A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou nesta sexta-feira um parecer que oficializa estrutura no Palácio do Planalto para bancar as atividades da primeira-dama. O texto define regras de publicidade e transparência tanto no dia a dia quanto nos gastos de viagens internacionais de Janja da Silva. Há a ressalva, porém, de que informações relativas “à intimidade” e “segurança” não serão divulgadas.
O texto é inédito e vale para todos os cônjuges do presidente da República, com previsão de prestação de contas de deslocamentos e o uso de recursos público. As informações são do Jornal O Globo.
Segundo as regras elaboradas pela AGU, os dados sobre despesas e viagens serão divulgados no portal da transparência. A divulgação da agenda de compromissos públicos da primeira-dama também terá que ser pública.
Mas há uma exceção: “Deve ser examinada, caso a caso, a eventual incidência de restrição constitucional ou legal de acesso às informações, como em razão de segurança ou proteção de intimidade”.
O parecer também determina que a atividade da primeira-dama é voluntária, ao mesmo tempo que libera a capacidade de representar, em certa medida, o presidente da República. Isso ocorrerá por meio de “papel simbólico”, em eventos políticos, culturais ou diplomáticos.
Elaborado por ordem do Palácio do Planalto, o texto da AGU prevê os limites da atuação do cônjuge do presidente da República em eventos nacionais e internacionais.
— Agora, os ritos administrativos estão devidamente organizados com a divulgação do parecer. Janja sempre se destacou por conduzir suas atividades públicas com atenção, compromisso e transparência. É importante destacar que o parecer não se refere a ela especificamente, mas sim orienta a administração pública sobre como lidar com as funções de interesse público exercidas pelo cônjuge do Presidente da República. Trata-se de uma iniciativa inovadora e de suma importância para a Presidência da República — diz o advogado-geral da União, Jorge Messias.
A Constituição não trata sobre o papel da primeira-dama nem dá limites, direitos e deveres sobre as funções do cônjuge do presidente. Um dos pressupostos principais que embasa a análise da AGU é o de que, em um país democrático, é fundamental que haja definição mais clara sobre o papel do cônjuge presidencial no âmbito da administração pública.
Liderado pelo ministro, Jorge Messias, o parecer é mais um movimento do “bunker de proteção” à primeira-dama. Como mostrou O GLOBO, o governo montou um grupo informal para tentar blindá-la e oferecer uma estratégia jurídica e política, ante o diagnóstico de que Janja virou alvo preferencial de ataques da oposição.
O grupo é formado pelo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, e o grupo de advogados do Prerrogativas.
O vereador Pedro Marconi de Souza Barros, de Brejo da Madre de Deus, teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral após decisão que reconheceu a prática de captação ilícita de sufrágio durante as eleições. A sentença, proferida com base no artigo 41-A da Lei nº 9.504/97, determinou, além da cassação do diploma, a aplicação de multa no valor de R$ 25.000,00.
De acordo com a decisão judicial, houve comprovação de que o vereador cometeu irregularidades relacionadas à compra de votos. O juiz responsável pelo caso julgou parcialmente procedentes os pedidos da ação, confirmando a ilicitude da conduta eleitoral, mas rejeitando a declaração de inelegibilidade. A Justiça não reconheceu abuso de poder econômico no caso concreto.
Além disso, o processo aponta que caberá ao Ministério Público Eleitoral avaliar e adotar medidas sobre eventuais crimes previstos nos artigos 299 do Código Eleitoral (corrupção eleitoral) e 342 do Código Penal (falso testemunho). A decisão ainda cabe recurso, e o processo será remetido ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) caso haja manifestação da defesa. O vereador Marconi poderá apresentar contrarrazões antes da análise pelo TRE. Número do processo para consulta: 0600409-39.2024.6.17.0054
Analisar e discutir os principais problemas do Nordeste, chamar a atenção do poder público para a região. É o que se propõe a revista digital ‘Mais Nordeste’, que está sendo lançada nesta semana, em Fortaleza. Em sua primeira edição, o periódico traz matérias sobre projetos de energia limpa, Inteligência Artificial e melhoria da logística, com a ampliação de portos e a construção da Transnordestina.
A ‘Mais Nordeste’ também vai acompanhar a rica cultura nordestina, muitas vezes esquecida com o tempo. Contará ainda com um blog, um canal de TV no YouTube, disseminação de conteúdo nas redes sociais e a realização de seminários. Trata-se de uma importante contribuição para o debate nacional e para a inserção da região no contexto de um crescimento mais sustentável para o país.
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) investiguem o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES), após o parlamentar afirmar, publicamente, que deseja a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A declaração ocorreu durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, ontem. Gilvan é relator de um projeto de lei que propõe o desarmamento da segurança pessoal de Lula e de ministros de Estado – o texto foi aprovado na comissão por 15 votos a 8, com uma abstenção.
“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula; por isso, ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo”, ressaltou o parlamentar.
A AGU sustenta que as falas de Gilvan podem configurar incitação ao crime e ameaça. O órgão também pediu que seja analisado se as declarações extrapolam os limites da imunidade parlamentar previstos no artigo 53 da Constituição.
A governadora Raquel Lyra (PSD) segue loteando o Estado nomeando políticos para cuidar da sua reeleição em 2026. Todavia, parece que agora está faltando cargos para nomear os indicados políticos e Raquel está cortando até na Saúde estadual para continuar nomeando os aliados.
A governadora assinou o decreto 58.410, transferindo da Secretaria de Saúde para a Casa Civil um cargo em comissão. O número de políticos nomeados para cargos comissionados no Governo do Estado em 2025 passa de 100. Raquel Lyra nomeou ex-prefeitos, ex-vice-prefeitos e candidatos a vereador derrotados nas últimas eleições municipais. Foram beneficiados políticos de todas as regiões do Estado.
Enquanto retira cargos da Saúde para nomear políticos na Casa Civil, a rede estadual vai de mal a pior. A reforma do Hospital da Restauração, anunciada pela governadora com pompa e circunstância, caminha a passos de tartaruga, como uma simples visita ao hospital pode comprovar.
O motivo é que as licitações ficam travadas na Secretaria de Administração do Estado (SAD), sob gestão de Ana Maraíza de Sousa Silva. Sem conseguir destravar a prometida reforma do Hospital da Restauração, a governadora apelou para uma solução totalmente inusitada e heterodoxa. Raquel repassou a responsabilidade da reforma do Hospital para a estatal Companhia Estadual de Habitação (CEHAB), que, ao invés de construir morarias como é sua missão oficial, vai tentar cumprir as muitas promessas de Raquel para o maior hospital do Norte-Nordeste.
Três dias após liderar na Avenida Paulista, em São Paulo, mais uma expressiva manifestação pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa, hoje, do meu segundo podcast “Direto de Brasília”, em parceria com a Folha de Pernambuco. A entrevista vai ao ar das 18 às 19 horas, no mesmo horário do Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio.
Da mesma forma da estreia, na semana passada, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), será transmitido pelo Youtube da Folha de Pernambuco e o do blog, incluindo outras redes sociais, como o Instagram deste blog. Se integram ainda na transmissão a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, incluindo a Mais-TV, a TV Gazeta News, em Alagoas, e a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras.
Bolsonaro virou réu no Supremo Tribunal Federal no processo julgado pela Primeira Turma daquela corte, há dez dias, sob acusação de tentativa de golpe de Estado em 2022. O julgamento final caberá também à Primeira Turma, da qual fazem parte os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.
Relator do processo, Alexandre de Moraes disse, na última segunda-feira, em entrevista à revista americana New Yorker, que não vê “a menor possibilidade” de Bolsonaro reverter sua inelegibilidade antes de 2030, em processo que o ex-presidente recorreu ao próprio STF e aguarda julgamento. Ele teve seus direitos políticos cassados por oito anos por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.
Tudo por causa de um encontro com embaixadores estrangeiros no qual levantou suspeita sobre o resultado das eleições e do voto eletrônico. Quatro meses depois, foi igualmente condenado por abuso de poder político e econômico nas cerimônias que marcaram as comemorações do 7 de Setembro de 2022.
“É possível que Bolsonaro seja absolvido no processo criminal, porque o julgamento está apenas começando, mas ele tem duas condenações no TSE nas quais ficou inelegível. Então, não há possibilidade do seu retorno, porque ambos os casos já foram apelados e agora estão no STF. Somente o STF poderia revertê-los, e não vejo a menor possibilidade de isso acontecer”, disse Moraes.
CIDADÃO OLINDENSE – A Câmara de Vereadores de Olinda aprovou, ontem, por 14 votos a favor e apenas um contrário, a concessão do Título de Cidadão Olindense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A proposta, de autoria do vereador Alessandro Sarmento (PL), foi alvo de protestos dentro e fora do plenário da Câmara. Apesar disso, a concessão do título seguiu adiante, sem grandes obstáculos, e agora Bolsonaro será formalmente homenageado na Marim dos Caetés. O decreto legislativo que propôs a concessão do Título de Cidadão Olindense foi breve e conciso, com apenas três linhas, motivo pelo qual foram gerados os protestos.
Lula já mudou dez ministros – Com a saída do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ontem, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completou dez trocas na equipe ministerial desde o início deste mandato, em janeiro de 2023. Juscelino decidiu entregar o cargo após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma investigação sobre desvio de emendas. Ele nega irregularidades. A investigação envolve dinheiro enviado à cidade de Vitorino Freire, no Maranhão – onde a irmã dele, Luanna Rezende, também do União Brasil, era prefeita. Na época, Juscelino Filho era deputado federal.
Quem caiu – Eis a lista dos dez: General Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Daniela do Waguinho (Turismo), Ana Moser (Esportes), Márcio França (Portos e Aeroportos), Flávio Dino (Justiça), Nísia Trindade (Saúde), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Juscelino Filho (Comunicações). Entre estes, alguns foram remanejados para outras pastas, como Padilha (Saúde) e Márcio França (Microempresa), além de Flávio Dino, escolhido para o STF.
Tirar na bala – O vereador Dhiego Serra, da bancada do PL na Câmara de Petrolina, abriu uma grande polêmica, ontem, durante uma entrevista. Afirmou que a polícia deveria agir com violência para retirar integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da Fazenda CopaFruit, localizada na zona rural do município. “Tem que tirar vagabundo invasor na bala. Se fosse na minha casa, eu mandava bala”, declarou o parlamentar. A fala de Serra foi motivada pela ocupação da fazenda ocorrida no último domingo, quando cerca de mil famílias ligadas ao MST ocuparam o local como parte da jornada nacional “Abril de Lutas”.
Nomeado por Raquel é preso – A Polícia Federal prendeu, ontem, André de Araújo Albuquerque, ex-secretário executivo de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e ex-superintendente de Segurança Prisional do Estado já na gestão da governadora Raquel Lyra (PSD). Na residência do ex-gestor, no bairro do Prado, Zona Oeste do Recife, os agentes apreenderam uma arma funcional, aparelhos celulares e uma caminhonete modelo Amarok. Ele é acusado da prática de crimes como corrupção ativa e passiva, prevaricação, tráfico de drogas, facilitação da entrada de objetos ilícitos no sistema prisional e participação em organização criminosa.
CURTAS
ACUSAÇÕES – Entre as irregularidades, André de Araújo Albuquerque responde por repasse de vantagens indevidas, arrecadação sistemática de recursos ilícitos e violações graves às normas de segurança e legalidade do presídio. A prisão dele ocorreu durante a segunda fase da Operação La Catedral, que investiga um esquema de corrupção no sistema prisional de Pernambuco.
SEGUNDA PRISÃO – André era diretor do Presídio de Igarassu, considerado o mais superlotado do Estado. O gestor já havia sido preso em fevereiro na primeira fase da Operação La Catedral. A atuação do grupo criminoso tem como principal foco o Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.
GESTÃO PASSADA – Albuquerque também ocupou cargos de chefia na administração anterior, comandada por Paulo Câmara. Em 2022, chegou a assumir interinamente o cargo na Ressocialização, que passou a ter status de secretaria com a reforma administrativa implementada em 2024.
Perguntar não ofende: Por que o Brasil não reagiu como a China, que taxou os produtos americanos em 34%?
A soma das penas para os crimes citados da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho pode variar entre 10 e 38 anos de reclusão, dependendo dos agravantes e da aplicação específica das penas. Juscelino pediu demissão do cargo nesta terça-feira e nega as acusações.
Ao denunciar o antigo titular da pasta, a Procuradoria apontou os crimes de pertencimento a organização criminosa, agravado pelo exercício de comando e majorado pela participação de funcionário público, fraude licitatória, peculato e corrupção ativa. As informações são do Jornal O Globo.
Somando as penas mínimas dos crimes de organização criminosa (3 anos), fraude licitatória (3 anos), peculato (2 anos) e corrupção ativa (2 anos), a soma é de 10 anos. As penas máximas de cada um, organização criminosa (8 anos), fraude licitatória (6 anos), peculato (12 anos) e corrupção ativa (12 anos) somam 38 anos.
A investigação que motivou a investigação trata de uma emenda parlamentar indicada por ele quando era deputado federal a Vitorino Freire, cidade do Maranhão que na ocasião era comandada por sua irmã, Luanna Rezende. Em nota, Juscelino afirmou que é inocente e que confia na Corte para rejeitar a denúncia. Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que 80% da estrada custeada pela emenda beneficiou propriedades dele e de seus familiares na região.
Juscelino foi indiciado em junho do ano passado pela Polícia Federal pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Em nota, a defesa do ex-ministro disse que não foi notificada da denúncia, que, caso confirmada, será um “indício perigoso de estarmos voltando à época punitivista do Brasil”.
“De toda forma, o ministro reafirma sua total inocência e destaca que o oferecimento de uma denúncia não implica em culpa, nem pode servir de instrumento para o MP pautar o país. O julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), em quem Juscelino Filho confia que rejeitará a peça acusatória diante da sua manifesta ausência de provas”, completa a nota.
Com a chegada da denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), a tramitação do caso passa a depender do relator do caso, ministro Flávio Dino – a quem compete abrir prazo para que os advogados dele apresentem argumentos. Só depois é que a Primeira Turma irá analisar se recebe ou não a denúncia.
Nessa fase processual, o colegiado apenas verifica se a denúncia atende aos requisitos legais, com a demonstração de fatos enquadrados como crimes e de indícios de que os denunciados foram os autores desses delitos. Ou seja, a Turma avaliará se a acusação trouxe elementos suficientes para a abertura de uma ação penal.
A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) promove nesta quinta-feira (10), às 18h, na Casa da Indústria, no Recife, uma palestra com o economista e ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, Marcos Troyjo. Com o tema “Cenário Econômico Global: Desafios e Oportunidades para a Indústria”, o encontro integra o programa FIEPE Internacional e tem como foco empresários, gestores e profissionais interessados em compreender os impactos do ambiente internacional na economia brasileira.
O evento contará com moderação de Renato Cunha, vice-presidente da FIEPE e presidente do Sindaçúcar-PE, e pretende oferecer uma análise estratégica sobre as transformações econômicas em curso e suas consequências para o setor produtivo. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo link: sympla.com.br/evento/fiepe-internacional-cenario-economico-global-desafios-e-oportunidades-para-a-industria/2831454.
O deputado estadual Antonio Coelho (UB) repudiou, nesta terça-feira (8), as invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Petrolina, especialmente na Fazenda CopaFruit, no projeto de irrigação Nilo Coelho. Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar classificou a ação como arbitrária e prejudicial ao desenvolvimento econômico do município, destacando os riscos à segurança jurídica, à geração de empregos e à atração de investimentos para a região.
Antonio Coelho enfatizou que a propriedade privada é um direito fundamental assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal, e que desapropriações devem ser conduzidas pelo Estado, com justa e prévia indenização, nunca por ações unilaterais de grupos organizados. “A ação do MST é uma agressão ao Estado Democrático de Direito e uma tentativa de usurpar competências exclusivas do Estado brasileiro”, afirmou.
Ao final de sua fala, o deputado apelou à governadora Raquel Lyra para que adote medidas urgentes e mobilize as forças de segurança do Estado a fim de garantir a reintegração de posse. Segundo ele, a omissão do governo em um caso como esse seria “catastrófica” para a economia local. “A segurança pública é dever do Estado, conforme a Constituição, e deve ser exercida para preservar a ordem e os direitos de todos”, concluiu.
O Tribunal Pleno do TJPE prestará uma homenagem ao desembargador Bartolomeu Bueno de Freitas Morais nesta sexta-feira (11), às 16h. Decano da Corte, Bartolomeu atuou por 42 anos na magistratura pernambucana e decidiu antecipar sua saída do cargo, embora ainda tivesse cinco anos de exercício como desembargador, com todas as prerrogativas do posto. A solenidade será aberta ao público e reunirá colegas de toga, servidores, advogados e representantes da sociedade para celebrar sua trajetória.
Um novo gigante deve percorrer lentamente as estradas da Paraíba e provocar novas interdições. Um segundo transformador gigante de energia eólica deverá ser transportado do Porto de Suape, em Pernambuco, até o município de Nova Palmeira, no Seridó da Paraíba, a partir do mês de maio.
O equipamento
O equipamento, que já está em Suape desde o mês de março, também fará parte do Complexo Eólico Serra da Palmeira.
O tamanho
O equipamento tem 250 toneladas e 1,2 metros de comprimento. Também tem 4,2 metros de largura e 4,5 metros de altura. Ele foi produzido na China e transportado ao país pela CTG Brasil, empresa responsável pela construção da subestação no interior paraibano.
Segundo a CET Brazil, o equipamento tem como função transformar energia eólica em elétrica, levando tal tipo de energia para o sistema elétrico nacional. O equipamento foi produzido na China e chegou ao país por meio de navio
A carreta
Assim como ocorreu com o primeiro transformador, este segundo equipamento deverá ser transportado pela ‘carreta gigante’ que acabou ficando conhecida como ‘carreta do transformador’. A carreta tem 113,7 metros de comprimento e todo o comboio pesa 600 toneladas.
Percurso
O percurso da ‘carreta do transformador’ terá cerca de 400 km, partindo do Porto de Suape, no município de Cabo de Santo Agostinho, na região do Grande Recife. Até chegar em Nova Palmeira, no Seridó, ela deve passar pelas BRs 101 e 230, além da PB-177, esta última entre Soledade e Nova Palmeira.
O primeiro chegou ao destino
O primeiro transformador de energia eólica de 250 toneladas que percorreu as estradas da Paraíba por quase 15 dias, chegou, ao seu destino final, o Parque Eólico Serra da Palmeira, localizado no Seridó paraibano, no último final de semana. Ao todo, foram 19 dias de transporte, desde Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.
O trajeto
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trajeto nas BR’s totalizou aproximadamente 348 quilômetros, de Cabo de Santo Agostinho até Soledade, quando o comboio entrou nas rodovias estaduais e passaram a ser responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Desse total, 222 quilômetros foram em território paraibano.
As mudanças no caminho
Quando saiu de Soledade, o transporte do transformador seguiu pela PB-177 para Nova Palmeira, onde será instalado, uma distância de aproximadamente 50 quilômetros. Assim, somando o total de quilômetros do trajeto nas BR’s e o caminho pela rodovia estadual, o caminho percorrido foi de quase 400 quilômetros.
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pediu demissão nesta terça-feira. O auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o décimo ministro a deixar o cargo no atual mandato do petista, mas o primeiro após um caso de suspeita de corrupção. Mais cedo, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de desvio de emendas parlamentares.
“Hoje tomei uma das decisões mais difíceis da minha trajetória pública. Solicitei ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva meu desligamento do cargo de ministro das Comunicações. Não o fiz por falta de compromisso, muito pelo contrário. Saio por acreditar que, neste momento, o mais importante é proteger o projeto de país que ajudamos a construir e em que sigo acreditando”, escreveu Juscelino na carta de demissão.
Segundo Juscelino, a decisão pela saída seria “um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro”. A informação de que ele deixaria o governo foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, do GLOBO.
Mais cedo, Juscelino afirmou à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que deixaria o cargo para não criar constrangimento ao governo. O ministro também afirmou que irá se concentrar em sua defesa.
Em reunião, Juscelino também pontuou que pediria afastamento para não comprometer o trabalho à frente do ministério. Segundo interlocutores, a decisão do ministro foi espontânea.
A posição de Juscelino foi comunicada a Gleisi em almoço na casa do presidente do União Brasil, Antônio Rueda. Também estavam presentes Alcolumbre e o líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas. “Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer. As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições do nosso país, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro. A justiça virá! Retomarei meu mandato de deputado federal pelo Maranhão, de onde seguirei lutando pelo Brasil. Com o mesmo compromisso, a mesma energia e ainda mais fé”, completou o agora ex-ministro.
A demissão de Juscelino chegou a ser discutida em junho do ano passado, quando a Polícia Federal apresentou seu indiciamento. Na ocasião, pressionado pelo União Brasil, partido do político, Lula decidiu mantê-lo, mas traçou uma eventual denúncia como linha de corte para que a saída ocorresse.
— O que eu disse para ele: só você sabe a verdade. Se o procurador indiciar (denunciar) você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento (denúncia), ele fica como ministro. Se houver indiciamento (denúncia), ele será afastado — afirmou o presidente duas semanas após a Polícia Federal apresentar o relatório apontando os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
O inquérito da PF apontou o envolvimento de Juscelino no desvio de recursos de emendas parlamentares para pavimentação de ruas de Vitorino Freire, no interior do Maranhão. A cidade era comandada por sua irmã, Luanna Rezende, até o ano passado.
A defesa de Juscelino nega irregularidades e afirma que o papel do então deputado foi o de indicar as emendas parlamentares, sem ingerência sobre a contratação e a execução da obra.
Juscelino Filho tem 40 anos, é médico e empresário em São Luís (MA), e se licenciou da Câmara, onde cumpria seu segundo mandato como deputado federal, para assumir o Ministério das Comunicações em janeiro de 2023. Sua indicação ao governo Lula foi costurada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), hoje presidente da Casa.
O ator, pesquisador e arte educador Gilberto Trindade lança nesta quarta-feira (9), às 10h, na Casa de Câmara e Cadeia de Brejo da Madre de Deus, seu livro “O Circo da Viúva: noites no Barcelona”. O evento contará com um bate-papo sobre a obra, que mergulha no universo circense, além da exibição de um curta-metragem inédito que retrata sua trajetória artística. A entrada é gratuita.
Trindade é conhecido por sua atuação na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém e pelo trabalho à frente do projeto Circo da Trindade, criado há 20 anos. O espaço se consolidou como um complexo cultural que integra arte e meio ambiente. A trupe que lidera é composta por artistas de múltiplas habilidades, engajados em atividades nas áreas de cultura, educação e sustentabilidade.