Destravando imbróglio

Ao custo de R$ 380 milhões, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – sob a forma de aumento de capital de modo a possibilitar que a Empresa Suape Complexo Portuário possa fechar a operação com recursos próprios – o governo de Pernambuco está resolvendo um dos seus maiores imbróglios relacionados ao Porto de Suape e às empresas Van Oord Serviços de Operações Marítimas Ltda (Van Oord) e Atradius Dutch State Business (Atradius DSB), cuja repercussão internacional exigiu parecer do Ponto de Contato Nacional para as Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais.

Ele começou em 2013, quando o então governador Eduardo Campos não chegou a um acordo com o governo federal (gestão Dilma Rousseff) da época sobre o pagamento dos serviços de dragagem. Gerou-se um contencioso e a Van Oord acionou as garantias do governo dos Países Baixos, que lhe pagou a dívida, mas cobrou do Brasil. Com a crise das finanças, Pernambuco ficou inadimplente e a questão chegou ser fator de travamento nas negociações do Brasil para acesso à OCDE. As informações são do colunista do Jornal do Commercio, Fernando Castilho.

Com dinheiro em caixa devido à recuperação de suas contas desde 2020, o governo de Pernambuco voltou à mesa de negociação fechando um acordo para que a empresa holandesa (que já tinha feito 85% do serviço) faça, em cinco meses, para finalizar os 15% restantes, justamente a parte mais complicada: os esbarros de pedra no leito do mar. Ele se comprometeu a usar uma nova tecnologia que reduz os danos ambientais que acabaram virando uma nova pendência, desta vez no Brasil com as ONGS Associação Fórum Suape Espaço Socioambiental, Conectas Direitos Humanos, a Colônia de Pescadores Z8 – Gaibu e a Both ENDS.

Com o acordo internacional (última ação do engenheiro Roberto Gusmão no comando da Suape) foi possível – com a concordância da empresa em retirar as ações movidas no exterior – enquanto o Estado se comprometeu a quitar o valor histórico com deságio. Menos um problema para governadora eleita Raquel Lyra que assume dia 1º de janeiro.

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O presidente da Câmara de Arcoverde, Luciano Pacheco (MDB), convocou, há pouco, pela TV LW, a população para o lançamento do livro “Os Leões do Norte”, na próxima quinta-feira, às 19h, no plenário da Casa.

Durante o anúncio do evento, Pacheco destacou a importância da obra, de minha autoria, que resgata a trajetória de 22 governadores de Pernambuco. “É um livro de cabeceira para quem gosta de política e do social, para conhecer a história de Pernambuco”, completou.

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Em meio a uma crise sem precedentes no plano internacional, entre o Brasil e os Estados Unidos, a maior potência mundial, com riscos de fechamentos de empresas no Brasil e o fim de milhares de empregos, chega a notícia de que o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, comemora seu aniversário de forma completamente fora de contexto, em Mykonos, na Grécia, com as maiores autoridades.

Que acinte! Quem está pagando essa conta? Rueda e seus convidados ilustres parecem não ter a menor noção da crise que o Brasil vive. De costas para o Brasil real, da fome e da miséria, Rueda dá a exata noção da sua insensibilidade social: é como viver no seu gueto, no seu país de ficção.

Com um agravante sério: Rueda é o único presidente de partido que é um lobista partidário, porque no fundo, no fundo, não tem mandato, nunca teve, sempre questionado pela relação com o próprio Luciano Bivar.

Para ser mais claro: muitos membros do partido parecem se sentir extremamente incomodados, enquanto ele se mostra indiferente, muito a vontade diante deste escárnio. Dá a impressão que ele reina num Brasil da mamata.