Em visita ao terreno onde será construído o Hospital da Criança do Recife (HCR), na manhã deste sábado (18), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que o governo federal vai investir R$ 60 milhões nas obras, que estão sob a coordenação da Prefeitura do Recife.
O hospital, de média complexidade, será voltado para o público infanto-juvenil e terá 10 mil m² de área construída. O valor total das obras será de R$ 101 milhões. A unidade de saúde será construída na Avenida Recife, no bairro do Caçote. As informações são do Jornal do Commercio.
Leia mais“Teremos um hospital público para crianças, com uma escola dentro dele, garantindo o direito à aprendizagem, mesmo diante de longas internações e tratamentos que necessitam de isolamento”, declarou o prefeito do Recife, João Campos.
“A partir do momento em que o Ministério homologar, na próxima semana, o convênio com a Caixa, poderemos também homologar a licitação, dar a ordem de serviço e começar a obra já no mês de dezembro”, completou.
Na visita, o ministro afirmou que o recurso federal já foi publicado no Diário Oficial.
“Quero reafirmar que não é apenas um ganho para a cidade do Recife, mas também será um ganho para o Brasil. Um projeto humanizado, que combina atendimento com a formação de profissionais. Um cuidado com a criança e a família da criança. Serão mais de 30 especialidades relacionadas ao atendimento infantil, ou seja, será um ganho enorme”, disse.
A unidade de saúde contará com 60 leitos no total, sendo 50 de enfermaria e 10 de terapia intensiva (UTI). Meninos e meninas terão acesso a ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, como ginecologia, psiquiatria e neuropediatria, leitos integrais de saúde mental, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência, além de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).
Além disso, o serviço contará com uma Escola Hospitalar, que garantirá a escolarização das crianças que estão internadas no local. O propósito é que, mesmo hospitalizados e impossibilitados de participar das aulas regulares, os pequenos recifenses não tenham os estudos prejudicados.
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