Conselho declara vitória de Maduro em meio a protestos da oposição

O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais do país deste domingo, em um pleito histórico e o mais difícil para o chavismo em 25 anos de poder. O resultado foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na madrugada desta segunda-feira, com 80% das urnas apuradas e 59% de comparecimento. Segundo o órgão eleitoral, o chavista foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos com mais de 5,1 milhões de votos, cerca de 51,2%, contra 4,4 milhões, ou 44,2%, obtidos pelo candidato opositor, Edmundo González.

O anúncio do resultado provocou denúncias de fraude por parte da oposição, que não reconheceu a contagem de votos, afirmando que uma contagem a partir de atas de votação entregues a observadores nos centros de votação da Venezuela indicava uma vitória avassaladora de González Urrutia. Líderes internacionais pediram transparência na contagem dos votos, enquanto Maduro pediu respeito ao resultado eleitoral.

Em sua primeira declaração após os resultados, o presidente agradeceu aos eleitores e afirmou ser um “homem de paz e de diálogo”, exaltando a relação de continuidade do seu governo com o de seu padrinho político e ex-presidente, Hugo Chávez.

“Tem que se respeitar a Constituição, o árbitro [eleitoral], e que nada tente manchar essa jornada extraordinário, única, atípica que vivemos. Sou um homem de paz, de dialogo, nunca jamais pensei em ocupar um cargo público de relevância, sempre me movi com muita força no espirito para lutar pela Venezuela. (…) A minha única aspiração de vida foi ser um soldado de Hugo Chávez. Neste novo mandato que vocês me deram, lhe juro que darei minha vida toda para promover toda a mudança necessária pra esta pátria ser o destino da prosperidade (…), e recuperar todos os direitos tirados pela guerra econômica”, disse Maduro.

Antes mesmo dos resultados oficiais, os dois lados da disputa se diziam vitoriosos a partir de suas próprias pesquisas de boca de urna, proibidas no país. O horário previsto de encerramento da votação, às 19h de Brasília, ainda nem havia se encerrado quando Nicolás Maduro, González Urrutia, e a principal líder opositora, María Corina Machado, usaram expressões como “estamos muito satisfeitos com os resultados”.

Maduro disse ter recebido ligações de presidentes da chamada aliança bolivariana, como da Nicarágua, Bolívia e Cuba. Por outro lado, no entanto, o resultado levantou questionamentos de parte da comunidade internacional.

O presidente chileno, Gabriel Boric, um dos principais líderes da esquerda latino-americana na atualidade, afirmou que não reconheceria nenhum resultado que não fosse verificável, e classificou os números apresentados pela autoridade eleitoral venezuelana como “difíceis de acreditar. Já o secretário de Estado americano, Antony Blinken, expressou estar preocupado se o resultado representa de fato a vontade do povo venezuelano.

As informações são do Jornal O Globo.

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Por Ricardo Corrêa
Do Estadão

Poucas horas após centenas de apoiadores de Jair Bolsonaro invadirem os prédios dos Três Poderes exigindo a queda do governo e um golpe de Estado com intervenção militar, no dia 8 de janeiro de 2023, governadores de todo o Brasil se diziam chocados. Entre eles estavam o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que usaram palavras duras para criticar aquelas ações. Neste domingo, de olho em votos de bolsonaristas, todos esses pré-candidatos em 2026 rasgaram a fantasia de defesa da democracia e pediram anistia aos condenados no ato realizado pelo ex-presidente na Avenida Paulista.

Citado como opção do PSD à Presidência em 2026, Ratinho Júnior estreou em um ato a favor da anistia neste domingo. Embora tenha ficado pouco tempo no palco, encontrou-se com Bolsonaro e deu declaração ao Estadão dizendo que há uma “inversão de valores onde a Justiça muita vezes faz uma perseguição política em vez de ter uma posição jurídica e justa”. Disse que é o que se cobrava “para ter o Estado democrático de direito” e que havia uma “causa da população brasileira” pela anistia.

No dia 8 de janeiro de 2023, dia dos atos, o tom era bastante diferente. Os agora injustiçados eram chamados por Ratinho de “terroristas” que atentavam contra a democracia brasileira. Em nota à imprensa, ele afirmou à época: “O Estado do Paraná repudia os atos terroristas ocorridos ontem (6), em Brasília. Ações desta natureza são inadmissíveis e atentam contra a democracia e o estado de direito. Somos a favor da paz e do respeito. O Paraná se coloca à disposição do Ministério da Justiça para auxiliar no que for preciso e contribuir para a rápida retomada da ordem e da paz na capital federal”.

Já tendo se lançado como pré-candidato do União Brasil à Presidência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, seguiu metamorfose semelhante após apontar o caráter golpista daquele ato. No dia 8 de janeiro de 2023, resumia assim o que acompanhou: “O que aconteceu hoje em Brasília é a tentativa da barbárie se sobrepor às nossas instituições democráticas. Algo absolutamente inadmissível, inaceitável e condenável sob todos os aspectos”. Dizia, além disso: “Não podem ser considerados patriotas aqueles que atentam contra o estado democrático de direito e se voltam contra sua própria Nação”.

Agora, porém, acha que os que cometeram tal atentado precisam ser soltos, pois as penas estão altas demais.

Tarcísio de Freitas garante ser candidato à reeleição em São Paulo para não melindrar Bolsonaro, que continua se dizendo candidato à Presidência. Mas é apontado como sucessor predileto recorrentemente pelos bolsonaristas que participam de atos como o deste domingo. Foi o único dos governadores a discursar no palco, dizendo: ”Irmãos nossos, brasileiros, perderam a sua liberdade, e por quê? O que fizeram? Será que está correto e que as penas estão razoáveis? Tá errado”. E completando que são “pessoas como nós”, que estavam “conhecendo Brasília” e “vendo o que acontecia”.

Em 8 de janeiro de 2023, Tarcísio era mais crítico, citando a violência e o que chamou de “cerceamento de direitos” representado pelos atos golpistas daquele dia: “Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em SP!”, avisava. Admite e defende, agora, a anistia.

Romeu Zema, apontado como nome do Partido Novo ao Palácio do Planalto, é hoje um dos maiores defensores da anistia. A ponto de ter lançado um clipe feito em inteligência artificial pedindo a soltura de todos os condenados e presos pelos atos antidemocráticos.

Em 8 de janeiro também os criticava, embora com menos entusiasmo que os demais: “Em qualquer manifestação deve prevalecer o respeito. É inaceitável o vandalismo ocorrido hoje em Brasília. A liberdade de expressão não pode se misturar com depredação de órgãos públicos. No final, quem pagará seremos todos nós”. A defesa de Zema agora é que, sim, os brasileiros em geral devem pagar, e não os que cometeram os atos como determinou a Justiça.

Do alto do palanque, os governadores que antes se diziam solidários ao estado democrático de direito ouviram debatedores e público gritando contra o Judiciário, falando em “ditadura da toga”, proferindo ofensas contra diversas autoridades, atacando a imprensa com notícias falsas, questionando o resultado das urnas e dizendo que não houve qualquer tentativa de golpe.

No mesmo dia em que a pesquisa Genial/Quaest mostrou que são 56% os brasileiros que defendem que os condenados continuem presos, enquanto só 18% acham que eles nem deveriam ter ser presos e outros 16% que acham que eles estão detidos a tempo demais, eles insistiram na tese de uma “causa” da população brasileira. Não por desconhecimento, mas por um mero cálculo político: estar no palanque é negativo e até incoerente com o que já disseram, mas serem cancelados pela máquina bolsonarista que controla a direita seria fatal para seus destinos políticos.

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A poucos dias do fim da validade do concurso público para professores efetivos da rede estadual, mais de 1.500 aprovados aguardam uma definição do Governo de Pernambuco sobre a renovação do certame. O prazo expira em 13 de abril, e até agora não houve posicionamento oficial sobre a prorrogação por mais dois anos, conforme previsto no edital. Em meio ao impasse, cresce a insatisfação entre os candidatos, especialmente após declarações do secretário estadual de Educação, Gilson Monteiro Filho, que entraram em conflito com o posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

Diante da incerteza, o acadêmico de Direito Aldo Rincoski Cavalcanti, membro da comissão dos aprovados, protocolou uma Ação Popular na 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, solicitando liminar para suspender o prazo de validade do concurso até que o Governo renove oficialmente o certame ou esclareça as irregularidades apontadas. Entre as denúncias estão o descumprimento de itens do edital — como o remanejamento do cadastro de reserva —, a preterição de candidatos, a renovação de contratos temporários em desacordo com orientações do TCE e a falta de transparência sobre nomeações e desistências.

A ação também questiona a ausência de divulgação de uma nova auditoria do TCE (Processo nº 24101002-0) e aponta inconsistências na contabilização das vagas. De acordo com dados do processo TC nº 24100439-, foram identificadas 8.682 vagas, 7.049 aprovados, mas apenas 4.858 foram relacionados para nomeação. O secretário Gilson Monteiro e o conselheiro do TCE, Ranilson Ramos, foram listados como testemunhas para esclarecer os critérios adotados tanto pelo Governo quanto pelo órgão de controle.

Os professores esperam que a Justiça conceda a liminar em tempo hábil, garantindo a suspensão do prazo do concurso enquanto a situação é apurada. Sem a renovação, os candidatos temem perder o direito à nomeação, mesmo diante da existência de vagas e da permanência de contratos temporários em vigor.

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Após o confronto entre Sport e Palmeiras, realizado ontem (6), na Ilha do Retiro, o Sport Club do Recife divulgou nota oficial em que manifesta repúdio à atuação da equipe de arbitragem, liderada por Bruno Arleu de Araújo. O clube aponta uma falha grave no uso do VAR em lance decisivo da partida, o que, segundo a diretoria rubro-negra, influenciou diretamente no resultado. O Sport promete acionar formalmente a Comissão de Arbitragem da CBF e cobra providências imediatas para que casos semelhantes não voltem a ocorrer.

Confira a nota na íntegra:

O Sport Club do Recife vem a público manifestar sua total e absoluta indignação diante da atuação desastrosa da equipe de arbitragem comandada pelo Sr. Bruno Arleu de Araújo, no confronto deste domingo (06), na Ilha do Retiro, contra o Palmeiras. O Sport cobrará oficialmente respostas da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol.

A condução da partida foi marcada por um erro crasso, inadmissível em uma competição do porte da Série A do Campeonato Brasileiro, onde a omissão do uso do VAR em lance capital evidencia a falha grave que influenciou diretamente no resultado do jogo.

O Clube exige da Comissão de Arbitragem da CBF providências imediatas e efetivas. A tolerância com erros tão graves precisa acabar. É necessário que haja responsabilização dos envolvidos, a fim de evitar que episódios como este voltem a se repetir.

O Sport Club do Recife seguirá firme e incansável na cobrança por melhorias na arbitragem brasileira, em defesa da transparência, da justiça esportiva e do respeito ao futebol.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Por Blog da Folha

A Executiva Estadual do PSOL de Pernambuco se posicionou contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que aumenta os valores das emendas parlamentares de 0,8% para 2% da Receita Corrente Líquida do estado. A proposta está tramitando na Assembleia Legislativa de Pernambuco e pode ir amanhã para votação.

A Executiva aponta que está em sintonia com a luta nacional do partido, questionando o aumento de valores das emendas parlamentares em todo o país. O partido argumenta que a medida “contribui para o fortalecimento de um modelo de gestão pública que prioriza a distribuição de recursos de forma clientelista, em detrimento das necessidades reais da população”.

Além disso, o PSOL também defende que a PEC das Emendas Parlamentes aumenta os riscos de escândalos de corrupção e prejudica o planejamento financeiro do estado de Pernambuco, “comprometendo a execução de políticas públicas essenciais para o desenvolvimento social e econômico”.

A posição da Executiva está alinhada aos princípios de transparência e eficiência para a administração pública, voltados para as necessidades da maioria, “não para interesses individuais ou partidários”, defende o partido.

Ipojuca - IPTU 2025

Por Osvaldo Matos Jr*

Enquanto brasileiros de bem enterram seus filhos vítimas da violência, criminosos reincidentes desfilam livremente pelas ruas, protegidos por um sistema jurídico frouxo, leniente e, muitas vezes, cúmplice. A impunidade no Brasil não é fruto apenas da ação dos bandidos, mas da omissão criminosa de nossos legisladores que, por conveniência ou covardia, se recusam a endurecer leis que hoje funcionam como escudos para o crime.

Segundo o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou mais de 46 mil mortes violentas no último ano — e, embora o número indique queda estatística, permanece um retrato trágico de um país onde vidas são ceifadas com banalidade e onde o criminoso tem mais garantias que a vítima.

O dado mais alarmante talvez seja a taxa de reincidência criminal, que chega a 32%. Isso significa que, de cada 10 presos, ao menos 3 voltarão a cometer crimes — e isso se considerarmos apenas os que são novamente capturados. Os reincidentes são tratados como se tivessem direito a infinitas segundas chances, mesmo após cometerem crimes hediondos. A estrutura penal se mostra incapaz de reeducar e ainda mais incompetente em proteger a sociedade.

Mais escandaloso ainda é o tratamento dado a menores infratores homicidas, que, mesmo após tirar vidas, cumprem no máximo três anos de internação e são liberados com ficha limpa ao atingirem a maioridade. Muitos voltam a matar, como apontam casos que se acumulam nas páginas policiais. Um menor de idade que assassina friamente e, em poucos anos, está solto para matar de novo é o retrato de um sistema falido — e de um parlamento omisso.

Boa parte do problema está na forma como nossas leis são escritas: com brechas, subjetividades e princípios abertos, que permitem interpretações brandas por parte de juízes e tribunais. A responsabilidade disso recai, inevitavelmente, sobre o Congresso Nacional, que, em vez de legislar de forma objetiva e fechada, prefere terceirizar decisões ao Judiciário — transformando juízes em legisladores de toga.

É o caso das audiências de custódia, onde criminosos são presos em flagrante e liberados em menos de 24 horas por “ausência de periculosidade” ou “excesso de prisão preventiva”, mesmo após cometerem crimes violentos. O Judiciário se escora na frouxidão das leis, mas a culpa está em quem as redige: nossos parlamentares.

Por que o Congresso não revisa o ECA? Por que a redução da maioridade penal ainda é tabu? Por que juízes ainda têm tanta margem de interpretação para soltar criminosos perigosos com base em princípios subjetivos como “dignidade” e “ressocialização”, mesmo diante de provas robustas? Porque falta coragem, sobram conveniências e ideologia barata.

O Brasil não mudará enquanto tratarmos bandidos como vítimas sociais. A verdadeira vítima é o cidadão honesto, que vive com medo, trancado em casa, enquanto os criminosos andam soltos, amparados por um sistema penal que não pune, mas acolhe.

É hora de exigir responsabilidade de nossos parlamentares. Ou endurecemos as leis, ou continuaremos a enterrar inocentes em nome de uma justiça “progressista” que só serve aos algozes.

*Empresário; cientista social e político; publicitário; MBA em Inteligência Competitiva e Planejamento Estratégico; especialista em Gestão Pública, Marketing, Comércio Exterior, Comunicação Pública e Turismo.

Caruaru - São João na Roça

Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmam que ele sairia enfraquecido se pautasse o projeto que anistia os envolvidos no 8 de janeiro diante do aumento da pressão do PL, sigla de Jair Bolsonaro. Para líderes de partidos de centro, o PL “errou na mão” ao com os discursos nos atos deste domingo e que ele não deve ceder. Aliados de Motta afirmaram que ele não tem a intenção de pautar a urgência ou mérito do projeto de lei da anistia. Motta repetiu aos líderes mais próximos que “não é o momento” para avançar com a proposta. Em evento em São Paulo nesta segunda-feira, Motta disse que pautar o projeto neste momento pode ampliar a “crise institucional”.

Isso porque, o presidente da Câmara estaria fazendo a vontade do PL. Líderes avaliam que se tudo o que o PL quiser for feito, o partido não terá limites e não respeitará a autoridade de presidente. As informações são do Jornal O Globo.

O líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante (RJ), afirmou neste domingo, durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, que o partido estuda realizar um ato político em João Pessoa (PB), terra de Motta. Sostenes ainda disse que “a anistia será pautada, querendo ou não” e que divulgaria a lista com nomes de deputados que não assinaram o requerimento de urgência para a proposta, ou estão indecisos. A ameaça de divulgação dos parlamentares irritou ainda mais os deputados do Centrão, que já vinham estressados com a postura do PL de “bater o pé”.

Nesta segunda, Motta afirmou em evento na Associação Comercial de São Paulo que não quer aumentar a crise institucional, em uma referência a relação entre Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

— Defendo dois pontos. Primeiro, a sensibilidade para corrigir algum exagero que vem acontecendo com relação a quem não merece receber uma punição. Acho que essa sensibilidade é necessária, toca a todos nós. E a responsabilidade de poder, na solução desse problema, que é sensível e é justo, nós não aumentarmos uma crise institucional que nós estamos vivendo — afirmou.

Aliados do presidente da Câmara pontuam que se o PL tivesse uma postura diferente, mais negociada e serena, as chances de conseguir avançar com a matéria seriam bem maiores. Motta vinha defendeu junto a líderes de centro que fosse criada uma comissão especial para debater o projeto, se formular um texto que abordasse a dosimetria das penas e depois que a matéria fosse colocada em plenário. A proposta, porém, foi rejeitada por Sostenes Cavalcante que, em mais de uma reunião com Motta, negou a possibilidade de aceitar o colegiado para análise da matéria.

O líder do PL afirma ter 163 assinaturas para pautar o requerimento de urgência, são necessárias 257 para que a proposta tenha a chance de entrar na fila de prioridades do plenário. Mas, mesmo que a legenda conseguisse o total de assinaturas necessário, seja por meio dos líderes ou individualmente, a decisão de colocar o requerimento de urgência e proposta em votação é do presidente da Casa. Hugo Motta não quer arriscar uma relação saudável que vem construindo com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Outro ponto destaca pelo líderes aliados de Hugo Motta, porém, é a influencia que os presidentes dos partidos de centro poderão ter sobre a pauta da Câmara. Republicanos, PP e União Brasil tem iniciado as costuras política para 2026, o que passa, principalmente, por uma construção de aliança com Jair Bolsonaro. O apoio do ex-presidente é considerado essencial para direita capitalizar votos.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Anthony Santana
Do Blog da Folha

Diante da apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reajusta para 2% a porcentagem da receita corrente líquida do Estado que deverá ser destinada aos deputados como emendas, a gestão Raquel Lyra informou aos deputados da base governista que não terá condições de pagar além do que já ofereceu.

De acordo com o deputado Joãozinho Tenório (PRD), o secretário de Fazenda, Wilson de Paula, detalhou que cada 0,1% de aumento representa R$ 138 milhões no orçamento do Estado.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O deputado federal Fernando Monteiro (Republicanos) se reuniu nesta segunda-feira (7), no Recife, com o presidente da Eletrobras Chesf, João Henrique de Araújo Franklin Neto, para cobrar uma solução definitiva aos problemas de fornecimento de energia elétrica que afetam mais de 35 mil famílias assentadas nos perímetros irrigados do Sistema Itaparica. A audiência aconteceu menos de 48 horas após o parlamentar visitar o município de Orocó, onde ouviu relatos dos produtores locais sobre as dificuldades enfrentadas.

Monteiro destacou que a visita ao Sertão teve como objetivo verificar in loco a realidade dos agricultores e reforçar a urgência por medidas concretas. “A prioridade é resolver, em definitivo, o dilema da energia elétrica. Levei pessoalmente as demandas e a situação dos assentados ao presidente da Chesf”, afirmou o deputado.

Toritama - Prefeitura que faz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (7) que o governo federal está “tentando fazer um pouco de justiça social” com a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil por mês.

“Um país é muito fácil de ser governado se você resolver governar apenas para uma pequena parcela”, disse para a plateia em cerimônia de expansão da fábrica da Novo Nordisk, em Montes Claros (MG). As informações são do Valor Econômico.

E acrescentou: “Se você quiser governar para todo mundo, começa a ter problema com aqueles que ganham mais”, disse, a respeito da resistência à isenção para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil.

O projeto, que está em tramitação no Congresso, estabelece duas maneiras de compensação para as medidas, que são as cobranças de até 10% para pessoas físicas que ganham mais de R$ 600 mil por ano e de 10% sobre dividendos remetidos para o exterior.

Em sua fala, Lula afirmou que, “muito dinheiro na mão de muitos significa desenvolvimento”.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, principal nome entre os gestores que deixaram o PSDB na última semana, não participará do ato de filiação ao PSD, marcado para esta segunda-feira (7), no Recife. Ele está em Brasília para o congresso da Frente Nacional de Prefeitos, que acontece hoje e amanhã (8), e que também marcará a posse da nova diretoria da entidade, da qual Pinheiro fará parte.

Apesar da ausência, interlocutores garantem que o prefeito segue alinhado com a governadora Raquel Lyra (PSD) e não cogita se filiar a outro partido. A expectativa agora recai sobre a participação da vice-prefeita de Caruaru, Dayse Silva, que também deixou o PSDB após a intervenção nacional na legenda. Com informações do Blog Cenário.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse em sua rede social, a Truth Social, que, se a China não remover tarifas, os EUA vão impor taxa de mais 50% sobre produtos chineses a partir de 9 de abril. Em meio ao agravamento da tensão entre as duas principais potências mundiais, as Bolsas têm forte volatilidade.

No post, Trump alega que o país adota “tarifas já historicamente altas, tarifas não monetárias, subsídios ilegais a empresas e uma massiva manipulação cambial de longo prazo”. As informações são do Jornal O Globo.

Ele também renovou as ameaças ao país:

“Se a China não retirar esse aumento de 34% sobre seus já abusivos termos comerciais até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão TARIFAS ADICIONAIS de 50% sobre a China, com efeito a partir de 9 de abril”.

O presidente americano afirmou ainda que encerrou todas as negociações com Pequim: “Todas as conversas com a China sobre os encontros que eles solicitaram conosco serão encerradas!”.

Trump afirma que vai começar as reuniões com outros países que solicitaram negociação, sem, porém, especificar que governos são esses.

Em 2 de abril, Trump anunciou tarifas de importação sobre todos os países, as chamadas tarifas recíprocas, com exceção de México e Canadá, com os quais os EUA têm um acordo comercial de longa data.

A taxa recíproca mínima sobre os produtos importados pelos EUA passou a ser de 10%. Essa tarifa passou a vigorar no sábado. O Brasil e a Argentina, por exemplo, estão nesse grupo.

Mas o percentual da taxa sobre muitas nações será maior e vai entrar em vigor em uma segunda leva, a partir de quarta-feira, dia 9 de abril. Aos produtos da União Europeia, por exemplo, será aplicada uma tarifa de 20% e, no caso da China, será de 34%, além da sobretaxa de 20% que já está em vigor sobre os produtos chineses.

Em reação ao tarifaço de Trump, a China anunciou na sexta-feira que taxaria produtos americanos em 34%. Pequim já havia anunciado tarifas entre 10% e 15% sobre alguns produtos americanos em retaliação à aplicação dos primeiros 20% pelos EUA.

Nesta segunda-feira, Trump escalou a guerra comercial, com a ameaça de mais 50% de tributação.

Por Anthony Santana
Do Blog da Folha

A reunião dos deputado estaduais marcada para avaliar a contraproposta do Governo do Estado à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende aumentar o percentual do orçamento estadual destinado a emendas parlamentares para 2% terminou sem consenso.

Os deputados das bancadas independente e de oposição rejeitaram a contraproposta, que limitava o aumento do percentual a 1,55%, de forma escalonada até 2031.

Com isso, deputados governistas estão se dirigindo ao Palácio do Campo das Princesas, visando obterem uma nova proposta.

“Estamos em construção. Vamos agora ao Palácio para trazer uma nova proposta”, afirmou a deputada Socorro Pimentel (UB), líder do governo na Alepe.