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Meu segundo périplo em lançamentos do meu livro ‘Os Leões do Norte’, com seu start ontem por Buíque, no Agreste, não poderia ter sido melhor: o auditório da escola técnica Cyll Galindo, que é bem amplo, ficou quase lotado. Um público bem eclético, formado por profissionais liberais, políticos e professores.
Anfitrião, o prefeito Túlio Monteiro (MDB) usou da palavra para destacar a minha iniciativa. “Magno, você está dando uma grande contribuição para o Estado. Precisamos, mais do que nunca, de conhecer melhor a história de Pernambuco e de suas lideranças”, afirmou.
Leia maisEle mobilizou toda sua equipe para o evento e fez questão de estar presente. Robertinho, secretário de Governo, disse, por sua vez, que o livro estará disponível para consulta em todas as escolas municipais, nas bibliotecas e repartições públicas. “Já comecei a ler e logo percebi que a obra é imprescindível para quem se interessa pela história de Pernambuco”, disse.
Minha peregrinação prossegue hoje pela cidade de Sanharó, com uma noite de autógrafos na Câmara Municipal de Vereadores. O evento, marcado para começar às 19 horas, conta com o apoio do prefeito César Freitas (PCdoB) e da própria Casa Legislativa.
Assim como nos meses anteriores, quando Pernambuco vem apresentando crescimento no emprego formal, o Estado encerrou junho de 2025 com um saldo positivo de 5.179 vagas preenchidas, de acordo com dados do Novo Caged. O deputado federal Waldemar Oliveira recebeu a notícia com alegria e afirmou que vai atuar em Brasília para que esses números cresçam ainda mais.
“Já fomos o segundo lugar em oferta de empregos no NE, no ano passado, agora vamos trabalhar para alcançar a liderança em 2025, com projetos de desenvolvimento em todos os setores produtivos de Pernambuco”, declarou o deputado.
O saldo reflete um mercado de trabalho aquecido no estado, com destaque para os setores de serviços e indústria como motores do crescimento no mês de junho. No acumulado dos 12 meses até junho de 2025, Pernambuco gerou mais de 61 mil novos empregos formais, com uma média de aproximadamente 4,7 mil vagas por mês.
Na política, gestos falam e às vezes gritam. Na noite da última sexta-feira, durante a abertura do Festival Pernambuco Meu País, em Buíque, a governadora Raquel Lyra (PSD) mostrou, mais uma vez, que seu GPS político anda descalibrado. Convidada de honra de um jantar preparado com todo o cuidado pelo prefeito Túlio Monteiro (MDB), ao lado de prefeitos, ex-prefeitos e vereadores de toda a região, Raquel simplesmente ignorou o convite, ignorou os aliados e preferiu prestigiar o principal adversário político do anfitrião, o ex-candidato a prefeito Jobson Camelo.
A cena teve todos os ingredientes de uma comédia de erros, não fosse o desconforto real dos aliados. Enquanto lideranças como os ex-prefeitos Arquimedes Valença, os deputados Fernando Monteiro (PP) e Jarbas Filho (MDB) e diversas outras figuras da base aguardavam, por mais de cinco horas, na casa do prefeito, Raquel demorou tanto a aparecer que perdeu até o show de Roberta Miranda, atração principal da noite. Ela chegou à casa do prefeito, às pressas, quase à meia-noite, quando a festa já havia esfriado e os estômagos e ânimos só não estavam vazios porque a primeira-dama serviu o jantar aos presentes.
Leia maisMas não pense que a ausência foi por distração ou desencontro de agenda. Pelo contrário. A governadora foi vista participando alegremente de um jantar ao lado de Jobson Camelo, desafeto político direto do prefeito Túlio, que vem fazendo um grande trabalho em Buíque. E não apenas compareceu, ela elogiou publicamente o ex-prefeito.
“Sou muito grata, porque eu sei que não foi fácil pra você disputar uma eleição dura e tá aqui dois anos depois… você é resistente! você está aqui resistindo”, disse Raquel, em tom emocionado, quase como quem esqueceu quem de fato tem sustentado sua gestão no município.
O gesto, classificado por muitos como deselegante e politicamente desastroso, caiu como uma ducha de água fria entre os aliados, especialmente para Túlio Monteiro que, desde o início de seu mandato, vestiu a camisa de Raquel, enquanto seu principal adversário flertava com outras forças, como João Campos (PSB).
Na base governista, a pergunta que fica é: afinal, quem são os aliados da governadora? Porque os gestos, mais uma vez, sinalizaram que gratidão política não é o forte de Raquel Lyra ou que ela prefere aplausos adversários a compromissos de fidelidade.
Leia menosCom foco em garantir a inclusão e oferecer um atendimento cada vez mais capacitado e humanizado, a Prefeitura do Paudalho, por meio da Secretaria de Educação e Juventude, através da Gerência de Desenvolvimento Educacional (GDE), segue promovendo formações continuadas para os servidores que atuam nos equipamentos educacionais do município.
Na última quarta-feira (30), foi realizada uma formação voltada para os profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e para os funcionários do Centro de Desenvolvimento Cognitivo e Psicomotor (CEDECOP), com o objetivo de aprimorar práticas pedagógicas e estratégias de apoio aos estudantes. Já na sexta-feira (1), a formação foi direcionada aos profissionais de apoio escolar da Escola Municipal de Paudalho (CMP), fortalecendo o preparo técnico e pedagógico da equipe para oferecer suporte adequado às demandas diárias dos alunos.
O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli (PSB), é o convidado de hoje do ‘Direto de Brasília’, meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco. Ele comentará as medidas adotadas pela ABDI diante do tarifaço de 50% que os EUA aplicarão ao Brasil a partir desta semana, além da sua pré-candidatura ao governo do Distrito Federal e o livro “O 8 de janeiro que o Brasil não viu”, publicado em julho pela Intrínseca, com relatos inéditos da intervenção federal no DF após os ataques de 8 de janeiro de 2023 .
Carioca de nascimento e brasiliense de coração, Cappelli comanda a ABDI desde fevereiro do ano passado, quando aceitou o convite do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (PSB), em nome do presidente Lula (PT). Jornalista formado pela UniEuro, Ricardo já presidiu a União Nacional dos Estudantes, foi interventor federal na Secretaria de Segurança Pública do DF e chefiou interinamente o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Passou ainda pelo Ministério da Justiça e pela gestão de Flávio Dino no Maranhão.
Leia maisO podcast vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
São parceiros do programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o Grau Técnico.
Leia menosA prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada ontem, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acontece em meio a um dos momentos mais delicados da relação entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a gestão do presidente norte-americano, Donald Trump.
Ela ocorre após emissários brasileiros receberem os primeiros sinais de abertura de canais de comunicação com o governo dos Estados Unidos, em uma tentativa de mitigar ou reverter as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas por Trump no dia 9 de julho. As informações são do portal G1.
Leia maisNa quarta-feira (30/7), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se encontrou pela primeira vez com seu homólogo norte-americano, o secretário do Departamento de Estado Marco Rubio. No domingo (3/8), Trump deu uma nova demonstração de abertura e disse que Lula poderia ligar para ele quando quisesse.
A decisão de Moraes, da segunda-feira, no entanto, atingiu em cheio esses esforços, e o governo Trump já se manifestou contra a medida.
“Colocar ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro se defender em público não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar! Os Estados Unidos condenam a decisão de Moraes, impondo prisão domiciliar a Bolsonaro, e vão responsabilizar aqueles que ajudam e incentivam a conduta sancionada”, diz uma postagem no X (antigo Twitter) feita pelo Escritório para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano.
Oficialmente, o governo não se manifestou sobre o assunto, e a orientação entre ministros é a mesma que vigorava há algumas semanas: evitar ruídos gerados pela situação de Bolsonaro que possam atrapalhar as negociações com o governo norte-americano.
A ideia, segundo um integrante do governo ouvido pela BBC News Brasil em caráter reservado, é continuar as tentativas de negociação com os Estados Unidos para reverter ou mitigar os efeitos do tarifaço sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor na quarta-feira (6/8).
Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, no entanto, se dividem sobre se a prisão de Bolsonaro pode ou não afetar a aproximação esboçada nos últimos dias entre Brasil e Estados Unidos.
Pausa e avanço
Um integrante do governo brasileiro, ouvido em caráter reservado pela BBC News Brasil, disse que ainda não é possível saber se a decisão de Moraes vai ou não afetar a tímida aproximação entre Brasil e Estados Unidos.
Ele admitiu, no entanto, que, na semana passada, uma suposta trégua nas ações do STF em relação a Bolsonaro foi aproveitada por emissários brasileiros para tentar abrir canais junto aos norte-americanos.
A trégua mencionada por ele ocorreu após um dos momentos de maior tensão entre os dois países neste ano.
No dia 18 de julho, Moraes autorizou uma operação de busca e apreensão contra Bolsonaro em sua casa, em Brasília, e determinou medidas como a proibição do uso de redes sociais próprias ou por terceiros. Ele também proibiu que Bolsonaro se comunicasse com seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por estar, supostamente, orquestrando uma pressão internacional contra o Brasil.
Eduardo Bolsonaro se mudou para os Estados Unidos no início deste ano e vem defendendo, publicamente, que o governo norte-americano aplique sanções contra Moraes. Ele também chegou a comemorar, nas redes sociais, a ameaça de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros feita por Trump.
No mesmo dia, o governo norte-americano revogou vistos de viagem de Moraes e de outros ministros da Corte em resposta à operação contra Bolsonaro.
“A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não só viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil e atinge os americanos”, argumentou Rubio em uma postagem nas redes sociais.
Segundo um integrante do governo brasileiro, ouvido pela BBC News Brasil, a operação contra Bolsonaro no dia 18 de julho teria dificultado os esforços de emissários brasileiros que tentavam se aproximar do governo Trump.
Nos dias seguintes à operação autorizada por Moraes, Bolsonaro fez aparições públicas e deu entrevistas que circularam nas redes sociais. O comportamento do ex-presidente fez com que Moraes pedisse esclarecimentos à defesa do ex-presidente, sob pena de prisão.
A defesa, no entanto, alegou que Bolsonaro não violou nenhuma medida judicial. No dia 24 de julho, Moraes aceitou a argumentação dos advogados do ex-presidente e decidiu não prender Bolsonaro.
A partir de então, transcorreram 11 dias nos quais emissários brasileiros tentaram desbloquear os canais de comunicação com o governo norte-americano.
Foi nesse contexto que o governo brasileiro conseguiu a reunião com Marco Rubio.
Segundo a fonte ouvida pela BBC News Brasil, a posição levada ao governo norte-americano era de que o Brasil seguia disposto a negociar, mas não aceitaria interferências externas no julgamento de Bolsonaro.
Mais pressão adiante?
Na avaliação do professor de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Matias Spektor, não parece ter havido movimentos concretos de aproximação política entre Brasil e Estados Unidos. Por isso, no campo político, a prisão domiciliar de Bolsonaro pode levar a mais pressão norte-americana.
“Os esforços de aproximação foram na área econômica. Na área política, não houve esse movimento de um lado ou do outro. Nesse contexto, Trump pode, sim, manter ou até mesmo aumentar sanções contra membros da Corte e (adotar) outras medidas”, diz Spektor à BBC News Brasil.
Já o conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e professor da Universidade de Harvard, Hussein Kalout, diz acreditar que, ao menos do ponto de vista comercial, a prisão domiciliar de Bolsonaro não deverá afetar as negociações sobre o tarifaço.
“Os Estados Unidos vão olhar para aquilo que interessa a eles em matéria comercial. Bolsonaro nada mais é que um instrumento político pontual. Quando os Estados Unidos fizeram a lista de exceção tarifária, fizeram isso voltados para o que interessa às empresas e ao consumidor americanos. Não fizeram focados na condição jurídica do Bolsonaro”, afirmou Kalout.
A menção à lista de exceção tarifária é uma referência à relação divulgada na semana passada com quase 700 produtos brasileiros que ficaram de fora do tarifaço. Segundo dados preliminares da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), as exceções correspondem a 42% de todo o volume de exportações do Brasil para o mercado norte-americano.
Jana Nelson, especialista em Relações Internacionais pela Universidade Georgetown e ex-subsecretária de Segurança e Defesa no Pentágono para a América Latina, também diz avaliar que a prisão domiciliar de Bolsonaro não afeta substancialmente a visão de Trump sobre o processo contra o ex-presidente brasileiro.
“Na perspectiva de Trump, tudo se mantém igual. Ele já achava, baseado em sua experiência própria, que o Bolsonaro é vítima de um processo de politização do Judiciário. E o fato de que o processo judicial (contra Bolsonaro) continua não necessariamente afeta a situação das possíveis negociações, até porque as negociações não começaram”, diz Nelson à BBC News Brasil.
Leia menosO Instituto Opinião também levantou o cenário eleitoral prévio das eleições de 2026 em Surubim, apontando uma ampla vantagem para o pré-candidato do PSB, João Campos, que aparece na frente com 54,9% das intenções de voto, enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) desponta com menos da metade do percentual do socialista. Entre os entrevistados, apenas 24,8% disseram que votariam nela.
Quando a população é estimulada a se manifestar se votaria em Raquel a pedido do prefeito Chaparral (UB), que tem ampla aprovação em Surubim, João Campos cai para 46% e a governadora sobe para 34%, ou seja, dez pontos percentuais a mais. Em Surubim, João tem mais intenção de voto na zona urbana do que na rural – 56,6% a 50%.
Leia maisJá Raquel aparece com os percentuais praticamente iguais – 24,5% na zona urbana e 25,5% na zona rural. Por faixa etária, os maiores percentuais de João aparecem entre os eleitores jovens, na faixa etária entre 16 a 24 anos (62%), enquanto os mais elevados de Raquel estão entre os eleitores na faixa etária entre 35 e 44 anos (26,7%).
Por grau de instrução, o maior percentual de João se encontra entre os eleitores com formação até a 9ª série do ensino fundamental (57,8%), enquanto Raquel tem mais eleitores com formação superior (28,6%). Enfim, por renda familiar, João tem mais votos entre os eleitores que ganham até dois salários (56,1%), enquanto Raquel aparece com mais intenção de voto entre os que têm renda acima de cinco salários (27,3%).
CORRIDA PRESIDENCIAL
No plano nacional, os eleitores de Surubim preferem apostar na reeleição do presidente Lula, que aparece com 52% das intenções de voto, seguido por Eduardo Bolsonaro, com 12%, Tarcísio de Freitas, com 4,5%, Pablo Marçal com 2%, Ronaldo Caiado, com 0,8% e Ratinho Júnior 0,3%.
ELEIÇÃO DE SENADOR
Já para o Senado, em Surubim os pré-candidatos que aparecem na frente na soma do primeiro voto com o segundo voto são os seguintes: Humberto Costa (PT) com 21,5%, Miguel Coelho (UB), com 15,8%, Eduardo da Fonte (PP), com 11,5%, Sílvio Costa Filho (Republicanos), com 11,3%, Anderson Ferreira (PL), com 7,3% e Fernando Dueire (MDB), com 3,8%.
A pesquisa do Opinião foi a campo entre os dias 31 de julho e 1 de agosto, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança é de 90% e a margem de erro é de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia menosOito meses após trocar a Assembleia Legislativa pelo desafio da gestão municipal, o prefeito de Surubim, Cléber Chaparral (UB), tem muito o que comemorar: seu governo tem ampla aprovação. Segundo pesquisa do Opinião, 86,2% dos entrevistados aprovam sua administração e seu modo de governar. Entre os que desaprovam, apenas 11%, enquanto 2,8% não souberam ou se recusaram a responder.
Na avaliação direta, para 50,4% dos entrevistados a gestão é considerada boa e para 21,8% ótima, enquanto 19% consideram regular. Na desaprovação, 4% acham ruim e 2,8% péssima e apenas 2% não souberam responder. Estratificando o levantamento, as maiores taxas de aprovação se observam entre os eleitores na faixa etária entre 16 e 24 anos (92%).
Leia maisEm seguida, entre os eleitores com grau de instrução até o 9º ano (87,5%) e entre os eleitores com renda familiar até dois salários-mínimos (88,6%). Por áreas, na zona urbana a aprovação entre os eleitores é de 86,4% e na zona rural 85,7%. A seguir, a distribuição e os percentuais nos bairros e zona rural.
Boa Vista (83,3%), Cabaceiras (87,4%), Centro (80%), Chã dos Marinhos (97,5%), Coqueiro (87,5%), Diogo (74,9%), Distrito Chéus (80%), Lagoa Nova (75%), Santo Antônio (88,5%), São José (78,4%), São Sebastião (93,6%), Furnas (90%), Juca Ferrado (88,5%), Lagoa da Vaca (83,4%), Lério de Baixo (83,4%), Lério de Cima (87,5%), Mimoso (80%) e Tamanduá (83,3%).
Entre os itens mais destacados pelos entrevistados que aprovam a gestão Chaparral estão a sensação de que a cidade está progredindo (29%), o prefeito é bom administrador (13%), é trabalhador (9%), faz investimento em saúde (8,4%) e trabalha mais do que os prefeitos anteriores (7,8%).
AVALIAÇÃO DE RAQUEL E LULA
O Opinião também aferiu o grau de satisfação da população de Surubim em relação aos governos do presidente Lula (PT) e da governadora Raquel Lyra (PSD). Identificou que Lula goza de mais popularidade e aceitação, sendo sua gestão aprovada por 48% e desaprovada por 20%. Entre os que acham regular, são 30,8%.
Já o Governo Raquel tem 31% de aprovação e 24% de desaprovação, somando-se os percentuais de bom e ótimo e ruim e péssimo, enquanto 39,6% julgam sua gestão regular. A pesquisa do Opinião foi a campo entre os dias 31 de julho e 1 de agosto, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança é de 90% e a margem de erro é de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia menosCPI é resultado do fracasso da articulação política de Raquel
A abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar suspeitas de irregularidades na contratação de agências de publicidade pelo Governo de Pernambuco passa longe de ser uma derrota trivial entre as tantas que a governadora Raquel Lyra (PSD) vem colecionando. Embora seja uma prerrogativa do Poder Legislativo, o uso desse artifício é relativamente raro em Pernambuco.
Somente ocorreu 37 vezes em 190 anos de história da Casa de Joaquim Nabuco, o que denota o simbolismo da medida anunciada e o flagrante fracasso da articulação política de Raquel. Não à toa, a última CPI de que se tem notícia – a das faculdades Irregulares – ocorreu em 2017.
Leia maisE ainda assim, não teve relação com atos do então governador Paulo Câmara, mas, com denúncias de que instituições de ensino superior vinham ofertando cursos sem autorização do Ministério da Educação e enganando milhares de estudantes no Interior de Pernambuco. A comissão foi concluída com a recomendação de indiciamento de 19 pessoas e 14 instituições.
No caso de agora, porém, a nova CPI terá a governadora no centro das atenções por vários motivos. Um deles é o fato de a contratação das agências de publicidade ter ocorrido bem debaixo de seu nariz, na Secretaria de Comunicação, instalada no Palácio do Campo das Princesas. A licitação, que resultou na escolha das empresas, foi marcada por questionamentos sobre a comunicação indevida entre os julgadores das propostas e entes externos, o que pode ter favorecido as vencedoras.
Para o governo, enquanto enfrenta esse desgaste na Alepe, será necessário conviver com o assombro que outras duas investigações podem provocar. Uma auditoria especial sobre o mesmo tema deve ser finalizada até o início de setembro no Tribunal de Contas do Estado (TCE). E ainda se aguarda o posicionamento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que recebeu denúncia protocolada por deputados de oposição na última sexta-feira (1º), após o surgimento de novos indícios.
Ao governo, restará a batalha da superioridade numérica para tentar barrar efeitos nocivos gerados pela repercussão de uma CPI às vésperas das eleições.
Mas esse poder de fogo é limitado à sua base aliada, não incidindo sobre instituições como o TCE e o MPPE. Pelo visto, o mês de agosto está fazendo jus à fama de agourento nos arredores das Princesas.
ELEIÇÃO DECISIVA – Na sua despedida da presidência interina do PT por quatro meses, domingo passado, por ocasião da posse do sucessor Edinho Silva, o senador Humberto Costa disse que o partido é o único no País a eleger seus dirigentes por uma eleição direta. “A extrema direita continua viva e disposta a tudo para destruir os valores democráticos. O negacionismo ainda circula com força. A mentira e o ódio tentam se impor sobre a verdade e a solidariedade. Temos pela frente uma eleição presidencial decisiva: a eleição das nossas vidas. Será uma batalha entre civilização e barbárie”, destacou em seguida, numa alusão à reeleição de Lula.
Senado tem autoridade ferida – Pelo menos seis senadores líderes de partidos da oposição reagiram duramente à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou mandado de busca e apreensão e medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica ao senador Marcos do Val (Podemos-ES). “A medida compromete o exercício pleno do mandato de um representante eleito, afetando não apenas sua atuação pessoal, mas também a autoridade do Senado como instituição democrática”, diz um dos trechos de uma nota assinada por eles, à frente Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa Alta.
Alcolumbre pressionado – Os parlamentares afirmam que o Senado precisa “reagir com firmeza para preservar sua legitimidade” e, por isso, a oposição vai solicitar ao presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), posicionamento instrucional acerca do ocorrido. Os parlamentares afirmam que “eventuais excessos” devem ser analisados pelo Conselho de Ética da Casa, e não “tratados com instrumentos de coerção que desrespeitam garantias processuais e agravam o desequilíbrio entre os Poderes”.
Razão da tornozeleira – A reação dos senadores se deu depois que a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão e medidas cautelares contra o senador Marcos do Val. As medidas, segundo Moraes, justificam-se porque as investigações demonstraram, por parte de Do Val, “completo desprezo” pelas decisões da Corte. A instalação da tornozeleira ocorreu após Do Val voltar ao Brasil depois de sair do País, contrariando uma ordem do Supremo, e passar cerca de 10 dias nos Estados Unidos com a família. Do Val foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) no aeroporto de Brasília, no início da manhã de ontem.
PSB não depende de cargos – A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) defendeu, ontem, no Recife, a permanência do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) na chapa de reeleição do presidente Lula, mas mandou um recado duro ao PT: “O PSB não depende de cargos para ficar ao lado de Lula contra a extrema-direita. O PSB tem lado e sempre teve. E o nosso lado sempre vai ser o do Brasil, do povo e contra a extrema-direita. Não dependemos de cargo nenhum, de condição nenhuma, para fazer o que é certo”, afirmou. Ela participou do Seminário Construindo o Novo Plano Nacional de Educação, no auditório da Assembleia Legislativa.
CURTAS
ALERTA 1 – “A colheita da manga no Vale do São Francisco começa esta semana. Até agora não foi embarcado nenhum contêiner e colhida nenhuma manga. Agora que começa. É como eu disse: é um período de 90 dias. Estou falando de 2.500 contêineres, 12 milhões de caixas de um quilo e 48 mil toneladas”, disse o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, ao fazer um alerta, ontem, à mídia brasileira.
ALERTA 2 – Esse tipo específico de manga, segundo Guilherme, não tem como destino o mercado europeu. Por conta das exigências e preferências de variedades, a produção destinada aos Estados Unidos corre o risco de não encontrar compradores. “Essa variedade não vai para a Europa. Ela quer outras variedades. Se a gente colocar no mercado interno, inunda e o preço vai para baixo. Isso nos preocupa. Se não colher, fica no pé. E se ficar no pé, vai estragar”, acrescentou.
PODCAST – No podcast Direto de Brasília de hoje, uma parceria com meu blog com a Folha de Pernambuco, o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, fala sobre os efeitos do tarifaço na indústria brasileira, sua provável candidatura ao Governo do Distrito Federal e o seu livro “O 8 de janeiro que o Brasil não viu”. Vai das 18 às 19 horas, com transmissão pelo Youtube do meu blog e da Folha, além de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Perguntar não ofende: Raquel vai se complicar com uma CPI em ano pré-eleitoral?
Leia menosUma animada noite de autógrafos marcou o lançamento do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo, em Buíque, no Agreste do Estado, consolidando mais uma etapa de sucesso. O evento aconteceu no auditório da Escola Técnica Estadual (ETE) Jornalista Cyl Gallindo e foi prestigiado pelo prefeito Túlio Monteiro (MDB), secretários, coordenadores, gestores, professores e público em geral, além de admiradores da história de Pernambuco.
“Os Leões do Norte” é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
Leia maisAmanhã (5), participarei do lançamento em Sanharó, na Câmara dos Vereadores, às 19h. A estreia do livro nas bibliotecas municipais é iniciativa do prefeito César Freitas (PCdoB).
Na quarta-feira (6), estarei em Pesqueira para autografar ‘Os Leões do Norte’ na Câmara de Vereadores, às 19h, com o apoio do prefeito Marcos Cacique (Republicanos).
Na quinta-feira (7), o lançamento acontece em Arcoverde, também às 19h, na Câmara Municipal. Esta etapa foi organizada pelo presidente da Câmara, Luciano Pacheco (MDB).
Para encerrar a semana, levarei ‘Os Leões do Norte’ a Venturosa, na Câmara de Vereadores, também às 19h. O prefeito Kelvin Douglas (PSD) coordenou o evento e mobilizou professores da rede municipal, reconhecendo a relevância da obra como material de consulta escolar.
Leia menosPor Andréia Sadi – g1
Sem saída jurídica, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava cavando sua prisão em busca de uma narrativa de perseguido político. A avaliação é de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e de membros da Polícia Federal (PF) ouvidos pelo blog.
Bolsonaro tem método e estratégia: a de escalar a crise com o Supremo porque sabe que o desfecho do processo golpista se aproxima. Então, avaliam as autoridades, ele apostou em outra frente: buscar dar munição para seus apoiadores tentando emplacar o discurso de que está sendo ”censurado” pelo ministro Moraes, que determinou que Bolsonaro não pode usar as redes sociais.
Leia maisMas tudo não passa de tática para mobilizar sua tropa de apoio nas redes sociais, principalmente. Bolsonaro, na tática do tudo ou nada, opera para desgastar e dobrar a aposta para deixar o Supremo igualmente sem saída – a não ser de cumprir a lei ao impor mais restrições, como a prisão domiciliar.
Também entre aliados do ex-presidente a avaliação é de que ”ele estava quase no fim de fichas” para apostar no embate com STF. Arriscaram – mesmo contrariando advogados. Flávio Bolsonaro foi aconselhado por advogados a apagar o post feito durante as manifestações de domingo (3).
Justamente este vídeo foi usado por Alexandre de Moraes entre os argumentos para sustentar a determinação de prisão domiciliar de Bolsonaro.
Estes mesmos advogados, com visão mais pragmática, temiam que a escalada na crise antecipasse a prisão. O que aconteceu na noite desta segunda-feira.
Leia menosA decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (4/8), teve repercussão na imprensa internacional. Jornais estrangeiros noticiaram a medida, destacando o descumprimento de determinações judiciais e o contexto das investigações que envolvem o ex-chefe do Executivo.
Na Europa, o jornal espanhol El País deu manchete ao caso, afirmando que Bolsonaro “enfrenta julgamento por suposta conspiração para cometer um golpe de Estado”. A notícia ganhou em destaque no jornal. As informações são do Metrópoles.
O site em inglês da Al Jazeera, do Catar, também trouxe a notícia com destaque em sua página principal. O veículo informou que a medida foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares já impostas.
Nos Estados Unidos, o Wall Street Journal disse que o ex-presidente teria desacatado uma ordem judicial, enquanto o Washington Post relembrou que Bolsonaro será julgado por suposta tentativa de golpe após a derrota nas eleições de 2022.
Na América do Sul, o canal argentino Todo Notícias também repercutiu a decisão, ressaltando as restrições impostas ao ex-presidente. De acordo com a determinação de Moraes, Bolsonaro está proibido de receber visitas sem autorização prévia do STF, com exceção de seus advogados.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro teria violado essas determinações ao produzir conteúdos direcionados às redes sociais de seus filhos, aliados e apoiadores. O ex-presidente já estava submetido a medidas como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar do país e recolhimento domiciliar das 19h às 6h.
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