Ontem, por problemas técnicos, não foi possível disponibilizar o “Sextou”, quadro do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e transmitido pela Rede Nordeste de Rádio. Agora, com tudo resolvido, segue o programa – na íntegra – com a participação do cantor Ronnie Von. Clique aqui e confira.
Num levantamento do Paraná Pesquisas de ontem, encomendado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro da Integração Nacional, foi testado pela primeira vez na corrida presidencial entre tantos outros nomes a pedido do seu ex-chefe, que está inelegível e resiste em apoiar o nome mais forte dentre todos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O senador potiguar apareceu mais de 27 pontos percentuais atrás de Lula, que lidera a pesquisa com 39%. O presidente foi seguido por Ciro Gomes, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado. Rogério Marinho ficou em quinto lugar nas intenções de voto. Depois, está Helder Barbalho, como último colocado. Além dele, foram testados Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, além dos nomes que constam em todos os levantamentos mensais do partido.
São, pela ordem, Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas. Com o Lula em baixa nas pesquisas, os filhos de Jair Bolsonaro, Flávio e Eduardo, tiveram seus nomes testados também no levantamento feito pela Paraná Pesquisas, instituto que presta serviços para o PL.
Tanto o senador quanto o deputado federal apareceram mais de dez pontos percentuais atrás do petista nas intenções de voto no primeiro turno. Já no segundo turno, a distância diminuiu, com Lula à frente numericamente, mas empatado tecnicamente com Flávio e Eduardo. Os dados foram colhidos entre os dias 18 e 22 de junho. Nos panoramas testados no primeiro turno, o único cenário em que Lula aparece em segundo lugar numericamente é contra Jair Bolsonaro, que está inelegível.
O levantamento mostra ambos empatados, de acordo com a margem de erro da pesquisa. Lula assume a liderança em números contra Michelle Bolsonaro. Os dois também estão empatados tecnicamente. Já na disputa contra Tarcísio de Freitas, Lula aparece dez pontos percentuais à frente do governador de São Paulo. Nos cenários de segunda turno, o petista aparece atrás de Bolsonaro, Michelle e Tarcísio em números, mas empatado tecnicamente com os três.
NARIZ TORCIDO PARA TARCÍSIO – Ao lembrar o nome de Rogério Marinho, um dos ministros mais fiéis dele, o ex-presidente Bolsonaro dá uma demonstração de que perdeu completamente a confiança no governador Tarcísio de Freitas, como também não se entusiasma com as candidaturas alternativas do governador do Paraná, Ratinho Júnior, muito menos Ronaldo Caiado, governador de Goiás, com quem não se bica. Na condição de ministro da Integração, Marinho teve um desempenho acima da expectativa no Nordeste, especialmente na retomada do projeto da Transposição do São Francisco.
Arcoverde mudou para pior – O prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (Podemos), que disse ter recebido dois dedos (R$ 2 milhões) como aporte do Estado para os festejos juninos do município, sendo contrariado pela primeira-dama na frente da governadora, com a ressalva de ter sido mais de dois, mudou o local do principal polo do São João. Querendo ser reformista e inovador, quebrou uma tradição de mais de 30 anos e se deu mal. O público reprovou. Os camarotes, além de caros, uma bagatela de R$ 20 mil, parecem uma casinha de pombos, de tão apertados. Os que não têm acesso aos camarotes reclamaram do terreno acentuado, ruim para dançar, e da área, menor do que a anterior.
Insatisfação dos vereadores – Os vereadores de Arcoverde também reprovaram o novo polo principal do São João. Com ampla maioria na Câmara, o prefeito Zeca Cavalcanti restringiu o acesso ao seu camarote oficial, amplo e confortável, e aos parlamentares da sua base cedeu apenas um camarote, que não cabe sequer dez pessoas. Resultado: na véspera de São João, a maioria dos aliados do prefeito preferiu acender a fogueira em casa e acompanhar os shows pela rádio Itapuama, a única que fez a transmissão ao vivo de toda grade musical.
Olho nos cassinos – É intenso e muito discreto o approach de mega investidores do setor de cassinos da Ásia e Estados Unidos no Nordeste brasileiro. Emissários e os próprios magnatas russos, americanos e singapurenses têm desembarcado de jatinhos em Natal, Maceió e Fortaleza à procura de grandes terrenos em praias, para construção de resorts, confiantes de que é questão de tempo o Governo aprovar a volta do jogo. A informação está na coluna de Leandro Mazzini, um dos jornalistas mais bem informados e respeitados do País.
Zé Ramalho rouba a cena – Pelo menos no polo principal de Arcoverde, apesar das polêmicas geradas pela mudança do local, a grade artística junina foi salva pelos shows de Geraldinho Lins, Maciel Melo, Nando Cordel e Assisão. Mas quem, na verdade, encantou foi Zé Ramalho. Aos 75 anos, ele continua fiel ao conceito dos bons vinhos: quanto mais apurados pelo tempo, melhores. Depois de 12 anos sem aparecer na cidade, o cearense fez o público fiel ir ao delírio com seus grandes sucessos, como “Chão de giz”, “Avôhai”, “Batendo na porta do céu” e, principalmente, “Sinônimos”, que cantou duas vezes.
CURTAS
ENERGIA – Numa reunião de emergência, ontem, no Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) tentou acelerar a edição da MP (Medida Provisória) para conter o que o governo acha que será um aumento na conta de luz. Estavam presentes os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).
JABUTIS – Na semana passada, o Congresso derrubou parte dos vetos do Executivo no marco das eólicas offshore (em alto mar). Foram revisados 8 dos 24 “jabutis” (emendas sem relação com o projeto original) recusados pelo Planalto. Agora, o governo corre contra o tempo, já que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), quer pautar a análise do restante dos jabutis antes do recesso parlamentar.
FORRÓ E ELEIÇÃO – O senador Humberto Costa (PT), de olho na reeleição, também usou uma bota de sete léguas e conseguiu visitar aliados nos principais polos juninos do Estado. No próximo dia 6, ele coordena a eleição para presidente da executiva nacional do PT, que deve eleger Edinho Silva, apoiado por ele e pela cúpula do partido em Brasília.
Perguntar não ofende: O plenário do Senado aprova, hoje, o aumento do número de deputados?
Revivendo a tradição junina na nossa casa em Arcoverde! A fogueira no São João tem raízes históricas e religiosas. Um dos símbolos centrais das festas juninas, está ligada ao nascimento de São João Batista e à narrativa de sua mãe, Isabel, que teria avisado sua prima Maria sobre o nascimento do filho com uma fogueira.
Além disso, a fogueira também possui elementos de celebrações pagãs relacionadas ao solstício de verão e à fertilidade da terra.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, marcou uma reunião com os colegas de Corte para discutir um possível consenso na tese sobre a responsabilização das “big techs”.
O debate vai ocorrer em um almoço na quinta-feira (26), nas dependências do próprio STF. A ideia é concluir a coleta dos votos na sessão plenária desta quarta (25) e, no dia seguinte, pontuar as convergências e discordâncias levantadas por cada ministro.
Barroso quer chegar a um “ponto de equilíbrio” entre os diversos pontos de vista. O ministro tem dito a interlocutores que soluções consensuais são o melhor cenário para casos de grande complexidade, pois reforçam a ideia de que o STF é um tribunal unido.
Já há maioria formada no sentido de que as empresas devem ser punidas por conteúdos indevidos publicados por seus usuários, independentemente de descumprimento de ordem judicial.
Os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além de Barroso, se manifestaram dessa maneira. Contudo, há pequenas divergências entre os votos.
O presidente do STF, por exemplo, entende que deve ser mantida a necessidade de decisão judicial para a remoção de alguns tipos de publicação, como casos de crimes contra a honra.
Já o ministro André Mendonça divergiu diametralmente. Ele entende que as plataformas não podem remover perfis e posts de usuários por conta própria (ou seja, sem ordem judicial prévia), sob pena de violar o princípio da liberdade de expressão.
Conforme mostrou a CNN, o voto de Mendonça pode dificultar a elaboração de um “voto médio”. Auxiliares do ministro dizem que os pontos trazidos no seu voto não são meras “ressalvas pontuais”.
Nesta quarta, devem se posicionar os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e Cármen Lúcia. Marques chegou a cogitar pedir vista, o que jogaria a conclusão do julgamento para o segundo semestre, mas nesta semana sinalizou a colegas que vai, sim, votar.
Com todos os votos computados na quarta, a intenção de Barroso é alinhar a tese consensual no almoço de quinta e, na sessão plenária da tarde, proclamar o resultado do julgamento.
Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) que acompanharam as acareações no julgamento do golpe nesta terça-feira (24) avaliam que nada mudou com as confrontações de Braga Netto e Mauro Cid, de um lado, e Anderson Torres e Freire Gomes, de outro. “Tudo ficou exatamente igual”, avaliou um membro da Corte, após as acareações.
No caso de Mauro Cid e Braga Netto, a divergência central é sobre a entrega de dinheiro vivo no Palácio da Alvorada. Cid sustenta que recebeu uma sacola de vinho com dinheiro entregue por Braga Netto. Já o ex-ministro afirma que apenas encaminhou um pedido de apoio financeiro ao tesoureiro do PL e que nunca repassou valores diretamente ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As informações são do portal g1.
Já na acareação entre Freire Gomes e Anderson Torres, ambos confirmaram que houve reuniões com Bolsonaro para discutir decretos visando contestar o resultado das eleições de 2022. No entanto, Torres negou ter redigido qualquer versão da chamada “minuta do golpe”, embora Freire Gomes o tenha descrito como o responsável por dar “suporte jurídico” à ideia.
Para integrantes do Supremo, as contradições permanecem registradas, mas não comprometem a consistência geral das investigações conduzidas pela Polícia Federal. A avaliação é que os depoimentos confirmam, ao menos, a existência de tratativas e discussões com potencial de ruptura institucional — o que sustenta as acusações já apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, participou nesta terça-feira (24), da 22ª Cavalgada de São João do município de Brejão, no Agreste. Ao lado do prefeito Saulo Maruim, do vice-prefeito Cícero Bezerra e lideranças políticas locais, o deputado percorreu o percurso, que teve concentração e largada na Vila Ferreira e se estendeu até o centro da cidade.
Durante o evento, além de dividir o trajeto com os vaqueiros, Porto conversou e se confraternizou com os participantes. “A cada ano, a cavalgada cresce em número de inscritos e importância para Brejão e região, movimentando o turismo e a economia do município numa época tão significativa para a nossa cultura, como é o ciclo junino”, disse.
De acordo com o deputado, a cavalgada fortalece as tradições regionais e insere Brejão no roteiro dos municípios que oferecem atrativos de relevância no período junino. “Trata-se de um evento que promove encontros e diversão, além de valorizar nossas tradições e cultura. Vamos trabalhar para que a Cavalgada de São João de Brejão seja cada vez mais ampliada e fortalecida. O prefeito Saulo Maruim e a população de Brejão estão de parabéns por promoverem um evento tão organizado e bonito”, frisou.
Participaram do evento o pré-candidato a deputado federal Gabriel Porto, o ex-prefeito de Canhotinho Felipe Porto, o ex-prefeito de Quipapá Alvinho Porto e o deputado federal Lula da Fonte. A cavalgada teve largada às 10h30, após a entrega das camisas. O cantor Willy Vaqueiro animou o percurso, que contou com parada para bate-sela em Santa Rita. Na chegada, no Mercado Público, foi servida uma feijoada aos participantes. No encerramento, bandas se apresentaram no centro da cidade.
O Brasil bateu recorde em número de passageiros nos aeroportos do País para o período de janeiro a maio de 2025. Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), nos cinco primeiros meses do ano, foram registrados 51,5 milhões de passageiros, o melhor desempenho para o período de toda a série histórica. A evolução mostra um crescimento de 10% na comparação com os mesmos meses do ano passado, de acordo com o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Superamos o recorde anterior, de 2015, que havia sido a maior movimentação da história para o período. Isso mostra um fortalecimento da aviação brasileira e mais oportunidades para as pessoas, tanto no turismo de lazer quanto no de negócios”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, referindo-se ao crescimento de 6% em relação aos 48,6 milhões registrados em 2015.
Do total de 51,5 milhões, foram 39,9 milhões de passageiros em voos domésticos, com crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024, e 11,6 milhões em voos internacionais, que apresentou alta de 15,8% na comparação com janeiro a maio do ano passado.
O desempenho também foi positivo levando-se em conta apenas o mês de maio, quando foram contabilizados 8,2 milhões de passageiros no mercado doméstico, com crescimento de 14% em relação ao mesmo mês de 2024. Em voos internacionais, a movimentação de maio foi de 2,1 milhões de passageiros, com alta de 13,2% na comparação com 2024. Essa performance, tanto em voos domésticos quanto internacionais, foi a melhor da série histórica, desde o ano 2000.
Para o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, “mês a mês comemoramos o aumento no número de passageiros processados. Essa evolução positiva mostra que a aviação civil brasileira segue em crescimento dentro e fora do país, o que nos anima a trabalhar por mais infraestrutura e apoio ao setor”, indicou.
Os 10 maiores aeroportos em movimentação de destino ou origem no mercado doméstico, de janeiro a maio, estão em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Em primeiro lugar vem Guarulhos (SP), com 11,6 milhões de passageiros, seguido de Congonhas (SP), com 9,5 milhões.
Na terceira posição aparece o aeroporto de Brasília (DF), com 5,9 milhões de passageiros. Em quarto lugar, está Confins (MG), com 4,9 milhões, seguido de Campinas (SP), com 4,7 milhões; Galeão (RJ), com 4,4 milhões; Recife (PE), com 3,7 milhões; Salvador (BA) 2,9 milhões; Porto Alegre (RS) 2,5 milhões; e Santos Dumont (RJ) 2,4 milhões de passageiros.
No programa de hoje, analisei o anúncio de cessar-fogo da guerra no Oriente Médio, envolvendo os Estados Unidos, do Irã contra Israel. Este último, por sua vez, acusou o Irã de violar o cessar-fogo e disse que haveria retaliação. O governo iraniano e a mídia local negam ter desrespeitado a trégua ao afirmarem que as notícias de quebra do acordo por parte do país eram falsas.
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Enquanto evoluem os diálogos diplomáticos em torno da trégua entre Estados Unidos e Irã, reviver um pouco da história entre os dois países ajudará na busca de uma paz duradoura. Os dois países estão há décadas em conflito, por força de discordâncias no domínio de artefatos nucleares.
Os Estados Unidos, ao ordenarem um ataque militar ao programa nuclear do Irã, enfrentam uma realidade criada pelo próprio país, quando na década de 1950, por meio de seu programa “Átomos para a Paz”, apoiaram inicialmente o desenvolvimento do programa nuclear iraniano, incluindo o projeto Eisenhower.
Os Estados Unidos também apoiaram em 1953 a queda de um primeiro ministro democrático Mohammed Mossadegh. Igualmente, em 1955, apoiaram o longo e repressivo reinado do Xá do Irã, Mohammad Reza Pahlavi, que enriqueceu no poder, enquanto muitos iranianos viviam na pobreza.
Liderou uma campanha para abolir a monarquia e proclamar um governo islâmico, que sobrevive até hoje. Demonstrou ser hábil em jogar as instituições estatais iranianas umas contra as outras — a presidência contra o parlamento, o exército contra a sociedade. Assim, tornou-se o árbitro final.
Após afastamento, Pahlavi foi substituído por um movimento revolucionário, que elegeu o aiatolá Ruhollah Khomeini recém-chegado do exílio no Iraque.
Khomeini, outrora humilde vigário, preside uma poderosa teocracia. O seu império empresarial é algo digno de se ver. Controla ativos avaliados em dezenas de bilhões de dólares.
Em 2015 surgiu uma luz para controlar, sem guerra, as ambições nucleares do Irã. O governo Obama empreendeu uma abordagem diplomática direta.
Após negociações secretas, foi aprovado o chamado acordo nuclear com o Irã. EUA, China, França, Alemanha, Rússia, Irã e Reino Unido assinaram o acordo. Porém, a desconfiança e a quebra do acordado geraram tensões permanentes.
Chega-se ao delicado momento atual. Prevalece a instabilidade, mesmo após o anúncio da trégua. As últimas notícias dão conta de que o cessar fogo não está sendo respeitado, por ambos os lados. Assim sendo, a paz continuará distante.
O desembargador Fernando Braga Damasceno negou mandado de segurança com pedido liminar, impetrado por Doido de Zé Vicente, Luiz de Raimundo, Patrícia de Bacana, Prato de Papa, Tadeu do Hospital e Tiinho pela sentença da juíza Tayná Prado, que, reconhecendo a “prática de fraude à cota de gênero nas eleições proporcionais de 2024 no município de São José do Egito”, cassou o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários – DRAP do partido União Brasil, assim como os diplomas de todos os candidatos vinculados ao partido.
Discordam do imediato cumprimento da sentença, e defendem o esgotamento dos recursos.
Mas, diz o desembargador, o art. 257, §2º, do Código Eleitoral, prescreve que, para sentenças da espécie — proferida na aludida AIJE —, ou seja, que impõem cassação de registro/diploma ou a perda de mandato eletivo, “o recurso eventualmente interposto possui EFEITO SUSPENSIVO OPE LEGIS”, incidindo nesse aspecto violação a seu direito líquido e certo, que emerge, portanto, do aludido preceito. Defendem, então, que “o ato ora impugnado viola o direito líquido e certo dos Impetrantes no que concerne à necessidade de manutenção do diploma destes até que haja o julgamento definitivo do processo”.
“Não se afigura admissível a impetração de mandado de segurança para atacar decisões judiciais das quais caibam recurso com efeito suspensivo, seja quando o efeito for inerente ao recurso, seja quando houver a possibilidade de sua atribuição por autorização legal. Precedentes. A perda de mandato eletivo no âmbito de processo de desfiliação partidária opera-se de forma imediata, consoante arts. 10, da Resolução TSE n.º 22.610/2007 e art. 257, § 1º, do Código Eleitoral. Ausência de teratologia ou manifesta ilegalidade”, concluiu.
Israel voltará a concentrar suas tropas contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza após os 12 dias de guerra com o Irã, para a qual foi decretado um cessar-fogo, afirmou o chefe do Estado-Maior do Exército israelense nesta terça-feira. “Agora a atenção volta para Gaza, para trazer os reféns para casa e para desmantelar o regime do Hamas”, declarou o tenente-general Eyal Zamir em um comunicado. Após o anúncio, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, também decretou o “fim da guerra de 12 dias”, em uma mensagem transmitida pela agência estatal IRNA.
Em Israel, o chefe das Forças Armadas disse ainda que “houve a conclusão de um importante capítulo, mas que a campanha militar contra o Irã não acabou”. Pezeshkian, por sua vez, afirmou que foi Israel, quem chamou de “terrorista”, o responsável pelo início da guerra, e disse que o Irã a encerrou “com sucesso”. Segundo o presidente, a “guerra de 12 dias” foi imposta ao Irã pelo “aventureirismo” de Israel. As informações são do jornal O Globo.
— Hoje, após a heroica resistência de nossa grande nação (…) assistimos ao estabelecimento de uma trégua e ao fim desta guerra de 12 dias imposta por Israel — declarou Pezeshkian.
Em Gaza, a Defesa Civil do enclave anunciou na terça-feira que 46 pessoas que esperavam receber ajuda humanitária foram abatidas e dezenas de outras ficaram feridas por disparos israelenses perto de centros de distribuição no território palestino. O ataque já é o quinto desde o início da guerra entre Israel e Hamas.
Israel impôs no início de março um bloqueio humanitário ao território, parcialmente aliviado no final de maio, que provocou gravíssimas carências de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais.
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), um organismo com financiamento opaco respaldado pelos Estados Unidos e Israel, administra quatro centros de distribuição de comida em Gaza, sobretudo nos setores onde ocorreram os disparos na terça-feira.
No mesmo dia, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou que um de seus trabalhadores também foi morto nos ataques na Faixa de Gaza.
“Mahmoud Barakeh, que trabalhava apoiando a logística no Hospital de Campo da Cruz Vermelha em Rafah, foi assassinado no domingo”, disse o CICV em um comunicado.
A organização acrescentou: “Essa perda dilacerante é outro lembrete contundente dos imensos desafios que nossos colegas e o povo de Gaza enfrentam todos os dias”.
Um leitor do blog, ao passar por São Vicente Férrer, na Zona da Mata Norte, denunciou em vídeo o abandono da PE-89, que liga o município a distritos como Siriji. As imagens mostram uma rodovia tomada por buracos e sem qualquer tipo de manutenção. “Os buracos aqui não são mais buracos, são crateras. Isso aqui virou estrada carroçável. De PE-89 não tem mais nada”, critica. Ele questiona o investimento do governo estadual em festas juninas, enquanto estradas como essa seguem intransitáveis. “Gastaram 50, 70 milhões com São João. Agora, pra consertar uma porcaria de estrada, não tem verba.”
Ainda, o vídeo destaca as dificuldades enfrentadas por quem depende da via para se locomover, transportar mercadorias ou acessar serviços de emergência. “Isso aqui é área agrícola. Caminhão para escoar produção sofre. E se for ambulância? Quem precisa chegar ao hospital, sofre. Já teve manutenção na época de Paulo Câmara, agora nem isso”, relata.
Incrível como Raquel Lyra, na condição de governadora com a missão de destravar tantos projetos que possam levar o Estado a voltar a ser competitivo, recorre a tamanhas futilidades pelas redes sociais.
O pernambucano não está preocupado com o guarda-roupa dela. Espera dela mais ações, geração de emprego e renda. Mais do que isso, a melhoria do sucateamento da saúde pública, dos hospitais e estradas.
Foi para isso que o eleitor tirou o PSB do poder! Mas, pelo jeito…