Raquel: um mandato marcado por erros e que continua errando

Por Cláudio Soares*

A gestão da governadora Raquel Lyra tem sido alvo de severas críticas desde o início de seu mandato. A análise dos primeiros meses revela uma série de erros administrativos e decisões controversas que têm impactado negativamente a imagem e a eficácia de seu governo.

Desde a montagem de sua equipe, Raquel enfrentou críticas sobre a escolha de seus colaboradores. A falta de alinhamento e a aparente falta de experiência de alguns membros têm gerado preocupações sobre a capacidade da administração em enfrentar os desafios complexos do Estado.

Na área da saúde, educação e segurança pública, decisões precipitadas e mal planejadas têm comprometido serviços essenciais, deixando a população desamparada e frustrada.

A articulação política com a Assembleia Legislativa tem sido outro ponto fraco da administração. A falta de diálogo e negociações eficazes com os legisladores resultou em um cenário político tenso e instável.

Além disso, o trato com prefeitos e lideranças políticas tem sido criticado pela falta de coordenação e apoio, afetando a implementação de políticas públicas em todo o estado.

A área da comunicação do governo também tem sido alvo de críticas. A falta de uma estratégia clara e eficaz para transmitir informações e justificar decisões tem gerado confusão e desconfiança entre a população.

Na infraestrutura, a situação é igualmente preocupante. As estradas esburacadas do sertão são um exemplo claro da negligência em questões fundamentais que afetam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos.

Os desafios enfrentados pelo governo Lyra são evidentes na pesquisa divulgada no último sábado (10), que reflete um descontentamento crescente entre a população.

A avaliação negativa da administração é um testemunho ocular da crise enfrentada pela governadora, que parece estar longe de reverter a situação.

O governo de Raquel Lyra, que começou com promessas de mudança e progresso, tem enfrentado uma série de dificuldades que comprometem a confiança pública e a eficácia administrativa.

A falta de uma estratégia coesa e a gestão inadequada em várias áreas têm colocado a administração em uma posição difícil, levando muitos a questionarem a viabilidade de um mandato que já é amplamente considerado um fracasso.

Se a governadora não conseguir reverter rapidamente o curso de sua administração, os desafios enfrentados podem se transformar em obstáculos insuperáveis, perpetuando a visão de um governo marcado por erros e ineficácia.

Advogado e jornalista*

Por José Adalbertovsky Ribeiro, periodista, escritor e quase poeta

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O petróleo é uma droga alucinógena da pesada. Produz delírios de poder. A PDVSA funciona como uma imensa Cracolândia venezuelana para atender aos viciados em drogas derivadas do óleo de pedra O ditador Nicolas Maduro se embriaga com petróleo, cheira pedras de petróleo e injeta o óleo de pedra nas veias. O coração e o sangue do ditador são pretos feito carvão. O intestino do miserável possui um cano de escape que produz o efeito estuda no meio ambiente. Em seus delírios de poder, quer invadir a província de Essequibo para consumir mais drogas petrolíferas.

Os capachos da ditadura fazem fila na PDVSA para consumir as drogas derivadas do óleo negro. O refino de drogas na Cracolândia da Venezuela trabalha a todos os vapores malignos.

Os moradores de rua que frequentam a Cracolândia em São Paulo fumam as pedrinhas apenas com fins recreativos, para tirar uma onda. Merecem tratamento médico e compaixão humana. O padre esquerdista trata os maconheiros e viciados em crack com amor e carinho, e também com verbas das ONGs.

A Venezuela hoje é uma república quase chinesa sustentada pelos dólares da Rota da Seda. Falar em República Bolivariana significa ultrajar a memória do general Simon Bolívar, um guerreiro em prol da libertação da América da colonização espanhola. A pacificação da República venezuelana chinesa passa pelas mãos do ditador Xi Jinping e pela Praça da Paz Celestial de Pequim.

O energúmeno Maduro assinou uma penca de acordos bilionários com o Império da China para tentar a permanência no poder. Os acordos fazem parte das trilhas da nova Rota da Seda. Os exames de laboratório revelam que nas atuais CNTP – Condições Naturais de Temperatura e Pressão -será impossível pacificar a Venezuela e soerguer a economia para cumprir os acordos. Quem vier depois de Maduro irá honrar os contratos, eu juro por Buda.

O infeliz Maduro deverá ser castrado por um veterinário para que não se reproduzam novos Madurinhos e seja dedetizado o País. Os sanguessugas terão que arranjar outra lavagem de roupa.

O anão diplomático do Itamaraty, vermelho até a massa cinzenta do cérebro, faz vista grossa diante das fraudes e perseguições maduristas aos opositores, e trabalha em favor da ditadura. De tal modo cumpre a pauta de ultraesquerda do Foro de São Paulo, do qual o guru da seita do cordão encarnado é um dos fundadores, ao lado do energúmeno Fidel Castro, com licença da palavra.

A Cracolândia madurista está dando um salto mortal olimpíadas paraolímpicas da tirania e da fraude. Foi proclamada campeã inconteste na América do Sul. Ditaduras de direita são biodegradáveis. Desde Pinochet na década de 1970 já caíram todas na América Latina.

Ora, direis, comunismo é fantasma do passado. Eu vos direi: eles se fazem de defunto pra pegar o coveiro. Comunismo é um vírus mutante. Que tal os regimes da Nicarágua, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela? Arriba, galera!

Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal, morreu na madrugada desta segunda-feira, aos 96 anos.

Ele estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, por conta de complicações em seu quadro de saúde.

O ex-ministro deixa uma filha e um neto. Segundo a assessoria do ex-ministro, não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares.

Biografia

Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Delfim Netto foi um dos mais longevos ministros da Fazenda do país, tendo ocupado o cargo entre os anos de 1967 e 1974.

Foi sob seu comando que o país viveu o período de forte expansão da economia, conhecido como “milagre econômico”.

Foi também ministro do Planejamento entre 1979 e 1985, ministro da Agricultura (1979) e embaixador do Brasil na França (1975-1977).

Após a redemocratização, permaneceu como figura de destaque nos meios econômico e político. Foi conselheiro de presidentes petistas e de empresários.

Como ministro do Planejamento, na década de 1980, comandou a economia brasileira durante a segunda maior crise financeira mundial do século 20, causada pelo choque dos preços do petróleo e pela elevação dos juros americanos para quase 22% ao ano.

Após o fim do regime militar, participou das eleições em 1986 como candidato à Câmara dos Deputados.

Em 2014, Delfim Netto doou para a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) sua biblioteca pessoal, com um acervo de mais de 100 mil títulos, acumulados em quase oito décadas.

O ex-ministro tem mais de 10 livros publicados sobre problemas da economia brasileira e centenas de artigos e estudos.

Escrevia semanalmente nos jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico e para a revista Carta Capital. Seus artigos eram também publicados regularmente em cerca de 70 periódicos de todo o país.

Do G1.

Onde Raquel está errando

A governadora Raquel Lyra (PSDB) recebeu, mais uma vez, uma péssima avaliação no ranking dos 27 governadores rastreado pelo Atlas Intel e divulgado no sábado passado. Entre os nove do Nordeste, apareceu na lanterninha. No geral, é a terceira pior do País, ganhando apenas dos desastrosos governadores Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Wilson Lima, do Amazonas (União Brasil).

Nos últimos seis meses, Raquel inverteu a ordem de governar – do Interior para a capital. A estratégia é restaurar sua imagem nos grotões, a partir de um conjunto de obras, como estradas, partindo do raciocínio de que o eleitor interiorano cobra menos, se conforma com o pouco que recebe, enquanto o que está no Recife e Região Metropolitana é muito mais exigente.

Tem uma certa lógica, mas governar é, antes de tudo, delegar. O que se ouve nos bastidores é que Raquel não confia em ninguém e por isso mesmo é extremamente centralizadora. Quem quer controlar tudo, acaba não fazendo nada, porque a máquina do Estado é gigante e engole quem escolhe esta janela para o sucesso administrativo. O Governo de Raquel é Raquel, gira em torno dela e das redes sociais, seu território de gestão colorida.

Não há um só secretário que se destaque, ou que fale pelo menos. Todos têm pavor da chefona, morrem de medo de levar gritos. E ela não grita, berra, já me contaram secretários que deixaram o Governo. Ninguém governa sozinho. Governo bem-sucedido é resultado de uma equipe harmônica, competente, falando a mesma linguagem, vestindo a camisa da gestão, trabalhando com elevado espírito público e devoção.

Não se vê isso no Governo Raquel. Na sua obra clássica e primorosa “O Príncipe”, Maquiavel fala do exercício do poder pelo governante como algo fundamental para a questão da conquista e preservação do Estado, cabendo ao bom rei (ou bom príncipe) ser dotado de virtude e fortuna, sabendo como bem articulá-las.

Enquanto a virtú dizia respeito às habilidades ou virtudes necessárias ao governante, a fortuna tratava-se da sorte, do acaso, da condição dada pelas circunstâncias da vida. Para Maquiavel, quando um príncipe deixa tudo por conta da sorte, ele se arruína logo que ela muda. Sem equipe, sem delegar, sem confiar, Raquel não pode jogar suas apostas nos búzios.

Feliz é o príncipe, segundo Maquiavel, que ajusta seu modo de proceder aos tempos, e é infeliz aquele cujo proceder não se ajusta aos tempos. Raquel não pode continuar governando com empáfia e autoritarismo. Tem que entender que a atividade de gestão é política, e política, tal como arquitetura, exige um compasso de espera, de paciência, resiliência e até ternura.

Dinheiro não é tudo – Tenho ouvido de aliados de Raquel, e até de cientistas políticos, que a governadora irá superar o inferno astral de sua gestão porque está com o cofre recheado e tem muitas obras acontecendo, ou por vir, que lhe darão visibilidade. Mais uma vez, digo que há uma lógica nesse raciocínio. Mas não adianta ter uma botija se não se der ao exercício da política. E na política, ela tem errado demais. Brigou com o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, perdeu as duas indicações para o Tribunal de Contas, levou a pior nas investidas para trazer o MDB e o PDT, que foram parar nos braços de João Campos.

Quebra de um ciclo histórico – No quesito avaliação de gestão, Raquel abriu um paradigma no Estado. Historicamente, Pernambuco viu seus gestores na liderança nacional em popularidade. Foi assim com Jarbas Vasconcelos, igualmente com Eduardo Campos. Ambos sempre apareceram em primeiro em todas as pesquisas nacionais envolvendo os 27 governadores. Nem mesmo governadores que desandaram, como Miguel Arraes, num primeiro momento, e Joaquim Francisco, que o sucedeu em 1991, chegaram ao rabo da gata, como Raquel, em julgamento de gestão.

Dois grandes entraves – Para se recuperar, Raquel tem dois grandes desafios pela frente: reduzir a violência crescente no Estado, que deixou de ser exclusividade da Região Metropolitana, e melhorar drasticamente a saúde. Ouvi, certo dia, um relato de um médico que conhece de gestão que a saúde do Estado está, literalmente, na UTI, desde as UPAS ao mais distante hospital regional. Em relação às UPAS com o perfil “Estadual”, seus contratos com as Organizações Sociais estão vencidos desde março, sem que a governadora manifeste qualquer sinal para abertura de licitação ou renovação.

O fígado é mau conselheiro – Entre os próprios aliados, a maior reclamação ao Governo Raquel recai no estilo dela, de poucas palavras, dona da verdade, extremamente centralizadora. Há um consenso de que suas decisões no dia a dia são tomadas pelo ardor da bílis. Nesta estrada da vida, nunca vi alguém dar certo governando ao sabor da amargura do fígado. Certa vez ouvi do ex-presidente Michel Temer: “Não se faz política com o fígado. Em política não se tem inimigo, mas adversário, aquele que adversa, está do outro lado, mas merece respeito”.

Desconfia da própria sombra – Contam também que a governadora não confia sequer na sombra do seu espelho. Corre uma historinha dando conta de que durante um despacho de rotina, um secretário a advertiu da necessidade de correr com uma licitação, sob o risco de o Estado sofrer consequências danosas. Não era um auxiliar reles, mas alguém da sua absoluta confiança. Diante da preocupação do subordinado, ela teria olhado no olho dele e dito: “Diga logo qual o interesse seu nessa história. Estou achando você muito interessado”!

CURTAS

PODEROSA – Outro erro da governadora, dizem os aliados também, foi ter centralizado todas as licitações na Secretaria de Administração, tocada pela “poderosa” Ana Maraíza. Até estruturas robustas, como Saúde, Educação e Infraestrutura dependem da burocracia e do bom humor de Maraíza.

ATRITOS – Não se governa, igualmente, criando conflitos com gente no Estado de alto poder para formar opinião. É o caso, por exemplo, da frente que Raquel criou para prejudicar os professores da rede estadual de ensino, não apenas do ponto de vista salarial, mas até de liberação dos precatórios a que a categoria tem direito.  

GREVES – Não dada ao diálogo, a governadora enfrenta greve na Polícia Civil e a partir de hoje quem está deflagrando uma paralisação são os motoristas e cobradores de ônibus. O sistema de transporte público da RMR é mediado pelo Estado, mas ela só dá ouvidos aos empresários do setor.

Perguntar não ofende: Qual o tempo da recuperação da governadora? 

Por Matheus Santos*

O trágico acidente aéreo de 13 de agosto de 2014 que matou o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas em Santos, no litoral paulista, deixou marcas para além dos familiares e amigos das vítimas. Na política, os efeitos apareceram posteriormente em Pernambuco e no partido de Eduardo, o PSB.

Conhecido por formar alianças com políticos que eram adversários outrora, Eduardo Campos era o líder de um grupo político que comandava o poder em Pernambuco à época. Ele exercia um papel central nas articulações e em tomadas de decisão no PSB, em âmbito nacional e na política de Pernambuco. Em 2014, conseguiu um feito raro em Pernambuco: tinha todos os ex-governadores até então vivos aliados ao PSB. No plano nacional, queria alçar voos maiores, na tentativa de chegar à Presidência da República.

Após a morte de Eduardo Campos, a campanha de Paulo Câmara, nome escolhido pelo ex-governador para a disputa do Governo de Pernambuco em 2014, não tinha mais a presença física do ex-governador, mas as propagandas eleitorais faziam menções a ele. Eleito, Paulo não conseguiu manter por muito tempo a unidade de forças políticas que Eduardo Campos tinha viabilizado.

O núcleo de poder ligado ao PSB fragmentou-se ano a ano, ao ponto de, em 2022, os cinco principais candidatos ao governo estadual terem tido ligações outrora com Eduardo Campos.

A atual governadora Raquel Lyra, por exemplo, deixou o PSB em 2016 por não ter o aval do partido para disputar as eleições para a Prefeitura de Caruaru, no interior do estado.

O PSB também viveu tensões ao longo dos últimos dez anos. Para viabilizar sua candidatura à Presidência, Eduardo Campos trouxe nomes de diversos segmentos ideológicos, como Marina Silva (atual ministra do governo Lula) à esquerda e Tereza Cristina (senadora pelo PP e ex-ministra do governo Jair Bolsonaro) à direita.

Em 2016, o partido apoiou o impeachment de Dilma Rousseff (PT), com minorias da sigla seguindo aliadas à então presidente. Logo em seguida, a primeira cisão foi sobre a participação ou não no governo Michel Temer (MDB).

Daí em diante, a sigla rachou em votações e teve processos de desfiliação e punições por votações de deputados que tinham entrado no partido em 2014 por posicionamentos em projetos no Congresso Nacional diferentes do que foi pregado pela direção partidária.

Mesmo com os rachas, o PSB saiu das urnas em 2018 com 32 deputados federais eleitos, na última eleição para a Câmara dos Deputados sem coligações nas disputas proporcionais. Em 2022, tendo que alçar voo solo, o PSB caiu para apenas 14 deputados, mesma quantidade da federação PSOL/Rede, formada por partidos mais novos na esquerda.

“O futuro do PSB depende muito do lulismo. O PSB não tem muita alternativa, a não ser caminhar com Lula. Se ele romper com o PT nacionalmente, terá um impacto forte em Pernambuco, podendo empurrar o lulismo para apoiar a governadora Raquel Lyra”, avalia o cientista político Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco.

Apesar da queda, integrantes do PSB classificam o movimento como uma renovação qualificada do partido e dizem que a sigla está mais unida e coesa, mesmo com menos parlamentares. “O partido diminuiu de tamanho, mas acho que aumentou em coesão”, diz o deputado federal Pedro Campos (PSB-PE).

“Quando alguém da dimensão dele vai de forma fulminante, cria-se uma desconformidade. É natural que não tenha ninguém com a capacidade de fazer o que ele fazia e conduzir a frente política que ele fez. E o Brasil entrou em um período de dificuldades”, diz o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

No cenário nacional, o PSB faz parte da base aliada do governo Lula (PT). A ligação do PSB com Lula é de longa data e retoma os tempos do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Os dois partidos —PT e PSB— estiveram juntos, no primeiro ou no segundo turno, em quase todas as disputas desde a redemocratização, exceto em 2014 e 2018, quando o PSB declarou neutralidade.

A ligação da legenda com o petista se intensificou em 2022, quando foi o principal partido a apoiar Lula e viabilizou a filiação de Geraldo Alckmin, atual vice-presidente.

Eduardo Campos dizia a aliados que Lula era um dos principais responsáveis por sua vitória em 2006. Na época, o presidente apoiou dois candidatos no primeiro turno em Pernambuco, um do PSB e um do PT, Humberto Costa, o que deixou segmentos petistas no estado insatisfeitos.

Nos dois primeiros mandatos, Lula costumava fazer pernoites nos estados durante as visitas, um hábito pouco repetido neste terceiro mandato. No caso de Pernambuco, os jantares na residência ou em hotéis com Eduardo Campos e sua família eram costumeiros nas passagens pelo Recife.

Lula chegou a dizer a ao menos dois líderes do governo Dilma, na semana do impeachment em 2016, acreditar que, se Eduardo Campos estivesse vivo, o PSB não teria apoiado a queda dela.

“Acredito que se ele estivesse vivo seria presidente”, diz Pedro Campos, que classifica como “muito duro” o ciclo de reposicionamentos do PSB nos últimos anos, estando agora mais alinhado à esquerda em âmbito nacional.

Os governos de Eduardo Campos foram marcados em Pernambuco por avanços na área educacional e na segurança pública. Porém, ações do ex-governador geraram polêmicas, como a articulação nacional para emplacar a mãe, Ana Arraes, como ministra do Tribunal de Contas da União.

“Eduardo ainda é muito identificado com esperança de um futuro melhor e capacidade de trabalho nas pesquisas qualitativas. É parecido com Lula, mas Lula é mais ligado ao cuidado com os pobres e o eduardismo à capacidade de trabalho”, avalia Adriano Oliveira.

Em Pernambuco, o principal herdeiro político de Eduardo é o prefeito João Campos. Segundo ele, o pai o estimulava a entrar na política, mas, por vontade de João e da mãe, a opção inicial foi por concluir a graduação em engenharia antes de decidir sobre a possibilidade.

Aliados acreditam que o sonho de João é ser presidente da República e realizar o feito que o pai não conseguiu. Questionado, o prefeito diz: “Ele vai me servir sempre como inspiração, mas nunca me vejo na posição de querer ser mais do que ele ou ser o que ele não foi”.

João Campos conseguiu ser prefeito do Recife, algo que Eduardo não conseguiu em 1992, quando perdeu a disputa municipal. Para 2026, o prefeito é tido como potencial candidato a governador, se for reeleito neste ano, e pode reproduzir, 20 anos depois, a dobradinha entre um Campos e Lula numa campanha eleitoral no estado natal do petista.

*Jornalista da Folha de São Paulo

Uma pesquisa Datafolha, realizada entre 6 e 7 de agosto, indica que 46% dos eleitores da cidade de São Paulo não iriam às urnas se o voto fosse facultativo. São 53% os que iriam e 1% os que não souberam responder. 

A maior parte da população do município, porém, disse que a eleição para prefeito terá impacto direto em sua vida: 47% concordaram totalmente e 23% concordam parcialmente com essa afirmação. São 15% os que discordam totalmente e 11%, em parte. Os demais não concordam e nem discordam ou não souberam responder. 

O levantamento ouviu 1.092 pessoas de 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Questionados sobre a obrigatoriedade do voto, 52% dos eleitores da capital paulista se posicionaram contra. Outros 46% afirmaram ser a favor. Os demais não souberam responder ou afirmaram ser indiferentes. 

Vontade de votar

A pesquisa perguntou aos entrevistados qual a vontade de votar nas eleições de 2024, em uma escala de 0 a 10. A média da capital paulista foi de 6,1.

Entre os entrevistados, 38% optaram por um nível entre 9 e 10, 26% entre 0 e 3, 18% entre 4 e 6 e 17% entre 7 e 8. 

Questionados sobre a afirmação “O voto individual não faz diferença”, 50% disseram discordar totalmente e 13% afirmaram discordar em parte. São 23% os que concordaram totalmente e 12% os que concordam em parte. 

Do Poder360

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou constitucional o dispositivo da Lei das Eleições que permite a candidatos obter a certidão de quitação eleitoral apenas com a apresentação, no prazo estipulado, das contas de campanha, sem exigência de que já tenham sido aprovadas.

A regra foi questionada no STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4899, julgada improcedente na sessão virtual de 6/8. A decisão unânime seguiu o voto do relator, ministro Dias Toffoli.

O dispositivo determina que a certidão de quitação eleitoral abrangerá, entre outros itens, a apresentação de contas de campanha eleitoral.

Para a PGR, a quitação eleitoral de candidaturas não é mera prestação, mas se vincula necessariamente à aprovação dos gastos partidários e seria condição necessária para o registro de candidatura.

Para o relator, a apresentação de contas exigida pela norma deve ser compreendida em seu sentido gramatical. Ele afirmou que a quitação eleitoral não tem relação com as hipóteses de inelegibilidade, e sim com os requisitos para o registro da candidatura, previstos no artigo 11 da lei.

Dias Toffoli explicou que uma coisa é a apresentação ou o dever de prestar contas, e outra é a aprovação das contas eleitorais. Segundo ele, não há impedimento para o controle da arrecadação das campanhas eleitorais, seja por representação de parte interessada ou por investigação da própria Justiça Eleitoral, o que pode gerar a cassação de mandatos e a inelegibilidade dos responsáveis pelos ilícitos.

Já viajei num avião da Voepass, mesmo modelo que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, sexta-feira passada. Mas faz tempo, e na época se chamava Passaredo. Peguei o trecho de Salvador para Vitória da Conquista. 

A bordo, estava com meus pais Gastão e Margarida. Nem lembrava da triste experiência, só quando li que se tratava da antiga Passaredo. A aeronave era bastante desconfortável, barulhenta e tinha péssima pressurização.

Também não tinha estabilidade alguma. O voo de Salvador até Conquista durou 50 minutos. Balançou muito e fez um calor terrível. Só lembrei desse detalhe porque li o relato de uma jornalista que havia viajado no mesmo avião da tragédia dois dias antes, com os passageiros reclamando do calor e do desconforto. 

Não indico ninguém a usar a Passaredo. Eu até estou devendo uma visita a minha tia Lila, em Vitória da Conquista, mas depois deste desastre prefiro encarar a estrada.

O clima na Petrobras é péssimo, garantem interlocutores da companhia consultados pela coluna. A empresa anunciou nesta quinta-feira (8), prejuízo líquido consolidado de 2,6 bilhões de reais no segundo trimestre, o primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2020.

A companhia atribuiu os resultados à combinação de dois fatores: o impacto de perdas cambiais e os efeitos do acordo fechado com a União em junho para encerrar disputas judiciais sobre dívidas tributárias estimadas em 45 bilhões de reais. 

“Estão tentando botar a culpa do prejuízo no acordo com o Fisco, mas a verdade é que o maior peso não foi o acordo com o Fisco, pois ali seria apenas saída de caixa”, diz em condição de anonimato um ex-presidente da estatal. “O fato é que a produção caiu, não se sabe se por paradas técnicas ou ritmo menor”, completa.

Junto ao resultado trimestral, a Petrobras divulgou que a produção cresceu de ano para ano, o que é verdade, mas com queda no trimestre. “Impressionante foi a rapidez em inverter o melhor resultado da história de 70 anos da empresa em apenas três meses”, diz o ex-presidente da Petrobras. “A produção caiu, e a diretora, que não tem três meses de cargo, está de férias.”

“O desânimo, a intriga, o medo e a perseguição voltaram a reinar. Segundo muitos, ‘pior do que nos tempos de Bolsonaro’. O clima é péssimo”, completa.

Da Veja

O velório de Maria Helena Machado, mãe do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, acontece na tarde deste domingo (11), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana da capital.

Maria Helena sofreu um Acidente Vascular Cerebral e estava internada em coma no Hospital Português, localizado na área central do Recife, há mais de 20 dias. Ela morreu nesta manhã, aos 83 anos.

O velório é realizado de forma restrita aos familiares, sem a presença da imprensa ou apoiadores do candidato.

Da Folha de Pernambuco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste sábado (10), em Brasília, uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar sobre os sucessivos conflitos fundiários no Mato Grosso do Sul. Desde o início do mês de agosto, os indígenas denunciam ataques na região da Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, na cidade de Douradina, já delimitada, mas ainda sem homologação no processo de demarcação.

Após o encontro, o presidente publicou nas redes sociais foto do grupo indígena com mensagem: “Ao lado dos ministros Sonia Guajajara, Marcio Macedo, Paulo Pimenta e da presidenta da Funai Joenia Wapichana recebi uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar do conflito no Mato Grosso do Sul, que se intensificou nos últimos dias.”

O grupo pede a desmobilização de um acampamento ocupado por ruralistas que estariam promovendo os atos de violência, mais segurança para a região e a conclusão do processo de demarcação da TI. Na última quinta-feira (8), 45 representantes dos povos Guarani e Guarani-Kaiowá realizaram um ato em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP),“pelo fim do massacre em curso, na Terra Indígena Panambi – Lagoa Rica”.

Um grupo menor foi recebido pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, e pela secretária nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho, no Palácio da Justiça. Foram anunciadas medidas de segurança, como reforço do efetivo da Força Nacional e a criação de uma sala de situação para atuar nas demandas na região. “A nossa intenção é acompanhar de forma constante as políticas de proteção e segurança pública no território e dar celeridade para as nossas respostas, além de analisar todas as denúncias que chegarem pelos atores locais”, informou Sheila.

Em nota, o MJSP informou que o documento que identifica a área como de ocupação tradicional indígena segue válido, mas o andamento do processo de demarcação está suspenso por ordem judicial. Com superfície aproximada de 12.196 hectares e perímetro de cerca de 63 km, os limites da Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica foram estabelecidos pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em 2011.

Da Agência Brasil

A líder opositora venezuelana, María Corina Machado, rechaçou a possibilidade da realização de novas eleições e ofereceu as atas eleitorais em poder da oposição a quem as queira revisar, segundo destacou em entrevista publicada neste domingo (11), pelo jornal espanhol “El País”. Machado frisou que o resultado das eleições presidenciais de 28 de julho “não é negociável” nem a “soberania popular” que, segundo afirma, deu seu apoio majoritário ao candidato da oposição, Edmundo González Urrutia.

“Na cabeça de quem se pode realizar outra eleição? Aqui já houve uma, nos termos do regime, com uma campanha absolutamente desigual. Fomos sob seus termos, com suas máquinas, com suas atas… As atas que temos são documentos oficiais (…) o mundo sabe que arrasamos”, assegurou a opositora venezuelana.

Nesta linha, ressaltou que “o desafio é fazer com que (o presidente Nicolás) Maduro entenda que sua melhor opção é aceitar os termos de uma transição negociada”, solução com a qual “muitos países, muitos governos estão alinhados”.

“Acredito que é uma posição que une todos os países do mundo quando dizem que devemos ter uma verificação imparcial das atas”, afirmou, acrescentando que as que estão nas mãos da oposição “estão à disposição para que, quem quiser analisá-las, verificá-las, possa fazê-lo”, lembrando que para isso dispõem de uma “base de dados aberta”.

Na opinião da opositora, “já podemos falar de transição”, mas não tanto “de negociação”.

“Para que haja negociação é preciso que ambas as partes queiram. Estamos decididos, com quatro condições. Primeiro, uma negociação que se baseie no respeito pela soberania popular do 28 de julho”, declarou.

“É uma negociação para a transição, não para a partilha do poder ou de outras ideias que surgiram”, comentou, garantindo que a oposição está “disposta a dar garantias, salvos-condutos e incentivos (a Maduro e ao chavismo), sobre os quais não vou entrar em detalhes porque é obviamente inconveniente fazê-lo e seria objeto da própria negociação”.

Paralelamente, opinou que a tarefa é “deter a repressão” que Maduro exerce sobre a sociedade civil.

“Se há uma coisa que devo pedir à comunidade internacional é que esta não tenha recebido a denúncia como ela merece. Estamos falando que Maduro se vangloria diariamente de ter mais de 2.000 detidos, estão retirando testemunhas eleitorais das suas casas, buscando os que foram voluntários no dia das eleições”, denunciou.

Por fim, Machado comentou que não descarta uma possível prisão dela ou de González Urrutia. “Na Venezuela tudo é possível, sinto que no seu desespero Maduro escolheu o caminho mais perigoso, entrincheirando-se, cercando-se de um alto comando militar. Acho que é um grande erro da sua parte e um enorme risco para os venezuelanos”, lamentou a líder opositora.

Da Jovem Pan

Após participar de várias convenções no interior de Pernambuco, o deputado estadual Claudiano Filho fortaleceu suas bases e permanece firme para disputar a reeleição em 2026.

Visando entrar no seu quinto mandato consecutivo como deputado por Pernambuco, Claudiano atualmente apoia 22 pré-candidatos(as) a prefeito(a), e acredita que deve consolidar a vitória de pelo menos metade deles.

“Temos feito um grande trabalho com todos os pré-candidatos à prefeito que estão do nosso lado. Nosso objetivo é aumentar nossas bases para conseguir levar grandes projetos para os pernambucanos. Estou focado nisso agora”, afirmou Claudiano.

Dos seis filhos, só dois  – Magno Filho e João Pedro – compartilham este almoço pelo Dia dos Pais, na Adega do Futuro, no Recife. Felipe e André Gustavo estão nos Estados Unidos, onde moram. Minhas enteadas-filhas, Maria Beatriz e Maria Heloísa, bem longe. A primeira, na Paraíba, com o pai do namorado. A segunda, em Arcoverde, não pôde vir. Mas o amor é tão grande que sinto a presença de todos. 

Filhos são presentes de Deus. A gente tem que cuidar com a mão divina.

Em depoimento à Polícia Federal, o atual secretário da Polícia Civil, Marcus Amim, disse ter sugerido ao delegado Giniton Lages cinco possíveis matadores de Marielle Franco e Anderson Gomes. Entre os nomes apontados estava o de Ronnie Lessa. As indicações teriam acontecido logo no início das investigações, em 2018, mas foram ignoradas por Lages, que, à época, passou seis meses investigando a pista de que Orlando Curicica seria o autor. O delegado é investigado pela PF por, supostamente, ter atrapalhado as investigações para garantir impunidade aos irmãos Brazão, apontados como mandantes dos crimes.

No depoimento, presente no inquérito da Polícia Federal contra Giniton Lages, o secretário cravou que “dada a expertise necessária à realização daquele tipo de disparo em movimento, apenas cinco pessoas no Rio de Janeiro poderiam ser os executores, quais sejam: Tenente João, Batoré, Major Ronald, Capitão Adriano e Ronnie Lessa”. Os nomes foram compartilhados com Giniton Lages na presença do delegado Luis Otávio Franco, que integrava a equipe dele, na sede da Chefia de Polícia Civil.

Quando soube das suspeitas sobre Curicica ser o autor da morte da vereadora, Amim conta ter procurado novamente Giniton. No encontro, garantiu ao delegado que o suspeito era “bronco, frouxo e não tinha capacidade para realizar tal execução”. E completou:

“Não é porque um macaco sabe andar de bicicleta que ele vai andar de moto”, ou seja, não é porque Curicica era matador que ele teria o requinte para realizar a execução da forma que se deu”.

Em 30 de julho, Giniton Lages prestou depoimento à PF e explicou não lembrar do encontro com Marcus Amim, nem dos nomes citados como suspeitos. No entanto, afirmou que a participação de Ronnie Lessa era uma possibilidade e que as provas só apareceram em outubro de 2018.

“Que não se recorda se conversou com o delegado Marcus Amim, pois diante do caso de grande repercussão, muita gente o procurava para falar sobre o caso; […] Que recebeu uma enormidade de informações de várias pessoas; Que não se recorda de tal encontro/conversa com o delegado ou não deu relevância; Que Ronnie Lessa era uma hipótese a ser trabalhada, mas que não possuíam dados concretos sobre ele; Que a denúncia anônima de outubro de 2018 trazia informações concretas sobre o local de partida dos executores”.

Em contrapartida, o delegado Luis Otávio afirmou, também em depoimento, se lembrar da conversa com Marcus Amim:

“Que se recorda do atual Secretário de Estado de Polícia Civil Marcus Amim, ainda em março/abril de 2018, ter lhe passado informações acerca de Ronnie Lessa como um dos possíveis executores do crime; Que Amim falou sobre Capitão Adriano, MAD, entre outros; Que Amim sempre lhe passou informações sobre os possíveis executores. Que se recorda que certa vez Amim lhe ligou e lhe chamou para uma conversa no prédio da Chefia da Polícia; Qu nesta ocasião Amim pediu para que Giniton comparecesse; Que reunidos, Amim indicou a linha na qual se atrelaria o mando a uma eventual atitude de Marielle no âmbito da Operação Cadeia Velha”, disse.

Quando se reportou à PF, Marcus Amim disse que Luís Otávio pediu para deixar a equipe de Giniton na Delegacia de Homicídios, quando “a investigação tinha como foco o Curicica, uma vez que era claro que se tratava de uma hipótese sem fundamento”. Já na versão de Giniton, a saída de Luís Otávio se deu por um convite para que ele se tornasse delegado em uma distrital.

Por sua vez, Luís Otávio confirma que a saída dele da equipe foi decisão de Giniton.

Do O GLOBO

Morreu neste domingo (11), aos 83 anos, Maria Helena, mãe do ex-ministro do Turismo e candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado. Helena estava internada no Hospital Português, localizado na área central do Recife, onde deu entrada após sofrer um Acidente Vascular Cerebral.

Segundo informado ao blog, o velório de Maria Helena será realizado ainda hoje, no Morada da Paz, às 15h – a cremação será às 16h.

Neste domingo (11), às 18h, a cantora Cristina Amaral grava o DVD “Uma Saudade Chamada Nelson Gonçalves”, com a participação especial de Roberta Campos, Lourdinha Oliveira, Cezzinha, Mevinha Queiroga, Albany e Neli Amaral.

O show será no Teatro do Parque e os ingressos estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro.

Informações: 81 996704857