Julho abre suas cortinas na próxima terça-feira. Tem sabor de férias, pernas para o ar que ninguém é de ferro. Quando garoto, adorava as férias do meio do ano, como assim tratávamos em Afogados da Ingazeira. O tempo se encarrega de mudar tudo. Hoje, quase não sei o que é descanso. Depois do blog, virei escravo. Ralo sem limites!
Menino de pés descalços, nas férias papai nos levava para conhecer o Recife. Na primeira vez, fiquei num hotel bem esquisito, a Pensão Natal, na Rua da Concórdia. O banheiro era público e de noite os hóspedes faziam fila. Um horror! Foi lá que fiquei de frente pela primeira vez diante de um aparelho de televisão.
Afogados da Ingazeira era uma ilha isolada do mundo. Não tinha TV, o único meio de comunicação, a Rádio Pajeú, trazia as notícias quando chegava de ônibus, no meio da tarde, o bicentenário Diário de Pernambuco. Foi através do DP que ingressei na profissão como correspondente do jornal em Afogados da Ingazeira, no início dos anos 80.
Depois do susto e da frustração da Pensão Natal veio a pensão de dona Salvina e de seu Romão, no Pátio de Santa Cruz. Vindo de Tabira, dona Salvina era braba feito uma onça, era uma exímia cozinheira, mas em compensação tinha um tremendo pavio curto. Seu Romão, o maridão, era submisso e morria de medo dos gritos dela.
Férias complicadas, hein! Adulto e trabalhador, passei a conhecer os malefícios de não tirar férias. Descanso não é um luxo, é uma necessidade. Não tirar férias pode levar ao esgotamento e à redução da produtividade. A falta de férias pode afetar negativamente a saúde mental e física, aumentando o estresse e a ansiedade.
Já estou acostumado com o meu ritmo frenético. Quando se faz algo com prazer, o tempo voa, não há fadiga. Tudo parece azul à nossa frente. Mas quando sei que o estresse dá sinal, tiro o dedo da tomada, porque sei que descansar é fundamental para recarregar as energias e retornar ao trabalho com mais disposição e criatividade.
Não tirar férias é como negligenciar a manutenção de um carro: o desempenho diminui e o risco de falhas aumenta. Julho chove muito e nem é bom para sair em férias prolongadas. Mas quando faço isso, aproveito cada segundo. Desligar é o melhor remédio para a alma. Nas férias, a gente percebe como a vida é generosa com quem sabe aproveitar.
São mais do que descanso, são momentos de renovação. Viajar, sair da rotina e mergulhar num mundo novo são uma oportunidade para recarregar as energias e se reconectar com o que realmente importa.
Quando estou de férias, a única dúvida é se durmo até tarde ou até mais tarde, porque o sono parece virar um esporte. Amo quando o despertador tira férias. Férias, enfim, é a melhor desculpa para não fazer nada.
Hoje, estou convencido de que férias é o melhor negócio da vida. Minha Nayla vive me cobrando mais descanso, menos trabalho. Me dobro a ela. Seja na praia com os amigos, nas montanhas com quem se ama, na casinha do interior com a família ou simplesmente em casa lendo um livro ou maratonando aquela série. Tirar férias é sinônimo de descanso para alguns e diversão garantida para outros.
Jeep Compass Blackhawk: o melhor da versão é o desempenho, quase esportivo
A Jeep ainda está festejando os 10 anos de produção no polo automotivo de Goiana, em Pernambuco, com o emplacamento de mais de 10 mil SUVs somente em maio, o melhor volume de vendas dos últimos meses. Um dos responsáveis pelo fenômeno? O Compass, SUV médio que emplacou 5.689 unidades — garantindo também ao modelo um lugar entre os dez carros mais vendidos do mercado brasileiro em maio. A coluna De bigu com a modernidade recebeu para testes a melhor versão do SUV: a Blackhawk com motor 2.0 turbo, o moderno Hurricane 4, de 272 cavalos e 40,8 kgfm de torque, combinado com uma transmissão automática de 9 marchas e tração integral 4×4. É a versão mais rápida do Compass produzido no Brasil. Entenda por que ele se destaca entre as demais.
O principal chamariz de vendas da versão é o desempenho, tanto no asfalto quanto no mundo fora-de-estrada. É, de fato, um utilitário bem esportivo, digamos assim. Por exemplo: a versão ganhou ajustes na suspensão e nos freios, que garantem mais esportividade — e segurança nas retomadas e ultrapassagens. Até a saída imobilidade é suave, mas ágil e capaz de aproveitar cada um dos 45,8kgfm de torque já aos 1.500rpm.
O consumo — e vale relembrar que isso sempre depende do comportamento do motorista — é relativamente alto. Oficialmente, beira os 10 km/l na cidade e 12 km/l na estrada. Na semana à disposição do Multieixos, sempre ficou abaixo. Mas, convenhamos, é no mínimo contraproducente (ou frustrante mesmo) ter um veículo com 272cv e ficar pensando nessa variante.
O preço, claro, está no limite do bom senso para os padrões brasileiros: R$ 294.490 com a com a cor mais bonita, a cinza Gray bicolor. No entanto, é R$ 44 mil mais cara que a versão S, de configuração de equipamentos e conforto semelhante e conjunto de motor inferior (o também respeitado T270, de 1.3 turbo de 185 cavalos de potência e 27,5 kgfm de torque. Quer dizer: são 13,3kgfm a mais de torque e quase 90cv mais potente.
Mesmo a versão 4xe plug-in tem potência combinada (combustão e elétrico) de apenas 240cv — e que custa R$ 347.300. Os bancos são revestidos de couro e suede — tecido sintético que imita a textura da camurça natural, sendo macio e resistente. Mesmo assim, não passa aquela sensação de sofisticação excessiva, digamos assim, presente em alguns modelos chineses. Por falar nisso, tanto o do motorista quanto o do passageiro são com ajuste elétrico.
Segurança – O pacote de equipamentos de segurança inclui bons sistemas de auxílio à condução, baseados nos assistentes ativos de direção, detecção de tráfego cruzado traseiro, monitoramento de pontos cegos e assistente de estacionamento (automatizado, que auxilia em manobras para entrar e sair de vagas, sejam paralelas ou perpendiculares). Oferece ainda comutação automática dos farois, controles de estabilidade, de tração e anticapotamento, detector de fadiga do motorista e por aí vai. O modelo vem, ainda, com o performance pages — um recurso que traz informações detalhadas sobre o desempenho do veículo, como pressão de turbina, força G, utilização de potência e torque, velocímetro e conta-giros — diretamente no painel digital do carro.
Há outros mimos, boa parte já popularizada em modelos concorrentes: teto solar panorâmico, tomada auxiliar de 127V, Alexa e Apple Carplay e Android Auto com espelhamento sem fio, ar-condicionado automático de zona dupla.O visual do modelo pode estar batido ou cansado? Nem parece, mas há informações confiáveis de que virá já em 2026 uma nova geração — que, inclusive, será baseada numa plataforma diferente e com foco na motorização híbrida flex (leves e plug-in). Até lá, a Blackhawk é a melhor versão — principalmente por conta do conjunto de motor e câmbio — que fez, por exemplo, a Rampage pular de patamar, sobrepondo-se às concorrentes Chevrolet S10, Toyota Hilux e VW Amarok.
Novo Pulse Abarth – A Fiat já pôs na sua rede de concessionários a linha 2026 do Pulse Abarth. A configuração esportiva do SUV mantém o motor 1.3 turbo e ganha novidades no design (externo e interno) e teve melhorada a lista de equipamentos. O preço da versão é R$ 158 mil. Quanto ao visual, destaque para a grade em preto brilhante e vermelho, com linhas retas verticalizadas, e para o redesenho para-choque. O logo da marca, o escorpião, dá lugar ao nome da marca escrito e localizado no centro da grade. Outros itens, como o farol de neblina e as entradas de ar laterais, também passaram por alterações, ganhando mais destaques com o acabamento em vermelho. Por fim, a adoção de novas rodas de 18 polegadas em preto brilhante e aros vazados, exclusiva da versão.
O Pulse Abarth também sofreu pequenas mudanças internamente, como o novo acabamento dos bancos esportivos (o nome Abarth passa a ser bordado) com o desenho do escorpião em alto-relevo e costuras vermelhas. A configuração de motor e câmbio não muda, seguindo com o motor T270 capaz de gerar 185 cavalos e 27,7kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de seis velocidades. O Abarth faz de 0 a 100km/h em 7,6 segundos e tem velocidade máxima de 215km/h.
Um dos pontos fortes do modelo é o quesito segurança, com os sistemas avançados de assistência à direção que trazem comutação automática de farol, alerta de saída de faixa e frenagem automática de emergência, por exemplo. O freio de estacionamento é eletrônico e automático com Auto Hold. O SUV conta ainda com os 4 airbags de seis zonas de proteção, frontais e laterais de tórax e cabeça para motorista e passageiros.
Nova Strada: 700 mil unidades – A nova geração da Strada celebra mais um importante marco, ao atingir 700 mil unidades produzidas no Polo Automotivo Stellantis de Betim, em Minas Gerais. Lançada em 2020, é o veículo mais vendido do país há quatro anos. Em agosto do ano passado bateu todos os seus recordes, ultrapassando pela primeira vez a barreira das 16 mil unidades vendidas em um único mês, o maior número de sua história.
Em todo 2024, o modelo vendeu mais de 144 mil unidades, ampliando para 5,8% a participação de mercado no acumulado do ano. A história de sucesso da Strada teve início em 1998, quando foi apresentada ao mercado. De lá para cá, o modelo foi responsável por transformar o mercado por meio de diversas inovações. Em 1999, o modelo passou a ser ofertado com cabine estendida. Dez anos depois, em 2009, a nova versão chegou com cabine dupla e, em 2013, ganhou a terceira porta, algo revolucionário para a época. Em todas as suas gerações, já foram produzidas 2.436.900 unidades da Strada.
Dois GWM a diesel no Brasil – A montadora chinesa GWM confirmou a chegada de dois novos veículos no Brasil, sendo os primeiros que não terão o conjunto mecânico eletrificado. Um é da família Haval, o H9 (um SUV de sete lugares); outro, da família Poer – pronuncia-se “Páuer”, como “Power” (potência em inglês) –, a P30 (uma picape média), ambas com motorização diesel. A previsão de desembarque por aqui é em setembro.
Além disso, a chinesa também garante que, a partir do mês que vem, a fábrica da marca, localizada em Iracemápolis, interior de São Paulo, começará a operar. O Haval H9 é um SUV grande com sete lugares e tração 4×4. Já a Poer P30 é a primeira picape média da GWM no país. Ambos são equipados com o motor 2.4 turbodiesel, câmbio automático de nove marchas e tração inteligente com três modos: 4×2, 4×4 High e 4×4 Low.
Edição limitada do Haval – E começaram as vendas do Haval H6 HEV One, uma edição limitada de apenas 2 mil unidades. A iniciativa de customização foi criada para celebrar a liderança da marca no segmento de veículos híbridos no Brasil e o recorde histórico de vendas alcançado pela autotech em maio de 2025. Baseado na Haval H6 HEV2, o H6 HEV One mantém o conjunto híbrido formado por um motor 1.5 turbo aliado a um motor elétrico que, juntos, atingem 243 cv e 54 kgfm, mas se diferencia por elementos visuais exclusivos e ajustes em sua lista de equipamentos.
Entre os destaques, as lanternas traseiras vermelhas e as rodas de liga leve com design exclusivo. No interior, o modelo traz acabamento em black piano, em vez do cinza fosco da linha 25/25. No entanto a série especial mantém a nova logotipia com o GWM em destaque na traseira, que foi adotada a partir da linha 25/25. O preço é R$ 199 mi.
Geely EX5 no Brasil – A marca chinesa começa a provar, digamos assim, que vai levar muito a sério sua chegada ao Brasil. As primeiras unidades do SUV elétrico EX5, por exemplo, já desembarcaram no Porto de Paranaguá, no Paraná – e devem começar a ser vendidos agora em julho nas concessionárias da Renault, com quem fez parceria. Por ela, a montadora francesa será responsável por fabricar, distribuir e comercializar os veículos da marca chinesa em território nacional. O EX5 é equipado com motor elétrico de 217cv e torque de 32,6 kgfm.
BYD Dolphin: 1 milhão vendidos – O BYD Mini (ou Seagull, como é batizado na China) acaba de ultrapassar 1 milhão de unidades vendidas em todo o mundo. E olhem que ele foi lançado globalmente somente dois anos depois de ter chegado às revendas na China. Os brasileiros compraram 33 mil unidades em pouco mais de um ano, tornando-o o carro elétrico mais negociado no mercado interno em 2025. No mercado chinês, responde por cerca de 13% das vendas da montadora. Em maio, o hatch elétrico foi lançado na Europa com o nome Dolphin Surf. Por aqui, o hatch vai inaugurar a linha de montagem da fábrica de Camaçari, na Bahia.
BMW M2: de 0 a 100km/h em 4 segundos – O novo BMW M2 CS – fera tanto quanto um esportivo de pista como no uso diário – será produzido na fábrica do BMW Group em San Luis Potosí, no México, e terá tiragem limitada, como todos os veículos especiais CS. Ele baseia-se na segunda geração do BMW M2 e melhora significativamente o alto desempenho do modelo. Por exemplo, o motor agora desenvolve impressionantes 530 cv no BMW M2 CS. Isso representa 50cv a mais. A BMW M reduziu o peso da edição especial em cerca de 30 quilos em comparação com o M2 normal. Isso foi alcançado por meio de modificações, incluindo o uso criterioso de técnicas de design leve. A marca optou por uma versão atualizada do motor de seis cilindros em linha de 3.0 encontrado no M2 convencional. Isso intensifica a experiência de desempenho na edição especial, particularmente em situações de direção dinâmica.
Comparado ao BMW M2 com transmissão M Steptronic de oito velocidades na versão padrão, o torque máximo foi aumentado em 50 Nm, totalizando 650 Nm e disponível em uma ampla faixa de rotação. O motor produz 530 cv.
E o Jetta GLI? – O consagrado e confiável sedã da Volkswagen GLI vai chegar ao Brasil no segundo semestre renovado, mas apenas visualmente. Ele já é vendido no México, onde ganhou nova grade frontal (mais estreita), faróis em LED e uma barra iluminada adotada no Nivus GTS. O friso vermelho ficou mais espesso e mudou para a parte inferior da dianteira. O conjunto de propulsor não muda: será o 2.0 TSI de 231 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, vinculado ao câmbio DSG automatizado de dupla embreagem com sete marchas.
Carros usados: tíquete médio já supera R$ 88 mil – As vendas de automóveis usados não param de crescer e essa dinâmica tem reflexos diretos na rentabilidade e valor médio dos negócios fechados por concessionárias e demais revendas Brasil afora. De acordo com o Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU), o valor médio de venda dos veículos subiu de R$ 87.107 em abril para R$ 88.030 em maio, alta de 1,06% — maior tíquete médio de 2025 até o momento. A margem bruta teve uma pequena redução para 10,9%, percentual que demonstra estabilidade neste quesito, já que no mês anterior fechou em 11%.
Também chama a atenção o novo recuo no giro de estoque que foi de 39 dias em março, de 38 em abril e em maio caiu para 37. “Esses números acompanham outro fenômeno do segmento, que é o crescimento da venda de veículos seminovos e usados. Segundo a Fenabrave, em maio registrou-se a impressionante marca de 1,1 milhão de unidades comercializadas, comenta Fábio Braga, manager da MegaDealer. Comercializado pelo valor médio de R$ 87.520, o Toyota Yaris Hatch foi o veículo com melhor margem bruta (12,3%) e com melhor giro de estoque, apenas 30 dias. Em segundo lugar está o Citröen C3, R$ 65.987 com margem de 13,3% e giro de 34 dias. O Volkswagen Gol aparece na terceira posição do ranking com preço de R$ 53.893, margem de 14,6% e giro de 37 dias.
Novidades da Honda – A marca japonesa Honda sediada em Manaus trará novidades para os modelos de maior cilindrada ainda este ano. Até dezembro, devem chegar às lojas a nova CB 650R equipada com câmbio “E-Clutch” e a versão de maior autonomia da Africa Twin. A tecnologia E-Clutch permite ao condutor trocar de marchas sem acionar a alavanca de embreagem. O sistema pode ser desativado, possibilitando o uso convencional. Essa funcionalidade visa facilitar a condução em diferentes condições de uso. O modelo mantém o conceito visual com linhas atualizadas e painel digital TFT de 5 polegadas, oferecendo mais informações ao piloto com melhor visibilidade.
A big trail CRF 1100L Africa Twin chega com atualizações nas versões padrão e Adventure Sports. Esta última mantém o tanque de 24,8 litros e passa a contar com roda dianteira de 19 polegadas nas versões equipadas com transmissão DCT (Dual Clutch Technology), configuração voltada para quem utiliza a motocicleta principalmente em estradas. Ambas continuam oferecendo a opção entre câmbio manual de seis marchas ou a transmissão automatizada DCT. Além disso, a linha 2025 da Africa Twin contará com novos grafismos. As duas atualizações estrearão até o final do ano, mas ainda sem preço definido.
Seminovos: 5 dicas para vender seu carro mais rápido – Vender um seminovo pode não ser uma tarefa tão simples. Existe o risco de golpe, de uma negociação abaixo do valor de mercado e até mesmo da demora para conseguir repassar esse veículo. Com pesquisa e cautela, é possível encontrar formas seguras de fazer negócio, sem complicação. Ycaro Martins, CEO da Vaapty, líder do franchising no segmento de intermediação de venda de veículos do Brasil, separou cinco dicas práticas:
Valor de mercado – Antes de definir o preço de venda, é importante pesquisar o valor de mercado do seu carro na tabela Fipe, mas além dela, existem várias ferramentas online, como sites de classificados, que podem ajudar a determinar o preço médio com base no ano, modelo, quilometragem e condição do veículo. “Com a pressa e a necessidade de vender logo, muita gente acaba perdendo dinheiro nessa negociação. Por isso é importante fazer essa pesquisa e avaliar se seu veículo está em boas condições antes de colocar um preço muito acima ou abaixo do mercado”, alerta Martins.
Condição do carro – A condição atual do seu carro precisa ser avaliada de maneira justa. Certifique-se de identificar qualquer dano ou desgaste significativo, isso passa mais credibilidade na hora de fazer negócio. Agir com transparência nessas horas ajuda não só a definir um preço justo, mas também a evitar surpresas desagradáveis durante a negociação.
Documentação em dia – Todos os documentos do carro precisam estar em ordem antes de fazer a venda. Isso inclui o certificado de registro do veículo, comprovante de pagamento de IPVA, licenciamento e histórico de manutenção. Com essas informações completas, a transação será mais fácil e menos burocrática. “Caso a documentação esteja com pendências ou o financiamento não esteja quitado, também é possível resolver quando você opta pela intermediação na hora da venda”, explica o CEO da Vaapty.
Capriche nas fotos – Para quem optar por vender em plataforma de marketplace, as fotos de qualidade fazem toda a diferença. Fotografe com uma boa iluminação, mostrando todos os ângulos do carro: frente, traseira, laterais, interior e motor. Limpe o carro antes de fotografar para deixá-lo mais atrativo e no título, destaque informações importantes como, ano, modelo, sinalizar se tem baixa km ou único dono. Na descrição, seja franco e informe revisões feitas, acessórios extras e eventuais defeitos, se houver.
Intermediação – Para quem não tem tempo para fazer todo esse trâmite ou prefere uma maior facilidade para vender o automóvel de forma mais rápida, segura e sem estresse, a intermediação é o melhor caminho.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar a 17 anos de prisão o mecânico Fábio Alexandre de Oliveira por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
No dia dos ataques violentos às sedes dos Três Poderes em Brasília, o mecânico foi filmado, do lado de fora do Supremo, sentado em uma cadeira de ministro da Corte e insultando Moraes. No vídeo, Fábio de Oliveira afirma: “Cadeira do Xandão aqui. Aqui, ó vagabundo. É o povo que manda nessa p…a”. As informações são do portal g1.
O caso é analisado pelo plenário virtual da Primeira Turma da Corte. Alexandre de Moraes é o relator da ação penal contra o mecânico. O julgamento vai até o dia 5 de agosto. Ainda faltam os votos dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que preside o colegiado.
Crimes
Alexandre de Moraes propôs a condenação de Fábio de Oliveira à pena de 17 anos, sendo 15 anos e seis meses de reclusão; e um ano e seis meses de detenção, além do pagamento de multa. Para o ministro, o mecânico cometeu os crimes de:
abolição violenta do estado democrático de direito
golpe de Estado
dano qualificado
deterioração de patrimônio tombado
associação criminosa armada
Morador de Penápolis, no interior de São Paulo, Fábio de Oliveira tem 45 anos de idade. Ele foi preso em março de 2023. Em depoimento, o mecânico reconheceu que sentou na cadeira do STF, disse que não sabia que as imagens estavam sendo transmitidas em uma rede social e que o ato não passou de uma “brincadeira”. Também declarou que o vídeo teria sido feito para “lembrança”.
No voto, o ministro Alexandre de Moraes destacou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Fábio de Oliveira reúne elementos que comprovam que a conduta do réu não foi “episódica, tampouco passiva ou neutra”. “[Foi uma conduta] engajada, voluntária e com forte adesão ao propósito criminoso de ruptura da ordem constitucional”, escreveu Moraes.
Durante as investigações, policiais federais encontraram registros que indicam que, além de ter participado do 8 de janeiro, o mecânico esteve em manifestações e bloqueios em rodovias após o segundo turno das eleições de 2022.
Os atos questionavam a lisura do processo eleitoral e a legitimidade do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva. Os investigadores também encontraram conversas de Fábio com um suposto intermediador e financiador dos atos golpistas de 2023.
Sobre o 8 de janeiro, o mecânico disse que recebeu equipamentos de proteção, como luvas e máscara, ao chegar à Esplanada dos Ministérios, “revelando que já havia, desde o início, percepção sobre o potencial conflitivo da manifestação”.
“As provas reunidas demonstram a adesão subjetiva de Fábio Alexandre de Oliveira ao movimento antidemocrático, inclusive com contribuição direta para a difusão de mensagens de afronta às instituições, caracterizando-se, assim, sua coautoria nos delitos narrados na denúncia”, disse Moraes.
“É extremamente grave a conduta de participar da operacionalização de concerto criminoso voltado a aniquilar os pilares essenciais do estado democrático de direito, mediante violência e danos gravíssimos ao patrimônio público”, acrescentou o ministro do STF.
O deputado Waldemar Borges, relator do projeto da nova autorização de empréstimo para o Governo de Pernambuco, rebate a fala da governadora Raquel Lyra em São Bento do Una. “Ela tenta mais uma vez terceirizar responsabilidades às vésperas de passar pelo constrangimento de ter que pedir prorrogação de prazo porque não foi capaz de aplicar os recursos de um empréstimo autorizado ainda em 2023”, critica.
O parlamentar lembra que já foram mais de R$ 9,2 bilhões autorizados para o Governo de Pernambuco contratar empréstimos e que ela já perdeu vários prazos de liberação, inclusive um prazo de carência . “A pergunta que fica é: o que foi feito com todo esse dinheiro até agora?”
Borges diz que a população quer resultado, não retórica. “Vamos fazer um apelo a todos os segmentos aos quais ela se dirigiu: ajudem a governadora com a campanha “Desenrola, Raquel – aplica os recursos já liberados!”, conclui.
Por unanimidade, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu manter o encerramento de dois inquéritos contra o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) sobre suposta corrupção em projetos sociais do governo do estado e na Fundação Leão XIII.
O julgamento ocorria em plenário virtual e foi encerrado no dia 24 de junho. Com o fim da análise do processo, não cabe mais recurso e, por isso, Castro não é mais investigado nesse caso. As informações são da CNN Brasil.
As investigações contra o gestor fluminense foram suspensas em outubro de 2024, após uma decisão monocrática do ministro André Mendonça, relator do processo no STF. Na época, a PGR (Procuradoria-Geral da República) recorreu, mas o colegiado do Supremo acompanhou o voto do magistrado e negou o pedido.
Ao negar o recurso da PGR, Mendonça apontou violações durante o inquérito que, segundo ele, foram capazes de anular as investigações. Uma dessas violações apontadas é a atuação de integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro que, de acordo com o ministro, teriam buscado, conscientemente, apurar fatos contra Cláudio Castro.
Nesse sentido, Mendonça diz que essa conduta viola a regra do foro por prerrogativa de função. Por ser governador, Castro só poderia ser investigado se o inquérito fosse conduzido pela PGR. Desde o início do processo, o gestor fluminense nega as acusações.
Após o julgamento da Segunda Turma ser concluído, a defesa de Castro disse que a decisão unânime “está em plena consonância com o entendimento da própria Suprema Casa e os expedientes, assim, serão definitivamente encerrados-arquivados”.
Dez Salas do Empreendedor de Pernambuco foram reconhecidas com o Selo Diamante de Referência em Atendimento, concedido pelo Sebrae Nacional, em cerimônia realizada na última quinta-feira (26), em Brasília. A certificação é atribuída às unidades que atingem a nota máxima em todos os critérios da avaliação, destacando-se pela excelência no atendimento aos pequenos negócios e incentivo ao empreendedorismo local.
Foram premiadas as salas dos municípios de Bom Jardim, Floresta, Goiana, Gravatá, São Lourenço da Mata, Serra Talhada, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes (Regional 03) e Recife (Compaz e Prefeitura do Recife). Entre elas, Bom Jardim foi o único representante do Agreste Setentrional a conquistar o selo.
Das cerca de 120 Salas do Empreendedor existentes em Pernambuco, apenas dez alcançaram esse reconhecimento. No cenário nacional, 105 salas foram contempladas com o Selo Diamante em 2024.
A Prefeitura de Serra Talhada realiza, na próxima segunda (30), a 3ª Conferência Municipal das Cidades, um espaço de debate e construção coletiva sobre o desenvolvimento urbano e social do município. O evento, que conta com a parceria do Conselho da Cidade (Concidades) e o apoio do Ministério das Cidades, será realizado a partir das 8h, no Auditório da UniNassau, e reunirá gestores públicos, lideranças comunitárias, entidades da sociedade civil e cidadãos serratalhadenses.
“Essa é uma grande oportunidade para que a população participe ativamente das decisões que vão nortear o futuro da nossa cidade. Queremos ouvir as pessoas, entender suas necessidades e construir juntos uma Serra Talhada cada vez mais inclusiva, sustentável e preparada para os desafios que estão por vir”, destacou a prefeita Márcia Conrado.
Ao longo da conferência, serão discutidas propostas e prioridades nas áreas de habitação, mobilidade urbana, saneamento básico e planejamento territorial. O objetivo é fortalecer a participação social e propor políticas públicas que reflitam as necessidades reais da população. As inscrições para o evento já estão abertas e podem ser feitas por meio do link: https://forms.gle/hcoPvFCoWYiu2mhN7.
Para a secretária de Planejamento e Gestão de Serra Talhada, Joana Alves, a participação popular é fundamental para a construção de políticas justas e eficientes. “Estamos trabalhando para garantir um espaço de diálogo democrático, onde cada voz seja ouvida e respeitada”, concluiu.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de responsabilizar as redes sociais por conteúdos ofensivos publicados por seus usuários, sem a necessidade de uma decisão judicial, gerou reação entre as big techs. As plataformas manifestaram preocupação sobre as mudanças do Judiciário por risco de cerceamento da liberdade de expressão.
Em comunicado divulgado ontem, o Google afirmou que as regras “definidas pela Corte” podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital. “Ao longo dos últimos meses, o Google vem manifestando suas preocupações sobre mudanças que podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital”, afirmou a empresa norte-americana.
Embora o STF tenha estabelecido a responsabilização das redes sociais em relação aos conteúdos ilícitos, ficou mantida a necessidade de decisão judicial em casos de crime contra a honra, como difamação. Ou seja, vale a regra anterior e não serão punidas se não excluírem o conteúdo apenas com a notificação extrajudicial.
A Meta — que controla Facebook, Instagram e WhatsApp — argumentou que a alteração do Marco Civil da Internet pode trazer prejuízos à liberdade de expressão. “Enfraquecer o Artigo 19 do Marco Civil da Internet traz incertezas jurídicas e terá consequências para a liberdade de expressão, inovação e desenvolvimento econômico digital, aumentando significativamente o risco de fazer negócios no Brasil”, disse por meio de nota.
Por outro lado, o advogado-geral da União, Jorge Messias, comemorou a decisão do Supremo — que ele classificou como “histórica” e um “verdadeiro marco civilizatório”. “Não é possível admitir que provedores se eximam de qualquer responsabilidade por conteúdos ilícitos que, embora não sejam por eles criados, geram lucros com seu impulsionamento e violações de direitos fundamentais”, defendeu o AGU.
Julgamento
Por 8 votos a 3, os ministros do STF entenderam que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é parcialmente inconstitucional, pois há omissão na proteção de direitos fundamentais da pessoa humana. Uma das principais mudanças é que as redes deverão levar em conta a notificação extrajudicial para remover um conteúdo irregular. Isso deve valer enquanto não houver uma nova lei sancionada para tratar do assunto.
As empresas também devem responder civilmente por danos morais causados por conteúdos ofensivos ou ilegais, como racismo, discurso de ódio, incitação à violência e fake news. Para a maioria do Supremo, as regras vigentes atualmente — que prevê a remoção somente com decisão judicial — não são suficientes para preservar a dignidade humana.
O novo entendimento define que em casos de posts contendo crimes, as plataformas devem agir de forma proativa, além de criarem mecanismos para promover um ambiente virtual saudável. As regras vão valer até que o Legislativo aprove lei para regular o tema.
Assim que o presidente Lula mudou o decreto para permitir que o Itamaraty custeasse o traslado de corpos de brasileiros mortos no exterior, por conta da comoção em torno da morte da publicitária Juliana Marins, o Ministério das Relações Exteriores liberou recursos para a embaixada em Jacarta.
Segundo fontes do Itamaraty, a liberação da verba aconteceu na manhã de ontem, mesmo dia em que o decreto foi publicado no Diário Oficial. “A parte do governo federal foi feita a tempo de custear este traslado”, afirmou uma fonte. As informações são do portal UOL.
O ministério tenta rebater críticas de que houve lentidão do governo brasileiro no caso. Fontes da pasta dizem que o governo foi ágil e “fez a sua parte”.
A família da brasileira, no entanto, optou pelo auxílio dado pela Prefeitura de Niterói pela relação de Juliana com a cidade. “Ela amava Niterói, é muito bonito ver essa atitude da prefeitura em relação à Juliana”, disse a irmã de Juliana, Mariana Marins.
Segundo a gestão de Niterói, o custo do translado é de R$ 55 mil. O Itamaraty não informou o valor disponibilizado e disse que não caberia comentar a decisão da família.
Lula mudou decreto após conversa com pai de Juliana
O presidente Lula conversou com o pai de Juliana, Manoel Marins, na quinta-feira e então informou que o Itamaraty seria responsável pelo translado.
Como não havia previsão legal para trazer o corpo com recursos do governo, Lula então revogou o decreto que impedia a ação e publicou um novo texto com regras para translado de brasileiros mortos no exterior, que prevê — entre outros casos — que o custeio das despesas do translado possa acontecer em casos de comoção.
“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor”, publicou Lula, nas redes sociais. “Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, disse o presidente.
Juliana foi declarada morta na última terça, após tropeçar e cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia na sexta-feira (20). Depois de quatro dias de tentativas de resgate na Indonésia, a morte da brasileira foi constatada.
A Prefeitura de Niterói não deu previsão para o corpo chegar ao Brasil.
Em 1990, o brasileiro Maguila resolveu enfrentar no ringue o campeão mundial de boxe George Foreman. Foi nocauteado no segundo round. Tomou uma sova tão definitiva que mais tarde disse que a sensação era de ter sido “atropelado por uma carreta”. E que só de olhar Foreman, “já ficava com vontade de cair”. O que se viu contra o governo no Congresso na quarta-feira parece a luta de Foreman com Maguila. Talvez com uma importante diferença.
No caso de agora, pode ter havido dedo no olho e chute abaixo da linha da cintura. O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que o Congresso usou para atropelar o governo pode ter sido inconstitucional. Agora, é saber se o governo irá recorrer à comissão de arbitragem. Traduzindo: ao STF.
O artigo 49 da Constituição define as competências do Legislativo. E fala, no seu artigo quinto, que entre elas está “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder de regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Mas não era o caso.
O decreto de Lula sustado pelo PDL não era um ato que exorbitava do poder de regulamentar ou ultrapassava limites da delegação legislativa. A Constituição também dá ao presidente o direito de aumentar alíquotas de impostos como o IOF. Sem Congresso.
O artigo 153 da Constituição diz que compete ao Poder Executivo instituir impostos sobre importação, exportação, renda, produtos industrializados e operações de crédito (e esse último era o caso). Então, o parágrafo primeiro, afirma que “é facultado” ao Poder Executivo alterar a alíquota desses impostos. Ou seja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisava pedir autorização ao Congresso. E nem o Congresso tinha no caso poder de sustar a medida, já que não havia nenhuma exorbitância no poder de regulamentar. Tudo, então, agora, vai se basear na conveniência ou não de estabelecer nova guerra entre os poderes, recorrendo ao STF.
Para complicar a situação, o segundo round da surra de quarta no Congresso pode ser também questionado pelo Supremo: o aumento do número de deputados. Há quem avalie que a determinação do STF no ajuste da proporcionalidade não era para ser resolvida assim.
O que imaginava a Corte era um ajuste nas atuais bancadas, aumentando algumas e reduzindo outras. Sem aumentar os custos e os gastos do “austero” Congresso Nacional. Ou seja, a segunda votação também poderá ser objeto de recurso ao Supremo.
Ainda que o próprio governo não recorra, é improvável que algum recurso não haja, já que qualquer partido pode fazer. O STF vai ter que se debruçar sobre os temas. E, novamente, haverá uma grita do Congresso no sentido da interferência do Judiciário.
Então, o que queriam de fato Hugo Motta, Davi Alcolumbre e companhia? Não conhecem a Constituição? Não sabiam dos riscos de inconstitucionalidades? O desejo é somente travar o Brasil e criar dificuldade para o governo? É o que precisa ser avaliado no momento.
Há existências que não se explicam, apenas acontecem, como o vento que passa por entre folhas e ninguém vê, mas todas sentem. São almas que não desistem, mesmo quando o mundo já se foi embora. Continuam ali, sentadas na beira de um ontem que ainda pulsa, estendendo as mãos para o nada, oferecendo um gesto que ninguém mais espera.
Não sabem mais o que é futuro, não sabem mais o que é espera, mas, de algum modo, continuam, e isso, por si só, é uma revolução silenciosa. Vivem entre ruínas e poemas, entre fotos amareladas e promessas que o tempo dissolveu. Guardam nos olhos a paisagem de algo que não volta, mas que também não foi embora de vez, como se a saudade tivesse criado raízes em cada olhar lançado ao céu.
Carregam um calendário que já não serve para marcar datas, apenas ausências. Os dias passam como sombras, e os nomes já não respondem quando chamados. A dor não é escândalo, é sussurro, é aquela fresta entre um suspiro e o silêncio, aquela dobra do lençol onde a memória ainda dorme ao lado.
Não pedem que o mundo os entenda, só desejam, às vezes, um milagre discreto, uma palavra que diga “ainda vejo você”, um gesto que devolva um pouco da dignidade de quem ama sem plateia, de quem já foi inteiro e hoje caminha feito pedaço, mas caminha.
Essas almas já foram esquecidas por quem prometia ficar, já foram deixadas à porta de destinos que diziam ser abrigo, já se viram diante de olhos que diziam amor, mas enxergavam apenas a si mesmos. E, mesmo assim, não endureceram, não se tornaram pedra. São ainda carne, nervo e flor.
Seguem como quem carrega um altar de lembranças dentro do peito, como quem ainda acredita que o amor é um idioma falado por poucos, mas compreendido pelas estrelas, como quem chora baixinho para não assustar os passarinhos na janela, como quem sente que não há mais ninguém, mas ainda prepara café para dois.
Esta carta é para ti, que já não pede nada, que já se despediu do espetáculo, que já perdeu os grandes amores, os pequenos sonhos, os amigos que juraram ficar. Esta carta é para ti, que anda com o corpo cansado e o espírito ainda incendiado por algo que ninguém vê, mas que existe. Sim, existe.
A noite não será escura para sempre, mesmo sem promessas, mesmo sem retorno, mesmo sem ninguém, porque há em ti uma chama que não se apaga, e ela é feita daquilo que nem o tempo ousa apagar, o amor que ainda estende a mão.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
Repercute nas redes a declaração do deputado federal Coronel Meira (PL) durante o programa Mesa Redonda, na Rádio Cultura do Nordeste de Caruaru. Falando ao comunicador César Lucena, ele chamou o Ministro Alexandre de Moraes de “o maior bandido do Brasil”.
Quando o apresentador disse que, na frente do ministro, Bolsonaro “afinou”, Meira disse que, no caso dele, “não aceitaria” assumir a mesma postura adotada pelo ex-presidente. César Lucena o desafiou o ao vivo. “Se você fizer, eu renuncio à minha função na Rádio Cultura”.
Com 67 anos, Meira começou a sua carreira política em 2010, quando se candidatou a deputado estadual, mas atingiu a votação de 23.148 (0,57%) e não conseguiu se eleger. Se candidatou novamente em 2018, desta vez a deputado federal, onde novamente não foi eleito, atingindo a votação de 12.752 (0,32%). As informações são do Blog do Nill Júnior
Se candidatou a vereador pela cidade de Recife em 2020, e novamente não conseguiu se eleger, tendo a votação de 2.239 (0,29%).
Em 2022, se filiou ao PL, a pedido do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e disputou para deputado federal, quando conseguiu se eleger, possuindo a votação de 78.941 votos.
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza, na próxima segunda-feira (30), as provas escritas do concurso público para o cargo de professor do magistério superior para o Centro Acadêmico do Sertão (CAS), localizado na cidade de Sertânia. Os 336 candidatos homologados concorrem a nove vagas, distribuídas entre os cursos de Licenciatura em História (três vagas), Gestão Pública (três vagas), Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (duas vagas) e Engenharia de Energias Renováveis (uma vaga). Haverá reserva de vagas para negros e pessoas com deficiência (PCD).
“Este é o primeiro concurso de docentes do Centro Acadêmico do Sertão, na cidade de Sertânia. Então, é um marco para a UFPE, porque é o primeiro movimento de ingresso de servidores para os novos cursos”, afirma a pró-reitora de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe), Brunna Carvalho Granja. “Um outro marco é o fato de fazermos esse concurso em Sertânia e, a partir disso, construirmos essa identidade dos próprios candidatos e dos futuros professores com o local onde eles irão trabalhar”, completa a gestora. O concurso integra o PAC Educação, do Governo Federal.
O concurso constará de quatro etapas obrigatórias, que serão realizadas na seguinte ordem: prova escrita (eliminatória); prova didática (eliminatória); defesa de memorial (eliminatória); e prova de títulos (classificatória). A critério da unidade demandante, poderão ser realizadas adicionalmente prova didático-prática, de caráter eliminatório, e/ou defesa de plano de trabalho, de caráter meramente classificatório. Todas as etapas do concurso serão realizadas na cidade de Sertânia, no período de 30 de junho a 20 de julho. A remuneração inicial é de R$ 13.288,85, em regime de trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva.
A previsão de publicação do resultado do concurso no DOU é até o dia 7 de agosto, com as atividades previstas para iniciar ainda este ano. O prazo de validade do concurso será de dois anos, contados a partir da data da publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período, a critério exclusivo da UFPE.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, esteve, na noite de ontem, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, e percorreu alguns dos principais espaços da festa junina, como os polos da Estação Ferroviária, o Comando de Operações Integradas (COI) e o Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga. Em sua passagem, ela parabenizou o prefeito Rodrigo Pinheiro pela organização e estrutura do evento, destacou o investimento do governo federal na valorização da cultura popular e reforçou o papel do Ministério da Cultura na preservação das tradições nordestinas.
“Para mim, é um prazer enorme estar aqui em Caruaru, cidade onde tenho amigos e onde já tive a honra de me apresentar. O Ministério da Cultura tem investido bastante na cultura como um todo, mas principalmente na cultura popular, que traz as manifestações mais genuínas do nosso povo. Festas como o São João, que nasceu forte no Nordeste e tomou conta do Brasil, precisam ser valorizadas e incentivadas. Parabenizo o prefeito Rodrigo pela parte institucional, administrativa e pela organização de um São João maravilhoso”, declarou Margareth.
O prefeito Rodrigo Pinheiro agradeceu a presença da ministra e ressaltou a importância das parcerias com o governo federal para o fortalecimento da festa. “A gente precisa de apoio para continuar valorizando a cultura popular. O investimento aumentou com a Lei Rouanet e tivemos parcerias importantes como o próprio Minc, a Petrobras, Loterias Caixa e Banco do Nordeste. Vamos seguir firmes nessa jornada de incentivo à cultura, porque ela move a nossa economia, gera empregos e mantém viva a alma do nosso povo”, afirmou.
Em resposta a críticas recentes sobre a concessão parcial dos serviços da Compesa, o prefeito de Riacho das Almas, Dioclecio Filho (PSDB), escreveu ao blog para defender a legalidade e a transparência do processo conduzido pelo Governo de Pernambuco.
Ele contestou declarações da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), e negou a existência de valores definidos além da outorga mínima para o Bloco 2. “Todo o processo vem se arrastando faz tempo”, afirmou, destacando a realização de consultas e audiências públicas, além do envolvimento do Tribunal de Contas do Estado e da Assembleia Legislativa.
Li essa semana, no seu Blog, a notícia sobre a concessão parcial dos serviços da Compesa e, enquanto Prefeito e partícipe do processo, resolvi escrever ao amigo.
Achei estranha a afirmação de que o Edital não prevê os critérios de divisão entre os municípios e, em especial, o questionamento da amiga prefeita Márcia Conrado sobre a “falta de transparência”. Afirmo isso porque todo processo vem se arrastando faz tempo, com consulta pública, audiências públicas, reuniões presenciais e online, debate na ALEPE, submetimento ao TCE, entre outras, e o que está posto, escrito, traz claro todos os “Critérios de Partilha da Outorga” (item 12 do Contrato de Gerenciamento).
Outra coisa estranha é se falar em valores. Esses R$ 12 bi saíram da imaginação de quem? O que se tem definido é um valor mínimo de outorga, que seria de 2 bilhões para o Bloco 2. Qualquer outro valor final é mera especulação e vai depender do sucesso do processo licitatório.
Não acredito que esteja havendo um movimento orquestrado de desinformação, pois isso seria ruim pra todo processo — e por isso escrevo ao amigo.
Vale destacar que a população exige melhorias nesse serviço, que precisamos buscar a parceria privada pra se atingir a tão sonhada universalização dos serviços de água e esgoto, caminho já seguido por mais de 20 (vinte) Estados brasileiros.
Fruto de toda essa discussão capitaneada pelo Estado, além da definição dessa partilha de valores, em principal, o termo do contrato de concessão traz uma cartilha de obras de investimentos estruturantes que ficarão sob a responsabilidade do vencedor (concessionário) e do Estado. Destaco que o Estado se compromete em aplicar o valor total a que lhe couber na concessão em uma conta dedicada a obras no setor com fiscalização e acompanhamento por parte dos municípios. Aqui mesmo, pra nossa Riacho das Almas, tem uma série de obras/compromissos firmados.
Outra coisa importante, antes que tentem jogar isso contra a população, é que está bem claro que o primeiro critério da licitação é o de desconto na tarifa. Ou seja, vai ganhar quem assumir os compromissos dessa carta de investimentos, mostrar capacidade técnica financeira e dar o maior desconto no preço de referência, que é e continuará sendo definido pela Agência Reguladora.
Agradeço mais uma vez pela oportunidade em externar o que tenho de informações e que é de conhecimento público.
O blog recebeu informações de que a recente postagem sobre a mãe que pede ajuda para o tratamento do filho com câncer se trata de um golpe. Por precaução e respeito aos leitores, a publicação foi retirada do ar. O blog sempre fez campanha para ajudar as pessoas, mas desta vez, acreditando na boa-fé de quem pediu, caí num golpe, infelizmente. Peço desculpas aos leitores. Eu mesmo cheguei a doar R$ 200.
Segundo o alerta que recebi, o responsável por essa fraude seria um homem chamado Pedro Henrique Silva Castro, que vem aplicando esse tipo de golpe desde 2023. Ele tem utilizado fotos de mulheres e se identificado com nome de mulheres. A mim, se apresentou como Thalita Pereira para enganar e pedir doações.
O esquema usado por Pedro Henrique segue um padrão já conhecido: relato de abandono do pai após o diagnóstico da criança, suspensão do Bolsa Família e desemprego da mãe. O blog reforça o compromisso com a veracidade das informações e pede desculpas, mais uma vez.
A governadora Raquel Lyra (PSD) recorreu a uma artimanha matemática para justificar a decisão de não solicitar apoio da Força Nacional para o Cabo de Santo Agostinho. A avaliação é do deputado Sileno Guedes (PSB), que diz que o governo omite o número de mortes violentas intencionais registradas em 2024 para evidenciar um suposto sucesso do programa Juntos pela Segurança. O parlamentar afirma que, na verdade, dados da Secretaria de Defesa Social (SDS) indicam que houve aumento de 12,4% no total de homicídios no município no segundo ano da atual gestão em relação a 2023.
“Na nota enviada à imprensa para justificar o ‘não’ que a governadora deu ao prefeito Lula Cabral e ao povo do Cabo de Santo Agostinho, o governo se ateve à informação de que o Cabo registrou uma redução nos homicídios em 2023. E, ao falar de 2024 para comparar com 2025, usou um recorte temporal pequeno, que não corresponde ao todo. Convenientemente, não foi dito que, em 2024, houve um aumento de 12,4% nessa modalidade de crime em relação ao ano anterior. Ou seja, os próprios números do governo indicam que a criminalidade cresceu no Cabo nos últimos dois anos”, afirma Sileno.
Dados estatísticos da SDS indicam que, em 2023, primeiro ano do Governo Raquel Lyra, o Cabo de Santo Agostinho foi cenário de 137 mortes violentas intencionais. Já em 2024, esse número saltou para 154 (+12,4%). No recorte referente aos cinco primeiros meses do ano, a redução apontada pela atual gestão também não se sustenta quando confrontada com o contexto geral. De janeiro a maio de 2025, o total de casos chegou a 68, número ligeiramente menor que as 76 ocorrências do mesmo período de 2024, porém 36% maior que os 50 homicídios contabilizados nos primeiros cinco meses de 2023.
Sileno afirma que, diante desses números, alternativas deverão ser avaliadas para ajudar a população do Cabo. A exemplo do que ocorreu recentemente na Assembleia Legislativa, que foi protagonista de um movimento exitoso para manter o batalhão da Polícia Militar no município de São Lourenço da Mata, a ideia é começar enviando pedidos de informação para que o governo explique as ações em curso que vislumbrem uma redução efetiva nos índices de criminalidade no Cabo. “Toda a minha solidariedade ao prefeito Lula Cabral e à população do Cabo pelo cenário atual, que é bem diferente do que diz o Governo do Estado. O Juntos pela Segurança não vem tendo sucesso nem no Cabo nem em outras partes do estado. Os números provam isso”, conclui.