De bigu com a modernidade

Tank 300: a ‘arma’ da GWM na ‘guerra’ dos SUVs híbridos off-road

A chinesa GWM pôs na última sexta (4) no ‘front’ do mercado brasileiro de SUVs o seu novo ‘carro de combate’: o Tank 300 Hi4T. E com a pretensão de vencer a guerra — ou, nesse caso específico, liderar o segmento de utilitários-esportivos on ou off-road na faixa de preços de R$ 300 mil para cima. Bem, o Tank 300 Hi4T demonstra, já de cara, capacidade de estratégia: mais de 250 brasileiros fizeram pré-reserva sem ao menos vê-lo ou sequer saber seu preço. E a meta era negociar 100 unidades. Com isso, só nesse processo arrecadou R$ 1,8 milhão. Bem, para acabar com a curiosidade: quem o reservar até o dia 30 de abril (mediante pequena entrada) vai pagar R$ 333 mil. O Tank 300 é do tipo híbrido plug-in (exige uso de tomada elétrico) e tem motor 2.0 turbo com 394 cavalos de potência, com torque de 76,4 kgfm.

Mesmo com suas 2,6 toneladas, vai de 0 a 100 em 6,2 segundos. Com nove marchas, faz 14,5km por litro na estrada e 12,5 na cidade, com os dois motores em funcionamento. O motor elétrico permite uma condução urbana bastante suave e garante pelo menos 100km de autonomia, obtida na regeneração de energia na redução da velocidade e frenagens. O SUV híbrido plug-in da GWM combina um motor 2.0 turbo a gasolina com um motor elétrico dianteiro, entregando 394 cv de potência e 750 Nm de torque. Sua bateria de 37,1 kWh garante autonomia elétrica de até 75 km (pelo padrão Inmetro) ou 106 km (pelo padrão WLTP). Com tração 4×4 (modos 2H, 4H e 4L), 9 modos de condução e condução semi autônoma nível 2+, o Tank 300 estabelece um padrão diferenciado de performance e segurança no segmento.

Ele lembra alguns off-roads que já estão no mercado, mas tem algo a mais: anda no asfalto, na lama e em outros tipos de terreno com o mesmo desempenho e com o conforto de um carro de luxo. Mas além de toda força, o Tank 300 tem um diferencial: é confortável. Não existe a possibilidade dele bater em um buraco ou qualquer outro obstáculo e passageiros e motoristas sentirem “a pancada”. Tem três camadas de vidro e de borrachas no fechamento de suas estruturas, para reduzir o ruído do motor e do próprio deslocamento do carro.

Strada e Argo lideram vendas em março – A Fiat encerrou o mês passado com dois modelos entre os mais vendidos do país. A Strada permanece na liderança, com 10.254 unidades emplacadas e 5,5% de market share, e o Argo conquistou a segunda colocação, com 8.248 emplacadas e 4,5% de market share. A Fiat segue como líder absoluta do mercado brasileiro, com 21% de market share e 38.875 unidades emplacadas em março, mais de 8 mil à frente da segunda colocada. Além da Strada, a Fiat também se destacou com outra picape, a Toro, que vendeu 3.629 unidades. Com isso, a Fiat lidera entre as picapes com 39,5% do segmento. No segmento hatch, além da conquista do Argo, o Mobi também foi destaque no mês de março. O modelo registrou 4.682 emplacamentos, colocando a Fiat na liderança da categoria, com 28,7% de segment share. A marca também liderou em vans, com a Fiorino sendo o veículo comercial mais vendido do mês, com 1.732 unidades e 77,2% entre as B-Van. 

O novo Mustang GT manual – A Ford revelou a primeira imagem externa do Mustang GT com transmissão manual, depois de divulgar um teaser da manopla do câmbio com a placa numerada que personaliza cada exemplar da edição limitada de 200 unidades. A nova foto, com o ícone visto de cima, indica que ele está mais próximo de chegar ao mercado. As faixas esportivas que percorrem toda a carroceria evidenciam as proporções clássicas com capô longo e traseira curta do Mustang. A transmissão manual é mais um item “raiz” para quem aprecia o prazer de dirigir e a emoção de se conectar de forma mais direta com a máquina. O novo modelo é mais uma inovação da sétima geração do Mustang, que comemorou 60 anos e continua sendo a expressão máxima do “muscle car”.

Kwid 2026: veja mudanças e preços – Ainda estamos em abril, mas a Renault já anunciou a linha 2026 do compacto Kwid. São poucas novidades. Todas as versões saem de fábrica com mais dois alto-falantes na coluna C e uma entrada USB-C no lugar da tomada de 12V. Mas o Kwid 2026 perdeu alguns itens importantes. É o caso do rádio Continental, com Bluetooth, USB e entrada auxiliar, que deixou de ser oferecido na versão de entrada Zen. Agora, há apenas preparação para som. Além disso, a variante Intense perdeu as calotas que simulavam rodas de liga leve e agora tem as mesmas peças do Zen. Quanto às versões oferecidas, o antigo Pack Intense Biton sai de cena e dá lugar à inédita variante Iconic. A configuração tem detalhes externos pintados em amarelo (incluindo pontos da grade e frisos dos retrovisores) e rodas de liga leve de 14’’ escurecidas. A versão topo de linha Outsider recebeu detalhes em amarelo e trocou os protetores laterais das portas por adesivos. O motor é o mesmo 1.0 flex de até 71 cv e torque de 10 kgfm

Veja os preços e versões 

Kwid Zen: R$ 78.410

Kwid Intense: R$ 81.620

Kwid Iconic: R$ 85.0220

Kwid Outsider: R$ 85.140

Cronos ganha, enfim, atualização estética – O sedã compacto Cronos, o mais barato do país, finalmente vai ganhar sua primeira reestilização. Fabricado na Argentina há sete anos, ele terá uma forte remodelação da dianteira, segundo as primeiras imagens (ou meras silhuetas) divulgadas pela Fiat.

Os farois são Full LEDs, com uma assinatura luminosa de ponta a ponta – mas esse mimo só deve ser oferecido nas versões mais caras, obviamente. No ano passado, Cronos foi líder desse segmento com 44,4 mil emplacamentos, ou mais da metade da participação do mercado específico — e bem acima do HB20. 

Audi confirma a chegada do A6 e-tron – A Audi do Brasil vai trazer o inédito Audi A6 e-tron ao país. O novo modelo 100% elétrico da marca das quatro argolas é o segundo construído na Plataforma Elétrica Premium (PPE), possui uma nova bateria que oferece uma autonomia total de 445 quilômetros, de acordo com o Inmetro, e carregamento de 10% a 80% em apenas 21 minutos. Além disso, o modelo conquistou um recorde impressionante: ele se tornou o veículo mais aerodinâmico da história da fabricante, com coeficiente de arrasto (Cd) de 0,21. O A6 e-tron é também o primeiro modelo da plataforma com um conceito de piso plano. Ele mede 4.928 milímetros de comprimento e 2.137 milímetros de largura, com uma distância entre eixos de 2.946 mm. O modelo Sportback tem 1.487 milímetros de altura. O modelo chega no início do segundo semestre.

Yamaha lança novas MT-03 e MT-07 – As novas motos da Yamaha MT-03 e MT-07 enfim desembarcam no Brasil. As “naked”, como são chamadas aquelas que não têm quase nenhuma carenagem, são do segmento de entrada de média cilindrada e custam, respectivamente, R$ 34 mil e R$ 58 mil. As versões ganham painel digital, com boa conectividade com smartphone, e embreagem mais leve (assistida e deslizante, que evita trancos ao engatar as marchas, mesmo que o piloto solte a alavanca com rapidez). A MT-03 vem para concorrer com a Honda CB 300F Twister. Ela também ganhou novos faróis, com LDRs em LED divididas em dois segmentos e acima do farol (também de LED). O painel 100% digital com tela de LCD disponibiliza informações sobre velocidade, tacômetro, indicador de marcha, marcador de combustível, temperatura e relógio. A MT-07 só desembarca em maio, para enfrentar a Honda CB 650R.  O painel da nova MT-07 é de TFT de cinco polegadas, que também pode ser alterado entre os modos diurno e noturno e, como vantagem, mostra o mapa das ruas direto na tela, por meio do aplicativo Y-Connect — o que permite que o piloto se oriente olhando direto no painel.

Linha 2025 da SYM Cruisym – O scooter SYM Cruisym 150, da Dafra, chegou com algumas mudanças — como mais potência e tecnologia. Esse modelo, vale lembrar, representa 55% das vendas de scooter. O motor de 149,6cm³ com 2 válvulas evoluiu para 4 válvulas, ganhando 2cv de potência — e agora fica com 14,3 cv. O torque também foi melhorado de 1,22 kgfm para 1,38 kgf.m. O 150 agora contará com freios ABS de duplo canal, painel full digital LCD colorido. controle de tração,carregador USB e iluminação em LED etc. O preço especial de lançamento será de R$ 19.290 + frete, inferior ao preço praticado nos scooters de 160cc dos principais concorrentes. 

Preço médio do diesel cai após 8 meses – A mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que o diesel comum no país teve em março valor médio de R$ 6,50, registrando baixa de 0,31% na comparação com a média do mês imediatamente anterior. É a primeira vez desde junho de 2024 que se registra uma queda no preço do combustível. Já o tipo S-10 registrou preço médio de R$ 6,56 no terceiro mês de 2025, após queda de 0,61% na mesma comparação. Para o tipo S-10, a última baixa registrada havia sido em setembro. Após sucessivos meses apresentando alta, o preço do diesel mostrou uma pequena queda.

Porém, ao olhar individualmente para cada região, é possível ver comportamentos diferentes para o preço de ambos os tipos do diesel. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do país em março foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 7,07, após baixa de 0,14%, e R$ 6,93, após aumento de 0,29%, respectivamente. A maior alta regional registrada para o preço médio do diesel comum foi no Centro-Oeste, onde o valor médio do combustível subiu 0,76%, sendo vendido a R$ 6,62. Em contrapartida, a maior baixa entre as regiões foi no Nordeste. Os motoristas nordestinos viram o preço médio do combustível cair 0,91%, chegando a R$ 6,53. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em março também foi do Acre: R$ 7,87, após uma alta de 0,77% ante fevereiro. Em Pernambuco foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 6,37, após redução de 1,85% no valor do combustível no estado.  

Os jovens e os carros elétricos – Pesquisa da consultoria Economist Impact em 15 cidades dos cinco continentes feita a pedido da Nissan comprova o que já se imaginava, que os jovens estão mais abertos aos veículos elétricos. Na verdade, essa preferência por pessoas de 18 a 30 anos vai aumentar pelo menos 50% nos próximos dez anos. O estudo inclui moradores de São Paulo e de lugares como Bangkok, Londres, Los Angeles, Melbourne, Cidade do México etc. Os jovens urbanos têm conhecimentos sobre as novas tecnologias de eletrificação e metade dos pesquisados deixa claro que elas vão influenciar em suas escolhas de mobilidade. O levantamento também mostra que um terço dos 3,7 mil participantes espera dirigir um veículo elétrico próprio — sendo que a maior demanda aparece nas cidades emergentes. “A constatação sobre a preferência das gerações mais jovens pelos veículos elétricos reforça o trabalho contínuo da Nissan em matéria de eletrificação e seu compromisso com soluções sustentáveis, para satisfazer necessidades em constante mudança”, ressaltou a montadora.

Segundo a pesquisa, 57% dos jovens que vivem em centros urbanos estão dispostos a mudar seus hábitos de transporte para reduzir sua pegada de carbono, enquanto que aqueles que vivem em cidades emergentes veem as preocupações ambientais como um tema urgente para suas escolhas de mobilidade. A Nissan estima que a porcentagem de proprietários de veículos elétricos entre os pesquisados aumente dos 23% atuais para mais de 35% na próxima década. Nas cidades emergentes, 44% dos entrevistados prevêem dirigir seu próprio elétrico nos próximos cinco anos, em comparação com os 31% das cidades desenvolvidas.

Buracos no asfalto: como reduzir riscos e prejuízos – Seis das dez piores rodovias do Brasil estão localizadas no Nordeste. Figuram no ranking os estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte com as PE-545; PE-096; PE-177; PB-400; PB-066 e RN-118. Enfim: a maior parte de suas estradas é regular, ruim ou péssima. Do total de 29.802km avaliados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), apenas 13,3 km estão em ótimas ou boas condições contra os 16,4 mil km em qualidade mediana ou inferior. A característica também é observada nos estados da região: dos nove, somente Alagoas, Pernambuco, Piauí e Sergipe não tiveram mais de 50% de suas rodovias no grupo das três piores. Por isso, elencamos aqui os efeitos dessa calamidade de gestão nos seus veículos. Afinal, danos causados por buracos podem afetar severamente os componentes mecânicos, além de causar acidentes.

  • Juliano Caretta, especialista da DRiV, lembra que os buracos estão entre as principais causas de avarias e acidentes de trânsito. Mais do que um simples incômodo ao dirigir, eles podem causar danos reais aos veículos, gerar prejuízos financeiros e, ainda, comprometer a segurança dos motoristas. Por isso, é importante adotar uma condução segura e responsável ao se transitar em vias esburacadas. Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV, referência global em soluções para o mercado de reposição, alerta para as causas e consequências desse problema e indica as principais atitudes para enfrentá-lo.
  • “Na batalha entre carros e buracos, infelizmente estes últimos levam vantagem”, comenta Juliano Caretta. Desde pneus e rodas danificadas, problemas de alinhamento, até a quebra de componentes da suspensão e de direção, incidentes do tipo podem afetar demais itens, como o sistema de escape, coxins do motor e do câmbio, além de pôr em risco a segurança ao dirigir.
  • Como prevenção, Juliano reforça alguns hábitos que contribuem para a redução de danos: “Manter a agenda de revisões periódicas é fundamental. Peças desgastadas ou avariadas perdem sua funcionalidade e não oferecem mais a proteção esperada em condições adversas. 
  • Amortecedores, componentes de suspensão e direção devem estar em dia, assim como faróis e limpadores de pára-brisa, para permitir a melhor visibilidade em quaisquer condições de viagem. 
  • Evitar rodar com excesso de peso no carro, assim como manter os pneus devidamente calibrados contribui com o funcionamento do sistema de amortecimento e reduz chances de avarias”.
  • Além disso, é importante redobrar a atenção ao trafegar, principalmente em situações de risco, como durante e após uma chuva intensa. Nesses casos, a visualização de um buraco fica mais difícil e se torna uma ameaça oculta. Caretta recomenda reduzir a velocidade, permitindo que, dessa forma, haja tempo hábil para se evitar um possível impacto. 
  • Não havendo essa possibilidade, o ideal é tirar o pé do acelerador, segurar firmemente a direção e passar sobre o obstáculo em linha reta. Ao contrário do que muitos pensam, frear nesse momento pode agravar o impacto. Isso porque o peso do veículo se desloca para a dianteira, reduzindo a capacidade da suspensão de absorver o choque.

O executivo também traz dicas para identificar possíveis danos provocados após um incidente com um buraco:

  • Perda de estabilidade, excesso de balanço, ruídos, estalos e desvio forçado da direção: podem indicar danos aos pneus, rodas e sistemas de suspensão e direção.
  • Volante desalinhado: possível falha no sistema de direção.
  • Trepidação do volante: pode ser sinal de bolhas nos pneus ou rodas empenadas.
  • Ruído excessivo do motor: rachaduras e quebras no sistema de escape.
  • Vazamento de fluidos: furos ou quebras de mangueiras e conexões.

Embora não seja possível eliminar todos os riscos, manter a manutenção do veículo em dia e adotar uma direção defensiva são as melhores formas de minimizar danos ao encontrar um buraco na estrada. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

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Durante o primeiro encontro formativo de 2025 com os professores da rede municipal de ensino, a Prefeitura de Saloá, no Agreste de Pernambuco, anunciou medidas voltadas à valorização da categoria. O evento, realizado na Escola São Vicente, teve a participação do prefeito Júnior de Rivaldo (PSDB), que comunicou o pagamento dos precatórios devidos aos docentes e a distribuição de notebooks para uso pedagógico. Também foi assinada a atualização do piso salarial da categoria, em conformidade com o valor nacional.

Além dos anúncios, o encontro promoveu momentos de formação e troca de experiências entre os professores. O humorista Selma de Niêta encerrou a programação com uma apresentação voltada à descontração do público. O evento reuniu vereadores, secretários municipais e representantes da gestão, em meio a discursos de reconhecimento e um coquetel oferecido aos educadores.

Jaboatão dos Guararapes - UBS Pet Massangana

O domingo foi de chuva, mas não tirou a animação dos grupos UniTEA (União das Mães Atípicas de Muribeca) e Maternidade Amor, que realizaram uma caminhada, em Muribeca dos Guararapes, dentro da programação da Semana Municipal de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), do Programa de Políticas Públicas Sociais (PPS), coordenado pela primeira-dama de Jaboatão Andréa Medeiros.

Cerca de 100 crianças com autismo estiveram acompanhados pelas mães para uma caminhada que começou às 16h, saindo do antigo terminal dos ônibus de Muribeca e seguiu pras ruínas da Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos. Um trenzinho colorido serviu de abrigo e transporte para todas as crianças.

Tanto a UniTEA quanto a Maternidade Amor são grupos virtuais de apoio às mães de crianças com autismo. “Nossa ideia é fazer ações, como passeios e encontros, para aproximar as pessoas. A caminhada teve esse papel, como também de conscientizar a sociedade a abraçar essas mães”, disse Damona Bezerra, da Maternidade Amor.

Dulino Sistema de ensino

Um grande ato de filiação ao PSD está marcado para as 18h de amanhã, no Novohotel, no Recife. O ato será comandado pela governadora e presidente estadual do partido, Raquel Lyra, para receber os prefeitos, vice-prefeito e lideranças que decidiram deixar o PSDB, após a intervenção da Executiva Nacional no diretório de Pernambuco. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, estará presente. As informações são do blog Dantas Barreto.

Essa chegada dos ex-tucanos já era esperada, desde o dia 10 de março, quando Raquel assinou a ficha de filiação do PSD. A sigla pessedista elegeu 20 prefeitos em 2024 no Estado de Pernambuco e já tem 25, com a chegada de aliados da governadora. Com o ato de hoje, deverá ultrapassar 50 prefeituras sob seu comando.

Após a saída das principais lideranças do PSDB, o presidente da comissão interventora, deputado Álvaro Porto, está livre para montar chapas proporcionais e firmar uma aliança no campo da oposição em turno da provável candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB). Ele já avisou que o partido não faz parte mais da base aliada de Raquel.

Ontem, Álvaro Porto compareceu ao Congresso Estadual do PSB e mais uma vez afirmou essa decisão. E disse que o evento socialista era o início de uma união para 2026.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado estadual Waldemar Borges (PSB) cobrou a governadora Raquel Lyra (PSDB) pela paralisação das obras de asfaltamento da PE-87, no trecho entre os distritos de Mandacaru e Uruçu-Mirim, em Gravatá. O parlamentar relembra que a iniciativa teve início ainda no governo Eduardo Campos e foi retomada por Paulo Câmara, mas voltou a estagnar após um ato simbólico realizado por Raquel em 2023. “Essa obra não é de governo A ou B. É da população de Gravatá, especialmente de quem vive e produz em Uruçu-Mirim”, afirmou.

Confira!

Ipojuca - IPTU 2025

Do g1

Mais de 50 países já entraram em contato com a Casa Branca para pedir negociações sobre o “tarifaço” do presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (6) o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett.

Em entrevista à ABC News, Hasset não informou quais países procuraram o governo dos EUA pedindo diálogo. Mas afirmou que todos eles querem para tentar reduzir as novas tarifas que Washington anunciou na semana passada.

As novas taxas entraram em vigor ontem. Na entrevista, o conselheiro de Trump negou ainda que o “tarifaço” tenha sido uma forma indireta de o presidente norte-americano pressionar o Banco Central dos EUA a cortar as taxas de juros.

Questionado sobre por que Trump deixou a Rússia de fora das novas tarifas, Hassett alegou que o presidente norte-americano achou que isso poderia prejudicar as negociações que Washington trava com Moscou pelo fim da guerra na Ucrânia.

Também neste domingo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, falou sobre o tarifaço de Trump. Em entrevista à rede NBC News, Bessent minimizou a queda do mercado de ações e disse que não havia “nenhuma razão” para antecipar uma recessão com base nas tarifas.

Tarifas já em vigor

As tarifas recíprocas detalhadas por Donald Trump contra países que possuem relações comerciais com os Estados Unidos entraram em vigor no sábado (5).

Ao todo, o “tarifaço” de Trump atinge mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), China (34%), Coreia do Sul (25%) e Japão (24%).

A medida inclui alíquotas de 10% sobre todas as importações do Brasil.

  • “Dia da Libertação”: O anúncio foi feito pelo republicano na última quarta-feira (2), com o discurso de que os EUA ficariam “livres” de produtos estrangeiros. “É a nossa declaração de independência econômica”, afirmou o líder americano.
  • Liberdade? No entanto, Trump e integrantes de sua administração são vozes minoritárias a favor do tarifaço. Em geral, especialistas atribuem à medida uma série de efeitos negativos — tanto para a economia dos EUA quando para o resto do globo.

Quais são os argumentos a favor das tarifas?

  • Fortalecimento da indústria nacional

Trump utiliza as taxas como uma tentativa de incentivar a indústria nacional, por meio do aumento da produção e do consumo de itens locais. A ideia é que, ao priorizar produtos fabricados nos EUA, o país gere mais emprego e fortaleça a economia — embora analistas enxerguem justamente o movimento contrário.

  • Medida de barganha

O líder norte-americano também vê a estratégia como uma forma de negociar pautas de interesse dos EUA, como o aumento da segurança nas fronteiras. Logo no início do governo, por exemplo, Trump anunciou taxas contra México e Canadá (posteriormente suspensas) para barganhar maior empenho dos países contra o tráfico de fentanil — opioide sintético 50 vezes mais poderoso que a heroína.

  • Redução do déficit comercial

A imposição de tarifas pelos EUA está alinhada com as promessas do presidente de taxar seus parceiros comerciais. Os principais alvos são países com os quais os EUA têm déficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Entre eles, estão o México, o Canadá e a China. Assim, Trump espera reverter esse quadro.

  • Potencial arrecadatório

Outro possível efeito do tarifaço pode ser a elevação da arrecadação com os impostos de importação. O resultado, no entanto, vai depender de uma série de fatores, como a reação dos outros países, o volume de importação nos EUA e o comportamento do comércio no cenário global.

Quais são os argumentos contra as tarifas?

  • Pressão sobre a inflação

Especialistas destacam que a aplicação de tarifas tem potencial inflacionário, já que o custo mais alto de importação deverá encarecer a produção pelas empresas nos EUA. Consequentemente, os produtos e serviços tendem a subir para o consumidor final, pressionando o índice de preços do país.

  • Baixa capacidade de absorção pelas empresas

Além disso, há dúvidas sobre a capacidade de produção das empresas norte-americanas para atender à demanda da população em meio a uma possível queda nas importações. Ou seja, pode haver falta de insumos no mercado, o que também tem potencial para elevar preços e pesar sobre a inflação.

  • Elevação de juros

A alta da inflação pressiona o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a manter a taxa básica de juros do país em níveis elevados. Os efeitos são muitos: a economia americana desacelera mais, o dólar pode ganhar força contra outras moedas — e assim puxar a inflação em outros países.

Além disso, taxas mais altas nos EUA demandam juros elevados em outras nações para segurar a cotação do dólar. É o caso do Brasil, que acaba sofrendo pressão no câmbio e encarecimento da tomada de crédito.

  • Desaquecimento da economia

Há ainda o temor de uma recessão econômica nos EUA. Agentes do mercado avaliam que, com as tarifas, o encarecimento de produtos pode reduzir a produção e o lucro das empresas. Aliado à piora inflacionária, o receio é de que a maior economia do mundo esfrie. Esse termômetro foi sentido logo no dia seguinte ao “Dia da Libertação”, com tombo do dólar e de bolsas nos EUA, Europa e Ásia.

Caruaru - São João na Roça

Editorial do Estadão

Convictos de que a comunicação vai redimir o governo do mau desempenho nas pesquisas de popularidade, o presidente Lula da Silva e seus exegetas recorreram nesta semana a uma patranha tipicamente lulopetista: a organização de um grande ato público, planejado sob o pretexto de “prestar contas” e celebrar bons resultados, mas convertido em peça marqueteira para difundir a ideia de que o governo é bem melhor do que aparenta. De quebra, atribuiu falhas a terceiros e tentou convencer o público de que, a despeito de sua impopularidade, o demiurgo petista é a melhor opção para conquistar o voto do eleitor em 2026. Foi essa a natureza do evento “Brasil dando a volta por cima”, realizado na quinta-feira passada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O método é conhecido, mas ainda assim causa perplexidade a naturalidade com que a solenidade festiva, organizada pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, misturou atos de governo com a lógica de comitê eleitoral. Para tanto, recorreu-se a duas obsessões do lulopetismo: a comparação com o seu inimigo preferencial, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e a convicção de que Lula reinventou o Brasil, reconstruindo o que o antecessor supostamente destruiu. Com a marotagem marqueteira, Sidônio Palmeira tenta também mostrar que a comunicação – durante muito tempo apontada como a principal responsável pela crescente impopularidade de Lula – enfim melhorou.

Cumprindo o manual do novo ministro, Lula ampliou consideravelmente o número de aparições e discursos públicos; programas considerados estratégicos foram reafirmados e empacotados em peças publicitárias triunfantes; anúncios já feitos passaram a ser reeditados como novidade; por fim, diariamente difundem-se números e feitos como “marcas” da atual gestão – como se viu, por exemplo, na longa lista de realizações divulgada pela equipe de Sidônio Palmeira.

Esse investimento pesado está baseado na presunção de que os eleitores até agora foram incapazes de perceber as inúmeras virtudes do governo Lula. A chegada à Secom do marqueteiro de Lula serviria, portanto, para mostrar essas virtudes aos desatentos brasileiros. Quase três meses depois, porém, a popularidade caiu ainda mais e se estabilizou em baixa – e, para infortúnio do presidente, sua impopularidade vem crescendo inclusive em regiões e faixas do eleitorado que até pouco tempo pareciam imunes à mediocridade do governo.

Ao contrário do que pensam os petistas, contudo, a comunicação do governo está funcionando, sim, e muito bem – e é exatamente por isso que a popularidade do presidente só faz cair. O eleitorado não é bobo e já entendeu perfeitamente que o governo petista só tem a mostrar as ideias e os projetos de 20 anos atrás. Basta ver os cidadãos escolhidos para falar no evento e mostrar como suas vidas foram transformadas pelo Bolsa Família e o Farmácia Popular, além de serem exibidas supostas façanhas de outras iniciativas que se tornaram célebres em gestões anteriores do PT. Eis aí o busílis: o terceiro mandato de Lula é uma soma rançosa de velhas soluções prescritas para novos problemas.

Lula e o PT ainda acreditam numa gratidão popular que já não existe mais. Historicamente, o voto econômico explicava a popularidade dos governantes. Benefícios sociais e maior renda se traduziam em apoio eleitoral. Mas a sociedade mudou e, com ela, a lógica política. Os eleitores de hoje são mais críticos e menos fiéis. Não só passaram a ver certos programas e benefícios como um direito básico, e não como um favor digno de retribuição, como também têm ambições e expectativas que exigem novas agendas. Não basta, portanto, reciclar ideias antigas e convencer os cidadãos de que há hoje melhores indicadores econômicos do que sob Bolsonaro. É preciso mais.

A “volta por cima” pregada pela festa governista, portanto, não diz respeito a um recomeço que ilumina a expectativa para o futuro, mas tão somente revive o passado idealizado. A população percebe os “feitos” do terceiro mandato – e decididamente não gosta do que vê. Trata-se do mais grave tipo de frustração popular: aquela que é fruto da constatação de que o presidente e seu governo não têm muito mais a oferecer, porque Lula é isso aí.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Do jornal O Globo

A manifestação realizada na tarde de hoje pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu 44,9 mil pessoas. O número é um cálculo feito com base em imagens aéreas pelo grupo de pesquisa “Monitor do debate político” do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, da Universidade de São Paulo (USP), e pela ONG More in Common. A margem de erro do levantamento é de 2,2 mil pessoas para mais ou para menos.

A marca é mais que o dobro da aferição do ato realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, no 16 de março, que chegou a 18,3 mil participantes. A contagem foi realizada no horário considerado ápice da manifestação, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com o auxílio de inteligência artificial.

O mote da manifestação é pela anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro, projeto de lei na Câmara defendido por parlamentares do PL e ainda sem previsão de ser pautado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em 7 de setembro de 2022, também na Praia de Copacabana, o grupo de pesquisadores da USP e do Cebrap calculou um encontro de 64,6 mil manifestantes, um patamar que é cinco vezes maior do que aferido em março. No mesmo dia, uma manifestação na Av. Paulista reuniu 32,6 mil pessoas.

Apesar de significativamente superior ao público registrado no último ato no Rio, a presença de apoiadores do ex-presidente foi bem inferior ao registrado em fevereiro de 2024, quando 185 mil pessoas apoiaram Bolsonaro em ato em meio às investigações da PF por suposta tentativa de golpe.

Veja o público das manifestações bolsonaristas, segundo pesquisadores da USP:

  • 18,3 mil em 16 de março de 2025 – Protesto de apoiadores de Bolsonaro em Copacabana. Foi marcado pelo pedido de anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro
  • 45,7 mil em 7/09 de 2024 – Protesto de apoiadores de Bolsonaro na Av. Paulista, em São Paulo. O ato pediu o impeachment de Alexandre de Moraes e teve público abaixo do esperado.
  • 32,7 mil em 21/4 de 2024- Ato em Copacabana no feriado de Tiradentes. Foi marcado por falas de cunho religioso e ataques a Lula.
  • 185 mil em 25/02 de 2024 – Ato na Av. Paulista. Evento foi em apoio a Bolsonaro, em meio às investigações da PF por suposta tentativa de golpe.
  • 32,6 mil em 7/09 de 2022 – Manifestação na Av. Paulista convocada por Bolsonaro para impulsionar a campanha à reeleição ao Planalto.
  • 64,6 mil em 7/09 de 2022 – Manifestação em Copacabana, no Rio. O ato em homenagem ao Bicentenário da Independência virou evento de campanha à reeleição.
Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O deputado estadual Coronel Feitosa (PL-PE) participou neste domingo (7) do ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da anistia dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A manifestação reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e teve como pauta central o apelo por liberdade para os condenados.

Feitosa esteve no local ao lado da esposa, Adellie Ramos, que levou um batom como símbolo de protesto em solidariedade às mulheres detidas na ocasião. O parlamentar tem feito menções frequentes ao tema na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco e também em suas redes sociais, onde divulga nomes e imagens de presas envolvidas nos atos.

“Lotamos a Paulista! É isso aqui que incomoda tanto a esquerda. Essa capacidade de mobilização, esse apoio popular voluntário e pacífico ao presidente Jair Bolsonaro. 2026 está chegando!”, afirmou o deputado durante o evento.

Toritama - Prefeitura que faz

Um jovem morreu, no início da tarde de hoje, na piscina olímpica do Clube Náutico Capibaribe, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas, mas, ao chegarem ao local, o rapaz, identificado como Luiz França Ferreira Neto, já estava sem vida.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. O delegado Adyr Martens de Almeida esteve na área da ocorrência, assim como o comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, coronel Rogério Coutinho.

França era do Curso de Formação e Habilitação de Praças (CFHP) do Corpo de Bombeiros Militar, aprovado no último concurso da corporação. De acordo com testemunhas, ele buscava um desempenho de alto nível nos treinos, de modo que praticava, por conta própria, exercícios para melhorar a capacidade de prender a respiração — chegando a permanecer mais de três minutos debaixo d’água.

Em nota à imprensa, a Polícia Civil de Pernambuco informou que vai investigar o caso. Ainda, mencionou que o Corpo de Bombeiros está oferecendo todo o suporte necessário à família neste momento de dor.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Do UOL

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, hoje, em manifestação na avenida Paulista, em defesa da anistia dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, onde reciclou a declaração que fez quando se tornou réu por tentativa de golpe de Estado e disse que violação à democracia foi sua derrota na eleição de 2022.

O que aconteceu

Apesar da temática do evento ser o perdão aos acusados de participarem dos atos golpistas, Bolsonaro pouco falou sobre o assunto nos quase 25 minutos em que discursou. Na maior parte do tempo, o ex-presidente defendeu a própria inocência e uma eventual candidatura nas próximas eleições. “Eleições 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, escancarar a ditadura no Brasil. Se o voto é a alma da democracia, a contagem pública do mesmo se faz necessária”, afirmou.

O voto no Brasil é seguro e auditável, como já mostraram relatórios do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TCU (Tribunal de Contas da União). Desde 1996, início da utilização da urna eletrônica, nunca houve fraude comprovada.

Ex-presidente também disse que não houve “ato preparatório” para um eventual golpe, apesar de já ter admitido que “discutiu hipóteses” com militares. “O primeiro movimento para um estado de sítio, de defesa, é convocar os conselhos. Nenhum conselho foi convocado, então, nem ato preparatório houve”, declarou.

Ato era “teste de força”

Após o protesto esvaziado no Rio e com o assunto travado na Câmara, a estratégia do bolsonarismo é mostrar que a anistia tem força nas ruas. Apesar da pressão bolsonarista, os caciques da Câmara sinalizam que a anistia não é prioridade. O presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) tem focado em outros assuntos, como a comissão que vai discutir a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês, e foi alvo de alguns dos discursos no ato deste domingo.

Fotos mostram que o ato ocupou os dois lados da avenida por cerca de dois quarteirões, em frente ao Masp até o parque do Trianon. Ainda não há estimativa do número de participantes.

Pesquisa mostra que maioria dos brasileiros rejeita proposta de anistia. Levantamento Genial/Quaest publicado hoje mostrou que 56% acham que os envolvidos no 8 de Janeiro devem continuar presos. Já 34% defendem que eles sejam soltos: 18% acreditam que eles nem deveriam ter sido presos e 16% pensam que devem ser soltos porque já estão presos há tempo demais.

Sete governadores foram à manifestação. Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Wilson Lima (PL-AM), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Mauro Mendes (União-MT) posaram ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro em foto divulgada pelo líder da bancada evangélica na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Cláudio Castro (PL) havia confirmado presença, mas cancelou após fortes chuvas desabrigarem centenas de pessoas no Rio. Mais de 300 pessoas tiveram de deixar suas casas em Angra dos Reis, onde o volume de chuva em dois dias foi mais que o dobro da média para o mês inteiro.

Ratinho Júnior (PSD) disse que não iria, mas apareceu. Depois de almoçar com Bolsonaro em Curitiba na sexta-feira, o governador paranaense falou que não poderia vir ao evento porque viajaria aos Estados Unidos. Ontem, ele participou do lançamento de um livro junto com o presidente do PSD, o ex-governador Gilberto Kassab, como mostrou a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo.

Ronaldo Caiado lançou pré-candidatura à Presidência na sexta, dois dias antes de dividir palco com Bolsonaro. Tanto o ex-presidente quanto o governador goiano estão atualmente inelegíveis. Decisão da Justiça Eleitoral de Goiás de dezembro passado condenou Caiado a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder político, mas ele ainda pode recorrer da decisão.

Reunião de governadores acontece em meio a disputa por protagonismo na direita. Com Bolsonaro inelegível, os nomes de vários dos presentes hoje na manifestação têm sido aventados como eventuais substitutos. O mais competitivo, segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje, é o governador paulista Tarcísio de Freitas — que tem repetido, em público, que não será candidato ao Executivo federal no ano que vem.

O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, participou na noite da última sexta-feira (5) da reabertura do Beco de Laura, espaço cultural que passou por obras de revitalização. Com nova iluminação e pinturas que estampam versos de poetas locais nas paredes, o beco foi reinaugurado em um evento marcado por forte presença popular e celebrações ligadas à identidade do município.

Durante a cerimônia, Fredson destacou a importância de preservar os símbolos culturais de São José do Egito, conhecido como a “Terra da Poesia”. Acompanhado de secretários, vereadores e lideranças comunitárias, o prefeito entregou troféus simbólicos a poetas cujas obras agora fazem parte da paisagem do local.

A noite também contou com apresentações da banda de pífanos de Riacho do Meio e declamações feitas pelos autores dos versos pintados. A iniciativa foi coordenada pela Secretaria de Cultura, sob liderança do poeta Márcio Rocha. Com a reforma, o Beco de Laura passa a funcionar como espaço de memória e de encontro da comunidade com sua produção artística.

Do jornal O Globo

Governadores, políticos e líderes da direita e próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam hoje, na Avenida Paulista, São Paulo, novo ato. O mote, segundo a organização, é pela anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro, projeto de lei na Câmara defendido por parlamentares do PL e ainda sem previsão de ser pautado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Bolsonaro chegou à manifestação por volta das 13h45, acompanhado de aliados. A expectativa é que dez pessoas discursem durante o ato. A manifestação começou às 14h com a execução do hino nacional. Bolsonaro estava no trio elétrico acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do governador de Minas Gerais Romeu Zema, e parlamentares como a senadora Tereza Cristina (PP-MS).

Os organizadores divulgaram em listas no dia anterior confirmando a presença de 117 políticos da direita ou próximos ao ex-presidente. Além de Bolsonaro estão em São Paulo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente do PL Valdemar Costa Neto, além de sete governadores, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), senadores, deputados federais e estaduais, e vereadores da capital e do interior do estado.

Antes do ato, Valdemar Costa Neto reiterou que Bolsonaro é um “fenômeno” e que todos estão na Paulista para trabalhar pela anistia. Apesar da inelegibilidade do ex-presidente até 2030, Valdemar insistiu que o ex-presidente é o único candidato nas eleições de 2026.

— Todos nós vamos fazer esse trabalho. Queremos anistia. Vamos trabalhar para isso. É por isso que estamos fazendo esses encontros — disse Valdemar, afirmando que o ato de hoje não é sobre a eleição de 2026. — Primeiro nós precisamos ver como é que fica a situação do Bolsonaro. Mas eu tenho certeza que o Bolsonaro vai ser candidato. Tenho certeza.

O cacique do PL também comentou a pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, apontando que 67% dos eleitores não querem Bolsonaro como candidato:

— Para nós é o Bolsonaro o candidato. É o melhor. Para nós não têm outra opção. Tem que ser o Bolsonaro. E eu tenho certeza que ele vai conseguir isso ainda. Nós vamos trabalhar muito para conseguir isso.

Outra pesquisa divulgada neste domingo foi a Quaest, publicada inicialmente pelo colunista Lauro Jardim. Segundo o levantamento, 56% dos entrevistados defendem que “os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro” devem “continuar presos por mais tempo cumprindo suas penas”. Entre os entrevistados, 34% acham que eles nem deveriam ter sido presos ou “já estão presos por tempo demais”.

Cinco presidenciáveis

Antes mesmo do ato na Paulista, o ex-presidente posou para algumas fotos com políticos da direita. O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que hospedou Bolsonaro no Palácio Bandeirantes, publicou uma imagem ao lado do aliado e outros seis governadores em seu perfil nas redes — Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM), Ratinho Júnior (PR) e Mauro Mendes (MT). O governador do Rio, Cláudio Castro, que havia confirmado participação, se ausentou devido às chuvas no estado, mas postou um vídeo nas redes sociais citando seu apoio “à causa (da anistia)”.

Caiado afirmou que veio à manifestação porque é um movimento nacional pela “justiça”, e afirmou ser um dos cinco presidenciáveis presentes hoje na Paulista. O governador goiano lançou na última sexta-feira sua pré-candidatura ao posto pelo União Brasil, em um evento em Salvador.

— Não tem sentido essa situação que leva a um sentimento de total descompasso com aquilo imputado em relação às penas. O Estado não pode vingar, ele tem que julgar. Então este é o momento de julgar com equilíbrio, com apoderação. É a hora de nós caminharmos para pacificar o Brasil.

Ele afirma que sua pré-candidatura à presidência não fragmenta a direita.

— Olha, hoje aqui nós estamos em Caiado presidenciável, Zema presidenciável, Ratinho presidenciável, Tarcísio presidenciável, Bolsonaro presidenciável. Hoje nós somos cinco. Não fragmenta a direita, mas é a realidade. Essa realidade vai trabalhar.

Já o mineiro Romeu Zema (Novo) voltou a fazer acenos a Bolsonaro e minimizou a fragmentação de candidatos:

— A proposta da direita é muito semelhante. Eu já disse que eu quero somar com o projeto Brasil. Em Minas nós fizemos a diferença e eu quero estar contribuindo. E a definição (sobre a candidatura) vai ser feita mais adiante. Nós estamos mostrando aqui hoje que estamos juntos, unidos, sete governadores. Como eu falei, eu quero contribuir com a direita, com o Brasil. A posição para mim é secundária, eu quero contribuir e ajudar.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ausente no ato realizado há poucas semanas no Rio de Janeiro, posou ao lado de outras mulheres, como a mulher do governador de Goiás, Gracinha Caiado.

O deputado Nikolas Ferreira, que divulgou na quinta-feira um vídeo sobre a Anistia e que rendeu mais de 50 milhões de visualizações em dois dias, destacou a força de convergência do ex-presidente, mesmo inelegível, em reunir nomes da direita:

— Que bom que ele tem conseguido ser um líder de convergência. São quase 10 governadores, centenas de deputados, senadores unidos. E isso tem mostrado que o cara que está inelegível tem mais força política do que o atual presidente.

Varal de mártires e trap

Nas primeiras horas da manifestação, apoiadores do ex-presidente já faziam volume na Avenida Paulista, mesmo sem a presença de nenhuma autoridade. Nas placas, pedidos de anistia e o uso do batom como “símbolo de resistência”. “Cuidado ao usar essa arma, te condena há 14 anos” diziam placas com o objeto.

A referência é a condenação de Débora Rodrigues dos Santos, responsável por pichar a estátua que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de um “varal de mártires” com imagens de pessoa presas por tentativa de golpe, a manifestação também contou com músicas originais. Uma delas, um trap. “Não houve golpe, nem tentativa de golpe, só tinha mulheres”, dizia a letra. Músicas em sertanejo e pop com a mesma temática também foram tocadas.