O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta sexta-feira (4), que planeja alcançar a quarta vitória na eleição de 2026. A declaração aconteceu durante o anúncio de investimentos na Petrobras, no Rio de Janeiro.
“Tem gente que pensa que o governo já acabou, tem gente que já está pensando em eleição, eles não sabem o que eu estou pensando, então se preparem porque se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes”, afirmou o petista.
Lula foi eleito em 2002, reeleito em 2006 e conseguiu sua terceira eleição em 2022. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisAinda durante o discurso, o presidente comentou sobre a relação com o Congresso Nacional e negou que exista uma “guerra” entre os Poderes.
“Deixa eu falar uma coisa para o Congresso porque parece que tem uma guerra entre o governo e o Congresso. Deixa eu falar uma coisa, eu sou muito agradecido a relação que eu tenho com o Congresso Nacional, até agora, nesses dois anos e meio o Congresso aprovou 99% das coisas que nós mandamos”, disse.
“Quando tem uma divergência é bom sabe por quê? Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolver, o governo pensa uma coisa, o Congresso está pensando outra, nós vamos resolver isso numa mesa de negociação”, concluiu o presidente.
Moraes suspende atos do governo e do Congresso sobre IOF
A fala aconteceu horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar a suspensão dos atos do governo e do Congresso sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Moraes também convocou uma audiência de conciliação entre os Poderes para debater o tema, que segundo adiantou a CNN, está marcada para 15 de julho.
Na decisão, Moraes deu um prazo de cinco dias para que o governo esclareça os motivos para ter decidido aumentar o IOF e as razões pelas quais o Congresso derrubou a elevação do tributo.
“Verifica-se que tanto os decretos presidenciais, por séria e fundada dúvida sobre eventual, desvio de finalidade para sua edição, quanto o decreto legislativo, por incidir em decreto autônomo presidencial, aparentam distanciar-se dos pressupostos constitucionais exigidos para ambos os gêneros normativos”, escreveu o ministro.
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