MONTANHAS DA JAQUEIRA – A seita do cordão encarnado possui manadas e mais manadas de gafanhotos vermelhos treinados para missões especiais. São gafanhotos girantes tamanho GG, com barbas vermelhas e cabeças de vento. Os gafanhotos vieram das pragas do Egito e foram enviados por Zeus para castigar o Faraó que manteve o povo na escravidão.
Calma, ainda vai piorar bastante. Haverá mais um ano e meio de golpes antidemocráticos contra o patrimônio público. Depois eles dirão que a culpa é dos radicais da direita. Faz parte da natureza dos insetos políticos vermelhos.
Os Correios já encontraram a solução para os golpes bilionários. Haverá demissão em massa e redução de salários das formiguinhas. As restarem pagarão a conta dos prejuízos.
Algumas migalhas estão sendo recuperadas. Cinco ou seis automóveis de luxo receberam voz de prisão. Quando se trata de golpes de Estado na casa dos 8 a 10 bilhões, prender esses carrinhos de brinquedo de ricos, é o equivalente a gorjetas.
Previdência e Correios são úberes desta imensa vaca leiteira chamada Pindorama. Vacas e bovinos em geral são animais maravilhosos que se sacrificam pela humanidade. Somente os hereges profanam a vaquinha Mococa.
Até agora os bandoleiros que aplicaram bilionários golpes de Estado contra a Previdência Social e contra os Correios não foram acusados de atentar contra as instituições democráticas. Os baderneiros que invadiram o Congresso Nacional não tinham poderes para abalar as instituições. Se a Previdência entrar em colapso por conta de sucessivos golpes, a sociedade brasileira ficará em ponto de desagregação e decadência moral.
Nos tempos de amor febril, os Correios somaram prejuízos de R$ 3,5 bilhões até 2016. Nesse tempo cuidaram também de falir o fundo Postalis.
Depois que o amor esmaeceu, quando Michel Temer era chamado de traíra golpista e o pobrezinho de Bolsonaro esculachado todos os dias, os Correios deram um cavalo de pau e emendaram cinco anos de lucros a partir de 2017 somando R$ 4 bilhões no período. Na volta do amor vermelho, no ano passado, o prejuízo escalou para R$ 3,81 bilhões. Estes são dados de realidade. Guenta, mundiça da seita vermelha!
As roubalheiras na Previdência e nos Correios atualmente são as mais expostas nas vitrines da mídia. Outros escândalos estão silentes, feito fogo no monturo, no reino milionário das estatais.
Lá vai ela, ministra plenipotenciária ad-hoc, cuidadora do Véio do Pastoril Encarnado, interpelar o mandarim do Império Continental da China para pedir que mande um interventor implantar um modelo de censura na big tech Tic-Tok.
Antes, ele havia desafiado o homem mais rico de Marte, o fogueteiro Elon Musk, para uma briga de foice.
Musk é o cara mais rico de Marte. Xi Jinping é o homem brabo entre 1 bilhão 400 milhões de chineses. O Véio do Pastoril encarnado é a alma mais honesta de Pindorama. A madame é uma Evita Peron mal-ajambrada. A musa maravilhosa Madonna vai cantar a cantiga: “Não chore por mim, Pindorama!”.
João Campos e a responsabilidade de carregar a renovação da esquerda
Por Larissa Rodrigues Repórter do blog
A tarefa do prefeito do Recife, João Campos (PSB), à frente do partido é basicamente promover uma reforma geracional. No próximo domingo, ele será elevado a presidente nacional do PSB no congresso da sigla, em Brasília, com a responsabilidade de ser o principal ativo político da legenda, nas palavras do atual presidente socialista, Carlos Siqueira.
Siqueira foi o entrevistado de ontem (27) do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog, e reforçou o papel de João Campos ao assumir o partido nacionalmente. De acordo com Siqueira, o prefeito terá o desafio de liderar a autorreforma da legenda, ou seja, as diretrizes para o projeto de desenvolvimento nacional.
“Esse projeto não foi concluído. Ele foi discutido por uma conferência nacional que nós fizemos, em dois anos de discussão, mas precisa ser concluído ao longo dos próximos mandatos do PSB, não apenas nos próximos três anos”, destacou Siqueira.
O prefeito é a liderança ideal, segundo o atual presidente do PSB, para comandar as mudanças necessárias à legenda. “Eu vejo na pessoa de João Campos essa pessoa que pode dar continuidade à autorreforma, à modernização e evolução do partido, a uma nova forma de comunicação, às propostas de desenvolvimento mais inovadoras para os municípios, para os estados e, futuramente, para o próprio país”, explicou o presidente.
Carlos Siqueira esteve no comando do PSB durante a última década. Ele assumiu a sigla dois meses após a morte do ex-governador Eduardo Campos, em 2014, pai de João Campos, e se despede da presidência nacional reforçando a necessidade de os partidos de esquerda no Brasil formarem novas lideranças, assim como João Campos.
Siqueira lembrou que, em 2026, por exemplo, a direita pode lançar mão de vários nomes para concorrerem à Presidência da República, como os governadores Ronaldo Caiado (UB), de Goiás, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (RP), de São Paulo. Mas, quando se olha para a esquerda, só o nome do presidente Lula (PT) é vislumbrado.
“Eu quero uma reforma geracional, uma nova liderança. Acho que o João Campos está preparado para isso. Ele tem disposição e não pediu para ser presidente, ele aceitou o desafio que eu propus a ele e trabalhei isso com todos os líderes do partido. Estou muito esperançoso de que ele inspire muitos jovens a ingressarem na política e se torne uma liderança nacional”, frisou Siqueira.
Missão dura – O ainda presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que não esperava ser presidente da legenda e relembrou como foi surpreendido com a missão de comandar o partido, após a morte de Eduardo Campos. “Nunca me passou pela cabeça ser presidente nacional do PSB”, comentou. A escolha ocorreu, relatou, faltando apenas três dias para a eleição interna, após a rejeição ao nome do então vice-presidente da sigla. Siqueira contou que, embora nunca tenha disputado uma eleição, foi visto como o único capaz de unificar a sigla num momento de luto e instabilidade. “Assumir um partido depois de Eduardo Campos não foi fácil. Mas me senti honrado porque o conjunto do partido, por unanimidade, escolheu meu nome”, disse.
Geraldo Alckmin fica– Em meio aos constantes rumores de que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) poderia ser retirado do posto numa eventual chapa à reeleição do presidente Lula (PT), para dar lugar a uma sigla de maior densidade, Carlos Siqueira classificou a possível mudança como “uma desfeita” com seu partido, o primeiro a declarar apoio ao petista em 2022. “Seria uma injustiça não apenas com o PSB, mas com o próprio Geraldo, que é o vice que todo presidente sonharia ter. Leal, respeitado, conciliador, eficiente, capaz e de uma ética extraordinária”, disparou Siqueira.
Alepe em chamas– O dia de ontem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ficou marcado, mais uma vez, pelo impasse com o Governo do Estado. Pela manhã, a oposição compareceu em peso a uma entrevista coletiva na qual os presidentes das principais comissões da Casa (Justiça, Finanças e Administração) anunciaram que entrarão com uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o Poder Executivo, por detectarem irregularidades no uso dos recursos de um empréstimo do Estado junto à Caixa Econômica Federal.
Presidente subiu o tom – No período da tarde, já no final do expediente, o presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB), encerrou os trabalhos criticando o esvaziamento do plenário pela bancada do Governo. A crítica se deve ao fato, sobretudo, de mais uma vez o nome do novo presidente da Adagro, o veterinário Moshe Dayan, não ter sido votado por não haver quórum, já que os parlamentares da base governista não compareceram. “Com a gripe aviária batendo na nossa porta, o Governo de Raquel Lyra (PSD) vira às costas para a cadeia aviária de Pernambuco e também para as pessoas que trabalham no setor. É muito triste isso”, criticou Álvaro Porto.
Débora Almeida repete discurso– Antes da fala de Álvaro Porto, a deputada Débora Almeida (PSDB), defensora fiel da gestão de Raquel Lyra, negou, em conversa com jornalistas, que houvesse uma estratégia para esvaziar o plenário e que não houve orientação da liderança governista nem do Palácio do Campo das Princesas para a ação, mesmo discurso adotado na semana passada, quando os aliados da governadora faltaram novamente à sessão. Mas Álvaro Porto relatou que ao menos cinco deputados mostraram a ele a mensagem da líder da bancada do Governo, Socorro Pimentel (UB), pedindo para que os parlamentares da base não fossem ao plenário.
CURTAS
Teresa Leitão– A primeira mulher eleita senadora por Pernambuco recebeu, ontem, uma das mais importantes honrarias oferecidas pelo Estado brasileiro. Teresa Leitão (PT) foi condecorada no grau de Grande Oficial do Conselho da Ordem de Rio Branco. A honraria é concedida pelo Ministério das Relações Exteriores. Instituída em 1963, ela tem o objetivo de reconhecer pessoas e instituições pelos seus serviços e pelas virtudes cívicas e estimular a prática de ações de honrosa menção. “É uma honra, um orgulho que só aumenta a nossa responsabilidade de trabalhar cada vez mais pelo povo de Pernambuco e pelo Brasil”, comentou a senadora.
Mais gente chegando no PSD– O prefeito de Salgueiro, no Sertão, Fabinho Lisandro, oficializou, ontem, sua filiação ao PSD, partido liderado em Pernambuco pela governadora Raquel Lyra. Com a adesão, a legenda passa a contar com 63 prefeitos em sua base no Estado. A governadora comemorou a chegada de mais um aliado político e destacou o fortalecimento do projeto que vem sendo construído em todas as regiões de Pernambuco. “É por reconhecer nossas entregas em cada região de Pernambuco, e ver a mudança de vida no chão do município, que os prefeitos se juntam ao nosso projeto de mudança”, disse.
Gonzaga Patriota com Lula – O ex-deputado federal Gonzaga Patriota anunciou que acompanhará o presidente Lula em agenda oficial, hoje, com passagens por Juazeiro do Norte, Salgueiro — cidade que abriga a Transnordestina, projeto de sua autoria — e municípios da Paraíba. A visita inclui obras de integração do Rio São Francisco com os estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Perguntar não ofende– Quem vai tirar mais fotos ao lado de Lula, hoje, em Salgueiro: João Campos ou Raquel Lyra?
Os grupos internos do Partido dos Trabalhadores (PT) de Caruaru liderados por Léo Bulhões (CPTM) e Adilson Lira (Via Trabalho), ambos aliados da senadora Teresa Leitão, formalizaram uma aliança com vistas às eleições internas do partido, marcadas para 6 de julho. O acordo prevê a união das chapas em torno de um projeto comum para o fortalecimento do PT no município, com divisão equilibrada da presidência do diretório municipal: dois anos para cada liderança.
O entendimento foi fechado após meses de diálogo iniciados em novembro de 2024, com objetivo de construir uma chapa unificada. Um terceiro grupo decidiu lançar candidatura própria, mas a aliança entre Bulhões e Lira reafirma o compromisso com a coesão interna. O plano de trabalho conjunto inclui “a defesa da democracia, dos avanços do Governo Lula, o combate à extrema-direita e a reaproximação do partido com as bases sociais, além de propostas voltadas ao desenvolvimento econômico e à justiça social em Caruaru”.
O documento firmado entre os grupos destaca ainda a importância da abertura do partido para todas e todos, o fortalecimento do diálogo com diferentes correntes políticas da cidade e o compromisso com a reeleição do presidente Lula em 2026.
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (27) a recomendação da renovação antecipada dos contratos de quatro distribuidoras de energia. São elas: EDP São Paulo, Equatorial Maranhão, CPFL Piratininga e Neoenergia Pernambuco. As quatro somam 10,5 milhões de consumidores.
As recomendações foram aprovadas nos termos dos votos das relatoras, Agnes Costa e Ludimila Lima, que seguiram o parecer da área técnica da agência de que as concessionárias cumpriram todos os requisitos para renovação e antecipação dos novos contratos, conforme o Decreto 12.068/2024. A decisão final cabe ao MME (Ministério de Minas e Energia), que tem até 30 dias para decidir e convocar para assinatura do contrato. As informações são da Agência Infra.
Divergência O diretor Fernando Mosna apresentou votos divergentes para incluir, como critérios adicionais para renovação, a análise dos expurgos (interrupções excluídas dos cálculos regulatórios) e de outros três indicadores: percentual de obras atrasadas, índice de satisfação do consumidor e tempo médio de atendimento a demandas emergenciais. Ainda considerando esses critérios, ele votou para renovar, por motivos distintos, as concessões da EDP SP, Equatorial MA e CPFL Piratininga.
Por outro lado, Mosna votou contra a renovação da Neoenergia Pernambuco, por descumprir dois dos critérios adicionais por ele propostos, uma vez tem percentuais acima da média nacional de obras atrasadas e de tempo médio a atendimento de emergências.
A EDP São Paulo e a CPFL Piratininga têm concessão até 2028. Já a Equatorial Maranhão e a Neoenergia Pernambuco, até 2030. Com a renovação, elas terão o contrato por 30 anos adicionais a partir da data de vencimento, mas já ficarão sujeitas aos novos termos contratuais a partir de 30 dias da assinatura do aditivo com o MME.
A deputada estadual Socorro Pimentel (União), líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, divulgou nota nesta terça-feira (27) explicando a orientação para que a base governista obstruísse a sessão plenária. Segundo ela, a decisão foi uma resposta à tentativa de atropelar a ordem de tramitação de projetos relevantes e reafirma o compromisso com o respeito às regras, à institucionalidade e à equidade no tratamento das matérias em pauta. Confira a nota na íntegra:
A liderança do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco exerceu plenamente sua legitimidade ao orientar a bancada governista a obstruir a sessão plenária desta terça-feira (27). A iniciativa foi uma resposta firme e necessária diante de mais uma tentativa de atropelar a ordem de tramitação de matérias relevantes, reafirmando o compromisso da base aliada com o respeito às regras, à institucionalidade e à equidade no tratamento de todos os projetos em pauta.
É fundamental que todas as matérias recebam o mesmo grau de atenção e prioridade, desde a sabatina do indicado pelo Governo do Estado para administrar Fernando de Noronha até a análise do empréstimo de R$ 1,5 bilhão, que tem impacto direto no desenvolvimento de Pernambuco.
Nosso gesto de hoje não foi de confronto, mas de afirmação. Acreditamos que o Parlamento deve ser o espaço por excelência do diálogo democrático, onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, e onde a harmonia entre os Poderes seja preservada com responsabilidade e espírito público.
O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, exerce um papel institucional de grande relevância. Esperamos e confiamos que sua liderança siga sendo instrumento de mediação, construção de consensos e defesa dos interesses do povo pernambucano.
A bancada governista permanece aberta ao diálogo e seguirá trabalhando incansavelmente por um Pernambuco mais justo, moderno e eficiente.
Deputada Socorro Pimentel Líder do Governo na Alepe
Caro Magno, Tenho acompanhado sua série de entrevistas em Brasília e, hoje, me chamou a atenção a entrevista de Carlos Siqueira, do PSB. Segundo o atual presidente do PSB, que logo será substituído por João Campos na direção do partido, o PSB não aceitará que Lula faça com Alckmin o que João fez com o PT ao negar a vaga de vice na disputa majoritária. A roda do tempo, muitas vezes, nos recoloca nos mesmos locais e, às vezes, em posições alternadas. Particularmente, tive o prazer de conhecer o Dr. Geraldo Alckmin e o considero um dos homens mais íntegros e competentes da política. Torço para que ele ocupe sempre a melhor posição no jogo da política, porque pode até ser bom para ele, mas é muito melhor para o Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta terça-feira (27) indicar o desembargador Carlos Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1), para a vaga reservada à Justiça Federal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Já a vaga do Ministério Público ainda não foi definida, segundo o blog apurou com três fontes que acompanham de perto as discussões nos bastidores.
A expectativa é a de que a indicação de Brandão seja publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira em edição extra. O desembargador ainda precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e e ser aprovado pelo plenário da Casa. As informações são do Jornal O Globo.
Brandão era considerado o favorito para a vaga da Justiça Federal e contou ao longo da disputa com o apoio do governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), e do ministro do STF Kassio Nunes Marques, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas próximas eleições presidenciais.
O desembargador foi indicado para a vaga aberta em janeiro do ano passado com a aposentadoria de Assusete Magalhães.
Conforme informou o blog, a demora de quase sete meses do presidente da República em definir os próximos ministros do STJ prejudicou as pretensões de uma candidata à vaga da Justiça Federal: a desembargadora Marisa Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que completa 70 anos no próximo dia 8 de junho.
A Constituição Federal estabelece que só podem ser nomeados ministros o STJ pelo presidente da República “brasileiros com mais de 35 anos e menos de 70 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal”.
A virtual eliminação de Marisa deixou para Lula a escolha dos dois outros dois candidatos da lista tríplice do STJ e que não corriam o risco de serem “eliminados” pela idade: Brandão e a desembargadora Daniele Maranhão, ambos do TRF-1, sediado em Brasília, que possuem, respectivamente, 60 e 58 anos.
Segundo integrantes do governo ouvidos reservadamente pelo blog, Lula decidiu indicar Brandão antes do aniversário de Marisa para não passar a impressão de que intencionalmente descartou a candidata, com quem chegou a se reunir em São Paulo, em março, durante as comemorações do aniversário da ex-prefeita Marta Suplicy.
O presidente da República também quis afastar as especulações no STJ de que poderia devolver a lista com a virtual eliminação de Marisa, para que um terceiro nome fosse incluído. “Lula resolveu o problema de devolver a lista”, diz um ministro do STJ com bom trânsito no Palácio do Planalto.
As duas listas tríplices formadas no tribunal foram enviadas ao Planalto em outubro do ano passado – uma para representante da Justiça Federal, outra para representante do Ministério Público. As vagas foram abertas com a saída de duas mulheres – Laurita Vaz (que se aposentou em outubro de 2023) e Assusete Magalhães (que deixou o tribunal em janeiro de 2024).
Demora do presidente foi alvo de queixas no STJ A equipe da coluna conversou ao longo dos últimos dias com seis ministros de diferentes alas da Corte, que se queixaram reservadamente da demora do presidente da República em resolver a questão.
“A demora tem gerado certa perplexidade. Ainda que o presidente possa ter ficado frustrado por seu candidato não haver entrado na lista, não se compreende o que ele pretende atingir com isso”, opina um ministro ouvido pelo blog, em referência ao fato de o candidato de Lula, o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, ter ficado de fora da lista.
Apesar do lobby do Palácio do Planalto, Favreto não conseguiu em outubro do ano passado o mínimo de 17 votos necessários na votação sigilosa conduzida pelo STJ para definir a lista, o que irritou o presidente da República.
Lula não se esquece de que Favreto foi o responsável pela decisão que determinou a sua soltura em julho de 2018, no auge da Lava-Jato, mesmo não sendo o relator do caso e em pleno plantão do Judiciário.
Faixa de Gaza No STJ, a avaliação é a de que a escolha para a vaga do Ministério Público também criou dores de cabeça para Lula, o que respingou na escolha da Justiça Federal, travando as duas indicações.
“O problema não é a lista dos desembargadores federais, e sim a do MP, porque depende de uma composição política”, concorda outro magistrado.
Conforme informou o blog, para definir um nome para a vaga do MP, Lula precisa resolver o impasse em torno da candidatura da procuradora de Justiça de Alagoas Maria Marluce Caldas Bezerra, que consta na lista do Ministério Público. Como nesse caso a solução passa por um consenso num dos estados brasileiros em que a disputa política é mais acirrada, no STJ o imbróglio fez com que Alagoas ganhasse o apelido de “Faixa de Gaza”.
Maria Marluce é tia do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC – aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), filiado ao PL e arquirrival do clã Calheiros no tabuleiro político alagoano. JHC havia sinalizado que migraria para o PSD de Gilberto Kassab, mas acabou mudando de estratégia e agora avançou nas conversas com o PSB – até agora, no entanto, não deixou formalmente o partido de Bolsonaro.
Prestes a deixar a presidência nacional do PSB após quase onze anos, o pernambucano de Bom Conselho, Carlos Siqueira, de 70 anos, atribui a mudança a uma “renovação geracional”. Neste final de semana, ele passará o bastão do partido ao prefeito do Recife, João Campos, que tem 31 anos. Siqueira, que sucedeu o pai do gestor, o ex-governador Eduardo Campos (1965-2014), ressaltou que a reoxigenação é necessária na política e criticou explicitamente o PT por não renovar seus quadros.
“É preciso dizer que João nunca pediu para ser presidente. Eu que tive uma conversa com ele e defendi uma mudança geracional. Me sinto honrado por ter servido ao PSB, onde estou há 35 anos, como presidente, primeiro secretário de Miguel Arraes e de Eduardo. Mas não quero me perpetuar aqui. João tem disposição, ele aceitou o desafio para o qual foi convocado, porque ele tem extrema capacidade. Estou esperançoso de que ele leve o PSB para renovar a esquerda brasileira, hoje um campo que tem muita carência de lideranças jovens”, afirmou Siqueira, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
“Quando se olha no panorama de 2026, você vê na direita os governadores Romeu Zema, Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado, entre outros. Na centro-esquerda, que não tratou de fazer uma renovação, só se vê o presidente Lula. Acho que a dificuldade de renovar está no PT. Quando Eduardo saiu pré-candidato, a candidatura dele saiu a fórceps, porque a então presidente Dilma Rousseff interferiu tanto. As dificuldades políticas que passamos foram muito grandes, insufladas pelo governo Dilma e por gente do PT. Infelizmente, teve o acidente. Essa resistência aqui é só do PT. Claro que eles são um partido grande, apoiamos eles, mas é preciso ver gente de outras áreas”, disparou.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, prepara-se para passar o comando da sigla para o prefeito do Recife, João Campos, neste final de semana. Todavia, não se furta a opinar sobre os rumos do partido no futuro, cravando que os socialistas não formarão uma federação com o PT. A hipótese foi levantada pelo líder petista na Câmara dos Deputados, José Guimarães, mas não encontraria eco no outro lado.
“Não vamos abrir uma discussão sobre essa federação. Tivemos vários problemas por conta disso na formação das chapas em 2022. Temos conversado com Cidadania e PDT, que são partidos afins, que aceitam uma federação com regras democráticas, onde um partido não mande no outro. Conhecendo como conhecemos os parceiros do PT, isto é impossível. Vamos apoiar a reeleição do presidente Lula, se ele for candidato. Estaremos no campo em que sempre estivemos. Não pelos cargos, que temos poucos, mas porque temos lado”, disparou Siqueira, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
O dirigente lembrou ainda que, na eleição passada, a proposta de federação com os petistas havia sido posta à mesa, com apoio de seus correligionários, mas que também foi rechaçada – e o tempo teria lhe dado razão. “Fui pressionado e fiquei contra a federação com o PT. Não sou contra federação, mas fui contra a proposta apresentada pelo PT, resisti bravamente e todos hoje me dão razão. Não chamaria a proposta de indecente, mas de antidemocrática. Nos colocaria como partido subalterno, e um partido que se coloca nessa posição perde o sentido de existir”, criticou.
Sobre as diferenças entre os partidos, Siqueira lembrou que ambos sempre estiveram juntos nas disputas presidenciais, à exceção de 2002, quando os socialistas lançaram Anthony Garotinho, e 2014, quando o ex-governador Eduardo Campos concorreria ao Planalto, trajetória interrompida pelo acidente aéreo que o vitimou.
“O PT é um partido parceiro, do nosso campo, mas somos diferentes. Somos um partido de centro-esquerda com diferentes características. Por exemplo, na Venezuela, condenamos a fraude nas urnas radicalmente. Não podemos fazer concessão a ditadura nenhuma. Defendemos o socialismo com liberdade, política, religiosa, com pluralismo político e cultural. Não podemos nos confundir com ditadura, também condenamos o que acontece na Nicarágua. E o governo e o PT fizeram corpo mole. Na questão do Peru, também fomos críticos, porque não é razoável dar refúgio a alguém envolvido em corrupção. Não é bom para a imagem do governo, da esquerda, de ninguém. Esses três casos são ruins, porque, apesar de termos essa posição, também nos afeta”, concluiu.
Em meio aos constantes rumores de que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) poderia ser retirado do posto numa eventual chapa à reeleição do presidente Lula (PT), para dar lugar a uma sigla de maior densidade, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, reagiu. Ele classificou a possível mudança como “uma desfeita” com seu partido, o primeiro a declarar apoio ao petista em 2022. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, ancorado pelo jornalista Magno Martins, Siqueira afirmou que Lula “sequer sabe se contará com os partidos de centro para a reeleição”.
“Seria uma injustiça não apenas com o PSB, mas com o próprio Geraldo, que é o vice que todo presidente sonharia ter. Leal, respeitado, conciliador, eficiente, capaz e de uma ética extraordinária. Ele veio de outro campo (PSDB), trazido pelo PSB quando o PT sequer tinha partidos de centro apoiando Lula. O presidente sequer sabe se contará com esses partidos que acha que irá contar. Eles estão no governo, mas nenhum se comprometeu a apoiar candidatos da nossa frente. O PSB foi e é leal, e nem condiciona isso aos cargos que tem no governo, que já foram até mais. Por isso, não acho razoável uma mudança dessas”, disparou Siqueira.
Para o dirigente, mesmo a estratégia de lançar Alckmin ao governo de São Paulo dependeria da vontade do próprio vice-presidente. “Acredito que quem já foi governador por quatro mandatos não pretende voltar ao cargo. E ele precisaria ser ouvido, se quer continuar ou, de repente, disputar em São Paulo. De todo modo, não aceitar a permanência de Alckmin na vice seria uma desfeita com o PSB, absolutamente. E isso não é apenas uma posição minha como presidente, mas de todo o partido”, concluiu.
Em entrevista à CNN, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que qualquer “vingança” contra ela acaba por mirar “contra o futuro do Brasil” e que não vai se “encolher” diante de ataques.
“Você se sente agredida; porém, não intimidada. Não me senti em nenhum momento intimidada por aquelas atitudes. Tudo o que eles querem é falar alto, bater na mesa e falar grosso”, afirmou Marina ao CNN 360°, nesta terça-feira (27).
Ao falar em “atitudes”, Marina se referia às discussões ocorridas nesta terça em sessão em que participava na Comissão de Infraestrutura do Senado. As informações são da CNN Brasil.
Na ocasião, Marina reagiu após o presidente do colegiado ironizar a sua “educação” e dizer que ela deveria se pôr “no seu lugar” e deixou a audiência após um senador afirmar que podia respeitá-la como mulher, mas não como ministra.
Os episódios foram protagonizados pelos senadores Marcos Rogério (PL-RO) e Plínio Valério (PSDB-AM), respectivamente. Antes, a ministra já havia discutido com Omar Aziz (PSD-AM).
Marina havia sido convidada à comissão para prestar esclarecimentos sobre estudos para a criação de unidades de conservação marinha na região da Margem Equatorial, no Norte do país, onde há interesses pela exploração de petróleo.
“Mas, as pessoas começaram a ir por um caminho de puxar uma discussão muito estranha, de dizer que, na demolição que foi feita no Senado no licenciamento ambiental, a culpa é minha”, afirmou.
Na semana passada, o Senado aprovou mudanças nas regras de licenciamento ambiental para empreendimentos, aumentando as competências dos estados e simplificando licenças.
Em dado momento das discussões nesta terça, Omar Aziz disse a Marina, apontando a “intransigência” da ministra: “a culpa da lei de licenciamento aprovada é da senhora.”
“Você vai votar porque você tem convicção no que está votando ou porque quer se vingar de alguém? E essa vingança é contra a ministra Marina Silva ou contra o futuro do Brasil?”, indagou a ministra.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, opinou, nesta terça-feira (27), que o cenário ideal para o partido nas eleições de 2026, na Paraíba, seria lançar uma candidatura própria ao Governo do Estado. A condução, no entanto, caberá, segundo Siqueira, ao governador João Azevêdo (PSB). A declaração foi feita em resposta à pergunta do jornalista Heron Cid, no Podcast Direto de Brasília, retransmitido pelo programa Hora H, da Rádio POP FM 89,3 e Rede Mais Rádios.
“Ele é o condutor da sua sucessão, ele é o governador do Estado e, hoje, também já eleito presidente do PSB no Estado da Paraíba. Portanto, ele tem o direito de examinar as condições, se tem ou não uma candidatura própria do PSB. Seria o ideal. Mas quem tem que examinar isso é o governador”, afirmou.
Carlos Siqueira também revelou que o partido está incentivando Azevêdo a disputar o Senado Federal em 2026, mas pede uma chapa proporcional com condições de eleger dois ou três deputados federais.
“Nós estamos incentivando a candidatura dele a senador da República. Acho que ele será um grande senador dentro dessa enorme contribuição que ele dá ao Estado da Paraíba. O que estamos pedindo ao governador é uma boa chapa de deputado federal que eleja, no mínimo, dois ou três deputados federais, porque esta também é a prioridade do PSB: ampliar a sua bancada na Câmara e no Senado”, revelou Siqueira.
O presidente nacional do PSB disse que o partido tem “orgulho” da gestão do governador João Azevêdo, pelo desempenho nas áreas de saúde, educação, inovação e tecnologia.
No meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, relembrou como foi surpreendido com a missão de comandar o partido após a morte de Eduardo Campos. “Nunca me passou pela cabeça ser presidente nacional do PSB”, afirmou. Segundo ele, a escolha ocorreu a apenas três dias da eleição interna, após a rejeição ao nome do então vice-presidente da sigla.
Siqueira contou que, embora nunca tenha disputado uma eleição, foi visto como o único capaz de unificar a legenda num momento de luto e instabilidade. “Assumir um partido depois de Eduardo Campos não foi fácil. Mas me senti honrado porque o conjunto do partido, por unanimidade, escolheu meu nome”, disse. Ele está há dez anos à frente da sigla e será sucedido oficialmente por João Campos neste domingo (1º).