O cantor Jorge Aragão foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que acomete o sistema linfático. A notícia foi confirmada, neste sábado (15), pela assessoria do artista, que destacou em nota que Jorge “iniciará imediatamente o seu tratamento e segue confiante sob os cuidados da hematologista”.
A assessoria afirma que o sambista deve manter os seus compromissos profissionais “à medida que for possível”. Jorge Aragão conta com o apoio, orações e energias positivas de todos para seguir o seu tratamento.
Na noite de ontem, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, inaugurou a pavimentação da Rua Santa Luzia, no Bairro Novo do Carmelo, no centro da cidade. Segundo o gestor, a obra custou R$ 1 milhão. “A Rua Santa Luzia foi a primeira ordem de serviço assinada na minha gestão e todos nós estamos muito felizes e honrados em entregá-la à população totalmente pavimentada e segura, em um trabalho sério realizado pela Secretaria de Infraestrutura e a parceria de todos os nossos amigos e aliados”, afirmou.
“Temos 26 ruas sendo pavimentadas atualmente, mas já estamos finalizando o projeto executivo de outras 217 em vários bairros. Vamos buscar mais recursos e fazer muito mais pelo povo da nossa cidade”, declarou Diego Cabral. A solenidade de inauguração e entrega da Rua Santa Luzia à população ocorreu durante mais uma edição do “Segundou com Trabalho”.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura, a pavimentação utilizada no projeto da Rua Santa Luzia, cuja extensão é de 281 metros, é em piso intertravado de concreto, que tem como característica geral um quebra-cabeça, com os blocos travados entre si e unidos por areia fina ou pó de pedra. As calçadas são todas em concreto e o projeto contemplou, ainda, drenagem completa da via e proteção de encosta com muro de arrimo. As obras foram executadas pela empresa WB Construtora.
Em reconhecimento ao compromisso com a gestão responsável e transparente, o município de João Alfredo foi contemplado com o ‘Selo Transparência 2025’, concedido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A premiação foi entregue ontem, durante o Painel de Transparência dos Festejos Juninos, realizado no auditório da Escola Superior da Magistratura de Pernambuco (ESMAPE), em Recife.
O prefeito Zé Martins (PSB) participou do evento e recebeu o selo das mãos da governadora Raquel Lyra (PSD), em um momento que simboliza o reconhecimento estadual às boas práticas adotadas pela gestão municipal. A cerimônia contou ainda com a presença de prefeitos, promotores e representantes de dezenas de cidades pernambucanas.
Para o gestor, o reconhecimento reafirma o modelo de gestão que João Alfredo vem consolidando. “Receber esse selo é a prova de que é possível promover cultura popular com responsabilidade e respeito ao dinheiro público. A transparência é um dever, mas acima de tudo, é uma escolha de quem valoriza o povo e faz questão de mostrar como cada recurso é investido”, afirmou.
Líder do União Brasil no Senado e presidente da Comissão de Orçamento do Congresso, o senador Efraim Filho (PB) é o entrevistado de hoje do meu podcast, o ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco. Ele vai falar sobre a crise nacional, o orçamento da União para 2026, o alinhamento nas eleições presidenciais da federação do seu partido com o PP e seu projeto de disputar o Governo da Paraíba.
Advogado formado pela Universidade Federal da Paraíba e especialista em Direito do Consumidor pela Universidade de Granada, na Espanha, Efraim Filho iniciou sua trajetória política em 2007 como deputado federal, sendo reeleito por quatro mandatos.
Na Câmara dos Deputados, presidiu em 2015 a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão e participou de votações decisivas, como o impeachment de Dilma Rousseff, a PEC do Teto dos Gastos e a reforma trabalhista.
Eleito senador em fevereiro de 2023, foi escolhido líder da bancada do União Brasil e, em março de 2025, assumiu a presidência da Comissão Mista de Orçamento, posição que o coloca no centro das negociações sobre as diretrizes financeiras do país.
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e deste blog, incluindo cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste e a LW TV, de Arcoverde. São parceiros do programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid.
Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado e a revista Mais Nordeste, de Fortaleza. Os nossos parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o Grupo Grau Técnico.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu, hoje, a realização de reuniões de comissões na Câmara dos Deputados. O ato ainda não foi publicado no Diário da Câmara, mas foi confirmado pela presidência da Casa. Duas comissões presididas por parlamentares do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, convocaram reuniões deliberativas para esta terça com moções de apoio político a Bolsonaro na pauta.
A oposição também confirmou o cancelamento das reuniões. Mesmo assim, um grupo de parlamentares da Comissão de Segurança Pública se reuniu e exibiu uma placa de moção de apoio em homenagem ao ex-presidente. As informações são do blog do Valdo Cruz.
Mesmo com restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como proibição de postar nas redes sociais, uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno, Jair Bolsonaro era esperado nesses atos da oposição na Câmara (leia mais abaixo).
Contudo, há pouco, Bolsonaro foi visto entrando na sede do Partido Liberal (PL), na Asa Sul, em Brasília. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante disse que pediu a Bolsonaro para não ir ao Congresso nesta terça. Ainda segundo Cavalcante, os advogados do ex-presidente vão questionar a decisão de Moraes desta segunda (21) sobre publicação de trechos de entrevistas nas redes sociais.
Técnicos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário mandaram ofício ao titular da pasta denunciando a falta de fiscalização por parte do Governo do Estado nas barragens do Estado, colocando a população em risco de vida. A manifestação ocorreu após o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) mandar ofícios à Secretaria Estadual solicitando informações sobre barragens que estão prestes a ruir.
Segundo os técnicos da Secretaria, a situação é crítica. “Reafirmamos a urgente necessidade de que sejam adotadas medidas capazes de viabilizar a fiscalização técnica e especializada, por profissionais capacitados para atuar de forma contínua e eficaz no monitoramento das barragens”, aponta a manifestação dos técnicos.
O ofício foi recebido pelo secretário estadual, Cícero Moraes, ontem. “Manifestamos nossa extrema preocupação com a atual insuficiência de recursos humanos, materiais e tecnológicos, que configura um sério risco para a gestão adequada das barragens, especialmente considerando a responsabilidade desta Secretaria frente à magnitude e à criticidade dessas estruturas em todo o território estadual”, diz o texto dos técnicos.
Os técnicos da Secretaria apontam falta de equipamentos de monitoramento, sensores, drones para inspeção aérea, softwares de processamento de dados e análise de estabilidade. Segundo o documento, há preocupações com as barragens de Pau Ferro, Sitio Volta, Sitio Paus Brancos, Sítio dos Moreiras, Sitio Caldeirão, Sitio Pacote, Desenvolvimento, Cipó, Barriguda, Santo Antônio, Xique-Xique, Barra Nova, Da Serrinha, Açude Velho, Jurubeba, Açude Velho, Açude Arial, Carnaúba, Azeitona, Bela Vista e Barragem Barriguda.
Leia o texto da manifestação dos técnicos no Ofício 26/2025, de 21 de julho:
Senhor Secretário,
Com nossos cordiais cumprimentos, servimo-nos do presente para expor e reiterar a preocupação desta Gerência quanto à situação de vulnerabilidade que envolve a segurança de barragens sob responsabilidade desta Secretaria, especialmente diante da crescente necessidade de garantir a integridade estrutural, a segurança hídrica e a proteção das comunidades situadas nas áreas de influência dessas estruturas.
É importante destacar que o Departamento de Engenharia desta Secretaria, apesar de todos os esforços empreendidos para atender satisfatoriamente às demandas de fiscalização e monitoramento das barragens, enfrenta severas restrições estruturais, orçamentárias e de pessoal técnico especializado.
No tocante à expertise técnica, cumpre salientar que não dispomos atualmente de profissionais com formação e capacitação específicas para atuar em todas as etapas requeridas pela Política Nacional de Segurança de Barragens, tais como inspeções de segurança regulares, elaboração e atualização de Planos de Segurança de Barragens, emissão de Declarações de Condição de Estabilidade e execução de auditorias técnicas independentes – atividades que demandam conhecimento aprofundado em geotecnia, hidrologia, hidráulica, instrumentação, modelagem de riscos e análise estrutural.
Essa lacuna técnica, associada à insuficiência de recursos materiais essenciais – como equipamentos de monitoramento, sensores, drones para inspeção aérea, softwares de processamento de dados e análise de estabilidade – compromete diretamente a eficácia de qualquer ação de fiscalização, aumentando exponencialmente o risco de identificação tardia de patologias estruturais ou anomalias nos barramentos, o que pode acarretar eventos de grande magnitude com potenciais impactos sociais, ambientais e econômicos.
Considerando que as barragens são infraestruturas críticas e estratégicas para o abastecimento de água, o desenvolvimento rural, a irrigação e a dessedentação animal, além de atuarem como instrumentos de mitigação de secas e enchentes, falhas no acompanhamento técnico e na manutenção preventiva podem colocar em risco vidas humanas, comprometer a segurança hídrica de comunidades inteiras e provocar sérios danos ao meio ambiente.
Neste contexto, reafirmamos a urgente necessidade de que sejam adotadas medidas capazes de viabilizar a fiscalização técnica e especializada, por profissionais capacitados para atuar de forma contínua e eficaz no monitoramento das barragens.
Ademais, enfatizamos a importância de assegurar recursos suficientes para equipamentos e tecnologias adequadas, garantindo que os procedimentos de inspeção, acompanhamento e manutenção sejam realizados em conformidade com os padrões de segurança estabelecidos pelas legislações federal e estadual vigentes.
Assim, manifestamos nossa extrema preocupação com a atual insuficiência de recursos humanos, materiais e tecnológicos, que configura um sério risco para a gestão adequada das barragens, especialmente considerando a responsabilidade desta Secretaria frente à magnitude e à criticidade dessas estruturas em todo o território estadual.
O contra-ataque planejado pela oposição no Congresso Nacional contra o Supremo Tribunal Federal (STF) era esperado na Corte antes mesmo das medidas adotadas por Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro. No tribunal, a expectativa era de represália por decisões tomadas no último semestre sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as emendas parlamentares.
Parlamentares interpretaram a atuação da Corte nesses temas como uma intervenção nas atividades do Congresso. No caso do IOF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou norma aumentando as alíquotas do imposto. O Congresso, por sua vez, derrubou a norma. O assunto foi parar no STF, que restituiu a validade da portaria de Lula, retirando apenas a tributação sobre o chamado risco sacado. As informações são do portal Estadão.
As emendas parlamentares foram motivo de embate constante do Congresso com o STF nos últimos anos. Embora a determinação da Corte seja pela garantia da rastreabilidade e da transparência dos repasses, os parlamentares encontraram formas de burlar a regra. Parlamentares suspeitos de desvio de dinheiro público por meio das emendas viraram alvos de inquéritos, o que tensionou ainda mais a relação entre os dois Poderes.
Outro fator deixou a Câmara dos Deputados insatisfeita, mas com o governo federal: o presidente Lula vetou integralmente o projeto de lei complementar que aumentava o número de deputados federais de 513 para 531. A leitura no STF é que o Congresso pode atacar o tribunal como forma de retaliar o governo, diante da parceria firmada entre Executivo e Judiciário no enfrentamento a Donald Trump.
O ressentimento dos parlamentares de oposição ficou ainda maior com o avanço das investigações contra Bolsonaro e a perspectiva de condenação do ex-presidente em setembro pela Corte. O cenário jurídico não mudou, mesmo com as medidas tributárias adotadas por Trump.
Na segunda-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com deputados e senadores da oposição. Após o encontro, os parlamentares anunciaram medidas que o grupo deve adotar na volta das atividades legislativas, em agosto. As metas são aprovar o impeachment de Moraes, anistiar os presos do 8 de janeiro e acabar com o foro privilegiado.
No Supremo, a avaliação é que a anistia e o impeachment de Moraes não devem ser aprovados agora. Mas sabe-se que algum tipo de retaliação virá. Os parlamentares têm algumas cartas na manga.
Entre as propostas que compõem o chamado pacote anti-STF está a autorização para o Congresso suspender decisões do tribunal diante do voto de dois terços dos parlamentares. Há também um projeto prevê o impeachment de ministros do STF se o Congresso considerar que houve usurpação de competências do Legislativo em uma decisão judicial.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou seu perfil no X (antigo Twitter) para criticar o ministro Alexandre de Moraes, Supremo Tribunal Federal, ontem, após ter suas contas bloqueadas. O parlamentar denominou a decisão do ministro como “arbitrária e criminosa”.
Moraes determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis do deputado, assim como as contas bancárias e a chave Pix. “Esse bloqueio não me surpreende. É só mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me proibir de todos os modos de denunciar os seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional”, afirmou Eduardo.
Para o deputado, Moraes age em “interesse próprio” e “para tentar se blindar”. “E se ele pensa que isso irá me fazer parar, deixo claro: não me intimidarei e não me calarei. Eu me preparei para este momento. Esta é só mais uma demonstração de abuso de poder e confirma tudo o que tenho denunciado em Washington e para autoridades de todo o mundo”, acrescentou.
O parlamentar voltou a dizer que seu objetivo é que o ministro seja punido e que espera seu impeachment. “Só irei descansar quando Alexandre Moraes for punido. Só irei sossegar quando o seu impeachment for aprovado pelo Senado, porque essa é a única solução para o Brasil”, concluiu.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu divergência no julgamento da Primeira Turma sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) use tornozeleira eletrônica e cumpra outras medidas cautelares na investigação sobre atentado à soberania nacional.
Último a votar, Fux se posicionou no sentido contrário à maioria – os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o relator. O julgamento ocorreu em plenário virtual até as 23h59 de ontem. Com a maioria já formada, o voto do ministro não muda o entendimento sobre a questão. O placar final foi de 4 x 1. As informações são do portal CNN.
Em seu parecer, Fux declarou que neste momento as medidas cautelares impostas ao ex-presidente não são necessárias. “Em decorrência dessa constatação, verifico que a amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares”, citou o ministro.
“Mesmo para a imposição de cautelares penais diversas da prisão, é indispensável a demonstração concreta da necessidade da medida para a aplicação da lei penal e sua consequente adequação aos fins pretendidos”, prosseguiu.
Em Serrita, aliados de Raquel usaram até praguinhas
Apesar de ter declarado que a Missa do Vaqueiro não é espaço para palanque político, a recepção à governadora Raquel Lyra (PSD) no evento em Serrita, domingo passado, teve direito até a praguinhas similares às usadas em campanhas eleitorais. A distribuição e o uso dos adesivos foram expostos nas redes sociais por aliados da gestora.
Entre os que estampavam o material de campanha antecipada, burlando a lei eleitoral, o prefeito de Carnaubeira da Penha, Elizinho Soares (PSD), e o secretário estadual de Turismo e Lazer, Kaio Maniçoba (PP), vistos ao lado da gestora em todos os momentos da missa, numa demonstração clara de que o evento, ao contrário do que ela tentou “vender” pelas redes e à imprensa, em declarações aos jornalistas, teve forte conotação eleitoral.
A peça promocional mostra fotos da governadora e do prefeito em um fundo branco e vermelho com o texto “Carnaubeira só dá Raquel e Elizinho”, confirmando o tom antecipado da campanha da governadora à reeleição. Um grupo, composto por cerca de 15 pessoas, que o prefeito trouxe do seu município, foi visto nas proximidades do palco.
Jornalistas que cobriam o evento perceberam claramente que a claque de Elizinho puxava os aplausos para a governadora, na medida em que fazia indiretas à presença do prefeito João Campos (PSB), também presente. O socialista é o virtual adversário da governadora nas eleições de 2026 e aparece na liderança isolada em diversas pesquisas. Pelo levantamento de junho do Opinião, que tem exclusividade com este blog, João aparece com 40 pontos na dianteira.
Mais do que isso, o prefeito bate Raquel em todas as regiões e municípios do Estado, com apenas uma exceção, Caruaru, onde a frente da governadora é tímida, quase um empate técnico diante de João. O fato de uma claque estar à disposição no evento anulou a tentativa da ala governista de fazer parecer que os aplausos a Raquel durante falas contra João Campos foram espontâneos.
Também contradisse a própria governadora, que condenou a tentativa de uso político da missa, mas estava rodeada de servidores comissionados com a missão de ovacioná-la. Em outra indireta a João, campeão de seguidores nas redes sociais, Raquel sentenciou que a celebração à cultura e à história “não se faz pelo Instagram”, mas postou exatamente esse trecho em sua página na rede social.
Com o gesto, a própria Raquel admite o que condenou perante seus apoiadores: o viés político de suas declarações durante o evento religioso. Isso mostra, mais uma vez, que entre o discurso e a prática na sua gestão, há uma distância quilométrica. Governantes que agem assim, frequentemente usam apelo emocional, simplificações excessivas e promessas irrealistas para manipular a opinião pública e desviar a atenção das questões importantes e fundamentais para o Estado.
DISCURSO E REALIDADE – Veja o que disse, literalmente, a governadora Raquel Lyra em sua fala durante a Missa do Vaqueiro, domingo passado, em Serrita, diante de João Campos, que estava praticamente ao seu lado, no mesmo local reservado às autoridades: “Aqui não é palanque político. É tempo de celebrar a nossa cultura e a nossa história. Isso não se faz pelo Instagram, isso se faz no chão, na terra em cima de um cavalo, e de mãos dadas para o nosso povo”. Pelo que relatei acima, na abertura da coluna, dá para perceber que a coerência não é o forte da governadora.
Marconi Santana sai a estadual – Após encerrar uma dupla gestão extremamente aprovada em Flores, e eleger o sucessor nas eleições passadas, o ex-prefeito Marconi Santana (PSD) tem ocupado os espaços da política sertaneja de olho numa vaga na Assembleia Legislativa. Seu projeto é suprir o vácuo no Pajeú deixado pela morte do ex-deputado estadual José Patriota. Para isso, já conta com o apoio da governadora Raquel Lyra e de lideranças políticas espalhadas entre os 17 municípios do Sertão do Pajeú e até em outras regiões, como o Agreste e São Francisco.
Sem relevância – A Polícia Federal realizou uma análise preliminar no pen drive encontrado no banheiro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro durante busca e apreensão na última sexta-feira e considerou seu conteúdo irrelevante para as investigações. Ainda não foi produzido um relatório apresentando os detalhes do conteúdo do aparelho, mas essa análise inicial feita pelos investigadores descartou a importância do item para a investigação. Bolsonaro havia dito, em entrevista após a ação da PF, desconhecer o pen drive e chegou a insinuar que o item poderia ter sido plantado pelos agentes da Polícia Federal. O cumprimento das buscas, entretanto, foi filmado por câmeras corporais dos agentes.
Susto em Cabrobó – Onze veículos que estavam em um caminhão cegonha foram destruídos, na manhã de ontem, no Km 71 da BR 116 em Cabrobó. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o caminhão que transportava os carros pegou fogo. Ninguém se feriu. A PRF informou que o motorista do caminhão cegonha seguia pela rodovia, quando percebeu fumaça saindo do veículo. O condutor parou no acostamento e saiu do veículo. Além do caminhão, o fogo consumiu 11 veículos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e apagou o fogo.
Marília candidata de Raquel? – A ex-deputada Marília Arraes, presidente estadual do Solidariedade, espalhou pelas redes que esteve em campanha para o Senado no último fim de semana ao lado de João Campos (PSB). Só uma curiosidade: por qual chapa? Com alternativas já sobrando – Humberto, Silvio Costa Filho, Miguel Coelho e, possivelmente, Eduardo da Fonte – João iria sacrificar um potencial aliado em troca de uma prima? Mas é possível que Marília se componha com Raquel. Ai, sim, há lógica, porque na seara da governadora existe um verdadeiro deserto de nomes para as duas vagas ao Senado.
CURTAS
SENSATEZ 1 – Do jornalista Mário Sabino, do Metrópoles: “Se tivéssemos um presidente responsável, disposto a renunciar ao seu antiamericanismo, ele telefonaria a Donald Trump, com quem ainda não conversou desde que o inquilino da Casa Branca assumiu, para abrir negociações sobre o tarifaço e deixar o fardo dos processos contra Jair Bolsonaro inteiramente nas costas do STF. Não há nada de humilhante em ser realista”.
SENSATEZ 2 – “Ao cumprir o papel que se espera de um presidente da República, Lula talvez ganhasse mais pontos junto aos brasileiros do que ao vestir essa fantasia nacionalista-eleitoreira de defensor de uma soberania que, ao fim e ao cabo, não passa da soberba de um tribunal que virou instância política. Mas o petista não é apenas o homem que sempre foi. É também a circunstância que o levou de volta ao Palácio do Planalto como devedor”, acrescentou Sabino.
PODCAST – Líder do União Brasil no Senado e presidente da Comissão de Orçamento, o senador paraibano Efraim Filho é o entrevistado de hoje do meu podcast “Direto de Brasília”, em parceria com a Folha de Pernambuco. Em pauta, a crise nacional, o orçamento para 2026 e a provável candidatura dele ao Governo da Paraíba.
Perguntar não ofende: Na crise Brasil-EUA, falta diplomacia e sobra arrogância?
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), assim como as contas bancárias e a chave Pix.
A decisão, sigilosa, foi proferida no sábado (19), no âmbito do inquérito que apura a atuação do parlamentar nos Estados Unidos. Eduardo viajou ao país para denunciar uma suposta perseguição política do STF.
Com a decisão de Moraes, Eduardo está impedido de fazer qualquer movimentação financeira (receber ou enviar dinheiro). Além disso, devido à ordem de bloqueio, o salário da Câmara dos Deputados ficará retido na conta. As informações são da CNN Brasil.
A avaliação da PGR (Procuradoria-Geral da República) é de que ambos atuam para tentar obstruir o regular andamento da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado, que está próxima de ser julgada e tem Bolsonaro como principal réu.
A atuação nos EUA resultou na imposição de uma tarifa de 50% a produtos brasileiros, que deve entrar em vigor a partir de 1º de agosto, e sanções contra ministros do Supremo, como a suspensão de vistos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (21) que os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestem esclarecimentos, em até 24 horas, sobre o suposto descumprimento de medidas cautelares pelo ex-mandatário.
Na decisão, Moraes advertiu que, caso a defesa não se manifeste no prazo estipulado, poderá decretar imediatamente a prisão de Bolsonaro, conforme prevê o artigo 312, §1º, do Código de Processo Penal. A Procuradoria-Geral da República foi notificada sobre a decisão. As informações são do Metrópoles.
Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados;
Proibição de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros;
Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;
Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.
Proibição de manter contato com Eduardo Bolsonaro e investigados dos quatro núcleos da trama golpista.
O despacho ocorre após Jair Bolsonaro falar com a imprensa na saída da Câmara dos Deputados, onde participou de uma reunião convocada pelo Partido Liberal (PL). Na ocasião, o ex-presidente mostrou, pela primeira vez de forma pública, sua tornozeleira eletrônica.
“Não roubei cofres públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é o símbolo da máxima humilhação do nosso país. Uma pessoa inocente. (…) O que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse expondo o dispositivo na perna esquerda.
No entanto, nesta segunda-feira (21), Moraes determinou que Bolsonaro estava proibido de participar de transmissões em redes sociais próprias ou de terceiros, incluindo entrevistas para veículos de imprensa. A medida faz parte das cautelares impostas no inquérito que investiga supostos ataques à soberania nacional.
Devido a essas determinações, Bolsonaro cancelou uma entrevista ao Metrópoles que estava prevista para o mesmo dia. Segundo assessores, ele temeu que a transmissão ao vivo no YouTube e no X violasse as restrições judiciais.
Encontro na Câmara O encontro na Câmara, organizado pelo líder do partido na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), reuniu mais de 50 deputados e dois senadores, além de parlamentares de siglas como Republicanos, PP, PSD, União Brasil e Novo. O objetivo foi discutir as recentes decisões do STF e a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última sexta-feira (18), que teve o ex-presidente como um dos alvos.
Durante o encontro, Cavalcante anunciou a criação de três comissões para articular a reação da oposição às medidas impostas a Bolsonaro. Uma delas ficará responsável por alinhar a comunicação dos parlamentares, sob o comando de Gustavo Gayer (PL-GO).
Outra atuará em mobilizações internas no Congresso, liderada por Cabo Gilberto (PL-PB). A terceira terá foco em ações externas para “dar voz ao ex-presidente”, coordenada por Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Zé Trovão (PL-SC).
A ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (21) terminou com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) com o rosto sangrando e uma mesa de vidro quebrada.
Durante os empurrões na saída de Bolsonaro, Nikolas se feriu. Após o tumulto, a deputada Carol de Toni (PL-SC) afirmou que Nikolas sofreu um pequeno corte embaixo do olho. As informações são do g1.