A comunidade da Mustardinha e bairros vizinhos agora conta com um espaço esportivo totalmente requalificado. O Campo dos Caducos foi entregue ontem (20) graças ao trabalho conjunto do deputado federal Felipe Carreras, da vereadora Natália de Menudo e do prefeito do Recife, João Campos.
A requalificação contemplou a instalação de grama sintética, sistema de drenagem, traves novas, muretas de proteção, iluminação em LED e até arte nas arquibancadas, valorizando ainda mais o espaço e fortalecendo o sentimento de pertencimento dos moradores.
“Esse não é só um campo de futebol. É um espaço de lazer, de convivência e de construção de oportunidades para quem mora aqui. É motivo de muito orgulho poder contribuir com uma obra que transforma a vida das pessoas”, destacou Felipe Carreras.
O Campo dos Caducos agora faz parte do programa Gramadão, que já entregou 16 campos reformados no Recife, garantindo infraestrutura de qualidade para quem ama e vive o futebol nas comunidades.
Eram 9h34 da manhã de 20 de julho de 2011, quando enviei ao então presidente do Senado, José Sarney, minha análise diária sobre o noticiário. Como seu secretário de Imprensa, essa era uma das minhas atribuições e sempre procurava ir além da mera análise dos fatos publicados pela mídia. Naquele dia, registrei a dificuldade da presidente Dilma em lidar com o Congresso e os políticos de maneira geral.
“Está cada vez mais parecida com o ex-presidente Figueiredo: não sabe se comunicar bem, não quer fazer política e, ao mesmo tempo, quer fazer as coisas acontecerem na base do ferro e fogo”, escrevi. Concluí a análise prevendo um destino difícil para Dilma: se a presidente não mudasse de atitude, e caso fosse reeleita, seu segundo mandato seria muito difícil, porque teria de administrar uma crise atrás da outra. O governo Dilma começou a desmoronar na medida em que ela não soube fazer política. Agia na base do improviso, sem plano de médio e longo prazos, pensando apenas no aqui e agora. Acabou desaguando no impeachment.
Os políticos profissionais, os que pensam, planejam e constroem os caminhos para o poder, começaram a se descolar de Dilma logo após sua reeleição em 2014. O então vice, Michel Temer, era um homem experiente e sensato aos 75 anos, quando em outubro de 2015 lançou um plano de governo chamado “Uma Ponte para o Futuro”. Seu principal parceiro foi o ex-ministro e ex-governador Moreira Franco, outro político acostumado a enxergar muito adiante. Se em 2011, eu, mero secretário de Imprensa do presidente do Senado, já vislumbrava o provável destino de Dilma, seria muita ingenuidade não acreditar na percepção refinada de homens como Temer, Moreira, Eliseu Padilha ou Romero Jucá.
Este ano a Ponte para o Futuro completará 10 anos. Os principais pontos deste programa de governo, inicialmente uma fórmula para Dilma superar a grave crise em que mergulhou o país, permanecem atuais e necessários. Na época, Michel Temer pregou a necessidade de “vontade política para mudar, coragem para enfrentar os problemas do país e impor a agenda necessária à modernização do Brasil”. No documento que reuniu os textos de “Uma Ponte para o Futuro” e “A Travessia Social”, Moreira Franco escreveu sobre a importância do controle da inflação, redução dos juros, retomada da atividade produtiva com modernização do sistema previdenciário e das relações trabalhistas.
O governo Bolsonaro tentou manter o caminho aberto por Temer, mas foi atropelado pela pandemia e as relações tumultuadas com o Congresso que, como o de hoje, perdera a docilidade. Bolsonaro tinha um plano e, mesmo com a pandemia, conseguiu terminar o governo com superavit de R$ 54,1 bilhões. Fez coisas importantes como a independência do Banco Central, a qual, se não existisse, estaríamos encarando um ciclo inflacionário muito parecido com aquele dos anos 1980. O preço da estabilidade está cada vez mais caro.
Porém, o plano de governo de Bolsonaro não era tão bom quanto a Ponte do ex-presidente Temer. Por um motivo simples: as soluções propostas há 10 anos continuam atuais e viáveis. “A Ponte para o Futuro” não envelheceu, embora o mundo de 2015 seja muito diferente daquele em que vivemos hoje.
Segue vivo porque os problemas não mudaram, ao contrário: agravaram-se com os retrocessos praticados contra a reforma trabalhista, a volta marota do imposto sindical e a visão obtusa das relações de trabalho num mundo onde os jovens não estão preocupados com carteira assinada ou pagar INSS. Eles preferem trabalhar por conta própria e pagar uma aposentadoria privada.
No plano de Temer, o teto de gastos e o equilíbrio das contas públicas em no máximo três anos, mantendo a inflação no centro da meta de 4,5%, significaria menos juros e mais crédito para fazer girar a economia. Diferentemente do governo do PT, sem plano e sem visão de longo prazo, o governo Temer planejou integrar o Brasil ao mercado internacional e apoiar o setor produtivo na integração às cadeias globais de valor. Atuou para aprovar a lei que vetava a nomeação de políticos para cargos de direção em estatais, norma revogada pelo governo Lula.
Reler o documento produzido pelo PMDB há 10 anos é como ver o filme de um país que deu marcha à ré, quando poderia estar voando alto e em velocidade de cruzeiro. Com os adversários somando 140 votos na Câmara, a maior oposição ao governo Temer veio do Ministério Público comandado por Rodrigo Janot, dono de enorme desequilíbrio emocional que o levou a confessar no seu livro a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes.
Janot, assim como parte significativa dos procuradores da Lava Jato e do juiz Sergio Moro, hoje senador, tinham como meta a tomada do poder. Acabaram jogando o Brasil num abismo, fomentando a polarização e desconstruindo o centro democrático, o qual, desde a redemocratização, ocupara o principal espaço da política.
A Lava Jato, com sua fome de poder, destruiu a engenharia nacional sob argumento de combater a corrupção dos donos das grandes empreiteiras. Deveriam ter preservado as empresas e processado aqueles que eventualmente cometeram crimes, mas preferiram acabar com tudo e jogar no lixo nossa inteligência em engenharia iniciada com André Rebouças ainda no Império.
Nestes tempos de guerra política, o Brasil nunca precisou tanto de construtores de pontes. Estamos assistindo a um movimento ainda sutil, mas firme, de partidos de direita e de esquerda buscando uma volta ao centro. As movimentações do PP de Ciro Nogueira e do União Brasil de ACM Neto, do PSD de Gilberto Kassab, MDB, parte do PT e do PSB, miram um caminho menos árido que o da polarização.
André Rebouças, engenheiro genial, negro e abolicionista, escreveu a D. Pedro II em 31 de outubro de 1891 sobre a situação política de um país polarizado após a Abolição e a República: “As últimas notícias são tristíssimas, de se levantarem barricadas na rua do Ouvidor e há conflito aberto entre o Senado e o ditador (Floriano Peixoto)”. As primeiras pontes para o futuro só seriam erguidas em 1894, quando Prudente de Morais chegou à Presidência da República e iniciou a pacificação do Brasil.
Conhecida como a capital da vaquejada, Surubim deu o start, ontem, com a abertura do ciclo do São João, o primeiro passo para se transformar no mais novo polo junino do Estado. Com apoio da governadora Raquel Lyra (PSD), que destinou um aporte da ordem de R$ 2 milhões, o prefeito Cléber Chaparral (UB) montou uma estrutura gigantesca no parque de vaquejadas, muito semelhante ao polo de Petrolina. Na companhia da minha Nayla, estive na largada da festa e por lá encontrei o prefeito Chaparral e o ministro dos Portos, Sílvio Costa Filho, na foto acima. Chaparral recebeu seus convidados ao lado da sua esposa Juliana, prefeita de Casinhas.
Uma multidão lotou o Parque de Vaquejada J. Galdino para acompanhar a abertura e os shows da primeira noite, que contou com presença da governadora Raquel Lyra, da vice Priscila Krause e do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho. O público veio ao delírio com a superprodução do show de Luan Santana, seguido pela dupla Henrique e Juliano. Antes, subiram ao palco Ávine Vinny, Juciê e Olavo Sanfoneiro.
Chaparral caprichou na grade para atrair fenomenais públicos ao longo da festa junina. Para hoje, a grande atração será Wesley Safadão, mas tem também Léo Foguete. Amanhã, Alok, Maiara e Maraisa e Priscila Senna devem arrastar uma multidão, enquanto na segunda-feira, véspera de São João, se apresentam Ana Castela e o sertanejo Gustavo Mioto.
Intitulado “O Forró da Vaquejada”, o São João de Surubim já pode ser considerado o novo “grande evento no Nordeste” e o “primeiro grande São João da cidade”. A festa tem a produção da DuPorto em parceria com as equipes do São João de Limoeiro, também no Agreste, e o de Petrolina, no Sertão do Estado.
Com exceção dos dias 24, 25 e 26 de junho — ocasião em que não haverá programação no Parque — a festa também vai contar com artistas ‘da terra’ e a expectativa é de que pelo menos 250 mil pessoas visitem a cidade no período, impactando dessa forma tanto na economia quanto no setor de turismo da cidade.
No vídeo abaixo, imagens da presença da governadora, através das suas redes sociais. Confira!
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) esteve presente ontem na liberação do tráfego do primeiro viaduto do projeto de duplicação da BR-230, entre Campina Grande e o Sertão do estado. Veneziano é um dos responsáveis pelo andamento da obra, por ter direcionado recursos, por meio de emendas, para seu custeio contínuo. O superintendente do DNIT na Paraíba, Arnaldo Monteiro, também participou da liberação.
O viaduto liberado para o tráfego, o primeiro e principal dentro do projeto de duplicação, foi construído no entroncamento das BRs 230 e 104, na saída de Campina Grande para Queimadas. “Para todos nós que esperamos ansiosamente a liberação do viaduto para o tráfego, este é um momento de grande alegria e que renova a nossa responsabilidade para que continuemos a trabalhar em favor da continuidade da obra”, disse Veneziano.
O viaduto foi liberado nos sentidos Avenida Senador Argemiro de Figueiredo – Alça Sudoeste e vice-versa. Segundo informou ao senador o engenheiro Hilário Neto, que coordena o consórcio de empresas responsável pela obra, os trabalhos de duplicação da pista entre Campina Grande e a Praça do Meio do Mundo (Comunidade Farinha), bem como as demais obras de interseção — entre viadutos e pontes — seguem em ritmo normal, com a garantia de continuidade assegurada pelos recursos viabilizados por Veneziano no início do ano.
A Polícia Federal prendeu, ontem, em Catalão (GO), o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado por destruir um relógio histórico durante os atos de 8 de janeiro de 2023. Ferreira havia sido solto após decisão do juiz Lourenço Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia, mas teve a prisão restabelecida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A operação contou com o apoio da Polícia Militar de Goiás e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG). No curso das diligências, um parente de Ferreira, foragido da Justiça e com mandado de prisão em aberto, também foi detido. As informações são do jornal O Globo.
Condenado a 17 anos de reclusão, Ferreira cumprira apenas 16% da pena, pouco mais de dois anos e meio, quando foi beneficiado pela decisão de Uberlândia, embasada em seu suposto bom comportamento.
O ministro Alexandre de Moraes, entretanto, considerou que o magistrado de primeira instância não tinha competência para rever o caso e destacou que o réu não alcançou o mínimo de 25% do cumprimento da pena em regime fechado, conforme exige a lei.
As imagens que levaram à condenação mostraram Ferreira arremessando ao chão o relógio Balthazar Martinot, um exemplar francês do século XVII presenteado a Dom João VI e posteriormente restaurado na Suíça antes de retornar ao Palácio do Planalto.
Solto sem tornozeleira eletrônica devido à alegada indisponibilidade do equipamento em Minas Gerais, conforme informou o Tribunal de Justiça do estado, Ferreira teve sua liberdade revogada e retornou ao regime fechado para cumprir o restante da pena.
O lançamento da 25ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), na manhã da última sexta-feira, no auditório do Centro de Artesanato de Pernambuco, Bairro do Recife, foi mais que a apresentação da maior feira de artesanato da América Latina, de 9 a 20 de julho, no Centro de Convenções, em Olinda.
No palco, uma mostra de algumas das forças que devem estar ao lado da governadora Raquel Lyra (PSD) no palanque de 2026. E se havia alguma dúvida sobre o destino dos emedebistas que perderam a eleição para presidir o partido no estado, ela acabou sendo dizimada.
A Fenearte ganhou vida durante o mandato do ex-governador Jarbas Vasconcelos, em 2000. Ícone do MDB, aos 82 anos, ele é um dos homenageados da feira, na lista que inclui a empresária Geralda Farias e a ex-coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro em Pernambuco Célia Novaes.
As reverências a Jarbas Vasconcelos, um colecionador de artesanatos, levaram à solenidade o senador Fernando Dueire e o deputado estadual Jarbas Filho. Os líderes emedebistas enfrentaram, recentemente, uma disputa pelo comando do partido contra Raul Henry, que é secretário de Relações Institucionais da Prefeitura do Recife. A contenda teve como desfecho a vitória do aliado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que fez questão de adiantar o apoio da sigla ao gestor socialista para as eleições de 2026. Na contramão, Dueire e Jarbas Filho têm afinado o discurso e a relação com Raquel Lyra.
Sentada ao lado de Jarbas Vasconcelos, que já foi prefeito do Recife, deputado, governador, senador, a governadora lhe fez um agradecimento especial, rememorou parte da história e pregou unidade.
“Passa um filme na minha cabeça. Das histórias do meu tio Fernando Lyra (ex-ministro da Justiça), das lutas pela redemocratização do Brasil, nas trincheiras da luta, que é a luta do povo, de buscar fazer o nosso estado crescer, de enxergar que nós somos muito maiores quando estamos unidos”, exaltou, para em seguida justificar a homenagem: “O maior nome é o seu nome, que teve a coragem e a ousadia de poder começar”.
Emocionado, o deputado Jarbas Filho destacou o compromisso do ex-governador com os artesãos. Lembrou que a feira nasceu da ideia de eliminar o intermediário, evitando a exploração dos que produzem a arte. “A Fenearte é essa conexão que o senhor tinha de respeito ao artesão. Essa é uma homenagem merecida e cheia de significado para mim e para a nossa família, que herdou de Jarbas a paixão pela arte e cultura pernambucana”, afirmou ao discursar em nome do pai.
Dissidência
Antes da cerimônia, o senador Fernando Dueire, candidato à reeleição, avaliou o resultado do pleito no MDB de Pernambuco, no mês passado. O grupo dele, encabeçado pelo deputado Jarbas Filho, teve 43% dos votos, depois de uma campanha acirrada, que estremeceu os ânimos no partido. Afirmou ainda não existir uma definição sobre os rumos que pretende tomar, mas não descartou a hipótese de sair da legenda.
“Estamos aguardando o segundo semestre para verificar como efetivamente as coisas vão ficar, para que a gente possa ter um caminho – ou dentro do partido, nessa discussão, ou dentro do partido numa dissidência”, pontuou.
O senador defende uma discussão sobre os rumos da legenda em 2026, mas o presidente reeleito anunciou apoio a João Campos durante congresso do PSB, dois meses antes da eleição do MDB.
“Naquele momento não era nem uma questão de posição política, era para que nós pudéssemos balizar uma discussão interna. Mas não foi possível, porque o ex-deputado (Raul Henry), a quem eu respeito, entendeu que essa era uma decisão que ele podia tomar sozinho”, disse. Henry não respondeu as mensagens.
Base
O deputado William Brígido, do Republicanos, também esteve no evento da Fenearte. Ele é base do governo Raquel Lyra desde o início da gestão, em 2023, mas a presença do legislador no evento foi mais simbólica um dia depois de o outro deputado do Republicanos, Mário Ricardo, oficializar apoio ao prefeito do Recife. Na quinta, João Campos escolheu Miguel Ricardo, filho do parlamentar, como secretário de Saneamento. Ainda no palco, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD), que deve ser candidato a deputado federal com apoio da governadora. Ele é pai da secretária de Cultura, Cacau de Paula, que também estava no evento.
O presidente Lula (PT) tem um trunfo difícil de tirar, a confiança dos pernambucanos. Além de ser a terra natal dele, Lula conquistou o povo de Pernambuco ao longo de suas gestões com a prioridade que deu ao Estado, com obras, investimentos e participação de conterrâneos em suas administrações. Atualmente, são cinco ministros, mas também há pernambucanos em outros cargos.
Será um desafio imenso para qualquer adversário do presidente tentar tirar esse trunfo de Lula, em 2026. Apesar de todos os desgastes do governo e da queda da popularidade em nível nacional, em Pernambuco, que é o 7° maior colégio eleitoral do País, o petista mantém seu patrimônio político. É o que revelam os dados da pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este Blog.
De acordo com o levantamento, Lula lidera com ampla vantagem em todos os cenários simulados em que seu nome aparece. No primeiro, com Michelle Bolsonaro (PL) como principal adversária, Lula figura com 44,6% das intenções de voto, contra 17,4% da ex-primeira-dama. Em um segundo cenário, no qual Michelle é substituída por Eduardo Bolsonaro (PL), Lula mantém a liderança com 45,2%, seguido por Eduardo com 14,0%.
No quesito avaliação da gestão, os números apontam divisão, já que 33,4% consideram o governo “bom” ou “ótimo”, enquanto 34,6% classificam como “ruim” ou “péssimo”. Mesmo assim, 50,4% aprovam a forma como o presidente vem administrando o País, contra 42,6% que desaprovam.
O bom desempenho de Lula nas sondagens em Pernambuco indica não só a permanência do capital político do petista no Estado, mas aponta que será grande a briga para ter o seu apoio em 2026, sobretudo para a vaga majoritária, mas também para outros cargos, como de senador. Interessa tanto à governadora Raquel Lyra (PSD) quanto ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), ter Lula no palanque. Vale lembrar que em 2022, o petista recebeu 3,6 milhões de votos em Pernambuco.
Por enquanto, embora haja uma aproximação com Raquel, o aliado oficial do presidente Lula no Estado é João Campos, mas dependendo do cenário em 2026, de como estiver a popularidade nacional de Lula e da aceitação do nome que a direita colocar, pode ser do interesse do petista ter mais de um palanque em Pernambuco Esperar para ver.
Vídeo para o Nordeste – O presidente Lula (PT) divulgou nas redes sociais, esta semana, um vídeo de propaganda do governo direcionada ao Nordeste com uma versão da música “Festa Junina”, de Dominguinhos. A peça adapta o refrão para: “Olha o Nordeste é muito bom, o Nordeste é bom demais”. Na peça publicitária da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), em ritmo de forró, o vídeo cita diversos programas que Lula quer que sejam suas “marcas” do 3º mandato. Medidas como o Minha Casa, Minha Vida, Luz do Povo e o Farmácia Popular aparecem. O ministro da Secom, Sidônio Palmeira, também compartilhou a publicação.
Raquel diz que o nome de Jarbas é o maior – Durante o lançamento, ontem, da 25ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que começa no dia 9 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra (PSD) rendeu homenagens ao ex-governador Jarbas Vasconcelos (MDB), figura central na criação e implementação da Fenearte. “O maior nome é o seu nome, que teve a coragem e a ousadia de poder começar. Muito obrigada por estar aqui hoje, por permitir que a gente pudesse homenagear esses 25 anos da Fenearte”, afirmou a chefe do Poder Executivo.
Por falar em Jarbas, Dueire reclama do MDB de PE – Depois da conturbada eleição interna do MDB de Pernambuco, vencida por Raul Henry, com oposição liderada por Jarbas Vasconcelos, o senador Fernando Dueire, suplente de Jarbas na Casa Alta, tem reclamado da falta de diálogo na condução do partido no Estado. Segundo ele, o grupo ao qual pertence dentro da sigla ainda avalia os rumos que tomará. “Nós tivemos um embate exatamente porque o partido não estava sendo ouvido”, afirmou o senador. Segundo Dueire, cerca de 80% dos prefeitos da legenda estavam incomodados com a condução das decisões, sem consulta às bases. “A história do MDB é uma história democrática, de diálogo, de construção. Nossa posição foi um resultado deste eco”, destacou.
Petrolândia sofrendo com falta de água – O prefeito de Petrolândia, no Sertão, Fabiano Marques (RP), anda com as mãos na cabeça por causa da crise no abastecimento de água na cidade. A prefeitura acusa a Compesa por falhas sistemáticas na prestação do serviço essencial à população. Diante da situação, o prefeito intensificou a mobilização política e jurídica para exigir providências imediatas. Segundo a prefeitura, a Compesa tem demonstrado negligência na gestão e manutenção do sistema de abastecimento, resultando em interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de água potável. A situação, além de causar prejuízos e desconforto aos moradores, representa uma violação direta aos direitos básicos da população, como saúde, higiene e qualidade de vida.
Serra Talhada regulariza imóveis – A Prefeitura de Serra Talhada realizou, no bairro do Mutirão, mais uma importante etapa do Programa Moradia Legal, com a entrega de 141 títulos de propriedade a famílias que há anos aguardavam pela regularização de seus imóveis. Com essa nova entrega, o município já contabiliza mais de 700 famílias beneficiadas pelo programa, garantindo segurança jurídica, dignidade e cidadania a quem mais precisa. “Cada título entregue representa o fim de uma longa espera e o início de uma nova história para essas famílias. Ver a felicidade de cada morador ao receber o documento é a certeza de que estamos no caminho certo”, destacou a prefeita Márcia Conrado (PT).
CURTAS
SANTA CRUZ COMUNICA REFIS 1 – A Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, através da Secretaria de Receita, comunica à população que o prazo do REFIS 2025, que se encerrava na última quinta-feira (19), foi prorrogado. O programa oferece descontos em multas e juros de taxas tributárias atrasadas, tendo descontos de até 100% em pagamentos em cota única, 60% para parcelamento em 2x, 50% em 3x, 40% em 4x e 30% em parcelamentos de 5x.
SANTA CRUZ COMUNICA REFIS 2 – Para aderir ao REFIS, o cidadão deve acessar Portal do Contribuinte no site oficial da prefeitura, selecionar a aba do REFIS 2025, escolher a opção do tributo que deseja realizar a regularização, e preencher os dados necessários para emissão do DAM de pagamento. O programa estará disponível até o dia 31 de outubro.
SOLIDARIEDADE A BOM CONSELHO – O deputado estadual Izaías Régis (PSDB) enviou nota à imprensa prestando solidariedade ao prefeito Edézio Ferreira (PV) e toda a população de Bom Conselho, diante do incêndio ocorrido na madrugada de ontem no galpão da prefeitura, onde ficam estacionados os veículos da frota do município. “Graças a Deus, não houve vítimas, e isso é o mais importante neste momento. Sei do impacto desse prejuízo para a gestão municipal, mas conhecendo a capacidade de trabalho e articulação do prefeito Edézio, tenho certeza de que Bom Conselho vai superar mais esse desafio”, afirmou.
Perguntar não ofende: Lula vai ter quantos palanques em Pernambuco em 2026?
Mesmo após diversos contratempos nos últimos meses e uma significativa baixa na sua popularidade, em Pernambuco, o cenário eleitoral para 2026 é favorável para o presidente Lula (PT). Os dados da pesquisa realizada pelo Instituto Opinião, em parceria com este Blog, mostram que Lula lidera com ampla vantagem em todos os cenários simulados em que seu nome aparece. O nome de Bolsonaro não foi testado porque está inelegível.
No primeiro cenário, com Michelle Bolsonaro (PL) como principal adversária, Lula aparece com 44,6% das intenções de voto, contra 17,4% da ex-primeira-dama. Outros nomes da direita como o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (4,1%), o empresário Pablo Marçal (3,2%) e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (1,2%), têm desempenho modesto. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, aparece com apenas 0,7% das intenções e Romeu Zema, governador de Minas Gerais, tem 0,4%. Brancos e nulos são 19,2% e indecisos somam 9,2%.
Na avaliação espontânea, Lula aparece com 31,3% enquanto Bolsonaro tem 14,4%. No quesito rejeição, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) lidera com 23,1% dos eleitores afirmando que não votariam nele de forma alguma, seguido de perto por Lula (22,7%) e Michelle Bolsonaro (16,4%).
Em um segundo cenário, substituindo Michelle por Eduardo Bolsonaro, Lula mantém a dianteira com 45,2%, seguido por Eduardo com 14,0%. Tarcísio Freitas sobe levemente para 5,6%, enquanto Pablo Marçal (3,7%) e os demais seguem com desempenho residual.
Em relação à avaliação da administração de Lula, os números revelam uma divisão, 33,4% consideram o governo “bom” ou “ótimo”, enquanto 34,6% classificam como “ruim” ou “péssimo”. Ainda assim, 50,4% aprovam a forma como o presidente vem conduzindo o país, contra 42,6% que desaprovam.
O levantamento do Opinião foi a campo entre os dias 13, 14, 15 e 16 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. A modalidade adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
O intervalo de confiança estimado é de 95,6% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. Foram realizadas entrevistas pessoais, face a face, e domiciliares.
Veja amanhã a avaliação da gestão da governadora Raquel Lyra
Logo mais, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa de intenção de voto para presidente da República do instituto Opinião. O levantamento foi a campo nos últimos quatro dias, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios das mais diversas regiões do Estado. Os números trazem uma comparação em relação à última pesquisa do Opinião, em fevereiro passado.
Os servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgaram nota, hoje, convocando uma assembleia na próxima segunda-feira, 23. Durante a reunião, será discutida a cobrança de afastamento do diretor-geral da entidade, Luiz Fernando Corrêa. A categoria também debate a possibilidade de decretar greve para pressionar a saída do atual diretor. A Abin diz que colabora com as investigações.
Na última terça-feira, 17, os servidores já tinham pedido a demissão de Corrêa. O funcionário de alto escalão, que continua no controle da agência, é suspeito de prejudicar as investigações sobre o aparelhamento do serviço de inteligência brasileiro para fins políticos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Corrêa, que foi mantido na posição de diretor-geral pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está entre os 35 indiciados pela Polícia Federal no relatório final da investigação sobre a “Abin paralela”, uma estrutura que teria sido usada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para espionar ilegalmente seus opositores políticos e atacar as urnas eletrônicas. Ele pode ter agido em “conluio” com servidores investigados para dificultar apurações.
Na nota divulgada hoje, a Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin) demonstra descontentamento com a manutenção do diretor-geral indiciado no cargo e cita “ausência de diálogo e de ações do Ministro da Casa Civil com os servidores”.
Durante a reunião, os servidores devem deliberar “sobre indicativo de greve em protesto ao tratamento dispensado pelo governo federal à Inteligência de Estado do Brasil”. A entidade ainda usa o comunicado para citar outros problemas, como “a falta de controle de questões sigilosas por parte da Polícia Federal, do Ministério da Justiça”.
Em relatório produzido pela Polícia Federal (PF), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) é citado como o “idealizador” de uma estrutura de espionagem ilegal criada durante o governo de seu pai. O esquema que ficou conhecido como “Abin paralela” teria espionado quase 1,8 mil celulares no governo Bolsonaro, dentre os alvos estavam servidores públicos, ministros, jornalistas, artistas e deputados.
A Prefeitura de Serra Talhada, por meio da Secretaria de Agricultura e Recursos Hídricos, entregou, ontem, um novo trator equipado com grade aradora e arado reversível para atender às necessidades dos agricultores da zona rural do município. A ação é fruto de emenda parlamentar do deputado federal Carlos Veras. A entrega contou ainda com a presença do Senador Humberto Costa e do deputado estadual, Doriel Barros.
A prefeita Márcia Conrado destacou a importância da conquista para as famílias rurais. “Hoje foi dia de fortalecer ainda mais nossa zona rural com a entrega de um trator que vai beneficiar diretamente os trabalhadores e trabalhadoras do campo. É com ações concretas que seguimos construindo uma Serra Talhada mais forte e produtiva. Essa conquista é fruto da parceria com o nosso presidente Lula, que tem olhado com carinho e prioridade para o nosso município. Seguimos juntos, levando dignidade e desenvolvimento para quem mais precisa”, afirmou.
Durante o ato de entrega, o deputado Carlos Veras reforçou o compromisso do Governo Federal com a agricultura familiar. “O governo do presidente Lula vem fazendo significativos investimentos na agricultura familiar. E nosso olhar não é diferente. Esse novo equipamento gera mais alimento na mesa e mais dinheiro no bolso das mulheres e dos homens do campo”, disse o parlamentar.
O secretário de Agricultura e Recursos Hídricos de Serra Talhada, Fabinho do Sindicato, também celebrou o momento. “Essa entrega representa um reforço fundamental para melhorar a produção agrícola da nossa zona rural. O trator vai facilitar o preparo do solo e ampliar a capacidade de plantio das famílias agricultoras. É mais um passo para garantir mais renda, qualidade de vida e dignidade aos nossos trabalhadores do campo”, destacou.
Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o forrozeiro poeta Luiz Wilson ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!
Em encontro promovido pela Comagsul (Consórcio de Prefeitos do Agreste e Mata Sul de Pernambuco), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou, hoje, o seu compromisso com o municipalismo e destacou a urgência de obras estruturantes para o desenvolvimento do Estado. Na reunião, Costa Filho e 35 prefeitos presentes defenderam a implantação de um Porto Seco no interior para impulsionar o desenvolvimento econômico do estado, conectando-o a Transnordestina.
“Sou um municipalista convicto. O futuro de Pernambuco está nas nossas cidades e é nelas que temos que investir. Sob a liderança do presidente Lula, estamos realizando um conjunto de investimentos em infraestrutura logística para impulsionar a atração de novos investimentos privados, gerando emprego e renda para os pernambucanos. E hoje, viemos a Agrestina, na reunião da Comagsul, discutir a criação de um Porto Seco, que ligará o Agreste e Mata Sul do estado a ferrovia Transnordestina. Essa obra será fundamental para ajudar o escoamento da região e a interiorização do desenvolvimento econômico”, reforçou Costa Filho, após participar de encontro que reuniu dezenas de prefeitos e lideranças da região.
Na avaliação de Silvio, o Porto Seco ainda ajudará na mobilidade viária e tornará a região um hub logístico, reduzindo custos e atraindo investimentos regionais.
O porto seco é um terminal intermodal localizado fora das zonas portuárias tradicionais, onde se realizam operações aduaneiras como desembaraço de cargas. Ele funciona como uma extensão dos portos marítimos, facilitando o transporte e a logística de importação e exportação. Esses espaços ajudam a descongestionar os portos e agilizam o comércio exterior. Ainda no encontro, Silvio salientou que interiorizar o desenvolvimento não é apenas uma estratégia técnica, mas uma decisão política do governo do presidente Lula.
O governo estima que pode chegar a R$ 525 bilhões até 2040 o impacto na conta de luz causado pela derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um dispositivo inserido no projeto que tratava de estímulo à geração de energia eólica em alto-mar.
O cálculo do governo prevê um acréscimo de R$ 35, 06 bilhões por ano na tarifa de energia. Durante a tramitação do projeto das eólicas, os parlamentares incluíram na proposta os chamados ‘jabutis’, artigos que não correspondem ao tema original do texto. O governo vetou um desses trechos, mas acabou derrotado por deputados e senadores.
Os vetos presidenciais foram analisados na sessão de terça-feira (17). Com a rejeição dos vetos, o governo será obrigado:
a contratar energia de pequenas centrais hidrelétricas;
Contratar hidrogênio líquido a partir do etanol na Região Nordeste e de eólicas na Região Sul;
Prorrogar por 20 anos contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
Um grupo formado por 12 associações do setor de energia encaminhou uma carta à Presidência da República alertando que estes trechos poderiam encarecer em R$ 545 bilhões, até 2050, para o consumidor a conta de energia. Os cálculos do governo agora estimam um custo ainda maior.
Após o alerta, o presidente Lula vetou pontos do projeto. Mas os parlamentares reverteram a decisão, ou seja, retomaram na lei os artigos que tornam a tarifa mais cara.
Nesta quinta (19), a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência confirmou que o governo vai editar nos próximos dias uma medida provisória (MP) com objetivo de diminuir o impacto na conta de luz.
“Diante desse quadro, em conversa com o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, ajustamos o envio de Medida Provisória para revisar esses pontos, de forma a garantir menor impacto sobre o preço da energia aos consumidores”, diz a nota da secretaria.
Os ministros Gleisi Hoffmann (SRI) e Rui Costa (Casa Civil) se reuniram com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e líderes da base governista na quarta-feira (18) para tratar do tema.
Impacto da derrubada dos vetos, segundo o governo:
– Obriga o Ministério de Minas e Energia (MME) a contratar leilão das térmicas a gás mesmo sem necessidade: R$ 20,6 bilhões;
– Obrigatoriedade de contratação de energia de pequenas centrais hidrelétricas: 12,4 bilhões;
– Contratação de hidrogênio líquido a partir do etanol na Região Nordeste e de eólicas na Região Sul: 1,4 bilhão;
– Prorrogação de contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa): R$ 0,6 bilhões.
No Sextou de logo mais, às 18h, o forrozeiro poeta Luiz Wilson, sertanejo de Sertânia, mas atuando em São Paulo há 40 anos, fala da sua carreira artística, dos seus sucessos e do seu novo CD, com destaque para ‘Entrei no seu canal’, música com a participação de Caju e Castanha.
Recentemente, Luiz lançou o CD “Luiz Wilson, o forrozeiro poeta”, com 14 sucessos de sua autoria, entre eles “O queijo e a goiabada”, “Entrei no seu canal”, “Baião para dois”, “Querendo te querer” e “A tampa e a panela”.
Seu programa na Itapuama 92,7 FM, em Arcoverde, é uma viagem nos valores mais elevados do Sertão e de sua gente. Também poeta-repentista, escreveu, recentemente, um cordel para Silvio Santos, contando em versos a história do “Homem do baú”, um dos maiores comunicadores de massa do País, que Deus levou em agosto do ano passado aos 93 anos.
Luiz Wilson tem uma história marcada pela versatilidade profissional. É cantor, palestrante, poeta, cordelista, radialista e microempresário. Sua trajetória é marcada por inúmeros desafios, dentre eles, o de conciliar a agitada rotina do comércio paulista, onde atuou por muitos anos como vendedor, e a carreira artística na cultura popular.
Na música, é cantor de forró pé-de-serra há mais de 25 anos e tem 12 álbuns lançados. Na poesia, é cordelista e autor de diversos folhetos de literatura de cordel. No rádio, é apresentador de programas que promovem a cultura sertaneja, tanto na Itapuama FM quanto na rádio Imprensa FM.
O Sextou vai ao ar hoje, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste na play store.
Os deputados federais Eduardo da Fonte (PP) e Lula da Fonte (PP) votaram a favor da manutenção do veto presidencial que impediria um aumento bilionário nas contas de luz dos brasileiros. Com a derrubada do veto pelo Congresso, especialistas estimam um impacto de até R$ 197 bilhões nas tarifas de energia até 2050, o que pode gerar aumento direto na fatura dos consumidores.
A atuação dos parlamentares reforça o compromisso histórico com a defesa do bolso da população e o combate aos abusos praticados pelas operadoras de energia. Eduardo da Fonte tem projetos de lei e posicionamentos firmes em favor de uma tarifa mais justa e de maior transparência no setor elétrico.
“Nosso mandato sempre esteve ao lado do povo, lutando por uma conta de luz mais justa. Não podemos permitir que manobras legislativas incluam custos bilionários que serão pagos por quem mais precisa de proteção: o consumidor brasileiro”, afirmou Eduardo da Fonte.
“Não é justo que o consumidor pernambucano e brasileiro pague essa conta mais uma vez. Pernambuco já tem uma das contas de luz mais caras do país e não podemos permitir mais aumentos abusivos.”, completou Lula da Fonte.
A votação em questão envolvia trechos adicionados à lei que trata da regulamentação da energia eólica offshore, mas que incluíam emendas sem relação com o tema principal, conhecidas como “jabutis”. Entre os dispositivos estão medidas que obrigam a contratação de fontes específicas de energia, sem critérios técnicos ou concorrência, o que deve elevar artificialmente os preços.
A decisão dos deputados vai ao encontro da posição de entidades como a Frente Nacional dos Consumidores de Energia, que considerou a derrubada dos vetos um retrocesso para o país.
A realização da segunda fase do 43° Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) gerou uma onda de críticas por parte de candidatos e até professores. Nas redes sociais, milhares de comentários em postagens institucionais da OAB pedem o cancelamento da prova ou pelo menos a invalidação de uma questão que vale cinco pontos (de um total de dez). O exame foi realizado no último dia 15 de junho.
O item que está causando controvérsia foi a exigência para a elaboração de uma peça jurídica chamada “exceção de pré-executividade”, confeccionada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição que organizou o exame. Os candidatos alegam, no entanto, que embora utilizada na prática trabalhista, a exceção de pré-executividade não tem uma expressa previsão legal e sua aplicação no Direito do trabalho não possui entendimento pacífico.
No enunciado da questão, os candidatos deveriam defender, de forma hipotética, uma cliente que teve sua residência penhorada e viu sua aposentadoria bloqueada após uma reclamação trabalhista. A tarefa dos candidatos era a elaboração da medida processual, que é contestada pelos estudantes.
Segundo um comunicado que circula entre os alunos nas redes sociais, a FGV aplicou uma peça prática que, embora prevista no edital, o viola, pois não tem fundamento legal. O enunciado era confuso, ambíguo e induziu ao erro, afirma o texto. Vários candidatos se utilizaram de Mandado de Segurança (por não ter recurso cabível em lei seca e por ter direito público violado) e Embargos à Execução.
O texto informa que, dias depois, tentando “corrigir” o próprio erro, a banca justificou a exceção de pré-executividade, embasando-se numa tese que só foi firmada depois da publicação do edital e em súmula que nada tem a ver com o assunto. O comunicado diz que a banca também ampliou o gabarito para aceitar o agravo de petição.
“A ampliação se deu em razão de jurisprudência, o que é ainda mais injusto, uma vez que as demais peças também possuem respaldo judicial para serem aceitas. Resultado? Mais de 85% dos candidatos serão reprovados, inclusive alunos que gabaritaram a prova, por um erro da própria FGV”, afirma o comunicado.
Comunicado da OAB
Procuradas para falar sobre a prova, OAB e a FGV não responderam. Na última quarta-feira (18), a Ordem dos Advogados do Brasil emitiu um comunicado sobre o tema em seu site e nas redes sociais. No Instagram, a postagem recebeu 11.800 comentários até as 13h desta sexta-feira (20).
“Em relação ao 43º Exame de Ordem Unificado (EOU), a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado e a Comissão Nacional do Exame de Ordem Unificado esclarecem que a exceção de pré-executividade é conteúdo expressamente previsto no edital do certame, no item 15.1, dentro da disciplina de Direito e Processo do Trabalho. A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) é pacífica quanto ao cabimento da medida na Justiça do Trabalho, com previsão na Súmula 397 e no Tema 144, que tem efeito vinculante”, diz o comunicado.
Segundo o texto, a peça também foi objeto de questão em edições anteriores do exame. A questão proposta, diz a OAB, aborda situação típica de cabimento da exceção de pré-executividade, prevista na legislação e na jurisprudência. Após análise da banca, foi considerada igualmente aceitável a utilização do agravo de petição, previsto no artigo 897, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado informou ainda que o gabarito alternativo será divulgado em breve.