simples. As condenações desse grupo costumam ser de um ano de reclusão, com pena substituída por prestação de serviço comunitário e obrigação de fazer um curso sobre democracia.

A outra parte (487) é de pessoas flagradas na manifestação que cometeram crimes mais graves, como golpe de Estado e deterioração do patrimônio tombado. As penas para esse grupo variam de 11 anos e 6 meses a 17 anos e 6 meses, a depender da gravidade de cada caso.

Nessa estratégia do Supremo, a soltura de presos e a progressão de penas devem ser analisadas caso a caso, de uma forma que seria vista como benevolente por parte de Moraes, segundo um interlocutor do ministro.

Gilmar Mendes disse na terça-feira (8) que os presidentes da Câmara e do Senado estão cientes de que não há ambiente para discutir anistia e afirmou defender a apreciação de situações caso a caso, não uma revisão geral de penas.

As discussões sobre as penas do 8 de janeiro devem ser retomadas em dois momentos no Supremo. Em um dos casos, Fux liberou a retomada do caso de Débora Rodrigues dos Santos, a mulher que escreveu “perdeu, mané” na estátua em frente ao Supremo. O julgamento será reiniciado em 25 de abril.

Em outra frente, o ministro André Mendonça pediu que sejam levados ao plenário quatro julgamentos de réus envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. A retomada desses casos não está na pauta de abril, e cabe ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decidir a data do julgamento.

Caruaru - São João na Roça

O advogado e professor de direito Fábio Milhomens, de 52 anos, morreu após sofrer uma convulsão enquanto se exercitava numa academia em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O caso aconteceu nesta sexta-feira (11), num estabelecimento da rede Selfit, na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira.

Fábio tinha décadas de atuação na advocacia, era mestre em direitos fundamentais e foi conselheiro seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE). Nas redes sociais, ele mantinha o perfil “Doutor Direito”, com mais de 57 mil seguidores.

Por meio de nota, a Selfit informou que o caso aconteceu por volta das 13h30. “O cliente sofreu uma convulsão durante sua rotina de exercícios e, imediatamente, nossa equipe acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência [Samu] e iniciou os procedimentos de primeiros socorros”, informou a academia. As informações são do g1.

De acordo com a Selfit, os profissionais do Samu realizaram “todos os esforços no local”, mas, “apesar dos atendimentos emergenciais prestados tanto por nossa equipe quanto pelo serviço médico, não foi possível reverter o quadro, e o óbito foi confirmado”.

A academia se solidarizou com a família de Fábio Milhomens e se colocou à disposição para prestar o apoio necessário. “Por respeito ao luto, a unidade Domingos Ferreira permanecerá fechada, retomando suas atividades normais a partir do domingo (13)”.

Fábio Milhomens deixa dois filhos e esposa. O advogado era genro do jornalista Francisco José. A cremação dele foi marcada para as 11h do sábado (12), no Cemitério e Crematório Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

Pesar
A OAB-PE emitiu uma nota de pesar pela morte do advogado. “A diretoria da ordem se solidariza com os familiares, amigos, colegas de profissão e alunos neste momento de dor, externando sentimentos de respeito e admiração por sua trajetória na advocacia e relevante contribuição à classe”, diz a nota.

A Uninassau, faculdade onde ele lecionava, também lamentou o caso. “Nós, da Uninassau Recife, recebemos com pesar a notícia do falecimento de Fábio Milhomens, nosso querido professor e amigo. Prestamos à família enlutada os nossos sentimentos e expressamos sinceras condolências”, afirmou a instituição.

Camaragibe Cidade do Trabalho

A Prefeitura do Recife concluiu a limpeza dos 46 canais com maior impacto na infraestrutura da cidade, como parte das medidas preventivas da Ação Inverno 2025. A ação resultou na retirada de mais de 22 mil toneladas de resíduos e representou um investimento total superior a R$9 milhões. O objetivo é garantir o escoamento adequado das águas pluviais, reduzindo os riscos de transbordamentos e alagamentos.

As frentes de trabalho seguem ativas, com destaque para o Canal Três Carneiros, no bairro do Ibura, Zona Sul, onde os serviços acontecem em um trecho de mais de dois quilômetros. A intervenção, que deve durar 60 dias, está sendo executada de forma manual e mecanizada, com previsão de conclusão até 7 de junho. Até o momento, cerca de 275 toneladas de resíduos já foram removidas do local, com um investimento de R$200 mil.

De acordo com o prefeito em exercício e secretário de Infraestrutura, Victor Marques, as ações de limpeza ocorrem ao longo de todo o ano, abrangendo os 99 canais que cortam a capital pernambucana. A Ação Inverno 2025, lançada oficialmente nesta semana, prevê ainda R$322,9 milhões em investimentos nas áreas de Prevenção, Infraestrutura e Prontidão, ampliando a segurança das regiões mais vulneráveis às chuvas. As informações são da CBN Recife.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) postou uma foto no X em que aparece em um leito no Hospital Rio Grande, em Natal, onde foi internado às pressas depois de sentir “fortes dores abdominais” durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira.

“Meu quadro está estável e sigo me recuperando, sem febre e com boa evolução clínica. A última informação que temos é de que, por enquanto, não há necessidade de uma nova cirurgia”, afirmou Bolsonaro. As informações são da Revista Veja.

Segundo ele, a causa das dores foi uma “complicação no intestino delgado”, que seria consequência das várias cirurgias a que precisou se submeter depois de sofrer uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).

Bolsonaro agradeceu “de coração” aos médicos e enfermeiros dos hospitais de Santa Cruz e de Natal por terem-no atendido “com rapidez, dedicação e competência”, e a eficiência no transporte de helicóptero do interior pela capital realizado pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte, por autorização da governadora Fátima Bezerra (PT).

“Momentos assim nos lembram da fragilidade da carne e da fortaleza que vem da fé, da família e daqueles que permanecem ao nosso lado, mesmo à distância. Com a ajuda dos médicos e a proteção de Deus, em breve estarei de volta, pronto para retomar minha missão de percorrer as cinco regiões do Brasil”, disse o ex-presidente.

Toritama - Prefeitura que faz

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da defesa e autorizou nesta sexta-feira (11) que o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) vá para a prisão domiciliar.

Atualmente, Chiquinho Brazão está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele é um dos acusados de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). Em 2018, em uma emboscada, ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados.

Moraes tomou a decisão com base em um artigo do Código de Processo Penal que prevê a possibilidade de prisão domiciliar no caso de o preso estar “extremamente debilitado por motivo de doença grave”. As informações são do g1.

No despacho, Moraes cita relatório médico que afirma que, diante da condição de saúde de Chiquinho Brazão, há “alta possibilidade de [ele] sofrer mal súbito, com risco elevado de morte”, e, portanto, existe a indicação para a medida humanitária de prisão domiciliar.

Segundo a defesa, o parlamentar tem problemas no coração, e sofre de diabetes e de insuficiência renal. Recentemente, ele foi submetido a um cateterismo.

De acordo com a decisão, Chiquinho Brazão:

  • terá de usar tornozeleira eletrônica
  • está proibido de utilizar redes sociais e conceder entrevistas
  • não poderá receber visitas nem se comunicar com outros investigados

Preso em março de 2024

O deputado está preso desde março de 2024. Investigação conduzida pela Polícia Federal concluiu que Chiquinho e o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, foram os mandantes da execução de Marielle. Domingos também está preso.

Os dois irmãos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

Denúncia da PGR ao Supremo sobre o caso apontou que a morte de Marielle foi encomendada pelos irmãos como resposta à atuação do PSOL e da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.

O ex-policial militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão.

Em delação premiada, Lessa acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes dos assassinatos. E disse que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa agiu para acobertar o caso.

O também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado contra a vereadora, foi condenado a 59 anos e oito meses de prisão

Cassação do mandato

Além da ação penal no STF, Chiquinho Brazão é alvo de um processo de cassação na Câmara dos Deputados.

Em agosto de 2024, o Conselho de Ética da Casa aprovou parecer que recomenda a perda do mandato parlamentar.

Entretanto, passados mais de 200 dias da votação no colegiado, o caso ainda não foi analisado no plenário principal da Câmara, que tem a palavra final em processos de cassação.

Embora esteja preso desde março de 2024, Chiquinho mantém 24 assessores ativos. A verba mensal de gabinete bateu R$ 124 mil no ano passado.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o ‘Rei do Forró’, Alcymar Monteiro, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

O secretário de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Emmanuel Fernandes, o Manuca, concedeu entrevista à Rádio Jornal nesta semana, destacando os planos para ampliar o alcance da pasta e fortalecer a qualificação profissional no estado. Empossado no fim de março pela governadora em exercício, Priscila Krause, Manuca reafirmou o compromisso com a geração de oportunidades e a valorização de políticas públicas voltadas ao emprego e ao empreendedorismo.

Durante o programa Debate da Super Manhã, o secretário defendeu a continuidade de iniciativas como o Qualifica PE, além da expansão dos programas Bora Empreender e Bora Empreender Mulher, voltados à oferta de crédito e capacitação para microempreendedores, com foco especial em grupos vulneráveis. “Nosso objetivo é fazer com que os profissionais que estavam invisibilizados voltem ao mercado de trabalho e que aqueles que nunca tiveram uma chance possam conquistar sua primeira oportunidade”, afirmou Manuca, reforçando a importância de uma política inclusiva e regionalizada.

Com experiência como ex-prefeito de Custódia, Manuca destacou ainda a importância da descentralização das ações da secretaria, levando os serviços de qualificação e apoio ao empreendedorismo para o interior do estado. Segundo ele, mais de 110 mil empregos foram gerados em Pernambuco desde 2023, reflexo da estrutura que pretende fortalecer com foco no futuro. “Queremos que o desenvolvimento chegue a todos os cantos”, afirmou o secretário, que também destacou a prioridade dada à empregabilidade feminina e à ampliação da rede da Casa da Trabalhadora.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (10) mostrou que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem atendido às expectativas de seus eleitores no estado e se coloca em patamar confortável para a reeleição em São Paulo. Em contrapartida, na avaliação de especialistas consultados pelo GLOBO, não teria maré tranquila para emplacar um sucessor no cargo e está potencialmente aumentando a sua rejeição ao adotar a pauta ideológica, como o PL da Anistia, em detrimento dos temas de gestão direta.

O levantamento do instituto apontou que 61% dos eleitores aprovam o atual governo paulista, contra 33% que desaprovam; 6% dos entrevistados não responderam. Na medição mais detalhada, 41% apontam a gestão como ótimo ou boa (contra 44% há dois anos), 33% a avaliam como regular (eram 39% antes) e 22% dizem ser ruim ou péssima (o dobro do índice anterior, que era de 11%). A pesquisa ouviu 1.500 pessoas em 81 municípios do estado entre 1º e 3 de abril, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. As informações são do Jornal O Globo.

Natália Mendonça, professora de marketing político da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), avalia que a migração de eleitores ocorreu de forma mais acentuada entre aqueles que consideravam o governo regular há dois anos para a faixa de ruim ou péssimo. Segundo ela, esse é um indício de que o eleitor mais crítico, que evita a polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), foi impactado pela postura mais conservadora adotada recentemente pelo governador, notadamente a defesa do PL da Anistia e os episódios de violência policial que geraram uma crise na segurança pública no final do ano passado.

— Esse campo regular costuma ser do tipo: eu estou de olho, tenho críticas. E após dois anos de governo, as pessoas já têm mais informação para emitir juízo de valor. Na minha percepção, isso está ligado aos posicionamentos mais duros que ele vem tendo, porque acaba causando mais ruído para o político, polariza e fortalece crenças.

O cientista político Antonio Lavareda avalia que a variável mais relevante para prever o comportamento do eleitor nas urnas é a binária, que pergunta ao entrevistado se ele aprova ou desaprova o governo. Nesse sentido, Tarcísio mantém um patamar confortável para conquistar um novo mandato. Ele também pondera que, ainda que se possa levantar hipóteses, o Datafolha não perguntou diretamente sobre o motivo de o entrevistado estar satisfeito ou insatisfeito com o governo, o que torna a questão um tanto especulativa.

— Com esse percentual se mantendo ao longo do tempo, é praticamente impossível um incumbente perder a eleição. O que me parece é que Tarcísio está atendendo às expectativas dos eleitores que votaram nele e ampliando até para aqueles que não votaram, porque ele não teve anteriormente 61% sobre o total dos eleitores de São Paulo — afirma. O governador teve 49,3% dos votos de quem compareceu no segundo turno, disputado contra Fernando Haddad (PT), incluindo na conta os brancos e nulos.

Felipe Soutello, que trabalhou recentemente nas campanhas de Simone Tebet (MDB) à Presidência e José Luiz Datena (PSDB) à prefeitura de São Paulo, concorda que a aprovação de Tarcísio representa um patamar sólido de partida, mas não é excepcional em relação a governos tucanos anteriores e deve trazer reflexão ao governo no que diz respeito à avaliação entre as mulheres e na região metropolitana de São Paulo.

— Existe uma inércia da avaliação de governo na direção negativa que exige algum tipo de cautela e de cuidado — avalia o publicitário, lembrando que também houve recuo numérico na quantidade de eleitores que acham a gestão ótima e boa, ainda que dentro da margem de erro. Ele cita como uma fragilidade demonstrada pela pesquisa o recorte do voto feminino na simulação de segundo turno entre Tarcísio e Geraldo Alckmin (PSB), onde o vice-presidente marca 42%, empatado tecnicamente com os 49% do governador (o intervalo nesse caso é de quatro pontos para mais ou para menos).

O publicitário Duda Lima, que fez a campanha de Ricardo Nunes (MDB) no ano passado, entende que o aumento na avaliação negativa está ligado a uma rejeição ideológica e ao protagonismo de Tarcisio na eleição municipal passada, que engloba, por exemplo, uma base de apoiadores de Pablo Marçal (PRTB) além do petismo. Ao assumir claramente um lado, diz ele, Tarcísio passa a desagradar mais a uma parte do eleitorado e fica sujeito a reveses. Ainda assim, sustenta Lima, o Datafolha sinaliza que ele está muito bem avaliado em termos de gestão.

— A rejeição aumentou pelo protagonismo dele na eleição de São Paulo e com a defesa dos valores conservadores. A partir do momento em que ele assume esse protagonismo, é natural que as pessoas do outro lado rejeitem mais o cara. Isso tem pouco a ver com a administração em si — pontua.

A mesma pesquisa Datafolha mostrou que a maioria da população de São Paulo gostaria que Tarcísio de Freitas disputasse um novo mandato no Palácio dos Bandeirantes em vez de enfrentar um pleito presidencial, para o qual Bolsonaro insiste em ser candidato mesmo declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais do que isso, algo que pode desmotivar o governador paulista a tentar o governo federal é o cenário aberto em São Paulo na sua ausência.

Nomes como André do Prado (PL), Guilherme Derrite (PP) e Gilberto Kassab (PSD) pontuam pouco, respectivamente, 1%, 3% e 5% no melhor dos cenários, sempre atrás de Pablo Marçal (PRTB), que também está inelegível na Justiça em processo que ainda não tramitou em julgado. O aliado de Tarcísio melhor colocado é o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), mas que não empolga parte da sua base de apoio devido às dificuldades que teve na eleição passada na capital, sobretudo no primeiro turno, quando por pouco não foi superado por Marçal. A situação poderia abrir margem para o vice-presidente e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) tornar-se um nome competitivo no campo da oposição.

No entorno de Tarcísio, segundo apurou o GLOBO, o discurso é de que os resultados foram muito bem recebidos, que o governador tem até gordura para queimar numa eventual disputa ao governo do estado e só depende dele para ter sucesso na empreitada. Alckmin, que gera algum receio pelo recall principalmente no interior do estado, não é visto como potencial adversário. Outras figuras de oposição, como Márcio França (PSB) e Alexandre Padilha (PT), tiveram resultados ainda menos competitivos.

— São dados que reforçam as tendências do atual momento político: Lula em declínio e a direita em sólida e permanente ascensão — afirma o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos), que faz parte da base aliada do governador paulista na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp).