Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog
Com objetivo de chamar a atenção do prefeito de São Caetano, Josafá Almeida (UB), professores da rede municipal de ensino realizam, por tempo indeterminado, o movimento batizado de “Parada da mudança”. Cobram do gestor o reajuste referente ao Piso Nacional do Magistério, que determina aumento de 14,95% no piso da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), enquanto durar o movimento, os professores da cidade devem cruzam os braços após a metade do expediente regular de aulas.
Leia maisDesta forma, por exemplo, no turno da manhã, quando o expediente deveria ser das 7h30 às 11h50, a parada das atividades ocorre às 10h. A sistemática da paralisação se aplica aos demais turnos regulares nas escolas da rede municipal de ensino da cidade.
Segundo a direção do Sinpro-PE, já foram realizados um total de oito encontros para tratar sobre a aplicabilidade do Piso Nacional do Magistério com a Prefeitura de São Caetano, mas o prefeito segue irredutível. Inclusive, sequer encaminhou à Câmara Municipal o projeto para regulamentar o reajuste aos professores da cidade.
“A única proposta de reajuste que chegou para os professores foi de 7,5% para os professores que recebem até 7.500 reais e 3,5% para os que recebem mais que isso. Isto não no salário, mas no abono, benefício que pode ser retirado a qualquer momento, afirma o diretor do Sinpro-PE, Anderson Fraga.
Segundo o líder sindical, em Assembleia Geral realizada na última quarta-feira (9), tal proposta foi rejeitada pela categoria, que segue, até então, sem qualquer reajuste nos vencimentos neste ano.
“A Parada da Mudança segue até que a Prefeitura resolva valorizar o professor pagando o piso salarial que está atrasado desde o mês de janeiro. Os professores esperam que o prefeito respeite e valorize quem cuida da educação e do futuro das crianças e jovens de São Caetano”, argumenta Anderson Fraga.
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