A segunda noite do São João de Surubim, no Parque Jota Galdino, recebeu um público ainda maior que a primeira. A atração principal ficou por conta de Wesley Safadão, que cantou para mais de 50 mil pessoas. Também se apresenteram Léo Foguete, Grelo e Fabinho Moral.
O prefeito Cléber Chaparral declarou que o cantor deve voltar durante a Vaquejada do município. “Wesley é um patrimônio cultural do Brasil”, declarou o prefeito, acrescentando que “o artista tem uma sintonia fina com o seu público e um repertório eclético, que reúne o novo e o velho do forró”.
Hoje em Surubim é dia de festejar com as gêmeas goianas Maiara & Maraisa, Priscila Senna e o dj Alok. A programação segue nos dias 23, 27 e 28 e deve trazer nomes como, entre outros, Ana Castela, Gustavo Mioto, Natanzinho, Zé Vaqueiro, Calcinha Preta, Pablo e Raphaela Santos.
A corridinha de 8 km, hoje, foi em torno da pista de cooper do hotel em Gravatá, onde vim prestigiar, ontem, com minha Nayla, a já tradicional festa junina na casa do meu amigo Bruno Monteiro, um dos advogados mais brilhantes do Estado, com forte e influente inserção no plano nacional.
A empresa Eco Pay Sistemas, do empresário Francisco Bezerra, o Doda, está sendo acusada nas esferas cível e criminal de causar um rombo de pelo menos R$ 3 milhões na rede de postos Nogueirão, em Tabira. Os números correspondem ao período entre 2023 e 2025, mas em 2022 já havia negócios com a empresa.
Segundo Elias Manu, representante da rede de postos, em contato com a Coluna, as contas não fechavam. A rede Nogueirão é a principal de Tabira, com três postos na Cidade das Tradições. “Há três anos começamos a sentir dificuldades, mesmo com o movimento normal nos postos. As contas não fechavam”, explicou Elias.
No início do ano, uma auditoria começou a ser instaurada. Foi a partir de um abastecimento simples que o problema começou a ser identificado. “Uma pessoa foi abastecer R$ 100 e no comprovante apareceu o nome da Eco Pay. Monitoramos as 24 horas seguintes de vendas na modalidade de maquineta e percebemos que de 40% a 60% não caiam na conta da empresa. Eram desviados”, detalhou Elias.
Não havia um padrão de descontos em valores. Iam de R$ 10 a R$ 80. O sistema do software gerava um QR Code que ia para a conta da empresa de software, e não para o posto. “Pra desviar ele colocava um texto de compras feitas no Posto Nogueirão”. Depois, foi verificado o desvio também em pagamentos via maquineta. “Em um único dia os descontos chegaram a quase R$ 5 mil. Era uma espécie de sócio majoritário”.
Após a descoberta dos supostos desvios, segundo Elias, o faturamento mensal aumentou R$ 120 mil, em média. “Em 12 meses, identificamos R$ 1,5 milhão em desvios”.
A empresa acusada tem mais de um braço de atuação, através da Econ Soft Sistemas, com a criação do software viciado nos desvios, a Eco-pay e operações via TEF.
A empresa prestou queixa na Delegacia. A Delegada Joedna Soares ouviu os representantes do posto e há um inquérito por estelionato em andamento. Os valores desviados — segundo a denúncia feira na esfera criminal — ultrapassam R$ 3 milhões.
A Delegada solicitou encaminhamento da denúncia à Delegacia Especializada, alegando “ausência de recursos humanos qualificados” para a investigação.
Em ofício de 7 de maio, endereçado à 20ª Delegacia Seccional, alega que “após análise preliminar, verifica que os fatos envolvem estruturação complexa de fraude cibernética, com utilização de sistemas informatizados e desvios de vultuosas quantias mediante manipulação de plataformas de pagamento digital”.
Ela acrescenta que a investigação exige pessoal especializado e solicitou o encaminhamento à Delegacia de Polícia Especializada em Crimes Cibernéticos, no que foi atendida.
A ação na esfera cível corre em segredo de justiça.
Há rumores não confirmados de que podem haver outras vítimas. O proprietário da empresa é acusado de ostentação nas redes, além de ter recentemente criado uma empresa de internet na cidade, segundo o empresário que fez a denúncia.
Defesa do empresário nega as acusações
O blog procurou o empresário Francisco Bezerra, acusado pela rede de postos, que direcionou a questão para o advogado Marcylio de Alencar de Ferreira Lima, que o representa. Inicialmente, ciente do teor da denúncia, emitiu uma Notificação Extrajudicial para informar que a empresa de postos aponta, sem qualquer respaldo técnico ou judicial, que as empresas ECOPAY e ECONSOFT teriam “desviado” valores de clientes por meio de manipulação de software. Ainda, que apresenta números e juízos de valor infundados, mencionando cifras superiores a R$ 3 milhões sem que haja qualquer perícia contábil ou laudo técnico que sustente tal afirmação.
Diz que a ação na esfera cível está em segredo de justiça e que a denúncia aponta como “acusado” Francisco Bezerra da Silva, empresário e sócio das notificantes, conferindo-lhe exposição pública sem respaldo judicial.
Ainda que Manu omitiu deliberadamente as informações da contestação judicial, que desmente tecnicamente todas as alegações.
A defesa chega a solicitar que a denúncia não fosse publicada, que não houvesse identificação dos acusados e que, caso haja o intuído de prosseguir com publicação, haja a concessão de direito de resposta proporcional ao conteúdo ofensivo no mesmo veículo e com igual destaque.
Os Estados Unidos atacaram três grandes instalações nucleares no Irã nas primeiras horas deste domingo (22). Isso coloca o país diretamente no conflito entre Israel e Irã.
O presidente dos EUA Donald Trump afirmou que os ataques “obliteraram totalmente” as instalações de enriquecimento nuclear do Irã. Ele também pediu que o governo iraniano “faça a paz” ou enfrente ataques “muito maiores” no futuro. O presidente de Israel disse à BBC que o programa nuclear iraniano foi atingido “substancialmente”, mas os detalhes completos da ação militar ainda não foram divulgados. As informações são da BBC.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores do Irã alertou para “consequências duradouras” dos ataques, que ele classificou “ultrajantes”.
O órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) assegurou que nenhum aumento nos níveis de radiação foi detectado nas últimas horas.
O que sabemos sobre os ataques dos EUA
Ainda na noite de ontem, no horário de Brasília, Trump fez o anúncio oficial de que os EUA realizaram ataques a três instalações nucleares no Irã. Os locais atingidos foram Fordow, Natanz e Isfahan (veja a localização das instalações no mapa abaixo).
Poucas horas depois, o Irã confirmou que as três instalações nucleares foram de fato atacadas. Na sequência, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitou um comunicado afirmando que “o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força”.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou a ação dos EUA de uma “escalada perigosa”.
Por volta das 23h, no horário de Brasília, Trump fez um pronunciamento à nação, em que alertou que o Irã “deve agora fazer a paz” ou enfrentará ataques “muito maiores”. Nas primeiras horas do domingo (22) Israel afirmou que o Irã lançou uma nova onda de ataques contra o seu território.
Informações preliminares divulgadas pela Agência Internacional de Energia Atômica asseguraram que não há “aumento” nos níveis de radiação em instalações nucleares iranianas após os ataques.
Por volta das 2h40 da madrugada (no horário de Brasília), o exército israelense iniciou uma nova operação contra “alvos militares” no oeste do Irã.
Campanha de Israel coloca o Irã em modo de sobrevivência
Hugo Bachega, correspondente da BBC News no Oriente Médio, lembra a trajetória do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Desde seu livro lançado em 1995, Combatendo o Terrorismo, até seu famoso discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2012, quando exibiu a ilustração de uma bomba para explicar o quão perto, em sua opinião, o Irã estava de obter uma arma nuclear, Netanyahu há muito tempo diz ao mundo que o Irã precisa ser detido.
Mas será que Israel vai parar de atacar o Irã agora?
Bachega destaca que oficiais militares israelenses têm alertado repetidamente que esta pode ser uma campanha militar prolongada — e comemorado o que consideram uma operação extremamente bem-sucedida até o momento. E eles podem ver poucos motivos para parar agora, antes de infligir ainda mais danos ao governo iraniano.
Cada vez mais autoridades israelenses, incluindo Netanyahu, têm insinuado uma mudança de regime no Irã, lembra o correspondente da BBC News. A esperança parece ser que a campanha de bombardeios leve a um movimento contra o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, que derrube a República Islâmica, no poder desde a revolução de 1979.
Isso coloca o Irã em modo de sobrevivência, avalia Bachega. O país rejeitou repetidamente qualquer acordo que o obrigasse a abrir mão do enriquecimento de urânio em seu território, uma exigência fundamental dos EUA.
Em sua posição mais frágil em quase cinco décadas, os líderes iranianos estarão sob pressão internacional para aceitar um acordo que, inevitavelmente, tentará impedir qualquer retomada das atividades nucleares. A alternativa é mais conflito, o que poderia levar ao fim do governo de Khamenei e a um futuro incerto para o paísl escreve o correspondente da BBC News.
Leitores deste blog e os que me acompanham pelas redes se derramaram em elogios, ontem, ao gesto da governadora Raquel Lyra (PSD), que me cumprimentou, sexta-feira passada, no camarote oficial junino de Surubim, depois de dois anos e meio no poder. Isso me estimulou ao tema da crônica de hoje: o poder e a mídia.
É sabido que a mídia exerce um poder significativo na sociedade. Molda opiniões, comportamentos e até mesmo a percepção da realidade. A frase “Dê-me o controle da mídia e farei de qualquer país um rebanho de porcos” ilustra a capacidade da mídia de influenciar e manipular massas.
A mídia pode tanto informar quanto desinformar, e seu poder de construção de narrativas é inegável. Aprendi nos bancos da faculdade, e lendo muito também, que jornalistas são os guardiões da democracia, trazendo à luz aquilo que muitas vezes é escondido nas sombras.
Aprendi igualmente que Jornalismo é um rascunho bruto da história. O trabalho do jornalista é mais do que informar, é fazer perguntas que outros não têm coragem de fazer. Minha relação com políticos e o poder sempre se deu no campo da discórdia, mas também com o discernimento no qual ninguém é dono da verdade.
Com 40 anos no jornalismo político, entre Brasília e Pernambuco, só me afastei dois anos do bom combate: em 1990, para coordenar o núcleo de Imprensa da campanha do então candidato a governador de Pernambuco, Joaquim Francisco. Vitorioso, ele me nomeou secretário de Imprensa. Divergi, briguei muito, e só fiquei um ano na função.
Para nunca mais! Nasci com vocação de estilingue, não de vidraça. Exercitando meu estilingue, contrariei e continuo contrariando muitos políticos. Dos últimos governantes de Pernambuco, não lembro de um só que não tenha enfrentado conflitos por interesses contrariados dos poderosos.
Vivi momentos de altos e baixos com Miguel Arraes. Marco Maciel, personagem de uma biografia que escrevi, rompeu relações comigo no Governo Collor. Eduardo Campos passou dois anos sem falar comigo. Seu principal herdeiro político, o prefeito do Recife, João Campos, nunca abriu interlocução. Sequer me recebe para entrevistas.
Seu irmão Pedro Campos, deputado federal, nunca falou comigo. Já Jarbas Vasconcelos, num momento incontrolável de ira, quando governador, me endereçou uma carta de próprio punho. Só não me chamou de arroz doce. Quando atuava no Jornal de Brasília, contrariei um dos mais poderosos da corte, o então presidente dos Diários Associados, Paulo Cabral, que me processou, mas fui absolvido.
O ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, abriu uma penca de processos criminais contra mim que ainda persistem. Estou relatando tudo isso para que o leitor entenda que a governadora Raquel Lyra não é a única nem será a última a torcer o nariz para o meu estilo de fazer jornalismo. A experiência me ensinou que político nenhum tolera uma nota crítica e verdadeira de apenas cinco linhas numa coluna vigilante.
É comum a percepção de que políticos reagem mal a críticas, buscando frequentemente desacreditar ou silenciar seus críticos, o que pode ser um sinal de intolerância. Essa atitude pode prejudicar o debate público e a transparência na política.
A intolerância política, que inclui a dificuldade de aceitar opiniões divergentes, é um fenômeno crescente. Uma recente pesquisa apontou que sete em cada dez políticos têm dificuldades em dialogar com opiniões contrárias. Essa intolerância se explica pela incompreensão deles em relação ao papel do jornalista.
Quando a liberdade de expressão é limitada, a intolerância às críticas pode se manifestar de forma mais intensa, abrindo caminho para abusos de poder. A falta de ética na política, muitas vezes ligada à corrupção, também contribui para a desconfiança e a intolerância.
Quando a população percebe que seus representantes não estão agindo com responsabilidade, a tendência é questionar e criticar, o que pode ser visto como ameaça por aqueles que estão no poder.
Por tudo isso, entendo que o jornalismo é a primeira linha de defesa da liberdade.
Passados dois anos e meio da sua gestão, a governadora Raquel Lyra (PSD) continua com uma avaliação negativa superior a positiva. Na última pesquisa do instituto Opinião de fevereiro, sua gestão era desaprovada por 46% dos entrevistados e aprovada por 44%. Neste novo levantamento, a desaprovação subiu um ponto, para 47% e a aprovação estagnou em 44%. Entre os entrevistados, 8% não souberam responder.
Por região, sua maior desaprovação se observa na Região Metropolitana, com percentual de 59%. Em seguida vem a Zona da Mata, com 43,9%. Adiante, aparece o Agreste com 37,9%. Entre os sertões gerais, 37% e no Sertão do São Francisco 34,3% dos entrevistados disseram que reprovam.
Já os índices de aprovação por ordem entre as maiores taxas são os seguintes: Agreste (59,1%), Sertão (52,9%), São Francisco (52,7%), Zona da Mata (46%) e Região Metropolitana (32,7%).
Na estratificação da pesquisa, os maiores índices de desaprovação aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de dez salários (51,4%), entre os eleitores jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos (51,3%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (50%). Por sexo, 47,4% dos que desaprovam são homens e 47,3% são mulheres.
Já entre os eleitores que aprovam, 47,9% estão entre os que têm grau de instrução até a 9ª série, 45,8% são eleitores com renda familiar até dois salários mínimos e 45,3% são eleitores na faixa etária acima de 60 anos. Por sexo, 46,7% são de homens e 42,6% são mulheres.
O levantamento do Opinião foi a campo entre os dias 13, 14, 15 e 16 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. A modalidade adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
O intervalo de confiança estimado é de 95,6% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. Foram realizadas entrevistas pessoais, face a face, e domiciliares.
Novo Kicks chega dia 3 e vai custar de R$ 160 mil a R$ 199 mil
Os adeptos de SUVs do Brasil e da América do Sul ganharam mais uma boa opção na hora de escolher um bom carro: a partir de 3 de julho, chega às concessionárias da Nissan a primeira fornada do novo Kicks, um 1.0 turbo com injeção direta e câmbio de dupla embreagem que entrega 125 cavalos de potência com um torque de 22,5kgfm. O SUV pretende agora brigar diretamente com o Creta, da Hyundai; CRV, da Honda; e Compass, da Jeep – tanto em preço quanto em qualidade.
São quatro versões: a Sense, de entrada, Advance, Exclusive e Platinum – todas em pré-venda. Interessados devem acessar o link para fazer a reserva com preços promocionais, variando de R$ 160 mil (Sense); 168 mil (Advance); 178 mil (Exclusive); e 199 mil (Platinum). Esta última, claro, entrega um bom pacote de equipamentos, até sofisticado para o segmento. O sistema de proteção e auxílio ao motorista tem 23 itens sensoriais, que garantem uma excelente dirigibilidade e atendem bem todas as necessidades: ultrapassagem, estacionamento, manobras e condução, acusando qualquer desvio involuntário do motorista, mantendo o veículo dentro das faixas de rolamento e equilibrado na pista.
O motor responde muito bem nas ultrapassagens, garantindo a decisão de mudança de faixa para ultrapassagem e retomadas. O modelo tem rodas de 19 polegadas nas versões Exclusive e Platinum e de 17 na Sense e Advance. A distância entre-eixos é de 2.65 metros, a maior da categoria. No total a Nissan investe nos últimos três anos R$ 2,8 bilhões com 98 novos robôs, ampliação do quadro de colaboradores em pelo menos 400 novos contratados e um aumento de produção de 24 para 32 carros por hora.
(Walberto Maciel, especial para a colunaDe Bigu com a modernidade)
RS3 Sportback custa a partir de R$ 325 mil – A Audi confirmou a chegada da linha 2026 para o Sportback. O hatch recebeu novidades no design, com a nova linguagem visual global da marca, e oferece mais itens de série. São duas versões de acabamento: Performance e Performance Black. Na dianteira, assim como a versão sedã, o A3 traz novos para-choques, com entradas de ar redesenhadas, e a grade em colmeia, mais larga e plana em cromo escuro com alto brilho. Na Performance, versão de entrada na linha, há rodas de liga-leve com 18″, aquecedor de banco dianteiro, ar-condicionado automático de 3 zonas, bancos dianteiros eletricamente ajustáveis.
O Pacote S Line para o interior passa agora a ser de série e é composto por bancos esportivos em couro sintético, pedaleiras em alumínio e teto moldado em tecido preto. O Audi Sound System tem 10 alto falantes (180 W) e painel de instrumentos digital de 12,3”. A top de linha Performance Black agrega, além dos itens das versão de entrada, acabamento do painel e bancos em microfibra, pacote de luzes ambiente e sistema de som premium Sonos 3D (680 W).
Omoda & Jaecoo: o que vem por aí – A chinesa Omoda & Jaecoom acaba de anunciar a importação de mais dois modelos, a partir do quarto trimestre: os Omoda HEV e Omoda 7 SHS. O primeiro tem conjunto combinando motor a gasolina 1.5 turbo com outro elétrico e será a opção de entrada do modelo (hoje apenas elétrico). O segundo é plug-in e tem autonomia de 1,2 mil quilômetros, sendo até 90 km em modo exclusivamente elétrico. Assim, a O&J terá quatro modelos à venda. Desde abril, já vende o Omoda E5 e o Jaecoo 7. Com eles, espera comercializar 30 mil veículos por ano e, no futuro, ficar entre as dez mais vendidas.
EX30 Cross Country em pré-venda – A Volvo Car Brasil anunciou a abertura da pré-venda do EX30 Cross Country. A previsão de entrega é para setembro, por R$ 315 mil. O SUV é equipado com dois motores elétricos e tração integral, entregando 428 cv de potência e 55,4kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos.É o modelo mais rápido da marca até hoje. A bateria de 69 kWh garante uma autonomia de até 327 km (Inmetro).
Novo Territory chega em julho – A Ford confirmou a chegada da versão atualizada do SUV Territory para julho. “É o modelo do nosso portfólio que mais cresceu no último ano no Brasil e na América do Sul”, disse o pernambucano Antonio Baltar Jr., diretor de Vendas, Marketing e Serviços da Ford América do Sul. Destaque para o design, com os faróis full-LED em L integrados à nova grade dianteira preta com detalhes cromados e o novo logo oval Ford no centro.
Ele teve ainda para-choque dianteiro redesenhado, ganhou novas rodas de 19” e maçanetas cromadas. Na traseira, as mudanças incluem os para-choques, lanternas e o logo Ford. O interior ficou mais sofisticado e tecnológico, com novos bancos em cinza e marrom e acabamento aprimorado. Os preços não foram divulgados.
Haval ganha prêmio da Autoesporte – A GWM celebra uma conquista interessante no mercado brasileiro: o Haval H6 GT foi eleito o melhor modelo da categoria Híbridos Premium na edição 2025 do tradicional guia Qual Comprar, da revista Autoesporte. A publicação, que este ano avaliou mais de 180 veículos em diferentes segmentos, destacou o SUV da GWM pela relação custo-benefício. O H6 GT superou nomes de peso do setor automotivo, como Audi Q5, BMW Série 3, Volvo XC60, Toyota RAV4 e Honda CR-V. Entre os critérios considerados na avaliação estão preço, valor do seguro, motorização e câmbio, capacidade do porta-malas, tempo de garantia, pacote de peças e custo das revisões.
Novo Tera é cinco estrelas – O Volkswagen Tera, o recém-lançado SUV compacto fabricado no Brasil, conquistou cinco estrelas no Latin NCAP, programa de avaliação de segurança para América Latina e Caribe. A nota máxima foi garantida após o modelo ter bom desempenho em todas as áreas testadas – principalmente na proteção de adultos e crianças. Ainda foi levada em conta a presença de sistemas de assistência à condução (os chamados Adas), presentes até mesmo nas versões de entrada.
O Tera obteve, no geral, 89,88% na proteção de ocupantes adultos, 87,25% para crianças, 75,77% na proteção a pedestres e 84,76% nos sistemas de assistência à segurança. O modelo foi testado em impacto frontal, lateral e lateral de poste, chicotada cervical, além de ter sido submetido à análise dos sistemas de frenagem autônoma (AEB), controle de estabilidade (ESC), assistência de velocidade, monitoramento de ponto cego e manutenção de faixa.
Kwid Zen – e até demais – A linha 2026 do Renault Kwid já está nas concessionárias para ser o carro mais barato do Brasil: são exatos R$ 79.790. Convenhamos, é de impressionar que o veículo mais barato do país, 0km, custe impressionantes R$ 80 mil. A versão Zen (é preciso ser muito zen mesmo) tem um motor 1.0 aspirado, câmbio manual e equipamentos mínimos. Rádio? Que nada! Tem “preparação para o som”. A tomada 12V foi embora — e agora aparece uma porta USB. No interior, haja plástico, em todas as superfícies. Os bancos são de tecido. O quadro de instrumentos vem com dois mostradores analógicos nas extremidades e uma tela digital ao centro. Só oferece um porta-copos e um porta-objetos pequeno. O ar-condicionado — sim, existe — é analógico. Os retrovisores são manuais. Bem, e por aí vai.
Nova BMW C 400 X – Terceiro lançamento da BMW Motorrad no Brasil em 2025, a nova BMW C 400 X já está em pré-venda. Criada para aprimorar a mobilidade urbana, o modelo chega com visual renovado. Os clientes que adquirirem o scooter na pré-venda garantem ainda um ano de seguro. O design se destaca pelo visual mais dinâmico e esportivo, dando uma aparência atualizada. Aros, faixas e detalhes vermelhos são inéditos. Um para-brisa fumê e o banco vermelho-preto completam o visual com personalidade e estilo. A BMW C 400 X permanece equipada com o motor monocilíndrico de 34 cv e torque máximo de 35 Nm e transmissão CVT.
Preços de lançamento:
BMW C 400 X Preta – R$ 64.900 BMW C 400 X Kalamata “Rugged” – R$ 65.900
Elétricos na Europa – A Shell, que já opera 75 mil carregadores elétricos em todo o mundo, divulgou estudo, feito com cerca de 15 mil motoristas europeus, chineses e americanos, mostrando que parou de crescer a disposição deles em trocar veículos a combustão por aqueles movidos exclusivamente elétricos. A tendência é ainda maior entre os europeus, aponta o estudo. A motivação principal segue sendo a mesma de cerca de duas décadas atrás: o preço superior dos carros elétricos frente aos movidos a gasolina ou diesel.
Mesmo em mercados com consumidores de poder aquisitivo elevado, a diferença ainda é bastante significativa, da ordem de um terço. Dos consumidores europeus ouvidos, somente 41% consideram trocar seu veículo a combustão por um modelo elétrico. Na consulta realizada em 2024, essa fatia era mais expressiva, 48%. Nos Estados Unidos o índice também encolheu, ainda que em menor grau, para 31%.
Comprador de olho nos seminovos – A categoria de veículos usados que mais cresce em vendas em 2025 é dos seminovos, aqueles com até 3 anos de usado. Trocaram de dono nos cinco primeiros meses do ano pelo menos 1,4 milhão dessas unidades específicas. Isso significa, uma alta de 32,3% sobre total de 2024. Os velhinhos, com mais de 13 anos, garantiram a segunda maior alta entre os usados, com 21,5%.
As demais categorias são as dos jovens (4 a 8 anos) e maduros (9 a 12 anos) com altas de, respectivamente, 5,1% e 0,7% no comparativo interanual. No total, o mercado de usados atingiu uma expansão de 14,3% sobre janeiro a maio do ano passado. Alguns fatores justificam essa alta maior no caso dos seminovos, sendo uma delas a dificuldade maior no momento de o consumidor adquirir um carro 0km.
Depreciação do mercado automotivo – A desvalorização do mercado automotivo cresceu em maio pelo segundo mês consecutivo, segundo dados do Índice Webmotors, que calcula todos os meses as variações percentuais dos valores dos carros anunciados na plataforma. Segundo o levantamento, o mercado como um todo (considerando novos e usados) apresentou em maio um índice de -0,272%, o que representa uma variação de -0,106 ponto percentual com relação a abril.
O segmento de usados apresentou seu segundo mês consecutivo de desvalorização e registrou índice de -0,297%, com variação de -0,103 ponto percentual em relação a abril. Com relação ao mesmo mês do ano anterior, no entanto, a desvalorização em maio de 2025 foi +0,028 ponto percentual inferior. Já o segmento de 0km apresentou valorização pelo sexto mês consecutivo, com índice de +0,77%.
Conheça 6 vantagens em fazer uma lavagem a seco – A falta de um espaço adequado e muitas vezes de tempo para levar e buscar o carro em um lava-jato acabam sendo um dos principais motivos de ficar circulando com ele sujo pelas ruas. Uma solução que surgiu nos últimos anos e tem ganhado cada vez mais adeptos é a lavagem a seco, que ao contrário da tradicional, é uma solução prática e sustentável. Marco Lisboa é CEO e fundador da KoalaCar, microfranquia de limpeza a seco de veículos, listou seis vantagens para quem quer cuidar do carro e otimizar tempo:
Economia de água – O baixo consumo de água é um dos principais atrativos: uma lavagem convencional pode gastar até 300 litros por carro, enquanto a versão a seco usa apenas os produtos para fazer a higienização. “Para quem tem o hábito de lavar o carro semanalmente ou a cada 15 dias, essa é uma economia significativa em tempos de escassez hídrica. A lavagem a seco pode ser uma ótima alternativa para manter o automóvel sempre limpo e sem desperdício”, diz o CEO da KoalaCar.
Otimização de tempo – O consumidor não precisa levar o carro até o lava-jato: basta agendar o serviço no local que você estiver, seja em casa, garagens residenciais ou no trabalho, por exemplo. Para quem tem uma agenda apertada, essa é uma alternativa prática.
Proteção para a pintura – A lavagem a seco contém ceras e agentes que formam uma camada protetora sobre a pintura. Isso ajuda a preservar o brilho e a proteger a lataria contra poeira, poluição e raios solares. Fora que, existem produtos específicos para o vidro e para a parte interna do veículo.
Sustentabilidade ambiental – Além da economia de água, os produtos utilizados nesse serviço são biodegradáveis e menos agressivos ao meio ambiente.
Agilidade no processo – Por dispensar a etapa de enxágue, a lavagem a seco costuma ser mais rápida que a tradicional. Em poucos minutos, o carro pode estar limpo.
Custo-benefício – Com ótimo custo-benefício, a proteção extra prolonga o tempo entre uma limpeza e outra, e a redução no desgaste da pintura pode evitar gastos com polimento no futuro, por exemplo.
“Essa é uma alternativa prática, eficiente, sustentável e ideal para os motoristas da atualidade, que costumam ter uma agenda mais apertada e não tem como ficar horas esperando o carro ficar pronto”, ressalta Marco Lisboa.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Sai à meia-noite, o último episódio da pesquisa do instituto Opinião, em parceria com este blog: os índices de avaliação da gestão da governadora Raquel Lyra, que está com dois anos e meio no poder. Vale a pena dormir hoje um pouquinho mais tarde para conferir os números.
Para Bertrand Russell, a linguagem não apenas expressa pensamentos, mas os torna possíveis, estruturando ideias que, sem ela, poderiam permanecer indefinidas ou rudimentares. Aplicando essa visão ao contexto jurídico e político, a existência de uma minuta, borrão ou rascunho, seja de um decreto ou de qualquer outro documento formal, deve ser vista como mero instrumento auxiliar do pensamento – cogitação, portanto.
Assim, não seria sequer “ato preparatório” de um suposto golpe, pois enquanto não houver comprovação de que determinado rascunho é uma versão definitiva, pendente apenas do lançamento de uma assinatura ou outro sinal inequívoco de que é a expressão acabada de uma vontade manifesta, não podemos superar a fase da cogitação, no “iter criminis”. Afinal, não vivemos na distopia de “Minority Report”, para podermos “ler” as mentes de quem quer que seja.
Assim como escritores reformulam suas obras inúmeras vezes antes da versão final, ajustando, revisando e até descartando trechos inteiros, a produção de um rascunho político serve para aperfeiçoar uma ideia complexa antes de qualquer decisão definitiva. Em temas sensíveis, como um eventual decreto de estado de defesa ou estado de sítio, a reflexão aprofundada, com apoio de assessores e especialistas, é não apenas legítima, mas necessária.
Julgar alguém com base em uma minuta, um rascunho ou um borrão – versão transitória, imperfeita e efêmera de uma ideia em gestação – que poderia ter sido descartado ou reformulado, sem que tenha havido qualquer passo concreto para sua implementação, é ignorar a função essencial do pensamento estruturado na tomada de decisões. Afinal, rascunhos existem justamente para evitar decisões precipitadas, permitindo que dúvidas sejam sanadas e imperfeições corrigidas antes de qualquer formalização.
Jamais deveríamos confundir essa questão com outra, essa sim, bastante grave: a suposta tentativa dos “kids pretos” de cometer atentados contra as vidas do presidente e vice-presidente eleitos e de ministro do STF. Não há conexão entre preparar um crime dessa natureza e cogitar um decreto de estado de defesa ou de sítio, previstos na Constituição.
OBS.: Na imagem, cena com Samantha Morton e Tom Cruise, do filme “Minority Report” (2002), de Steven Spielberg.
A pesquisa Datafolha, divulgada hoje, mostra que 57% são a favor de permitir que presidentes, governadores e prefeitos disputem a reeleição, enquanto 41% são contrários a essa possibilidade. Outros 2% não sabem responder.
Além disso, o levantamento reúne outro resultado: 59% dos brasileiros são a favor de mandatos de cinco anos para cargos eletivos. Outros 37% são contra, 3% não sabem e 2% responderam como “indiferente”.
Os resultados da pesquisa vão no sentido contrário da PEC 12/2022 (Proposta de Emenda a Constituição) aprovada no mês passado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). A proposta visa o fim das reeleições para cargos do executivo, mandato de cinco anos e “eleições unificadas”.
O texto, ainda precisa passar para o plenário da Casa Legislativa e tramita em regime de urgência. Entretanto, mesmo se aprovada, a mudança não valeria para as eleições de 2026. Uma corrida eleitoral que abarque todas as mudanças só aconteceria em 2034, após um período de transição.
A pesquisa Datafolha ouviu 2.004 entrevistados nos dias 10 e 11 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Veja os resultados:
Presidentes devem ter direito à reeleição:
57% dos entrevistados acham que devem ter o direito;
41% dos entrevistados acham que não devem ter o direito;
2% não sabem.
Governadores devem ter direito à reeleição:
57% dos entrevistados acham que devem ter o direito;
41% dos entrevistados acham que não devem ter o direito;
2% não sabem.
Prefeitos devem ter direito à reeleição:
57% dos entrevistados acham que devem ter o direito;
41% dos entrevistados acham que não devem ter o direito;
O deputado federal Fernando Monteiro está em Caruaru neste fim de semana, acompanhado de sua esposa, a engenheira Fernandha Batista, e fez questão de destacar sua admiração pelo São João da cidade. Hoje, ele esteve com a governadora Raquel Lyra e o prefeito Rodrigo Pinheiro em visita ao Alto do Moura, onde conferiu de perto o astral do povo e a boa organização da festa. Já ontem (20), o casal marcou presença no Pátio de Eventos, onde curtiu os shows e celebrou o clima festivo do maior e melhor São João do mundo.
Encantado com a grandiosidade da festa e a receptividade do povo caruaruense, Fernando Monteiro parabenizou a gestão municipal. “Não tem como não se apaixonar pelo São João de verdade que temos em Caruaru. A cidade respira cultura, tradição e acolhimento. Parabéns ao prefeito Rodrigo Pinheiro, que está cuidando de cada detalhe com muito carinho e eficiência. Essa festa é um orgulho para todo Pernambuco”, afirmou.
Uma criança de 10 anos morreu ontem após ser encontrada desacordada dentro da piscina de um condomínio residencial em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. A menina era filha do cantor Guga Fraga, vocalista da banda Pagunça.
Segundo a Polícia Civil, a criança, identificada como Maria Faria Neves Regueira Fraga, foi localizada desacordada pelos familiares, que acionaram o resgate. Ela chegou a ser socorrida por um helicóptero do Samu e levada ao Hospital Doutor Paulo da Veiga Pessoa em Gravatá, mas não resistiu. As informações são do portal G1.
A ocorrência foi registrada como afogamento pela Delegacia de Gravatá. A Polícia Civil informou que as diligências seguem até o esclarecimento completo do fato.
O velório ocorreu hoje, no cemitério Morada da Paz, na Região Metropolitana do Recife.
Sobre o grupo Pagunça
Pagunça é um grupo musical do Recife com 30 anos de carreira, que ganhou reconhecimento no samba e pagode nos anos 1990. A trajetória inclui sucessos que fizeram parte da cena musical de Pernambuco.
Em um vídeo publicado nas redes sociais que já alcançou mais de 8 milhões de pessoas, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) explica como a extrema direita e o Centrão votaram para aumentar a conta de luz dos brasileiros nesta semana.
A publicação, feita na última quinta-feira (19), soma mais de 7 milhões de visualizações no Instagram e outras 700 mil no Twitter, alcançando milhões de brasileiros.
Na terça-feira (17), deputados e senadores votaram pela derrubada dos vetos do presidente Lula ao projeto de lei de geração de energia eólica gerada em alto-mar.
Os jabutis colocados pelos parlamentares à proposição foram barrados pelo presidente, mas uma articulação do Centrão com grupos bolsonaristas reimpôs as condições, que devem impactar os custos do sistema elétrico nacional e a inflação.
“Na terça-feira, o centrão e a extrema-direita colocaram as garrinhas pra fora e decidiram que, pelos próximos 25 anos, os brasileiros vão pagar R$ 200 BILHÕES a mais na energia”, afirma Hilton.
“O custo dessa patifaria vai direto pra sua conta de luz. Vai direto pro seu bolso. E vai direto pro cálculo da inflação pra, lá na frente, quem aprovou esse absurdo colocar a culpa no Lula, que tinha tentado justamente vetar mais essa nojeira vinda do Congresso. Como desgraça pouca é bobagem, eles ainda aumentaram, no mesmo dia, o fundão partidário pra 1 BILHÃO E TREZENTOS MILHÕES DE REAIS, que o Lula também tentou vetar”, completou a deputada.
Os fogos de artificio são uma tradição em Pernambuco, especialmente durante o Réveillon e o São João. No entanto, ao contrário do que ocorreu com a vaquejada — outra forte manifestação cultural nordestina, considerada prática legal pelo Supremo Tribunal Federal (ADI 5.728) — a Corte Suprema não foi tão permissiva com os estampidos. O STF, no julgamento do Recurso Extraordinário 1210727/SP julgou constitucional “lei municipal que proíbe a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos produtores de estampidos”.
Como o Estado também detém competência concorrente para legislar sobre meio ambiente, uma lei estadual tem a mesma legitimidade que a norma municipal para tratar do tema. Em Pernambuco, essa regulação foi estabelecida por meio da Lei nº 17.195/2021, que praticamente proíbe todos os fogos ruidosos em eventos festivos realizados em ambientes abertos. Assim dispõe o texto legal:
Art. 1º-A. Fica proibida a utilização, a queima e a soltura de fogos de artifícios e assemelhados, e de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso com estampidos, nas classes C e D, conforme o Decreto – Lei Federal nº 4.238, de 8 de abril de 1942, em todo o território do Estado de Pernambuco, em eventos festivos ou de entretenimentos, em ambiente aberto, de caráter público ou privado.
A determinação abrange quaisquer fogos com estampido que contenham mais de 0,25 gramas (vinte e cinco centigramas) de pólvora e se aplica a todo o território estadual. Com base nessa legislação, algumas Promotorias de Justiça estão recomendando aos prefeitos a realização de campanhas de conscientização, com o objetivo de dar efetividade à norma estadual.
Embora entenda que tais recomendações deveriam ser direcionadas ao Governo do Estado — considerando que uma lei estadual não pode criar despesas para os municípios, conforme estabelece a Emenda Constitucional nº 128 — a Recomendação Ministerial traz dados preocupantes.
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos anos, mais de 7 mil pessoas sofreram lesões decorrentes do manuseio de fogos, com as seguintes consequências: 70% dos casos envolvem queimaduras, 20% lesões com lacerações e cortes e 10% resultaram em amputações de membros superiores, lesões de córnea, perda de visão, danos ao pavilhão auditivo e até perda total da audição.
Além desses riscos, há uma crescente preocupação com os impactos do barulho sobre grupos vulneráveis, como pessoas com autismo, idosos, enfermos e animais, todos altamente sensíveis aos estampidos.
Assim, embora a queima de fogos e seus estampidos tragam, para a maioria das pessoas, lembranças afetivas, muitas vezes associadas à infância, e despertem o espírito de aventura e contemplação, é de bom alvitre que as próprias legislações municipais busquem formas de conciliar a tradição com a necessária proteção aos grupos vulneráveis e aos animais.
Cabe à gestão municipal encontrar os meios adequados para dar efetividade à norma local, equilibrando cultura, segurança e bem-estar coletivo.
*Advogado, Ex-Prefeito de Triunfo, Ex-Presidente da União dos Vereadores de Pernambuco – UVP.
O deputado Pastor Cleiton Collins repercutiu o levantamento realizado em junho de 2025 pelo Instituto Opinião que mostra Eduardo com 22% das intenções de voto, atrás apenas do senador Humberto Costa (PT).
Para Collins, o resultado da pesquisa eleitoral que aponta o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) como um dos principais nomes para disputar uma vaga ao Senado, representando Pernambuco em 2026 não foi surpresa.
“Eduardo trabalha incansavelmente por Pernambuco. Se, como deputado federal, ele luta demais e não mede esforços para trazer mais investimentos para a saúde do nosso estado, imagine como Senador da República! Ele fará muito mais! É um dos melhores quadros políticos do país e o melhor nome do estado. Tem tudo para ser o Senador da saúde”, disparou Collins.
Havia um olhar que ele nunca esqueceu. E talvez nem fosse possível esquecer. Mesmo que quisesse, mesmo que o mundo inteiro conspirasse contra, mesmo que a vida se derramasse em outros caminhos, em outros amores, em outras geografias… aquele olhar estaria sempre lá, feito uma cicatriz bonita, feito um farol invisível guiando todas as madrugadas de solidão.
Ela o olhava de um jeito que o mundo parecia desaparecer. Não era apenas um olhar de mulher. Era um olhar de quem sabia amar com todas as forças, com todos os nervos, com toda a alma. Um olhar que atravessava a pele, as roupas, as máscaras, os medos. E quando ela o fitava, ele tinha a certeza de que, naquele instante, não havia outro homem mais amado sobre a Terra.
Se existia outro olhar assim em algum lugar do planeta, ele nunca viu. Nem em filmes antigos, nem nos livros que leu com a avidez de quem procura respostas, nem nas músicas tristes que ouviu em noites de chuva. Aquele olhar era só dela. E era só para ele.
Mas como sempre acontece quando algo puro e verdadeiro floresce, vieram os que não suportam a felicidade alheia. Vieram os medíocres, os pobres de espírito, os que vivem mendigando migalhas de status, mesmo que, para isso, precisem se ajoelhar diante de quem os despreza. Vieram os que votam em seus algozes só para garantir um lugar na fotografia social. Vieram os frustrados, os incapazes de amar, os que vestem ternos de hipocrisia para esconder a alma esfarrapada.
Eles olharam para aquele amor como quem olha para um espelho que revela as próprias misérias. E odiaram o que viram. Porque enxergaram ali tudo o que nunca tiveram: um amor intenso, sem máscaras, sem cálculos. Um amor que não pedia licença, que não aceitava rótulos, que não cabia nas normas burguesas de um mundo podre.
Tentaram destruir. Tentaram com palavras, com calúnias, com emissários de esquina, com olhares tortos em festas vazias, com alianças de conveniência, com risos forjados nas rodas da hipocrisia. Tentaram como crianças raivosas que rasgam fotografias achando que, assim, conseguem apagar os abraços que um dia existiram, os beijos dados em noites de entrega, os corpos que se buscaram com fome e desejo.
Mas não conseguiram.
Dividiram, sim. Espalharam os corpos em cidades diferentes, ergueram muros entre as vozes, criaram o silêncio onde antes havia riso. Mas acabar, não. Isso eles nunca conseguiram. Porque o que é verdade permanece. O que é amor de verdade se grava nas retinas, nos poros, na memória física da pele.
E mesmo que ela nunca mais o olhasse da mesma forma, mesmo que os olhos dela hoje se voltem para outras paisagens, ele sabe — e talvez ela saiba também — que aquele olhar um dia existiu. Que foi dela. Que foi por ele. Que foi imortal enquanto durou. E que, em algum lugar no fundo da alma dela, aquele olhar ainda respira, silencioso e teimoso, como tudo que é eterno.
Os que tentaram destruir? Hoje vivem suas vidinhas miseráveis, condenados a um castigo invisível: saber que falharam. Saber que, por mais que mintam, que posem de felizes nas redes sociais, que riam alto nas mesas de bar, eles jamais terão o que aquele homem teve: o olhar dela.
E esse olhar, ah, esse olhar, permanece. No tempo, na memória e, sobretudo, naquilo que nenhuma intriga, nenhuma política suja e nenhuma língua venenosa consegue alcançar: na história dos dois.
Uma história que, mesmo com todas as tentativas de apagamento, continuará sendo, o que sempre foi: amor.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
O Solidariedade e o PRD vão anunciar, em ato na próxima quarta (25), uma federação partidária para as próximas eleições, na tentativa de escaparem da cláusula de desempenho em 2026.
O grupo será presidido por Ovasco Resende e reunirá políticos como o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Vinícius Neskau (PRD), ex-genro do ex-deputado Roberto Jefferson. As informações são da Folha de S.Paulo.
A nova federação terá dez deputados federais, um governador (Clécio Luís, do Amapá) e buscará ampliar a aliança. Os dois partidos já formaram um bloco na Câmara dos Deputados com o Avante, que, por enquanto, descarta participar da federação. De acordo com dirigentes partidários, outros alvos são o Podemos e o PSDB.
A depender das composições, a agremiação pode dar guarida a uma possível candidatura presidencial do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, hoje filiado ao União Brasil.
O União Brasil prometeu a Caiado que ele poderá disputar a Presidência se alcançar dois dígitos nas pesquisas, mas a direção da sigla – que fará uma federação com o PP – pode rifá-lo para apoiar alguém apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de olho na vaga de vice da chapa.
Se esse cenário se confirmar, a nova federação Solidariedade/PRD pode oferecer legenda para o governador concorrer à Presidência, segundo seus dirigentes.
O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, foi o único presidente de partido que compareceu ao lançamento da pré-candidatura presidencial do goiano em abril, na Bahia, e desde então mantém conversas semanais com ele.