Mirella lidera com 26% e segundo lugar tem empate triplo em Olinda, aponta Real Time Big Data

Pesquisa do instituto Real Time Big Data sobre as intenções de voto para a Prefeitura de Olinda, encomendada pela RECORD e divulgada nesta quarta-feira (11), mostra que a candidata Mirella Almeida (PSD) lidera a disputa com 26% das intenções de voto no cenário estimulado, quando uma lista com os possíveis nomes é apresentada aos eleitores.

Na sequência, aparece Vinicius Castello (PT), com 16%, em empate técnico com Izabel Urquiza de Olinda (PL) e Antônio Campos (PRTB), ambos com 15%. Márcio Botelho obteve 2% das intenções de voto, enquanto Clécio Basílio marcou 1%.

Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos possíveis candidatos, Mirella e Vinicius Castello estão empatados tecnicamente, com 13% e 7%, respectivamente.

Possibilidades de votos

Dos que responderam à pesquisa, 16% disseram votar com certeza em Mirella. Outros 34% relataram que poderiam votar na candidata. Segundo o levantamento, 39% afirmaram que não votariam nela e 11% disseram que não a conhecem o suficiente para opinar.

De acordo com a pesquisa, 9% afirmaram que votariam com certeza em Vinicius Castello e outros 29% disseram que poderiam votar nele. 43% relataram que não votariam no político, e 19% disseram que não o conhecem o suficiente para opinar.

Ainda nesse levantamento, 6% disseram que votariam com certeza em Izabel Urquiza de Olinda, e 29% afirmaram que poderiam votar nela. Já 44% relataram que não votariam na candidata, e 21% que não a conhecem o suficiente para opinar.

O levantamento foi realizado com 800 entrevistados, entre os dias 9 e 10 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número PE–03922/2024, tem um nível de confiança de 95%.

Do R7

Veja outras postagens

Apesar de ter um orçamento quase seis vezes maior, o Governo de Pernambuco fez menos de um terço dos investimentos da Prefeitura do Recife em áreas de morro e encostas nos últimos dois anos em todo estado. Além de terem volume menor, os aportes foram voltados a municípios administrados por aliados do Palácio do Campo das Princesas. Nenhum foi direcionado à capital, que é comandada pelo prefeito João Campos (PSB), potencial adversário da governadora Raquel Lyra (PSD) nas eleições de 2026.

Dados da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) de Pernambuco indicam que, em 2023, a gestão estadual investiu R$ 58,1 milhões em Jardim Monte Verde, área que concentrou o maior número de mortes pelo deslizamento de barreiras durante as chuvas de maio de 2022. A região fica em Jaboatão dos Guararapes, município governado por Mano Medeiros (PL), aliado de Raquel. Três anos após a tragédia, as obras a cargo do Governo do Estado ainda não terminaram.

Na parte de Jardim Monte Verde que fica no Recife, o Governo Raquel Lyra não fez investimentos. Coube à gestão de João Campos aportar R$ 5,6 milhões na contenção definitiva de duas encostas. As obras foram entregues em janeiro deste ano.

Ainda em 2023, Igarassu, que tem como prefeita Elcione Ramos (PSD), correligionária da governadora, também recebeu recursos para essa área. O bairro Triunfo foi beneficiado com R$ 1,7 milhão. Já no ano passado, a mesma cidade foi inserida em um pacote de 18 obras estaduais em nove municípios, entre eles, Jaboatão, Olinda, Paulista, Camaragibe e Cortês. Na época, todos tinham prefeitos aliados de Raquel e se mantiveram sob seu raio de influência após as eleições de 2024.

No ano passado, os investimentos em áreas de morro nesses municípios chegaram a R$ 155 milhões, mas a maior parte – R$ 97 milhões – foi oriunda do Novo PAC, do Governo Federal. Já o Governo de Pernambuco aportou R$ 58 milhões, valor menor que o investido em 2023. Na soma dos dois primeiros anos do Governo Raquel Lyra, o volume de recursos para a área chegou a R$ 117,8 milhões. A Lei Orçamentária Anual (LOA) previu R$ 48,39 bilhões para o orçamento do estado em 2024.

Já a Prefeitura do Recife, com orçamento quase seis vezes menor no ano passado – de R$ 8,2 bilhões –, investiu R$ 314 milhões no período, levando a cidade a atingir a média de três obras por dia em áreas de morro. Em 2025, outros R$ 115 milhões entram nessa conta, fazendo a gestão municipal chegar à soma de R$ 429 milhões aportados em dois anos. O valor de quase meio bilhão de reais é mais que o triplo do orçamento executado pelo Governo de Pernambuco nessa área.

Câmara do Recife - Nova Sede

Com o objetivo de continuar acompanhando in loco os serviços da Prefeitura de Olinda na prevenção contra os impactos causados pelas fortes chuvas, a gestora do município, Mirella Almeida (PSD), decidiu cancelar a participação na 26ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília. Um índice pluviométrico de 300 milímetros está sendo esperado para a cidade, até esta terça-feira (20), podendo chegar a 400 na quarta (21).

“A gente está fazendo o trabalho que é necessário e o trabalho não pode parar. Cancelei a ida a Brasília, porque é muito importante estar com o povo, que confia na gente, acompanhando todos os serviços da Prefeitura para prevenção contra os impactos causados pelas fortes chuvas”, afirmou Mirella.

100% das equipes da Defesa Civil, limpeza urbana e drenagem estiveram nas ruas, neste fim de semana. Cerca de 60 imóveis foram interditados, após visita e trabalho de conscientização.

A Defesa Civil segue de prontidão 24h. Em caso de emergência, a população pode acionar o serviço pelos números 0800.081.0060 e 9.9266.5307 (apenas WhatsApp).

Jaboatão dos Guararapes - Empreendedora

Com previsão de mais chuvas até a próxima quarta-feira (22), a Prefeitura do Recife ampliou, hoje, a operação de prevenção em áreas de risco da cidade. A força-tarefa, que envolve servidores de diversas secretarias e órgãos municipais, atuou em bairros como Córrego do Tiro, Alto do Capitão, Jardim Monte Verde, Lagoa Encantada e Vila do Sesi. A iniciativa é parte do protocolo do Centro de Operações (COP) para situações de agravamento das condições meteorológicas.

Pelo segundo dia consecutivo, o prefeito João Campos esteve nas ruas para acompanhar o trabalho das equipes. Ele justificou a intensificação da mobilização com base nos altos acumulados de chuva registrados desde a semana passada. “Estamos desde o meio da semana passada com um fenômeno climático severo e acumulados de chuva muito grandes, com perspectiva de mais precipitações até a quarta-feira. Por isso a gente deu um passo a mais na mobilização do COP e está fazendo esse protocolo transversal, que é reforçar as equipes da Defesa Civil com a participação das demais secretarias”, declarou o gestor.

Entre as ações realizadas estão abordagens para sensibilização dos moradores, suporte logístico para mudanças temporárias e interdição de imóveis com risco estrutural. Segundo a Prefeitura, 94 imóveis já foram interditados, especialmente nos bairros de Dois Unidos, Várzea, Barro e Ibura. Vinte e seis famílias solicitaram apoio para mudança, e quatro abrigos municipais estão funcionando atualmente, acolhendo 205 pessoas.

O secretário executivo de Defesa Civil, coronel Cássio Sinomar, destacou que o trabalho é preventivo e busca evitar tragédias. “Estamos em uma fase de prevenção, que antecede qualquer desastre, realizando um trabalho de conscientização e orientação, especialmente com as famílias que vivem em áreas de alto risco”, afirmou. As equipes estão divididas em dez grupos com apoio de psicólogos, conselheiros tutelares e agentes de Direitos Humanos.

A mobilização integra a Ação Inverno 2025, que, segundo a gestão, promete o maior investimento da história do Recife em obras para enfrentar as chuvas: R$ 322,9 milhões em recursos próprios. O pacote inclui intervenções no Rio Tejipió, construção de reservatórios, contenção de encostas e urbanização de comunidades vulneráveis. A lista de abrigos e outras informações podem ser consultadas no site acaoinverno.recife.pe.gov.br.

Dulino Sistema de ensino

As festividades planejadas para hoje, encerrando as celebrações pelos 43 anos de emancipação política de Camaragibe, foram canceladas. A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Defesa Civil, levou em consideração o alerta da Apac e do Inmet sobre a previsão de fortes chuvas que devem assolar a Região Metropolitana do Recife (RMR) nas próximas horas.

“Nós prezamos pela segurança de todos os cidadãos, adultos e crianças. Programamos uma linda festa para as crianças, mas essa celebração vai acontecer em outro momento. Agora, o foco é ficarmos de prontidão para dar respostas rápidas a possíveis ocorrências”, informou o prefeito Diego Cabral.

Os alimentos que foram preparados para o camarim dos artistas que se apresentariam no palco da Praça de Eventos serão doados a instituições sociais do município.

O comitê de monitoramento das chuvas está reunido para definir as medidas necessárias ao enfrentamento desse momento. As equipes da Defesa Civil estão recebendo informações e chamados de urgência pelos números (81) 2129-9564, 99945-3015 (WhatsApp) e 153 (Central da Guarda Civil Municipal). A pasta reforça que a população também tem um papel fiscalizador em áreas vulneráveis, observando a alteração nas encostas e a intensidade das chuvas.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Por Jorge Henrique Cartaxo
Lenora Barbo
Especial para o Correio Braziliense

“Inaugure Brasília e você terá um jornal lá, no primeiro dia”, teria dito Assis Chateaubriand ao presidente Juscelino Kubitschek, possivelmente na audiência quando seria convidado e nomeado embaixador do Brasil em Londres, em 1957. Já na Inglaterra, Chateaubriand iniciou as tratativas diplomáticas para trazer os restos mortais de Hipólito da Costa para o Brasil, então enterrado, desde o seu falecimento, em 1823, na Paróquia Mary-The-Virgin, no município britânico Hurley on Thames.

Visionário, Chateaubriand já sabia o que significava inaugurar Brasília com os símbolos históricos do Correio Braziliense (1808-1823) — nosso primeiro jornal — e Hipólito da Costa, primeiro defensor da transferência da capital brasileira para o Brasil Central. Brasília e o “novo” Correio Braziliense foram inaugurados no mesmo 21 de abril de 1960. Enfermo, o comandante dos Diários Associados não pôde comparecer à grande festa da nova capital. Os entraves diplomáticos retiveram os restos mortais do extraordinário jornalista e homem de Estado, na igreja de St. Mary-The- Virgin.

Márcio Cotrim, então diretor-executivo da Fundação Assis Chateaubriand, em 1999, retoma as articulações para o translado dos restos mortais de Hipólito da Costa. Em 27 de março de 2001, numa cerimônia acompanhado por 50 pessoas e presidida pelo reverendo Roy Taylor, realiza-se a exumação.

Estavam presentes, dentre outros, o presidente dos Diários Associados, Paulo Cabral, o embaixador Sérgio Amaral, a arquiteta Maria Beatriz de Arruda Campos — da sexta geração da família Costa — e o prefeito de Huley, John Webb. Em 4 de julho, nos jardins do Museu da Imprensa Nacional, foram depositados os restos mortais de Hipólito da Costa, numa grande cerimônia com a presença do então vice-presidente da República, Marco Maciel e do jornalista Paulo Cabral.

Hipólito José da Costa nasceu na então Colônia de Sacramento — na época território português — em 1774. Formou-se em direito e filosofia na Universidade Coimbra, em 1798. Com apenas 25 anos foi designado por Rodrigo de Souza Coutinho — o grande diplomata e estadista português durante as guerras napoleônicas — para uma viagem aos Estados Unidos, onde deveria apreender e relatar o que poderíamos chamar de os avanços técnicos, científicos, os recursos naturais que a jovem república americana mobilizava em torno da sua visível expansão econômica.

Culto, inquieto e com o olhar refinado, o jovem Hipólito observou os modos, as vestimentas, o comportamento, a administração pública e as práticas industriais, o traçado urbano e os sistemas hidráulicos. Teria sido nessa viagem o seu encontro com a maçonaria que, de certo modo, interferiria no seu destino de forma radical. Essa experiência ele descreveu, com riqueza e concisão, no seu “Diário da Minha Viagem para a Filadélfia (1798/1799)”.

Depois da sua viagem aos EUA, Dom Rodrigo, agora ministro da Fazenda e do Erário, o designou para uma nova missão na Inglaterra, onde deveria adquirir máquinas, livros e os equipamentos e materiais necessários para a Imprensa Régia, em que Hipólito era um dos diretores. Na Inglaterra, ele teria retomado os contatos com a maçonaria — instituição proibida e perseguida em Portugal. De volta a Lisboa, foi preso em sua residência em julho de 1802. Após três anos de encarceramento, fustigado pela Inquisição, Hipólito da Costa conseguiu fugir, certamente, com o apoio e as articulações dos seus amigos maçons.

Em 1805, agora na Inglaterra, protegido e com o apoio do Duque de Sussex — maçom e liberal —, Hipólito terá no apoio do filho do Rei Inglês e as condições necessárias para o seu empreendimento extraordinário que o colocará como um dos fundadores da pátria e da nação brasileiras. Em dezembro de 1807, fugindo das tropas de Napoleão, Dom João VI e sua Corte rumam para o Brasil, onde desembarca em janeiro de 1808.

Em junho daquele mesmo ano, Hipólito da Costa, de Londres, lança o primeiro número do Correio Braziliense. Durante os 14 anos seguintes foram publicados, praticamente todos os meses e de forma ininterrupta, 175 fascículos, basicamente com 123 páginas, do primeiro jornal “braziliense” — como preferia dizer o próprio Hipólito. Sua última edição, em razão da própria independência do Brasil, foi em dezembro de 1822.

Iluminista, liberal, monarquista constitucional no modelo inglês, defendeu até o último momento a preservação do Reino Unido do Brasil e Portugal, Hipólito da Costa fez do Correio Braziliense a mais vibrante e consistente tribuna da construção da nação brasileira. Quando a Constituição portuguesa de 1821 quis impor ao Brasil o retorno ao modelo colonial, Hipólito reconheceu e apoiou a inevitabilidade da Independência e a Constituinte de 1823.

Em dezembro de 1822, quando decidiu encerrar as publicações do Correio Braziliense — entendia que não fazia mais sentido uma edição de Londres para o Brasil, agora com uma imprensa livre e mais próxima do cotidiano político e econômico do país —, Hipólito faz sua última reflexão sobre a primeira Constituição Brasileira já em debate e elaboração: — Foi a experiência, foram os repetidos ensaios, foram os melhoramentos sucessivos, foi, enfim, a prudência dos legisladores em aproveitar os momentos, em adaptar suas medidas às circunstâncias em que se iam achando os povos na série dos acontecimentos políticos, que se fez chegar essas partes da Constituição inglesa, a que aludimos, ao grau de perfeição em que as vemos agora.

Mais próximo de Edmund Burke do que de Rousseau, Hipólito não se entusiasmava com o “povo” jacobino de Danton e Robespierre. Contrário à escravidão, defensor do livre comércio com as observações fiscais quando imprescindíveis, entendia que as Constituições devem valorizar os costumes. “Tanto melhores serão as leis de um Estado, quanto mais se limitarem às regras gerais, claras e compreensivas”, assinalava ele.

Hipólito da Costa foi convidado por Dom Pedro para o serviço diplomático brasileiro tendo como uma das suas atribuições iniciais o reconhecimento da Independência pela Inglaterra. Faleceu na manhã de 11 de setembro de 1823, prematuramente aos 49 anos, antes de receber seu diploma de nomeação, já assinado por Dom Pedro, de cônsul-geral na Inglaterra.

*Para Hipólito da Costa, “brazilienses” eram os nascidos no Brasil e os “brazileiros”, os portugueses que moravam no país, mas vindos da Europa.

Ipojuca - No Grau 2025

Na última quinta-feira, postei que estava com enormes dificuldades em localizar parentes dos ex-governadores mais antigos incluídos na miniobigrafia dos 22 ex-governadores no meu livro “Leões do Norte”, que será lançado pela editora “Eu Escrevo”, no próximo dia 9, no Recife.

Já começou a surtir efeito. Veja abaixo! Vou continuar repostando para que a noite de autógrafos seja transformada num grande congraçamento entre familiares de todos os ex-governadores.

“Magno, boa tarde!

Acabei de ler o seu artigo acerca do seu próximo livro ‘Leões do Norte’, no qual você relata a dificuldade de localizar os parentes dos ex-governadores.

Meu nome é Eduardo Lins de Albuquerque, sou sobrinho de Etelvino Lins, filho de Ulysses Lins de Albuquerque Filho, irmão de Etelvino.

Estou a seu inteiro dispor! Fique a vontade para me contactar quando quiser! Abaixo, segue os meus contatos.”

Caruaru - São João na Roça

Do jornal O Globo

O narcotraficante Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi expulso pela Bolívia e entregue à Polícia Federal em Corumbá (MS), cidade na fronteira com o país vizinho, hoje. Tuta foi encaminhado ao presídio federal de segurança máxima em Brasília. O criminoso já chegou a ser considerado o “número 2” da facção Primeiro Comando da Capital, o PCC.

De acordo com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a transferência do preso para o Brasil, coordenada pela pasta e pelo Ministério de Relações Exteriores, contou com a participação de 50 integrantes da Polícia Federal, incluindo 12 operadores do Comando de Operações Táticas. O transporte da fronteira boliviana para Brasília foi realizado em uma aeronave da PF.

A escolta até a Penitenciária Federal em Brasília contou com 18 homens da Polícia Penal Federal, além do apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.

Tuta foi preso na última sexta-feira em uma ação conjunta da PF com agentes da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC), da Bolívia. O traficante líder do PCC foi preso na cidade de Santa Cruz de la Sierra.

Condenado no Brasil a 12 anos de prisão pela prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, Tuta estava foragido e constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.

A prisão ocorreu após Marcos Roberto comparecer a uma unidade policial boliviana para tratar de questões migratórias, tendo apresentado um documento falso em nome de Maicon da Silva. O nome usado pelo traficante também já constava no banco internacional de dados, segundo o Ministério da Justiça.

Um agente boliviano, então, acionou um oficial da Polícia Federal brasileira que atua em Santa Cruz de la Sierra. A informação foi, então, enviada à central da Interpol em Brasília. Após o cruzamento de dados biométricos, os agentes brasileiros confirmaram que se tratava do traficante Tuta, foragido da Justiça brasileira.

Tuta chegou a ser o “número 2” de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, fundador do PCC. Na organização criminosa, Tuta era principal liderança da facção na rua, uma vez que Marcola está preso desde 1999. Apesar de não ser mais considerado o sucessor de Marcola, o traficante ainda tinha relevância na organização criminosa.

Marcos Roberto de Almeida também atende pelos codinomes Angola, Africano, Marquinhos, Tá Bem, Boy e Gringo. Segundo as investigações do Ministério Público de São Paulo, após o isolamento de Marcola no sistema penitenciário federal, em 2019, Marcos Roberto passou a tomar decisões estratégicas da organização criminosa, como o fluxo de caixa e o levantamento de informações de autoridades e policiais alvos de possíveis atentados da facção.

Ainda de acordo com o Ministério Público paulista, Tuta foi o responsável por planejar o resgate de Marcola em dezembro de 2019, plano frustrado pelas autoridades.

Em 2020, a promotoria deflagrou a Operação Sharks para tentar prendê-lo, sem sucesso. Em 2023, uma nova fase da operação mirou “laranjas” que atuavam na lavagem de dinheiro do PCC e trabalhavam diretamente com Tuta. Segundo as investigações, o traficante teria estruturado uma organização voltada à lavagem dos valores por ele “obtidos ilicitamente, com a utilização de dois ‘testas de ferro’ que atuavam na negociação de imóveis, na compra e administração de empresas e na movimentação bancária de valores”. À época, dois operadores financeiros de Tuta foram presos.

Tuta já havia sido preso em 2006, em Guarulhos. Na momento da abordagem, ele chegou a oferecer R$ 50 mil aos policiais militares para conseguie escapar. O traficante foi condenado a 23 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de latrocínio, roubo qualificado, ameaça, cárcere privado, uso de documento falso, falsificação de documento público, corrupção ativa e dano qualificado, mas deixou a prisão em 2014, por progressão de pena ao regime aberto.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

A governadora Raquel Lyra acompanhou hoje o monitoramento das ações emergenciais para enfrentar as chuvas que atingem Pernambuco, principalmente na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata. No Centro Integrado de Comando e Controle (CICCE), ela observou a preparação das equipes que apoiam os municípios, diante da previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), que indica chuvas de intensidade moderada a forte até terça-feira (21).

“Estamos em mais um dia de acompanhamento das movimentações de massas e chuvas na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste. Priscila Krause já vem desde o primeiro momento trabalhando junto aos municípios, com as nossas forças operacionais da Compesa, Corpo dos Bombeiros e Defesa Civil para atuar na prevenção e cuidar dos que mais precisam. Estamos acompanhando cada nova atualização de perto, em alerta para cuidar de todos os pernambucanos”, afirmou a governadora.

A vice-governadora Priscila Krause destacou que o governo estadual iniciou a articulação com municípios e órgãos há um mês, acelerando medidas preventivas para reduzir os impactos do período chuvoso. Entre as ações previstas está a limpeza do Canal Beberibe, na Região Metropolitana, em parceria com a Prefeitura de Olinda, enquanto a Defesa Civil permanece em estado de prontidão para atender eventuais emergências.

Durante a reunião de monitoramento, a diretora-presidente da Apac, Suzana Montenegro, alertou para a intensificação das chuvas na Mata Sul, no Agreste e na Região Metropolitana do Recife, principalmente entre domingo à noite e segunda-feira, o que reforça a necessidade de atenção redobrada das equipes estaduais.

Paralelamente às ações emergenciais, o governo mantém investimentos em obras estruturantes para minimizar os efeitos das chuvas, como a conclusão do sistema de drenagem do Canal do Fragoso, em Olinda, e as obras de contenção de encostas em Jaboatão dos Guararapes. Também estão em andamento as construções das barragens de Panelas II e Gatos, com mais de R$ 500 milhões investidos para proteger comunidades historicamente vulneráveis às enchentes.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, está em Pernambuco neste final de semana, em visita a comunidades tradicionais do Agreste e do Sertão do estado. A agenda tem como foco o fortalecimento das articulações com os povos originários e o avanço das políticas públicas voltadas à demarcação de terras e à valorização das culturas indígenas.

Em Pesqueira, no Agreste, Guajajara participou da 25ª Assembleia Xukuru de Ororubá, realizada na Aldeia Pedra d’Água, na Serra do Ororubá. O evento reúne lideranças indígenas de diversas regiões do país e é um espaço de troca política e espiritual. “Pude falar sobre os avanços do @minpovosindigenas e sobre a agenda de lutas dos povos indígenas para o avanço na demarcação de terras. Esta assembleia é um grande encontro de diferentes povos e também um espaço de fortalecimento político e da espiritualidade”, escreveu a ministra em suas redes sociais.

A assembleia é uma das principais mobilizações do povo Xukuru e tem papel estratégico na organização política indígena de Pernambuco. Reconhecido por sua resistência e luta histórica pela demarcação, o território Xukuru é símbolo da força dos povos do Agreste.

Hoje, a ministra seguiu para Cabrobó, no Sertão pernambucano, município conhecido por abrigar uma das maiores comunidades indígenas do estado. Lá, visitou a Ilha de Assunção, território do povo Truká, onde conheceu experiências de produção desenvolvidas pela comunidade. Em encontro com lideranças locais, ouviu sobre a urgência na requalificação da PE-510 e a necessidade de uma política nacional de educação escolar indígena. Reforçaram o papel da ministra na articulação com o governo federal e defenderam um modelo educacional que respeite as realidades regionais e envolva as comunidades.

Olinda - A cada dia, uma nova conquista

Com a base governista fragilizada, o Palácio do Planalto tem enfrentado dificuldades crescentes para manter o controle político, inclusive entre partidos que compõem o próprio núcleo de apoio. PSD e União Brasil, dois expoentes do Centrão, vivem um embate que se estende da disputa por ministérios à construção de candidaturas para 2026. O governo, atento aos riscos de novos rompimentos — como o do PDT —, tem sinalizado preferência por privilegiar o PSD, numa tentativa de conter o desgaste.

A instabilidade, no entanto, é alimentada por uma mudança nas forças do Legislativo. A federação entre PP e União Brasil, liderada por Davi Alcolumbre, aumentou a influência do bloco no Congresso, ao mesmo tempo em que acentuou as tensões com o PSD. Apesar de Alcolumbre manter uma relação próxima com o governo Lula, ele tem travado a votação de nomes indicados para agências reguladoras e segurado a pauta do Senado, em retaliação a Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia e integrante da cúpula do PSD. As informações são do jornal O Globo.

Na Câmara, os atritos ganham corpo na disputa pelo Ministério do Turismo, atualmente sob o comando do União Brasil. Deputados do PSD apostavam que assumiriam o posto e, inclusive, direcionaram emendas para a pasta. A reforma ministerial prometida não avançou, frustrando expectativas. Ainda assim, lideranças das duas legendas tratam o confronto como pontual. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) e o líder do União no Senado, Efraim Filho (PB), minimizam o conflito e sustentam que ele se restringe a figuras específicas.

Nos bastidores, porém, as reclamações se espalham até entre membros da mesma legenda. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem sido criticado por manter boa relação com Alcolumbre, visto com desconfiança por parte da ala oposicionista do PSD. O Planalto tenta fortalecer sua relação com o partido de Gilberto Kassab, de olho nas articulações para 2025. A entrada de nomes com potencial presidencial, como Eduardo Leite e Ratinho Jr., aumenta o peso do PSD nas negociações.

No campo eleitoral, as tensões entre as duas siglas também se projetam nos estados. No Rio de Janeiro, o União Brasil tenta emplacar o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, enquanto o PSD conta com o apoio de Lula para lançar Eduardo Paes. Em Alagoas, os dois partidos se enfrentam por meio de alianças com rivais históricos: de um lado, Arthur Lira (União-PP); do outro, Renan Calheiros (MDB-AL). No Paraná, Sergio Moro (União) e Ratinho Jr. (PSD) também podem se enfrentar.

Além da disputa no Centrão, o Planalto enfrenta fissuras em outros flancos. O PDT deixou formalmente a base do governo, após a saída de Carlos Lupi da Previdência em meio a investigações. A crescente adesão à CPI mista das aposentadorias, com apoio até de partidos com cargos na Esplanada, mostra o quanto o governo está com pouca margem para evitar novos desgastes no Congresso. Em meio a um Legislativo conflagrado, Lula tenta equilibrar os interesses de aliados cada vez mais impacientes.

Toritama - FJT 2025

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) visitou, neste fim de semana, a jovem Carol, que deu à luz na calçada de uma rua em Brejão, no Agreste de Pernambuco, após ter atendimento negado três vezes no Hospital Municipal Alice Figueira. O parlamentar usou as redes sociais para mostrar o encontro, quando ouviu o relato da mãe e entregou, ao fim, um kit com leite e fraldas, garantindo o fornecimento dos produtos essenciais até o primeiro ano de vida da bebê, Maria Gabriela.

Fernando Rodolfo classificou o episódio como um caso grave de negligência e cobrou responsabilidade da Prefeitura. Segundo o deputado, a gestão do prefeito Saulo Maruim (PP) abandonou a população. “Negaram a ela o direito mais sagrado que existe: o de parir com dignidade”, declarou.

Carol relatou que procurou o hospital três vezes ao longo do dia 14 de maio, mas foi mandada de volta para casa mesmo sentindo contrações. “Eu não sentia ela mexer. Eu até fiquei preocupada. Aí eu disse a ele (ao pai) ‘Tenho medo de perder minha filha’”, contou. Por volta das 2h da madrugada, ao tentar retornar à unidade, a jovem acabou dando à luz na rua, com a ajuda do companheiro, que precisou retirar o cordão umbilical enrolado no pescoço da recém-nascida.

Palmares - IPTU 2025

Antes das recentes mortes por choque elétrico no Recife, o atual prefeito de Surubim e ex-deputado estadual Cleber Chaparral (União Brasil) apresentou um projeto de lei que cria a Política Estadual de Reordenamento da Fiação Urbana. O texto, protocolado em novembro de 2024, previa identificação de cabos, retirada de fios inativos, inspeções técnicas e embutimento da rede em áreas turísticas.

A proposta também responsabilizava concessionárias e empresas de telecomunicações por seguir padrões técnicos, sob risco de advertências e multas. Na justificativa, Chaparral citava os riscos à vida e ao meio ambiente e defendia uma política ampla para enfrentar o problema. Dados da Aneel apontavam mais de 36 mil ocorrências com cabos energizados entre 2009 e 2024.