Daniella afivela mala para voltar ao PP

Por Blog do Luís Tôrres

A senadora Daniella Ribeiro já está na porta do PP para voltar a casa após deixar o PSD. O retorno da senadora seria o mais provável. Mas ela teria mais tempo pra decidir. Só que a discussão sobre quem vai ficar no comando da federação União Brasil e PP na Paraíba foi um catalisador do movimento. O que ela vai fazer após voltar ao PP aí é outro assunto…

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O Vaticano disse, ontem, que o Papa Francisco não celebrará a missa de Páscoa no domingo, na Praça São Pedro. O motivo da ausência do pontífice são questões de saúde. Francisco delegou o arcipreste emérito da Basílica Vaticana e vigário emérito para a Cidade do Vaticano, cardeal Angelo Comastri, para a solenidade.

As demais celebrações da Semana Santa foram distribuídas entre integrantes do Vaticano. A Missa Crismal de quinta-feira Santa será comandada pelo cardeal italiano Domenico Calcagno. A liturgia da Paixão de sexta-feira Santa será conduzida pelo cardeal Claudio Gugeroti, atual prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais. Já o cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, irá presidir a liturgia da noite do Sábado.

O papa ficou internado no hospital Gemelli, em Roma, por 38 dias por causa de uma bronquite que evoluiu para pneumonia dupla. Essa condição é especialmente séria para o pontífice, que já teve uma parte do pulmão removida. Retornou ao Vaticano em 23 de março depois da mais grave crise de saúde de seus 12 anos de papado.

Dulino Sistema de ensino

Por Manoel Guimarães – especial para a Folha de Pernambuco

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou que a empresa aérea Voepass, que deixou o Brasil após um acidente aéreo, poderá ser incorporada a outra companhia. “Ela está dialogando com empresas do Brasil e internacionais. Quem sabe possa ocorrer essa incorporação”, revelou, em entrevista ao podcast ‘Direto de Brasília’, apresentado por Magno Martins.

Deputado licenciado, Silvio fez uma defesa de seu partido, o Republicanos, que vem sendo questionado pelo governo federal após votar pelo projeto da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro. “O Republicanos foi um dos partidos da base que mais votou nas pautas do governo. Estamos unidos nas pautas de interesse do País”, afirmou o ministro. Confira abaixo a entrevista:

A Câmara conseguiu as assinaturas para o projeto que dá anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos deputados que assinaram, 55% são de partidos da base do governo, inclusive do seu partido, que contribuiu com 25 assinaturas do Republicanos. Como o senhor vê isso?

Essa não é uma pauta do Brasil. A pauta do Brasil é o combate à criminalidade, a retomada de obras estruturantes, é fazer com que o País cresça, se desenvolva, gere emprego e renda. O presidente do partido, Marcos Pereira, é um democrata, tem espírito público, respeita a posição dos parlamentares, e nós temos que aguardar qual será o encaminhamento do presidente Hugo Motta em relação a votar essa urgência. Acho que é muito importante que a gente possa fazer um grande diálogo com o Supremo Tribunal Federal (STF), com muita serenidade.

O ex-ministro Marco Aurélio escreveu um artigo defendendo que essa matéria é completamente inconstitucional…

Exato, esse é um tema que não cabe ao Parlamento brasileiro. Ninguém pode anistiar ou não alguém. Se eu estivesse exercendo o mandato de deputado federal, não assinaria. Eu iria defender, como tenho defendido, que esse debate tem que ser feito no Poder Judiciário. Acho que houve excessos nas tipificações de algumas penas, essas têm que ser revistas. E penso que o presidente Hugo Motta e o presidente Davi Alcolumbre terão muita serenidade de poder construir essa pauta no Congresso. É uma pena que a principal pauta da oposição hoje não seja econômica ou social, é uma pauta de anistiar muitos que atentaram contra a democracia brasileira.

Em algumas votações importantes, os deputados da base votaram contra o governo. Não é hora do Marcos Pereira dar um puxão de orelha nesse pessoal?

Todos os partidos de centro têm posições ideológicas diferentes. Essa é a beleza da democracia. Um partido tem que ser democrático, respeitando as posições. O mais importante é que todas as vezes que o governo precisou votar as matérias de interesse econômico e social, como o Pé-de-Meia, o Minha Casa Minha Vida, o arcabouço fiscal, em todos esses temas ele teve apoio da bancada do Republicanos. Na anistia, o partido está dividido, o que faz parte do processo.

Não é estranho partidos da base votarem contra o governo?

O Republicanos foi um dos partidos da base que mais votou nas pautas do governo, só atrás do MDB. Isso significa que estamos unidos nas pautas de interesse do País. A pauta da anistia não é uma pauta do governo do presidente Lula, é um tema de setores da sociedade que de certa forma buscam um tensionamento com o STF e querem usar essa pauta da anistia como uma bandeira política.

O presidente Hugo Motta é do seu partido. Tem conversado com ele? Ele está disposto a colocar essa matéria em votação?

O presidente Hugo não trabalha sob pressão. Ele tem tido muita serenidade, muito equilíbrio na condução da Casa. Ele vai ouvir todos os líderes partidários e vai respeitar a vontade da maioria. Temos que aguardar essa reunião. Tenho certeza de que o presidente Hugo sempre estará em defesa da democracia e do fortalecimento das instituições, e ao final se construirá uma solução conjunta que fortalecerá o Congresso Nacional.

Como o senhor avalia as pesquisas que vêm apontando para a alta reprovação do governo Lula? O que está acontecendo?

Pesquisa é um retrato do momento. Se você lembrar em dezembro de 2021, todas as pesquisas davam o ex-presidente Bolsonaro com uma rejeição entre 55% e 60%. Ele terminou a campanha com 44% de rejeição. Isso significa que o governo tem muito tempo para se recuperar. As pesquisas internas já mostram que o governo começou a melhorar a aprovação nesses últimos 15 dias, porque tem o que apresentar. Estou muito confiante de que o governo vai terminar o ano muito fortalecido. E chegaremos em 2026 com um conjunto de ações para apresentar ao povo. Agora, precisamos avançar na agenda do ajuste fiscal, equilibrar contas públicas, melhorar a comunicação, fazer um movimento dos próprios ministros cada vez mais andarem o Brasil mostrando as entregas, ampliar o diálogo com prefeitos e governadores, porque tem muita coisa boa para mostrar.

Um dos calos do presidente reside em setores em que ele ainda não conseguiu convencer, como os evangélicos…

Concordo integralmente. Quem mais defende o segmento evangélico é o governo do presidente Lula, mas precisa ampliar o diálogo. Tenho conversado com líderes evangélicos, com presidentes de igrejas, e eles reconhecem que o presidente que mais fez pelo segmento evangélico foi o presidente Lula. Mas por conta de algumas pautas de costumes que não tiveram o apoio dele, terminou se criando uma narrativa de que o presidente Lula era contra o segmento evangélico e que não dava atenção.

Outro erro grave teria sido na questão do Pix?

A comunicação foi muito errática naquele movimento. O próprio governo faz essa reflexão hoje, tanto que houve uma queda de quase 15% nas pesquisas por conta daquele processo, da falta de comunicação feita naquele momento. Eu não teria revisto, teria mantido a posição em relação ao Pix, porque ali o governo estava protegendo a sociedade brasileira. Mas a questão foi revista e agora naturalmente o governo precisa rever a comunicação quando for anunciar qualquer programa ou projeto para o País.

Sobre a fusão da Gol com a Azul, ocorreria uma concentração do mercado e poderia prejudicar o consumidor? Como o governo tem acompanhado isso?

Tenho dúvidas sobre essa fusão. Hoje, 98% da movimentação da aviação está nas mãos da Azul, da Latam e da Gol. Esse é um processo que não depende de mim, depende do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas neste momento, não vejo uma possível fusão como benéfica para o País. Porque acho que quanto mais companhias aéreas no Brasil, melhor. Conseguimos construir uma linha de crédito de R$ 4 bilhões, que Azul, Latam e Gol sinalizam fazer operações de crédito, e a nossa expectativa é que essas empresas poderão se organizar financeiramente, pagar dívidas, comprar aeronaves, fazer requalificação de aeronaves existentes, para que não se tenha a necessidade dessa fusão

E a Voepass, que deixou de operar no Brasil após aquele acidente aéreo. Eles podem voltar?

Vamos ter possivelmente uma reunião na primeira semana de maio, eles querem apresentar um plano estratégico de fortalecimento da Voepass. Só vamos autorizar qualquer operação de retomada de voos na hora que eles puderem apresentar um plano de reestruturação da companhia. Aliás, a Voepass também está dialogando com companhias aéreas de fora do Brasil. Quem sabe possa acontecer uma incorporação da Voepass a alguma companhia aérea, seja do Brasil ou internacional.

Faltam muitos meses para a eleição, mas temos nomes cotados para disputar o Senado, entre eles o seu. Como tem trabalhado isso?

Agradeço por todas as manifestações de apoio e de carinho que a gente vem recebendo em relação a disputar um mandato de senador. Mas nossa principal eleição agora é ajudar o Brasil. O presidente Lula me confiou a responsabilidade de assumir o Ministério de Portos e Aeroportos, é o maior desafio da minha vida. Tenho trabalho das 7h à meia noite todos os dias, estamos andando o Brasil, fazendo as entregas que o País precisa. E essa não é ainda uma pauta da sociedade. 2026 nós vamos discutir na hora certa. Não vou dar nenhum passo sem ouvir o presidente Lula, até por gratidão a ele. Mas se você me perguntar se eu me sinto preparado para disputar o Senado, eu me sinto preparado para esse desafio.

Dá para cravar essa pré-candidatura então?

Estou com a cabeça muito boa. Posso ficar no Ministério e ajudar na coordenação da campanha do presidente, andando o Brasil com ele. Posso ser candidato à reeleição para deputado federal, para ajudar no projeto do fortalecimento do Republicanos, que deve eleger mais de 60 federais. Digo que o Republicanos vai trabalhar para estar na chapa majoritária e disputar a eleição. Como dizia o nosso Marco Maciel, quem tem tempo não tem pressa

Tem alguma concessão para ser anunciada nos próximos dias?

Estamos anunciando no mês de maio cinco novas concessões nos estados do Rio de Janeiro e do Amapá. Esse ano queremos fazer vinte leilões na B3, e mais vinte em 2026. Vai dar um investimento de quase R$ 20 bilhões. Estou muito animado, tivemos um crescimento de investimentos internacionais no setor portuário nos últimos três anos de quase 30%. O mundo hoje quer o Brasil para poder prover investimentos.

O senhor conseguiu entregar o Voa Brasil, mas parece que há dificuldades em expandir esse programa. Como têm sido as tratativas?

Esse programa tem um impacto de atender até 25 milhões de aposentados no Brasil, que podem comprar passagens até R$ 200. Até ontem já foram quase 40 mil aposentados no Brasil viajando. Isso toca minha alma, toca meu coração, a quantidade de depoimentos que recebi, e até mostrei ao presidente Lula. Estamos dialogando com o ministro Camilo Santana (Educação) para construir essa modelagem do Voa Brasil para alunos do Prouni, mas esse processo está em análise no ministério. Infelizmente, a gente não tem condições de ofertar essa passagem para toda a sociedade brasileira.

O senhor deu uma declaração muito dura sobre a governadora Raquel Lyra, de que em Pernambuco ela não tem uma obra com o DNA dela, que tudo é do governo federal. O senhor poderia explicar melhor isso?

Fui muito verdadeiro e transparente. Goste-se ou não do presidente Lula, é muito bom poder governar com ele. Se pegar no governo passado, Pernambuco praticamente não teve uma obra do governo federal. Foram três ou quatro obras de continuidade. Naqueles quatro anos, foram investidos R$ 3,5 bilhões em Pernambuco. No governo do presidente Lula, através do PAC, nós temos quase R$ 20 bilhões. A governadora Raquel Lyra está tendo o privilégio de governar com o presidente Lula. Mas vamos lá: a duplicação da BR-423, a conclusão da BR-104, as barragens e adutoras, os seis Institutos Federais, a triplicação da BR-232, o Arco Metropolitano, os investimentos na aviação do estado, no Porto de Suape, a Transnordestina que será licitada no segundo semestre, são todas fruto de apoio e parceria com o governo do presidente Lula. Então, qualquer governador de Pernambuco que governar com o presidente sem dúvida tem uma atenção diferenciada. Tanto que ele já autorizou para Pernambuco quase R$ 5 bilhões de empréstimos pelo BNDES.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Dois pesos, duas medidas

O Tribunal de Contas do Estado, que atua no controle externo da administração pública, adotou medidas divergentes entre as eleições suplementares de Ipojuca, em 2017, e a de Goiana, que está marcada para o próximo dia 4. Em meio à disputa entre os candidatos Célia Sales, Carlos Santana e Olavo Aguiar, há oito anos, em Ipojuca, a Corte emitiu um Alerta de Responsabilização ao então prefeito interino Ricardo José de Souza (apoiador de Santana).

Foram impostas recomendações baseadas na Lei de Responsabilidade Fiscal, nas quais a função de interino é restritiva quanto à habilidade de realizar gastos públicos. O que também afastaria o risco de uso da máquina pública durante o pleito. Já na eleição suplementar deste ano, em Goiana, o mesmo procedimento não se repete.

O alerta emitido para Ipojuca, em 2017, vetava o aumento de despesas pessoais ou ordinárias, salvo quando fosse  de direta aplicação de lei federal. Proibia o início de novas obras de engenharia, “salvo por excepcional emergência e com comunicação prévia à inspetoria externa do TCE”.

Também orientava o gestor a não assumir novos compromissos financeiros. Uma forma de evitar uma “herança” danosa à administração do prefeito a ser eleito. Tal compromisso só poderia ocorrer com a anuência do próprio Tribunal. O prefeito interino de Ipojuca foi orientado, ainda,  a não realizar pagamentos excepcionais (atrasados ou  reconhecimentos administrativos de direitos controversos) ou não programados a servidores e fornecedores, salvo os decorrentes de decisão judicial.

E, por fim, o TCE alertou para as consequências da não adoção das cautelas recomendadas. Enfatizou que, uma vez contrariadas, o gestor não poderia alegar, posteriormente, desconhecimento do tema, ficando sujeito às eventuais penalidades da rejeição das contas e multas no período de julgamento das contas anuais.

A ausência de um alerta semelhante, em Goiana, abriu um flanco. O prefeito interino do município, Eduardo Batista (Avante), no cargo há pouco mais de três meses, foi denunciado, em representação com pedido de medida cautelar por suspeita de irregularidades na contratação milionária de servidores.

Os contratos, em caráter de emergência, foram fechados sem licitação e sem divulgação no Portal da Transparência. Os gastos superam R$ 18 milhões por mês em áreas estratégicas, como saúde, educação e políticas públicas. Os seis contratos estão centrados em duas empresas e, de acordo com as denúncias acatadas pela Diretoria do Controle Externo do TCE, ferem princípios constitucionais da administração pública.

POSTURA BRANDA – O TCE, em decisão do conselheiro Rodrigo Novaes, acatou em parte as recomendações da sua Diretoria de Controle Externo do órgão, e abriu Auditoria Especial para investigar o caso dos contratos milionários. Em postura mais branda, entretanto deixou de impor, como em Ipojuca, medidas preventivas, que poderiam blindar os cofres do município de prejuízos. O cumprimento do alerta emitido para Ipojuca, em 2017, foi acompanhado pela Diretoria de Controle Externo, a mesma que atuou agora no caso das denúncias de irregularidades na gestão Eduardo Batista.

Silvinho no núcleo duro – Tão logo acabou o meu podcast “Direto de Brasília”, em parceria com a Folha de Pernambuco, na última quarta-feira, o ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, saiu em disparada para uma reunião com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto. Aliás, Costa passou o tempo todo durante a entrevista enviando mensagens ao ministro, que chegou a perder o raciocínio numa resposta ao jornalista cearense Felipe Clisman, da Rede de Notícias ANC, formada por 52 emissoras no Ceará. Isso demonstra que Sílvio é, hoje, peça importante no núcleo duro do Governo.

Sem previsão de alta – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue tendo boa recuperação depois de passar por cirurgia para desobstruir o intestino e reconstruir a parede abdominal no domingo. Boletim médico divulgado, ontem, informa que o ex-chefe do Executivo está sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Os médicos disseram que Bolsonaro deve continuar fazendo pequenas caminhadas e exercícios respiratórios. Recomendaram que as visitas permaneçam restritas à família e informaram que ele permanecerá internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sem previsão de alta.

Intestino preso – Bolsonaro vinha escondendo dos aliados e da própria família que não estava tão bem de saúde, conforme me confessou ao final do podcast em Brasília, na quarta-feira da semana passada. Na verdade, seu intestino estava super preso, mas ele não quis contrariar a família. Quando esteve no meu podcast, dois dias antes de ser internado e passar por uma cirurgia de 12 horas, estava, na verdade, há quatro dias sem ir ao banheiro, segundo um aliado bem próximo.

Líder do PL no podcast da próxima semana – O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), confirmou, ontem, sua presença no meu podcast “Direto de Brasília”, em parceria com a Folha de Pernambuco, da próxima quarta-feira. Pastor evangélico, Sóstenes está no seu terceiro mandato federal e como líder foi responsável pela recente mobilização na Casa que alcançou, em tempo recorde, as 257 assinaturas necessárias ao requerimento para colocar em discussão e votação, em caráter emergencial, o projeto de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 22.

CURTAS

NOVA FASE – Na condição do novo presidente estadual do PSDB, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, teve, ontem, mais uma reunião em Brasília com o presidente nacional da legenda, Marconi Perillo. Na pauta, estratégias que possam atrair novos filiados com vistas ao fortalecimento do partido em Pernambuco.

PE NA ROTA – Pernambuco estava na agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na semana seguinte ao roteiro interrompido no Rio Grande do Norte, na sexta-feira passada, em razão de fortes dores abdominais, o que provocou uma cirurgia de emergência em Brasília com 12 horas de duração.

A RAZÃO – O que se diz em Brasília é que o petardo que o ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) deu na governadora Raquel Lyra, afirmando que ela se apodera nas obras federais, foi em reação ao movimento do Governo de aliciar prefeitos do Republicanos para o PSD.

Perguntar não ofende: É verdade que Marília Arraes já admite, em particular, disputar o Senado na chapa de Raquel?

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

A reforma do Imposto de Renda (IR) cria um constrangimento moral para o país, forçando uma discussão na sociedade sobre a desigualdade tributária, disse nesta quarta-feira (16) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, o ministro disse que o projeto enviado ao Congresso há cerca de um mês baseia-se na justiça social.

Para o ministro, a busca pela redução das desigualdades sociais por meio do pagamento de tributos pelos mais ricos deixa os opositores sem argumento para se contrapor à reforma do Imposto de Renda.

“Acredito que criamos um constrangimento moral no país. O que está sendo dito? O que está errado? A gente está a fim. Dá para melhorar? Óbvio! Você tem uma ideia melhor? Até agora não apareceu”, declarou Haddad, dizendo que o governo está aberto a contribuições que melhorem o projeto. As informações são da Agência Brasil.

Na avaliação de Haddad, o constrangimento moral de ser retratado como defensor da desigualdade tem inibido inclusive a proliferação de fake news sobre as mudanças no Imposto de Renda. Inclusive porque a proposta tem impacto fiscal zero e não fará o governo arrecadar mais, apenas redistribuirá renda.

“Quando bota uma coisa na mesa, a primeira coisa que acontece do lado de lá é o cara falar: ‘como posso mentir para a população?’ E ficou todo mundo: ‘o que a gente faz com esse projeto?’ Nem fake news estão conseguindo fazer”, acrescentou o ministro.

Andar de cima
O ministro comparou a tributação dos super-ricos com o caso do morador de uma cobertura que não paga condomínio. “Eu diria que [a lógica do projeto] é quem ganha muito, começa a pagar alguma coisa, para a gente desonerar quem ganha até R$ 5 mil. Lá no andar de cima, na cobertura, não vai doer se o cara começar a pagar condomínio”, justificou Haddad, ao responder se a lógica da reforma seria tributar mais quem ganha mais e desonerar quem ganha menos.

O governo propõe a isenção de IR a 10 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês e o aumento do desconto para 5 milhões que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Em troca, pretende aumentar o IR para quem ganha a partir de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano) e introduzir uma alíquota mínima de 10% para quem recebe R$ 100 mil mensais (R$ 1,2 milhão por ano).

Atualmente, cerca de 141 mil pessoas que recebem a partir de R$ 50 mil por mês pagam apenas 2% de alíquota efetiva do Imposto de Renda. Isso porque a maior parte dos rendimentos dos super-ricos vem de dividendos, isentos de tributação, ou mascarado com renda de pessoas jurídicas.

Décimo quarto salário
Haddad apresentou estatísticas sobre a desigualdade do sistema tributário brasileiro. O ministro ressaltou que, em algumas profissões, como o professor de escola pública e o policial que ganham até R$ 5 mil, a isenção equivalerá, na prática, a um décimo quarto salário.

“Quem ganha R$ 1 milhão para cima paga 2% de alíquota. O sistema tributário brasileiro é considerado um dos dez piores do mundo. Vamos combinar que quem ganha R$ 1 milhão por ano no Brasil são os super-ricos. Legal ele ganhar. Mérito dele, talento dele. Mas não paga nem 2% de Imposto de Renda, contra um policial e uma professora que paga isso”, declarou o ministro.

Programa de governo
Para o ministro, a reforma do Imposto de Renda pretende reduzir desigualdades históricas do Brasil. “Esse projeto tem um único fundamento: buscar justiça social. Não queremos arrecadar um centavo a mais, um centavo a menos. Queremos buscar uma coisa que este país demora a conquistar. Até a abolição da escravidão no Brasil foi tardia. Fomos o último país a abolir a escravidão”, destacou.

Haddad lembrou que o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva o convidou para ser ministro da Fazenda em novembro de 2022, durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 27), no Egito. Na ocasião, Haddad explicou que só aceitaria o cargo se Lula concordasse com plataformas históricas da esquerda brasileira, como a cobrança de impostos sobre os mais ricos e a revisão de benefícios fiscais a grandes empresas que aumentam as desigualdades.

“Vou resgatar o piso da educação e da saúde, botar o rico no Imposto de Renda, como o senhor falou na campanha, tem empresa com benefício que não faz nada pelo país, vamos ter que enfrentar esses caras. A partir daí, fomos construindo o que seria a política econômica”, recordou Haddad na entrevista.

Caruaru - São João na Roça

Uma família pernambucana de cinco irmãos vem enfrentando um verdadeiro pesadelo desde que um deles desapareceu, há quase um ano. O aposentado Marcus Cisneiros de Albuquerque, de 69 anos (foto à direita), tem diagnóstico de esquizofrenia e câncer. Os parentes não têm informações atualizadas sobre o estado de saúde dele e afirmam estar sem acesso ao idoso. Um dos irmãos de Marcus é o ex-assessor de Jarbas Vasconcelos, Geraldo Cisneiros, filiado ao MDB de Pernambuco e ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

Em conversa com este blog, Geraldo Cisneiros (foto à esquerda) relatou que, há cerca de um ano, o irmão o visitava, assim como aos outros familiares, quase toda semana, mas simplesmente desapareceu. Os parentes já procuraram ajuda em cinco delegacias, mas se queixam da ineficiência da Polícia Civil do Estado em ajudar a solucionar o caso. Foi preciso contratar detetives particulares para descobrir algumas informações sobre o paradeiro de Marcus Cisneiros.

Por meio dos profissionais custeados pelo grupo de irmãos, descobriu-se que o aposentado deu entrada algumas vezes na UPA do bairro de Rio Doce, em Olinda, e que o câncer já está avançado, em estado terminal, mas que Marcus não vem recebendo o tratamento do qual precisa. O idoso também chegou a ser socorrido pelo SAMU e levado para essa mesma unidade em uma das vezes em que esteve lá.

A suspeita da família é de que Marcus Cisneiros esteja sofrendo maus-tratos. “Também acreditamos que ele esteja em cárcere privado. Por meio dos detetives particulares, descobrimos um raio de localização onde ele pode estar morando. Entregamos as informações à Delegacia do Varadouro, em Olinda, mas não sabemos se as providências estão sendo tomadas. Precisamos do laudo da UPA de Rio Doce e das informações da delegacia para tentar alguma medida judicial”, explicou Geraldo Cisneiros.

De acordo com ele, Marcus Cisneiros é casado e não tem filhos. É aposentado pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desde 2004, por causa do quadro de esquizofrenia, e desde 2006 é tutelado pela esposa. “Queremos dar uma sobrevida ao nosso irmão e cuidar dele com dignidade. Precisamos saber onde ele está e em que condições, para que possamos ajudar. Mas está difícil contar com a ajuda do poder público e das autoridades”, lamentou Geraldo Cisneiros.

Camaragibe Cidade do Trabalho

O prefeito Paulo Roberto (MDB) mantém altos índices de aprovação em Vitória de Santo Antão ao completar os primeiros 100 dias de seu segundo mandato. De acordo com levantamento do Instituto Opinião, 76,7% da população aprova a gestão municipal, enquanto 17,3% desaprova e 6% não soube responder. A percepção de avanço também é expressiva: 69,7% acreditam que o município está andando para frente, 23% consideram que está parado e apenas 5,3% avaliam que está regredindo. A imagem pessoal do prefeito é considerada positiva por 81,2% dos entrevistados, negativa por 14% e outros 4,8% não opinaram.

A avaliação da administração aponta que 26,3% dos entrevistados a classificam como ótima e 34,9% como boa, totalizando 61,2% de menções positivas. Para 28%, a gestão é regular, enquanto 5,3% a consideram ruim e 4,5% péssima. Ao serem questionados sobre a expectativa para o restante do mandato, 70,4% disseram confiar que Paulo Roberto fará uma boa gestão; 14,3% afirmaram que não confiam, outros 14,3% responderam que depende e 1% não souberam opinar. Os principais motivos citados para a aprovação foram a percepção de que “a cidade está progredindo” (29,1%), os investimentos em pavimentação (17,3%) e os avanços na saúde (3,6%).

A pesquisa também identificou variações significativas entre os diferentes segmentos da população. Por faixa de renda, a aprovação é de 74,2% entre os que ganham até dois salários mínimos; 76,6% entre os que recebem entre dois e cinco salários; e 92,3% entre os que ganham mais de cinco salários. Na análise por escolaridade, 73,3% dos entrevistados com até o 9º ano aprovam a gestão, índice que sobe para 74,4% entre os que têm ensino médio e alcança 89,5% entre os que possuem ensino superior. Quanto ao sexo, 83,2% dos homens e 71% das mulheres manifestam aprovação. Na divisão geográfica, a aprovação é de 76,2% na zona urbana e de 78,6% na zona rural.

Estratificação por bairros e zona rural

Nos bairros urbanos, os maiores índices de aprovação foram registrados em Alto José Leal (92,3%), Bela Vista (88,2%), Matadouro (87,5%), Maués (86,7%), Jardim Ipiranga (90%), Iraque (100%) e São Vicente de Paula (85,7%). Figueiras aparece com 80% de aprovação. Por outro lado, os menores índices foram observados no bairro Galileia, com apenas 25% de aprovação e 50% de indecisos.

Na zona rural, três localidades atingiram 100% de aprovação: Cidade de Deus, Engenho Pitu e Oiteiro. Outras áreas com bons índices incluem Cipoal, Engenho Mocotó, Engenho Serra, Natuba e Sítio Onça (80%), além de Serra Grande (75%). A menor taxa da zona rural foi registrada no Setor 03 do Engenho Galileia, com 50% de aprovação.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O diretor superintendente do Sistema Opinião, Cacá Marthins, anunciou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (16), que deixará o cargo após dez anos à frente da emissora. Segundo ele, a decisão foi motivada por um “convite honroso de outro grupo empresarial” para assumir novas funções a partir de maio. Em vídeo publicado no Instagram, Cacá agradeceu aos colaboradores, parceiros, amigos e à família Pinheiro, proprietária do grupo, destacando o trabalho conjunto que contribuiu para o crescimento da empresa ao longo da última década. Ele informou que, em breve, revelará detalhes sobre o novo desafio profissional. Assista:

Toritama - FJT 2025

Por Blog da Folha

A governadora Raquel Lyra apresentou, nesta quarta-feira (16), ao Conselho de Administração de Suape (Consad), a indicação do advogado Armando Monteiro Bisneto para assumir a função de diretor-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. Armando foi recebido pela gestora no Palácio do Campo das Princesas e se comprometeu em ampliar os investimentos no porto com foco no crescimento econômico do Estado.

“Temos o objetivo de fortalecer o Porto de Suape, com a atração de investimentos para gerar ainda mais emprego e renda para toda nossa população. Desde o primeiro momento, temos feito investimentos e os resultados estão postos, com o maior hub de veículos do Norte e Nordeste e o sexto atracadouro público brasileiro em operação de cargas. Então agradeço a Marcio Guiot pelo empenho com que conduziu o Porto de Suape. E, agora, dou as boas-vindas a Armando Monteiro Bisneto, que conduzirá esse complexo portuário da melhor maneira possível”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

Com cerca de 20 anos de atuação em grandes escritórios de São Paulo e Brasília, Bisneto é bacharel em Ciências Contábeis e advogado tributário e empresarial. Ao longo do tempo, especializou-se em Relações Governamentais pelo Insper, em Compliance (IEL) e Direito Tributário e Finanças Públicas e Direito Legislativo (IDP).

Após reunião com a governadora, Armando Monteiro Bisneto agradeceu a oportunidade e afirmou que é tempo de potencializar os investimentos no atracadouro. “É uma honra muito grande receber esse convite. Agradeço a confiança e assumo a missão com um senso de propósito muito elevado e alinhado com os projetos do Governo do Estado. Suape é um ativo incrível que Pernambuco tem, uma plataforma de desenvolvimento que se conecta com o futuro do nosso Estado. Então, agora iremos acelerar os passos para potencializar os investimentos”, disse.

Entre os investimentos realizados no Porto de Suape, estão as obras da quarta e última etapa de restauração do molhe de abrigo, que já estão em andamento. A iniciativa será concluída em 47 meses e conta com o investimento de R$ 123 milhões, sendo R$ 73 milhões oriundos do Estado e R$ 50 milhões por meio do Novo PAC, do governo federal. O complexo ainda soma investimentos privados de R$ 74,5 bilhões desde a sua inauguração, com mais de 80 empresas em funcionamento, que geram mais de 20 mil postos de trabalho.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

A exposição “Inventário Verde da Boa Esperança” foi aberta nesta terça-feira (16), na horta da comunidade Caranguejo Tabaiares, no Recife, com uma roda de conversa entre as matrigestoras Maria Lúcia Olivier (PI) e Sarah Marques (PE), além de visita guiada e apresentações culturais. O evento marca a confluência entre as comunidades Boa Esperança (Teresina/PI) e Caranguejo Tabaiares (Recife/PE), com programação gratuita até o dia 30 de abril. A série fotográfica é assinada pelo artista piauiense Maurício Pokémon, que utilizou registros analógicos feitos entre 2017 e 2019 para destacar os modos de vida e as resistências dessas comunidades urbanas tradicionais.

Com curadoria colaborativa, a mostra integra o Circuito Funarte de Artes Visuais Marcantonio Vilaça 2023 e propõe uma reflexão sobre o cotidiano de comunidades que resistem ao avanço urbano, apostando em redes de solidariedade, turismo comunitário e preservação do meio ambiente. A exposição traz 100 imagens que dialogam com temas como agricultura familiar, identidade cultural e práticas sustentáveis. Na abertura, a força do Afoxé Omô Nilê Ogunjá e a presença da poeta e MC Adelaide deram o tom da celebração.

Além da exposição, o projeto inclui vivências entre coletivos, mutirões e oficinas de fotografia e fanzine com a comunidade. A proposta é fomentar trocas culturais e fortalecer as estratégias de resistência em territórios historicamente marginalizados. O evento é realizado com apoio dos coletivos Caranguejo Tabaiares Resiste, Não Tem Jeito (PE), Estúdio de Baixo (PI) e o Centro de Defesa Ferreira de Sousa (PI).

Com quase 530 mil indígenas, o Nordeste concentra a segunda maior população indígena do Brasil e registra um crescimento expressivo dessas comunidades nas últimas décadas. Entre 2010 e 2022, a quantidade de indígenas na Região mais do que dobrou, enquanto o registro nacional dá conta de um aumento de 89% no mesmo período, atingindo cerca de 1,7 milhão de pessoas. Os dados constam no novo boletim temático lançado nesta quarta-feira (16) Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Atualmente, o Nordeste abriga 238 etnias diferentes, revelando a diversidade cultural presente no território. Apesar do crescimento demográfico, o boletim revela que cerca de 90% da população indígena nordestina vive fora de terras oficialmente reconhecidas, um dos principais desafios para a garantia de direitos e para a preservação das tradições. Em números absolutos, são 631 terras indígenas identificadas em diferentes fases de demarcação, mas apenas 105 já foram oficialmente demarcadas.

O levantamento produzido pela unidade de estudos e pesquisa da Sudene mostra que a Bahia e Pernambuco são os estados que concentram aproximadamente 60% da população indígena do Nordeste, reforçando a importância dessas unidades federativas nas estratégias de políticas públicas voltadas para o reconhecimento territorial e o desenvolvimento social. Outro dado que chama a atenção é que 63% da população indígena nordestina vive em áreas urbanas, o que exige novas abordagens para políticas habitacionais, de saúde e de educação voltadas a essas comunidades.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a relevância do levantamento para o planejamento regional. “Entender a realidade dos povos indígenas é essencial para desenvolvermos ações que respeitem sua diversidade cultural e promovam a inclusão de forma justa. A produção desse tipo de conhecimento em forma de boletim também é parte da retomada da Sudene enquanto instituição que produz conhecimento que fundamenta decisões para promover um desenvolvimento regional com mais identidade e justiça social”, afirmou.

O boletim também chama atenção para a relação entre a existência de terras indígenas demarcadas e a redução da violência. Os dados apontam que as taxas de homicídios indígenas são significativamente menores em territórios reconhecidos oficialmente, o que reforça a importância da efetivação das políticas de demarcação para garantir não apenas o direito à terra, mas também a proteção à vida.

No campo político, o levantamento evidencia a baixa representatividade indígena nos municípios nordestinos. Nas eleições de 2024, apenas 567 indígenas se candidataram a cargos no legislativo municipal, com 87 eleitos. Para o executivo municipal, foram 14 candidatos e apenas quatro eleitos. Para a socióloga e analista da Sudene, Teresa Oliveira, o fortalecimento da representação política indígena é um passo fundamental para que suas pautas sejam efetivamente incorporadas à agenda pública.

“Houve um aumento da visibilidade das populações indígenas, especialmente nos centros urbanos, mas persiste a baixa participação desses povos nos cargos municipais, o que dificulta a criação de políticas públicas que respeitem suas especificidades culturais e sociais. É um conjunto de demandas que são tão específicas que precisam ser pensadas de uma maneira apropriada para esses povos: uma educação mais contextualizada, uma política de proteção social que leva em consideração as especificidades culturais desses povos, entre outros”, explicou.

A publicação integra os esforços da Sudene para retomar sua atuação como produtora de conhecimento estratégico sobre o Nordeste. O objetivo é subsidiar governos e instituições na criação de iniciativas que contemplem a diversidade regional e contribuam para a redução das desigualdades. Além do estudo sobre os povos indígenas, a autarquia publicou uma série de boletins temáticos que abordam diferentes aspectos do desenvolvimento regional, como comércio exterior, mulheres e os jovens nordestinos. Os documentos estão disponíveis no site da Sudene: https://www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/boletins-tematicos.

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, e o presidente do diretório estadual de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, se reuniram nesta quarta-feira (16), em Brasília, para discutir estratégias de fortalecimento do partido no estado. A principal meta é reestruturar a sigla para montar chapas competitivas nas eleições de 2026, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para a Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Segundo Álvaro Porto, o momento é de articulação e renovação interna. “Estamos prospectando quadros, conversando com lideranças e traçando caminhos para revigorar o PSDB no Estado. Neste processo, estamos trabalhando para assegurar o fortalecimento da legenda, reocupação de espaços e crescimento da representatividade”, afirmou o deputado.

Durante o encontro, também foi decidido que o Instituto Teotônio Vilela, responsável pela formação política do partido, e os programas PSDB Mulher, PSDB Jovem e PSDB Afro serão reativados em Pernambuco. A expectativa é que essas frentes contribuam para ampliar a inserção social e a presença da legenda no estado. Além disso, foram discutidas questões administrativas relacionadas à gestão partidária.