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Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
Uma cena inusitada pelas ruas do bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, chamou a atenção desta repórter, na tarde desta segunda-feira (21). A campanha para o Governo do Estado não começou (pelo menos não de forma oficial) e faltam pouco mais de cinco meses para 2026, quando a disputa será realizada.
Mas a polarização em Pernambuco parece já ter caído no gosto do povo, mesmo que ainda de forma tímida. O entregador de comidas João Bosco Silva, 46 anos, é um exemplo. Ele trabalha com a foto do xará, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), estampada na mochila.
Leia maisHá três anos, João Bosco complementa a renda como entregador, utilizando uma bicicleta como transporte. Há cerca de um ano customizou a chamada “ecobag” com a imagem do socialista. Ele também trabalha como auxiliar de serviços gerais em uma escola.
Quase o perdi de vista, porque estava parada em um semáforo quando ele passou por mim. Mas, ao ser liberada com o sinal verde, fui atrás buzinando para chamá-lo para um bate-papo. Muito simpático, João Bosco aceitou meu pedido e me contou que o carinho por João Campos começou lá atrás, quando conheceu o pai do prefeito, o ex-governador Eduardo Campos.
“Conheci o pai dele no Baile Perfumado (antiga casa de shows do Recife), quando eu fazia segurança lá. Era uma pessoa boa. Ele fiscalizava todas as obras. João está fazendo o caminho do pai dele. O pessoal critica, mas ele fiscaliza. Eu acho que ele está cuidando da cidade. Enquanto o povo critica, tem muitas pessoas que acham que ele está fazendo um bom trabalho. Sou uma delas”, comentou.
Recife x Olinda e Raquel Lyra x João Campos
Questionado sobre quais mudanças ele vê no Recife, o entregador respondeu: “as ruas, que são muito diferentes de Olinda”. Morador do bairro de Caixa D’água, na Marim dos Caetés, há 25 anos, João Bosco comparou as cidades-irmãs. “Olinda está entregue. A entrada de Caixa D’água está quase intransitável. Entra governo, sai governo e nada muda em Olinda. A turma só cuida do Sítio Histórico”, destacou.
João Bosco disse nunca ter falado com João Campos, embora já o tenha visto pessoalmente. “Eu o vi, mas não deu para falar com ele”. Sobre o prefeito ser candidato a governador, em 2026, o entregador ressaltou: “eu vou votar nele”.
Ao ser perguntado sobre a governadora Raquel Lyra (PSD), possível adversária de Campos, João Bosco considera que ela está fazendo um bom trabalho. Disse que percebe os investimentos na segurança pública. Entretanto, na opinião dele, falta cooperação da Justiça.
“Ela está investindo na segurança. Manda prender os bandidos, mas a Justiça solta. Falta os caras ficarem presos”, frisou. Mesmo reconhecendo o trabalho de Raquel, não é suficiente para mudar seu voto. “Meu voto é dele (de João)”, garantiu, acrescentando que sua família toda pensa igual: “pelos menos uns 15 votos”.
Reação no trânsito
João Bosco contou, ainda, que a mochila com a foto do prefeito “causa” no trânsito do Recife. Mas ele não se importa. “Tem gente que xinga ‘tira esse ladrão daí’. Mas tem muita gente que grita ‘meu prefeito’”, contou, entre risadas. Os clientes nunca reclamaram e o aplicativo para o qual ele trabalha também nunca interferiu.
Leia menosPesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (21) mostra que 42% dos brasileiros aprovam o desempenho do Congresso Nacional e que 41% dizem aprovar o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda de acordo com o levantamento, o trabalho de senadores e deputados tem desaprovação de 51% dos entrevistados, e a atuação dos ministros do STF é desaprovada por 48%. As informações são do g1.
Veja os números:
Leia maisAvaliação do Congresso Nacional
Avaliação do STF
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 10 a 14 de julho. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em 120 municípios do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Avaliação sobre Alexandre de Moraes
A pesquisa também perguntou aos entrevistados com quem eles mais concordam em relação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. O resultado mostra um empate: 41% dizem concordar com quem critica Moraes “pelo exagero com que tem conduzido o processo contra Bolsonaro”, e outros 41% afirmam concordar com quem defende o ministro “pela postura firme contra a tentaiva de golpe”. Já 18% não souberam ou não quiseram responder.
Veja os números:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado negativamente por 50,5% dos brasileiros, segundo pesquisa Futura divulgada nesta quinta-feira (17). Outros 26% manifestam uma percepção positiva do petista.
Pesquisas realizadas em junho apontavam Lula com uma avaliação negativa de 46,7% e 51%, em duas ocasiões. Já a avaliação positiva nos levantamentos do mês passado foi de 31,8% e 24,3%. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisTendo em vista a margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, a avaliação negativa de Lula tem oscilado no intervalo.
Lula é avaliado mais negativamente por:
E mais positivamente por:
Nenhum grupo apresenta uma avaliação positiva que supere a negativa.
O cômputo da avaliação negativa junta quem avalia Lula como “ruim” ou “péssimo”. Já o da avaliação positiva, mescla “ótimo” ou “bom”.
O levantamento também constatou uma avaliação regular de 22,2%. Em junho, ela foi de 20,2% e 23,9%, nas duas pesquisas realizadas.
A pesquisa Futura ouviu 2.001 brasileiros aptos a votar (com 16 anos ou mais) por telefone entre 9 e 14 de julho. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
Leia menosO ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), publicou, nesta segunda-feira (21), um despacho em que reforça a proibição para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usar as redes sociais de forma direta ou indireta.
O esclarecimento vem após o ex-presidente cancelar uma entrevista ao portal Metrópoles, que seria transmitida no YouTube e no X. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisO documento foi adicionado ao processo em que Bolsonaro responde por integrar o que seria um plano golpista contra o resultado da eleição de 2022, poucas horas após o cancelamento da entrevista. O ex-presidente também é investigado em um inquérito por obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.
“A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiros, não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão, nos termos do art. 312, § 1º, do CPP”, afirmou o ministro no despacho.
O portal Metrópoles informou que o cancelamento foi justificado por parte de Bolsonaro por temer ser preso em razão do descumprimento das medidas cautelares.
Medidas cautelares
Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal na última sexta-feira (18), em operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Desde então, o ex-presidente está sob uso de tornozeleira eletrônica e deverá cumprir com recolhimento domiciliar entre 19h e 7h, de segunda a sexta-feira, e em tempo integral aos finais de semana e feriados.
Ele também não pode usar as redes sociais, nem manter contato com o filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos alegando buscar sanções americanas contra Moraes e o STF.
A Primeira Turma do STF já tem maioria para referendar a decisão de Moraes. O julgamento se encerra nesta segunda e falta somente o voto do ministro Luiz Fux.
Leia menosO primeiro semestre deste ano registrou alta no número de tiroteios e vítimas baleadas em disputas entre grupos armados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Salvador e do Recife.
O levantamento é do instituto Fogo Cruzado e considerou dados de 49 municípios, onde foram registrados 253 tiroteios envolvendo disputas entre facções, um aumento de 36% em relação ao mesmo período de 2024. As informações são da Folha de São Paulo.
Leia maisO instituto também identificou que os confrontos deixaram 172 vítimas, sendo 108 mortos e 64 feridos, altas de 35% e 6%, respectivamente, ante os primeiros seis meses do ano passado.
A gerente de pesquisa do Fogo Cruzado, Terine Coelho, destaca a alta no número de tiroteios e pessoas baleadas em confrontos na Grande Recife, com 18 tiroteios de janeiro a junho deste ano. No mesmo período do ano anterior, o instituto registrou apenas um confronto do tipo.
“A região é muito marcada por aquilo que a gente chama de acerto de contas. Em Recife, o nosso banco de dados mostra que 90% dos tiroteios resultam em ao menos uma vítima”, diz Coelho.
“No primeiro semestre deste ano, a gente começou a ver uma disputa maior entre facções, [algo] que não registrava anteriormente, o que também justifica a alta em vítimas de balas perdidas [35 mortos, o recorde da série, com dados desde 2019]”, completa a pesquisadora.
Procurado para comentar os dados levantados pelo instituto, o governo de Pernambuco não respondeu.
O relatório também identificou crescimento no número de tiroteios entre grupos armados no Rio, com 154 registros no primeiro semestre deste ano, alta de 48% em relação ao mesmo período de 2024.
A proporção de tiroteios motivados por operações policiais na região metropolitana da capital fluminense também atingiu seu maior patamar de janeiro a junho deste ano, segundo o instituto.
No total de trocas de tiros, houve participação policial em 504 delas, o que representa 41% dos registros, uma alta de 7 pontos percentuais em relação a 2024.
Em nota, o Governo do Rio de Janeiro citou dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e afirmou que o órgão é a fonte oficial de análise de dados e indicadores de criminalidade no estado.
A administração fluminense disse que a letalidade violenta no estado atingiu em maio e junho os menores números da série histórica, com dados desde 1991. Afirmou também que houve redução das mortes por intervenção de agentes do estado, que registraram, em junho de 2025, queda de cerca de 40% em relação ao ano anterior.
“Estes números são resultados do forte investimento de mais de R$ 4,5 bilhões em tecnologia e inteligência –garantindo melhores condições de investigação, treinamento, equipamentos e proteção para agentes e população”, disse o governo.
Na região metropolitana de Salvador, o Fogo Cruzado identificou aumento nos registros envolvendo ações das forças de segurança. Segundo o instituto, o número de mortos em chacinas policiais passou de 17, no primeiro semestre de 2024, para 57 em 2025. O registro de episódios do tipo também subiu, de 5 para 14.
Questionado, o governo da Bahia não respondeu até a publicação deste texto.
Para a gerente de pesquisa do instituto Fogo Cruzado, os dados indicam a necessidade de uma ação integrada, a nível nacional, para a implementação de uma política de redução de confrontos.
“Temos que entender como esses conflitos entre grupos armados acontecem e como interferir neles, sem potencializá-los”, afirma Coelho.
Leia menosPor Ryann Albuquerque – Blog da Folha
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) questionou se a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), apoiará uma eventual candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (21) em meio às movimentações políticas que redesenham os palanques no estado.
“Governadora, caso Bolsonaro seja candidato, a senhora vota nele, declara apoio a ele ou não? Simples assim. Porque ele foi um presidente que ajudou a senhora quando a senhora foi prefeita de Caruaru. […] A senhora foi bem tratada pelo governo Bolsonaro”, afirmou Gilson.
Leia maisEle relembrou investimentos feitos na cidade durante sua gestão no Ministério do Turismo. “Quase que eu deixava de ser ministro por causa disso, governadora, porque foram deputados que eu estava favorecendo Caruaru”.
Contexto
A fala ocorre em um momento de especulações sobre qual caminho Raquel seguirá nas eleições presidenciais. Em 2022, a governadora adotou uma postura isenta e evitou declarar voto tanto em Bolsonaro quanto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A estratégia, considerada bem-sucedida, contribuiu para sua vitória, contrariando a polarização nacional.
Com a aproximação do governo estadual ao Palácio do Planalto, lideranças do PT em Pernambuco passaram a defender uma aliança com Raquel, especialmente após encontros com ministros e sinalizações de diálogo institucional. No entanto, a governadora também mantém relações políticas com nomes do PL, como Anderson Ferreira, presidente estadual da sigla, e o próprio Gilson Machado.
Ambos são cotados para disputar o Senado em 2026 e já foram citados como possíveis integrantes de uma futura chapa majoritária ao lado da atual gestora.
Apesar dos diálogos com o governo federal, não há apoio oficial do PT à reeleição de Raquel. Nos bastidores, a tendência mais forte dentro do partido é manter a aliança histórica com o PSB, que tem o prefeito do Recife, João Campos, como principal nome para a disputa ao Governo de Pernambuco. A aproximação de Raquel com lideranças bolsonaristas, inclusive, pode ser um dos entraves para a construção de uma frente ampla com os petistas no estado.
Os primeiros ressarcimentos dos valores debitados indevidamente das contas de aposentados e pensionistas do INSS serão realizados a partir desta quinta-feira, 24 de julho. Na semana passada, foi publicada no Diário Oficial da União uma Medida Provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que abre crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para agilizar a devolução dos recursos sacados de forma irregular por entidades associativas entre março de 2020 e março de 2025.
Para receber, não é preciso ação judicial. Basta que o beneficiário faça a adesão ao acordo firmado pelo Governo Federal e homologado pelo Supremo Tribunal Federal. O prazo para adesão vai até 14 de novembro, com possibilidade de extensão se for necessário. A adesão pode ser feita de forma gratuita e sem envio de documentos extras, tanto pelo aplicativo Meu INSS quanto em agências dos Correios em todo o país.
Leia mais714 MIL— Até domingo, 20 de julho, por volta das 12h, mais de 714 mil aposentados e pensionistas já tinham aderido ao acordo. O número representa 36% do total de beneficiários aptos a assinar a adesão, cerca de 1,9 milhão de pessoas. “O governo firmou um acordo histórico para acelerar a devolução dos descontos ilegais em benefícios. Caso você ainda não tenha contestado os descontos indevidos, pode fazer até 14 de novembro”, ressaltou o presidente Lula em postagem nas redes sociais.
AUTOMÁTICO — O ministro Wolney Queiroz (Previdência Social) lembrou que o pagamento é automático e cai na mesma conta onde o aposentado já recebe o benefício, mas é necessária a adesão: “É preciso que eles se desloquem até as agências dos Correios ou entrem no aplicativo Meu INSS para fazer o acordo com o governo”, ressaltou.
APURAÇÃO — Queiroz também destacou que o Governo Federal está adiantando o dinheiro aos beneficiários, mas que seguem as apurações para responsabilizar os culpados pelos descontos. “O governo está adiantando esse dinheiro, mas não vai abrir mão de nenhum centavo nas ações de regresso em busca de ressarcimento do Tesouro Nacional”.
HOMOLOGAÇÃO — O plano de ressarcimento foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de conciliação assinada entre várias instituições. Além do Ministério da Previdência Social e do INSS, assinaram o pacto a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).
Confira o passo a passo de como aderir ao acordo do governo
COMO FUNCIONA — Aposentados e pensionistas que contestaram descontos indevidos entre março de 2020 e março de 2025 e ficaram sem resposta das entidades associativas recebem o valor de volta sem precisar entrar na Justiça. Basta aderir à proposta pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente nas agências dos Correios.
RESPOSTA DA ENTIDADE — Quando a entidade apresenta documentos ou justificativas, o beneficiário é notificado e pode:
» Concordar com a documentação apresentada e encerrar o processo
» Contestar por suspeita de falsidade ideológica ou indução ao erro
» Apontar que não reconhece a assinatura
OUTROS CASOS — Se o aposentado contestar a validade da documentação, a entidade será intimada a devolver os valores no prazo de cinco dias úteis e o caso vai passar por auditoria. Se a entidade não fizer a devolução, o beneficiário será orientado sobre as medidas judiciais cabíveis. O INSS está propondo uma parceria com as Defensorias Públicas dos Estados para o apoio jurídico aos beneficiários nesses casos.
Leia menosNa última semana o Movimento em Defesa da Soberania Nacional (MDSN) realizou uma reunião executiva, marcada por uma proposta que pode redefinir os rumos da entidade: a indicação do nome de João Vicente Goulart para assumir a presidência nacional do movimento.
A reunião, que contou com a participação de diversos membros da executiva do MDSN e lideranças de outras entidades, como Maria Lucia Fatorelli da ACD, Auditoria Cidadã da Dívida, e Andre Tenreiro, teve como destaques propostas como a realização de um Fórum para o Resgate da Soberania do Povo Brasileiro sobre seu Estado, apresentada por Helena Reis, da TABA TV, bem como a manifestação de Oscar Perez, de Furnas, de Beatriz Bissio, de Cadernos do Terceiro Mundo, e de Geremias dos Santos, da ABRAÇO Entrevista. Ivo Pugnaloni, um dos articuladores do movimento soberanista, foi responsável por apresentar formalmente a proposta de João Vicente Goulart vir a assumir a liderança do MDSN.
A justificativa central da indicação se apoia na história de vida de João Vicente — filho do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964 — e em sua trajetória marcada pela defesa firme da soberania, da democracia e da reconstrução nacional. As informações são do MDSN.
Leia mais“Não se trata apenas de um nome. Trata-se de um símbolo vivo da luta por um Brasil livre de amarras coloniais e de subordinação externa. João Vicente Goulart representa, com legitimidade histórica e compromisso prático, os valores fundadores do nosso movimento”, destacou Pugnaloni durante a reunião.
João Vicente, por sua vez, lamentou que o Brasil não tenha ainda um Projeto de País e que vivamos nos humilhando, batendo na porta do Centrão para salvar esse ou aquele direito, ao invés de pautar temas que mudem a cara do país com a ajuda do povo na rua.
O economista e professor Elias Jabbour, indicado como vice-presidente, também deve reunir-se com as Executivas atual e futura dentro dos próximos 15 dias.
Na reunião, um clima de firmeza, esperança e construção coletiva podia ser sentido em cada manifestação.
Outros participantes também contribuíram com sugestões importantes para o futuro do MDSN, incluindo propostas para a realização de um Fórum Nacional pela Soberania, ampliação da atuação em sindicatos, escolas e universidades, e articulação de entidades que defendem a luta pela soberania do povo sobre o Estado como forma de unir toda a sociedade no enfrentamento à política de subordinação imposta pelos que representam e defendem interesses estrangeiros dentro do país.
Leia menosA Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho anunciou a transformação da antiga sede do 18º Batalhão da Polícia Militar, no bairro da Cohab, em base da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU). O imóvel, abandonado há cerca de quatro anos, passa por reforma iniciada hoje pela Secretaria Municipal de Coordenação Regional e Serviços Públicos, em uma ação coordenada pelo prefeito Lula Cabral para ampliar a presença da Guarda Municipal nas comunidades.
“Essa base da ROMU, na Cohab, representa um avanço importante na política de segurança do nosso município. Estamos implantando um núcleo estratégico que vai ampliar a atuação da guarda nos bairros, garantindo mais proteção e tranquilidade para a população. A antiga sede do 18º Batalhão ganha agora uma nova missão: ser ponto de apoio para ações ostensivas da Ronda Municipal. É o nosso compromisso com uma cidade mais segura e com o bem‑estar de todos os cabenses”, afirmou Lula Cabral. A nova unidade ainda abrigará o Canil da GCM e concentrará operações táticas em áreas de maior incidência criminal, além de atuar em apoio a outras forças de segurança.
O Cabo segue enfrentando, sem o devido apoio do governo estadual, uma grave onda de violência. Dos 294 homicídios registrados na RMR nos seis primeiros meses do ano, 85 aconteceram na cidade. No mês passado, diante da oficialização do pedido do prefeito Lula Cabral para eu convocasse a Força Nacional para atuar no município, a governadora Raquel Lyra negou a solicitação.
O ex-ministro do Turismo e da Cultura do governo Bolsonaro, Gilson Machado, foi impedido de comparecer ao velório de sua tia, Dora Machado, realizado nesta segunda-feira (21) em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, em razão de medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que restringem sua saída da capital pernambucana. Dora, a última irmã viva da mãe de Gilson, faleceu no domingo (20).
Em postagem nas redes sociais, Gilson Machado lamentou o episódio: “Infelizmente, não poderei ir ao funeral aqui ao lado no município de Paulista, pois não posso me ausentar de Recife devido às medidas cautelares. Estou impedido de sair do Recife”. Ele informou que sua defesa protocolará ainda nesta segunda-feira um pedido judicial para liberá‑lo a prestar as últimas homenagens. “O advogado irá solicitar a liberação para que eu possa comparecer ao funeral”, concluiu o ex-ministro, classificando o momento como de “dor, sofrimento, indignação e luto”.
O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) enviou, há pouco, ao Blog, uma nota criticando a postura da secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, Simone Benevides, ao atacar a atitude do prefeito do Recife, João Campos (PSB), em visitar municípios do interior durante o fim de semana. Confira!
Nota oficial
Impressiona a agressividade gratuita da secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Benevides, em relação ao prefeito João Campos, com quem a secretaria que dirige deveria, por dever de ofício, manter uma relação civilizada.
Leia maisLogo ela, que é uma das maiores expressões das contradições de um governo que, por pura mesquinharia, não cede seus quadros às prefeituras, ao mesmo tempo que requisita quadros do Governo Federal, como é o caso da secretária que, aliás, não apenas agride o prefeito, mas também às normas de conduta da Caixa Econômica, de onde veio cedida.
O nervosismo até se explica, por ela dirigir uma pasta que, já entrando na reta final do Governo, tem uma produção muito pífia, pra não dizer ridícula, a mostrar. Mas isso não diminui a contradição de quem está em cima de um palanque, que, diga-se, nunca foi desarmado, apontando o dedo para os outros.
Waldemar Borges – deputado estadual pelo PSB
Leia menosO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, em entrevista ao blog da Andréia Sadi, hoje, relação com tarifaço de 50% contra produtos brasileiros anunciado pelo governo Donald Trump, e disse não ter o que fazer em relação à medida.
A entrevista foi feita por videoconferência. Bolsonaro estava acompanhado do advogado, Paulo Cunha Bueno. “Isso é lá do governo Trump. Não tem nada a ver com a gente. Querem colar na gente os 50%. Mentira”, afirmou Bolsonaro.
Leia maisQuestionado se não tinha o que fazer em relação à medida, o ex-presidente respondeu: “Eu não tenho contato com autoridades americanas”. Ao anunciar a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, Trump citou Bolsonaro e disse ser “uma vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro negou, ainda, que o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) possa negociar com as autoridades americanas. “Ele não pode falar em nome do governo do Brasil. O Eduardo não pode falar em nome do governo brasileiro”.
Na última quarta-feira (16), após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamar empresários e um representante do governo dos EUA para discutir o assunto, Bolsonaro afirmou que “quem está à frente dessa negociação chama-se Eduardo Nantes Bolsonaro”.
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